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TEMPERATURA DE COR KELVIN NA ILUMINAÇÃO
O aumento global de
potenciais riscos à saúde,
causados por perturbação
circadianas induzido pela
luz azul
Fonte: https://www.nature.com/articles/s41514-017-0010-2
A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de
onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual
o olho humano é a ela sensível, ou seja, é o que vemos,
ou, no que é explanado nesta apresentação o que é
sentido pelo nosso corpo!
As luzes artificias revolucionaram nossas vidas, mas, à
medida que a iluminação aumenta, as consequências
para a vida selvagem e a saúde humana estão se
tornando mais difíceis de ignorar.
A Luz
Espectro eletromagnético
A temperatura de cor correlacionada TCC
A temperatura de cor é uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido
até a temperatura especificada em Kelvin. Em outras palavras, a temperatura da cor não é
outra coisa senão a cor da luz.
A iluminação pública utilizando LED com temperatura de cor inadequada pode gerar um problema de grande
complexidade que necessita de cuidadosa avaliação dos impactos sobre o meio ambiente e sua biota (seres vivos,
flora e fauna, que habitam determinado ambiente).
A temperatura de cor errada na iluminação pública
A iluminação pública utilizando LED de alta intensidade, os quais emitem uma grande quantidade de luz azul, (que parece
branca a olho nu), pode criar um brilho (ofuscamento) agravado ainda mais pelo ângulo de montagem e ângulo da curva
fotométrica da luminária, causando uma irritabilidade maior que a iluminação convencional. O desconforto resultantes da
intensa iluminação LED rica em azul podem diminuir a acuidade visual e a segurança, resultando na incapacidade de
identificar o contorno e a forma dos objetos, criando um perigo na estrada.
Efeitos da luz de alta intensidade de cor azul na iluminação pública
A iluminação artificial no mundo aumenta 2,2% ao ano.
O excesso de luz artificial confunde o ritmo circadiano (relógio biológico
interno), aumentando os riscos de câncer, diabetes e depressão.
Efeitos da luz de alta intensidade de cor azul na saúde humana
Na literatura (Richard G. Stevens, Ph.D. Professor, Public Health Sciences, 2009) correlacionando 100 publicações sobre a
pesquisa dos efeitos da luz à noite sobre a ruptura do ciclo circadiano humano, produção de melatonina e câncer de
mama. Muitos estudos epidemiológicos e de laboratório revelam que a supressão da produção de melatonina pode levar
ao aumento da incidência ou elevar a taxa de reprodução das células malignas do câncer de mama. Além disso, a evidência
indica que as pessoas morando em áreas urbanas iluminadas sofrem um aumento do câncer de mama. Os efeitos da luz
branca rica em luz azul sobre a produção de melatonina e seus efeitos sobre o crescimento de células tumorais em
experimentos de laboratório são reconhecidos. Em seu artigo, Stevens conclui:
“The level of impact [of lighting] on life on the planet… is only now beginning to be appreciated. Of the many potential adverse effects from
LAN and circadian disruption on human health, the most evidence to date is on breast cancer. No single study can prove cause and effect, as
neither can a group of studies of only one of the factors cited above. However, taken together, the epidemiologic and basic science evidence
may lead to a ‘proof’ of causality (i.e. a consensus of experts). If so, then there would be an opportunity for the architectural and lighting
communities, working with the scientific community, to develop new lighting technologies that better accommodate the circadian system
both at night and during the day inside buildings.”
Efeitos da luz de alta intensidade de cor azul nos Insetos
Eles são vulneráveis aos LEDs brancos com faixa de onda de maior intensidade, que operam no comprimento de onda azul
do espectro, tanto que muitos entomologistas usam esse tipo de lâmpada para pegá-los em armadilhas.
Malefícios da luz azul artificial
Efeitos da luz azul na saúde ocular: Estudos com animais, a luz azul proveniente de fontes
de luz LED causou danos nas células fotorreceptoras da retina. A exposição aguda à luz de
alta intensidade, como a luz azul, provocou perda de células fotorreceptoras de
macacos rhesus e de outras espécies de animais, como ratos.
Efeitos no sono e ritmo circadiano: A exposição à luz azul por tempo prolongado, segundo
estudo, tem diminuído a média de horas de sono da população nas últimas duas décadas.
