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A Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel da Hungria.
A Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel da Hungria é um Instituto de Vida
Consagrada Secular que nasceu em Florença, Itália, no ano de 1935, com o nome de Pequena
Companhia de Santa Isabel.
O fundador Frei Luis Quadrelli de Pietrasanta (1897-1974) teve a inspiração de fundar em
meio a Ordem Terceira Franciscana uma Pia união de fervorosas terciárias, que se consagrassem
totalmente a Deus, no meio do mundo e se dedicassem a vida de oração e caridade seguindo o
exemplo da Padroeira Santa Isabel da Hungria. Era diretor da Ordem Terceira Franciscana e
trabalhou muito no Casentino, uma região que faz parte de Arezzo na Provincia Toscana. Para
homenagear os santos franciscanos construiu a Cruz de Prato Magno em 1926, e o Cenaculo
Franciscano para o centenário de Santo Antonio. Enquanto refletia o que fazer para homenagear
Santa Isabel da Hungria que é uma Padroeira dos Terciários, mas queria fazer algo, mais intenso ele
teve a inspiração de fundar uma pia união que recolhesse terciárias que formassem um monumento
de almas vivas e consagradas totalmente a obras de caridade e de apostolado principalmente na
linha franciscana a exemplo da Padroeira.
O frade capuchinho era um verdadeiro apaixonado pela Ordem Terceira Franciscana e
propapagava a espiritualidade franciscana secular por onde passasse, porque acreditava que a
Ordem Terceira Franciscana era um caminho possivel para viver bem a perfeição da caridade e
ajudava a viver no melhor modo possível a vida cristã. Porém a espiritualidade franciscana não é
somente um distintivo externo, é preciso formar-se, aprofundar a história e o conhecimento da
Ordem, e empenhar-se para viver segundo o modelo proposto pela Ordem.
Com o objetivo fundou esse grupo de consagradas seculares de Santa Isabel para ser a alma
que animava as congregaçãoes(fraternidades terciárias) e impulsionava toda a congregação a viver
segundo o estilo de vida terciário, pois o fundador acreditava que a animação deve vir de dentro da
fraternidade, pois a figura do Diretor (o Assistente Espiritual) é sempre alguém da Primeira Ordem
que tenta animar, ou seja alguém de fora.
Durante muitos anos o Instituto se dedica fortemente a missão de animar a Ordem Terceira a
partir de dentro, todas as consagradas, antes de pertencer ao Instituto eram terciárias. Com todas as
mudanças fruto do renovamento conciliar a Ordem Terceira também se renovou e virou Ordem
Franciscana Secular, e com a reformulação das Constituições Gerais da OFS proposta pelo Capitulo
Geral de .... se propunha a OFS como uma caminho que oferece uma Espiritualidade própria, por
isso a partir daquele momento era proibido a quem pertencesse a um grupo de vida consagrada de
pertencer contemporaneamente a OFS, diversamente do passado que até mesmo religiosos
pertenciam a Ordem Terceira Franciscana.
A Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel teve que se repensar, como missão e
carisma, já que todas as energias eram voltadas para a Ordem Terceira seguindo o como carisma o
lema do fundador : “Na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira”. Daquele momento já não era
mais possível investir as forças na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira visto que a propria OFS
havia fechado as portas a essa possibilidade. Esse fato serve a iluminar uma realidade mais
profunda do carisma, visto que desde a fundação do Instituto embora fosse formado por terciárias a
proposta era viver a exemplo de Santa Isabel, totalmente consagrada a Deus no mundo seguindo a
vida de Santa Isabel que viveu no mundo em oração e caridade dentro da espiritualidade
franciscana.
A família do Instituto vem organizado da seguinte maneira. Nos primeiros estatutos escritos
pelo fundador ele diz que pertencem a Pia união tres categorias de terciárias:
1. As irmãs internas são terciárias que vivem nas casas do Instituto e se preocupam das
questões práticas das casas e das obras e se dedicam totalmente as obras, vivendo uma
especie de vida quase religiosa, formando comunidades de vida, ao menos no mínimo
sem que se diga que são religiosas no sentido estreito do termo.1
2. As irmãs externas essas aderem como as internas ao Instituto mediante a profissão dos
conselhos evangélicos, mas vivem sozinhas ou com a própria família de origem, porque
não se sentem chamadas a uma vida de especie conventual.2
3. As agregadas são uma terceira categoria no sentido que vivem juntas e compartilham da
missão das duas primeiras mas de modo mais livre. Hoje são chamadas fieis associadas e
se comprometem com a missão do Instituto mediante uma promessa.
4. Os irmãos estavam no pensamento do fundador formar um Instituto masculino moldado
no estilo de vida das irmãs que se chamaria Pequena Companhia de São Francisco, mas
na década de 1960, devido a doença do fundador que não pode continuar a segui-los o
grupo não continuou, mas, a proposta encontra terreno fertil na década de 1990 no
Brasil.
5. Também estava no pensamento do fundador alguns sacerdotes diocesanos que não tem
uma espiritualidade especifica que se unissem a espiritualidade franciscana, no momento
o Instituto tem um sacerdote e projetos para que seja fertil também o ramo sacerdotal.
1
Cfr. L . Pietrasanta, Statuto della Piccola Compagnia di santa Elisabetta, p. 21.
2
Cfr. L. Pietrasanta, Statuto della Piccola Compagnia di santa Elisabetta, p. 21.