As pessoas têm dormido cada vez menos. Isso pode levar a consumir mais alimentos e a
fazermos menos exercícios (como forma de compensação) e com isso ficarmos mais
deprimidos e desenvolvermos diversas doenças.
A temperatura de cor mais adequada na iluminação
Somos guiados por estímulos visuais, variando no ciclo dia e noite estes
estímulos variam conforme os horários do dia, a iluminação natural tem
temperaturas de cor nas faixas aproximadas de 3000K (inicio do dia e
inicio da noite, períodos em que os nossos sentidos estão acordando ou
entrando em repouso) e 5700K (meio do dia, onde devemos estar no
auge de nossas atividades).
Assim, podemos entender que a luz artificial dentro das faixas de
temperatura de cor da luz natural, são as mais indicadas para
iluminação, principalmente a iluminação pública, de forma a garantir o
conforto e acuidade visual, assim como, manter o nível de atenção que
é tão relevante nas vias públicas.
Utilizar luz artificial que imita a natural, mitiga ou anula os problemas
causados pela luz azul de alta intensidade acima dos 6000 Kelvin.
Referências Bibliográficas
American Medical Association, 2009, Resolução da American Medical Association on Lighting, 15 de junho de 2009,
http://current.com/news/90214626_ama-officially-supports- light-poluição-redução.htm
Barbur, J.L., Harlow, A.J. e Sahraie, A., 1992, "Respostas pupilares à estrutura, cor e movimento do estímulo", Opthalmic
and Physiological Optics, 12: 137-141.
Bartlett, N.R., 1965, “Dark and Light Adaptation”, em Vision and Visual Perception, Graham, C.H. (ed), Nova York: John
Wiley and Sons, Inc., capítulo 8.
Berman, S. e Josefowicz, J., 2009, “Incorporando efeitos de espectro para percepção de brilho e detecção visual em
níveis de luz mesópicos”, LED Roadway Lighting Ltd.
Berson, D.M., Dunn, F.A. e Takao, M., 2002, "Fototransdução por células ganglionares da retina que ajustam o relógio
circadiano", Science 295: 1070-1073.
Bouma, H., 1962, “Tamanho da pupila estática em função do comprimento de onda e luminosidade da luz incidente no
olho humano”, Nature, 193: 690–691.
https://www.ama-assn.org/press-center/press-releases/ama-adopts-guidance-reduce-harm-high-intensity-street-lights
Referências Bibliográficas
Boyce, P., Akashi, Y., Hunter, C.M., Bullough, J.D. 2003, “O impacto da distribuição espectral de potência no desempenho
de uma tarefa visual acromática”, Lighting Research and Technology, 35: 141–156.
Bullough, J. D., van Derlofske, J., Fay, C. R. e Dee, P.A., 2003, “Brilho de desconforto dos faróis: interações entre espectro,
controle do olhar e nível da luz de fundo”, em Lighting Technology, Warrendale, PA. Society of Automotive Engineers, pp:
21–25.
de Boer, J. B. e van Heemskerck Veeckens, J. F. T., 1955, “Observações sobre o desconforto ofuscante na iluminação
pública”, Anais da Comissão Internacional de l'Éclairage, Zurique, Suíça.
Eisenbeis, G., 2006, “Iluminação noturna artificial e insetos: atração de insetos para iluminação pública em um ambiente
rural na Alemanha”, em Consequências ecológicas da iluminação noturna artificial, Rich, C. e Longcore, T. (eds), Ilha
Press, Washington, DC, pp. 281-304.
Gehring, W. e Rosbash, M., 2003, “A coevolução da fotorrecepção de luz azul e ritmos circadianos”, Journal of Molecular
Evolution, 57: S286 – S289.
Sociedade Iluminadora de Engenharia da América do Norte (IESNA), 2008, “Luz e saúde humana: uma visão geral do
impacto da radiação óptica nas respostas visuais, circadianas, neuroendócrinas e neurocomportamentais”. Nova york.
Publicação TM-18-08.
A Importância
A iluminação pública é essencial à qualidade
de vida nos centros urbanos, atuando como
instrumento de cidadania, permitindo aos
habitantes desfrutar, plenamente, do espaço
público no período noturno.

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Temperatura de cor Kelvin na Iluminação Pública - Risco da Luz Azul

  • 1. TEMPERATURA DE COR KELVIN NA ILUMINAÇÃO
  • 2. O aumento global de potenciais riscos à saúde, causados por perturbação circadianas induzido pela luz azul Fonte: https://www.nature.com/articles/s41514-017-0010-2
  • 3. A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível, ou seja, é o que vemos, ou, no que é explanado nesta apresentação o que é sentido pelo nosso corpo! As luzes artificias revolucionaram nossas vidas, mas, à medida que a iluminação aumenta, as consequências para a vida selvagem e a saúde humana estão se tornando mais difíceis de ignorar. A Luz
  • 5. A temperatura de cor correlacionada TCC A temperatura de cor é uma analogia entre a cor da luz emitida por um corpo negro aquecido até a temperatura especificada em Kelvin. Em outras palavras, a temperatura da cor não é outra coisa senão a cor da luz.
  • 6. A iluminação pública utilizando LED com temperatura de cor inadequada pode gerar um problema de grande complexidade que necessita de cuidadosa avaliação dos impactos sobre o meio ambiente e sua biota (seres vivos, flora e fauna, que habitam determinado ambiente). A temperatura de cor errada na iluminação pública
  • 7. A iluminação pública utilizando LED de alta intensidade, os quais emitem uma grande quantidade de luz azul, (que parece branca a olho nu), pode criar um brilho (ofuscamento) agravado ainda mais pelo ângulo de montagem e ângulo da curva fotométrica da luminária, causando uma irritabilidade maior que a iluminação convencional. O desconforto resultantes da intensa iluminação LED rica em azul podem diminuir a acuidade visual e a segurança, resultando na incapacidade de identificar o contorno e a forma dos objetos, criando um perigo na estrada. Efeitos da luz de alta intensidade de cor azul na iluminação pública
  • 8. A iluminação artificial no mundo aumenta 2,2% ao ano. O excesso de luz artificial confunde o ritmo circadiano (relógio biológico interno), aumentando os riscos de câncer, diabetes e depressão.
  • 9. Efeitos da luz de alta intensidade de cor azul na saúde humana Na literatura (Richard G. Stevens, Ph.D. Professor, Public Health Sciences, 2009) correlacionando 100 publicações sobre a pesquisa dos efeitos da luz à noite sobre a ruptura do ciclo circadiano humano, produção de melatonina e câncer de mama. Muitos estudos epidemiológicos e de laboratório revelam que a supressão da produção de melatonina pode levar ao aumento da incidência ou elevar a taxa de reprodução das células malignas do câncer de mama. Além disso, a evidência indica que as pessoas morando em áreas urbanas iluminadas sofrem um aumento do câncer de mama. Os efeitos da luz branca rica em luz azul sobre a produção de melatonina e seus efeitos sobre o crescimento de células tumorais em experimentos de laboratório são reconhecidos. Em seu artigo, Stevens conclui: “The level of impact [of lighting] on life on the planet… is only now beginning to be appreciated. Of the many potential adverse effects from LAN and circadian disruption on human health, the most evidence to date is on breast cancer. No single study can prove cause and effect, as neither can a group of studies of only one of the factors cited above. However, taken together, the epidemiologic and basic science evidence may lead to a ‘proof’ of causality (i.e. a consensus of experts). If so, then there would be an opportunity for the architectural and lighting communities, working with the scientific community, to develop new lighting technologies that better accommodate the circadian system both at night and during the day inside buildings.”
  • 10. Efeitos da luz de alta intensidade de cor azul nos Insetos Eles são vulneráveis aos LEDs brancos com faixa de onda de maior intensidade, que operam no comprimento de onda azul do espectro, tanto que muitos entomologistas usam esse tipo de lâmpada para pegá-los em armadilhas.
  • 11. Malefícios da luz azul artificial Efeitos da luz azul na saúde ocular: Estudos com animais, a luz azul proveniente de fontes de luz LED causou danos nas células fotorreceptoras da retina. A exposição aguda à luz de alta intensidade, como a luz azul, provocou perda de células fotorreceptoras de macacos rhesus e de outras espécies de animais, como ratos. Efeitos no sono e ritmo circadiano: A exposição à luz azul por tempo prolongado, segundo estudo, tem diminuído a média de horas de sono da população nas últimas duas décadas. As pessoas têm dormido cada vez menos. Isso pode levar a consumir mais alimentos e a fazermos menos exercícios (como forma de compensação) e com isso ficarmos mais deprimidos e desenvolvermos diversas doenças.