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Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel

  • 1. A Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel da Hungria. A Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel da Hungria é um Instituto de Vida Consagrada Secular que nasceu em Florença, Itália, no ano de 1935, com o nome de Pequena Companhia de Santa Isabel. O fundador Frei Luis Quadrelli de Pietrasanta (1897-1974) teve a inspiração de fundar em meio a Ordem Terceira Franciscana uma Pia união de fervorosas terciárias, que se consagrassem totalmente a Deus, no meio do mundo e se dedicassem a vida de oração e caridade seguindo o exemplo da Padroeira Santa Isabel da Hungria. Era diretor da Ordem Terceira Franciscana e trabalhou muito no Casentino, uma região que faz parte de Arezzo na Provincia Toscana. Para homenagear os santos franciscanos construiu a Cruz de Prato Magno em 1926, e o Cenaculo Franciscano para o centenário de Santo Antonio. Enquanto refletia o que fazer para homenagear Santa Isabel da Hungria que é uma Padroeira dos Terciários, mas queria fazer algo, mais intenso ele teve a inspiração de fundar uma pia união que recolhesse terciárias que formassem um monumento de almas vivas e consagradas totalmente a obras de caridade e de apostolado principalmente na linha franciscana a exemplo da Padroeira. O frade capuchinho era um verdadeiro apaixonado pela Ordem Terceira Franciscana e propapagava a espiritualidade franciscana secular por onde passasse, porque acreditava que a Ordem Terceira Franciscana era um caminho possivel para viver bem a perfeição da caridade e ajudava a viver no melhor modo possível a vida cristã. Porém a espiritualidade franciscana não é somente um distintivo externo, é preciso formar-se, aprofundar a história e o conhecimento da Ordem, e empenhar-se para viver segundo o modelo proposto pela Ordem. Com o objetivo fundou esse grupo de consagradas seculares de Santa Isabel para ser a alma que animava as congregaçãoes(fraternidades terciárias) e impulsionava toda a congregação a viver segundo o estilo de vida terciário, pois o fundador acreditava que a animação deve vir de dentro da fraternidade, pois a figura do Diretor (o Assistente Espiritual) é sempre alguém da Primeira Ordem que tenta animar, ou seja alguém de fora. Durante muitos anos o Instituto se dedica fortemente a missão de animar a Ordem Terceira a partir de dentro, todas as consagradas, antes de pertencer ao Instituto eram terciárias. Com todas as mudanças fruto do renovamento conciliar a Ordem Terceira também se renovou e virou Ordem Franciscana Secular, e com a reformulação das Constituições Gerais da OFS proposta pelo Capitulo Geral de .... se propunha a OFS como uma caminho que oferece uma Espiritualidade própria, por isso a partir daquele momento era proibido a quem pertencesse a um grupo de vida consagrada de pertencer contemporaneamente a OFS, diversamente do passado que até mesmo religiosos pertenciam a Ordem Terceira Franciscana. A Pequena Fraternidade Franciscana de Santa Isabel teve que se repensar, como missão e carisma, já que todas as energias eram voltadas para a Ordem Terceira seguindo o como carisma o lema do fundador : “Na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira”. Daquele momento já não era mais possível investir as forças na Ordem Terceira e para a Ordem Terceira visto que a propria OFS havia fechado as portas a essa possibilidade. Esse fato serve a iluminar uma realidade mais profunda do carisma, visto que desde a fundação do Instituto embora fosse formado por terciárias a proposta era viver a exemplo de Santa Isabel, totalmente consagrada a Deus no mundo seguindo a
  • 2. vida de Santa Isabel que viveu no mundo em oração e caridade dentro da espiritualidade franciscana. A família do Instituto vem organizado da seguinte maneira. Nos primeiros estatutos escritos pelo fundador ele diz que pertencem a Pia união tres categorias de terciárias: 1. As irmãs internas são terciárias que vivem nas casas do Instituto e se preocupam das questões práticas das casas e das obras e se dedicam totalmente as obras, vivendo uma especie de vida quase religiosa, formando comunidades de vida, ao menos no mínimo sem que se diga que são religiosas no sentido estreito do termo.1 2. As irmãs externas essas aderem como as internas ao Instituto mediante a profissão dos conselhos evangélicos, mas vivem sozinhas ou com a própria família de origem, porque não se sentem chamadas a uma vida de especie conventual.2 3. As agregadas são uma terceira categoria no sentido que vivem juntas e compartilham da missão das duas primeiras mas de modo mais livre. Hoje são chamadas fieis associadas e se comprometem com a missão do Instituto mediante uma promessa. 4. Os irmãos estavam no pensamento do fundador formar um Instituto masculino moldado no estilo de vida das irmãs que se chamaria Pequena Companhia de São Francisco, mas na década de 1960, devido a doença do fundador que não pode continuar a segui-los o grupo não continuou, mas, a proposta encontra terreno fertil na década de 1990 no Brasil. 5. Também estava no pensamento do fundador alguns sacerdotes diocesanos que não tem uma espiritualidade especifica que se unissem a espiritualidade franciscana, no momento o Instituto tem um sacerdote e projetos para que seja fertil também o ramo sacerdotal. 1 Cfr. L . Pietrasanta, Statuto della Piccola Compagnia di santa Elisabetta, p. 21. 2 Cfr. L. Pietrasanta, Statuto della Piccola Compagnia di santa Elisabetta, p. 21.