  • 12. A temperatura de cor mais adequada na iluminação Somos guiados por estímulos visuais, variando no ciclo dia e noite estes estímulos variam conforme os horários do dia, a iluminação natural tem temperaturas de cor nas faixas aproximadas de 3000K (inicio do dia e inicio da noite, períodos em que os nossos sentidos estão acordando ou entrando em repouso) e 5700K (meio do dia, onde devemos estar no auge de nossas atividades). Assim, podemos entender que a luz artificial dentro das faixas de temperatura de cor da luz natural, são as mais indicadas para iluminação, principalmente a iluminação pública, de forma a garantir o conforto e acuidade visual, assim como, manter o nível de atenção que é tão relevante nas vias públicas. Utilizar luz artificial que imita a natural, mitiga ou anula os problemas causados pela luz azul de alta intensidade acima dos 6000 Kelvin.
  • 13. Referências Bibliográficas American Medical Association, 2009, Resolução da American Medical Association on Lighting, 15 de junho de 2009, http://current.com/news/90214626_ama-officially-supports- light-poluição-redução.htm Barbur, J.L., Harlow, A.J. e Sahraie, A., 1992, "Respostas pupilares à estrutura, cor e movimento do estímulo", Opthalmic and Physiological Optics, 12: 137-141. Bartlett, N.R., 1965, “Dark and Light Adaptation”, em Vision and Visual Perception, Graham, C.H. (ed), Nova York: John Wiley and Sons, Inc., capítulo 8. Berman, S. e Josefowicz, J., 2009, “Incorporando efeitos de espectro para percepção de brilho e detecção visual em níveis de luz mesópicos”, LED Roadway Lighting Ltd. Berson, D.M., Dunn, F.A. e Takao, M., 2002, "Fototransdução por células ganglionares da retina que ajustam o relógio circadiano", Science 295: 1070-1073. Bouma, H., 1962, “Tamanho da pupila estática em função do comprimento de onda e luminosidade da luz incidente no olho humano”, Nature, 193: 690–691. https://www.ama-assn.org/press-center/press-releases/ama-adopts-guidance-reduce-harm-high-intensity-street-lights
  • 14. Referências Bibliográficas Boyce, P., Akashi, Y., Hunter, C.M., Bullough, J.D. 2003, “O impacto da distribuição espectral de potência no desempenho de uma tarefa visual acromática”, Lighting Research and Technology, 35: 141–156. Bullough, J. D., van Derlofske, J., Fay, C. R. e Dee, P.A., 2003, “Brilho de desconforto dos faróis: interações entre espectro, controle do olhar e nível da luz de fundo”, em Lighting Technology, Warrendale, PA. Society of Automotive Engineers, pp: 21–25. de Boer, J. B. e van Heemskerck Veeckens, J. F. T., 1955, “Observações sobre o desconforto ofuscante na iluminação pública”, Anais da Comissão Internacional de l'Éclairage, Zurique, Suíça. Eisenbeis, G., 2006, “Iluminação noturna artificial e insetos: atração de insetos para iluminação pública em um ambiente rural na Alemanha”, em Consequências ecológicas da iluminação noturna artificial, Rich, C. e Longcore, T. (eds), Ilha Press, Washington, DC, pp. 281-304. Gehring, W. e Rosbash, M., 2003, “A coevolução da fotorrecepção de luz azul e ritmos circadianos”, Journal of Molecular Evolution, 57: S286 – S289. Sociedade Iluminadora de Engenharia da América do Norte (IESNA), 2008, “Luz e saúde humana: uma visão geral do impacto da radiação óptica nas respostas visuais, circadianas, neuroendócrinas e neurocomportamentais”. Nova york. Publicação TM-18-08.
  • 15. A Importância A iluminação pública é essencial à qualidade de vida nos centros urbanos, atuando como instrumento de cidadania, permitindo aos habitantes desfrutar, plenamente, do espaço público no período noturno.