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277
CAPITULO
15OBATISMO
DE JUVENIS
Este é um assunto que, às vezes, gera
controvérsias em Clubes e igrejas,
por isso é importante conhecê-lo melhor.
O batismo é a nossa cerimônia de
“casamento” com Deus.
É a demonstração pública do amor que
sentimos por Ele: uma festa para comemorar
o fato de nos havermos encontrado.
Ninguém é batizado para começar a amar
a Jesus – pelo contrário, é porque amamos
a Jesus que somos batizados. (Igualzinho ao
casamento.)
É preciso saber “tudo” sobre o
casamento para poder se casar?
Não. É preciso amar. Acaba-se
descobrindo o que é necessário, com o
passar do tempo.
Claro que algumas coisas deveriam ser
explicadas antes. Há realidades inevitáveis,
no casamento, e elas não deveriam ser
ignoradas por quem pretende dar este passo.
O batismo é semelhante. Todas as
lutas com o pecado e a tentação, todas
as obrigações do discipulado; todas as
limitações e restrições da vida cristã ou as
muitas decepções possíveis, não deveriam
ser o nosso foco principal, quando pensamos
em batismo, mesmo que estas experiências
sejam muito reais para nós. Deveríamos
priorizar a visão do lado luminoso e alegre
desta questão. Tal cuidado deveria ser
redobrado especialmente quando estamos
tratando do batismo de crianças.
Ao invés de um muro, limitador de
nossas ações e escolhas, vejamos o batismo
como um muro, sim, de proteção contra
os perigos externos do mundo. Visto
por este ângulo, o batismo de juvenis é
extremamente recomendável.
Deve haver uma experiência de
arrependimento, perdão e conversão,
ligada ao batismo. Somente quem consegue
1) compreender a maldade do (próprio)
coração humano, 2) se decepcionar
com ela, 3) perceber a necessidade de
arrependimento e perdão, e 4) o processo de
mudar de direção em sua vida (conversão), é
que pode ser batizado.
Estes são os requisitos para o batismo (de
qualquer pessoa, não apenas de crianças),
mas não é o batismo que “produz” estes
pré-requisitos. Pelo contrario, o batismo é
uma “conseqüência” do arrependimento,
perdão e conversão.
Por isso você não precisa “correr” tanto
para batizar as juvenis (ou quaisquer outras
278
MANUAL
ADMINISTRATIVO
pessoas) nem ficar impedindo batismos
de acontecerem. Se a conversão é real,
o batismo é apenas aquilo que é – uma
demonstração externa e pública do que já
aconteceu dentro da pessoa – o batismo
apenas demonstra de que lado a pessoa
decidiu estar. É o amor, interno, não a
demonstração externa, que é importante.
Isso deveria fazer-nos ser mais
equilibrados com esta questão.
O que está errado não é batizar juvenis –
é batizar pessoas que não estão preparadas
para isso. É como, (seguindo a simbologia
envolvida com o batismo), enterrar uma
pessoa enquanto ainda está viva.
Se o batismo é 1) morrer para o
mundo, 2) ser sepultado e 3) ressuscitado
com(o) Cristo, precisamos compreender
que a morte para o mundo deve acontecer
antes do sepultamento nas águas e da
ressurreição.
A experiência precisa, obrigatoriamente,
corresponder aos símbolos.
Esse talvez seja o maior problema com
os símbolos – eles podem ser utilizados
rotineiramente, durante tanto tempo, que as
pessoas deixam de compreende-los. Por isso,
muita coisa que fazemos hoje em dia, por
mero costume, acaba perdendo o sentido.
Lembre: o batismo parece com o
casamento.
Como você pode impedir uma pessoa
de se casar caso esteja apaixonada? Apenas
fazendo-a ver que ainda não está preparada
para isso. Se ela não enxergar, por si mesma,
sua necessidade de melhor preparação, irá
adiante, contra tudo e contra todos.
Isso pode acontecer com o batismo, e
com o batismo de juvenis!
Já vimos crianças e juvenis se obstinarem
com a questão do batismo, de tal modo, que
apenas uma coisa foi capaz de restaurar a
paz em suas pequenas vidas (e na vida dos
demais): batizá-las. Estavam apaixonadas
– cumpriam o primeiro requisito.
Se tal paixão é, ainda, imatura,
sonhadora e ilusória, nosso trabalho não
é matar a paixão mas sim torná-la lúcida
e esclarecida. Este é o trabalho da escola
bíblica ou série de estudos bíblicos, pré e pós
batismal – um excelente meio para focalizar
mais adequadamente o amor “adolescente”
por Jesus.
“Quem crer e for batizado será salvo.”
– é isto o que diz a Bíblia.
Crer envolve saber – é impossível crer
em algo que simplesmente não se conhece.
Assim a instrução bíblica deve preceder
o “crer”. E crer deve preceder o “ser
batizado”.
A presença de Cristo no coração provoca
mudanças. Tais mudanças podem ser vistas
na vida das crianças, também. Dá pra
perceber quando uma pessoa está tendo
uma relação de amor com Deus. Acontecem
coisas que não são vistas na vida das outras
pessoas da mesma idade ou grupo.
Se depois de todas estas explicações o
assunto ainda não ficou claro, é imortante
conhecer o que Ellen White diz sobre o
assunto.
“Os três primeiros anos, são o tempo
para vergar o pequenino rebento... É aí que é posto
o fundamento.”
Orientação da Criança, p.194
“As lições que a criança aprende durante os
primeiros sete anos de vida têm mais que
ver com a formação do seu caráter que tudo que ela
aprenda em anos posteriores.”
Orientação da Criança, p. 193
279
MANUAL
ADMINISTRATIVO
“Todos, desde a criança de seis anos para
cima, devem compreender que deles se espera que
assumam a sua parte nos encargos da vida.”
Orientação da Criança, p.120
“As crianças de oito, dez, ou doze
anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas
ao tema da religião individual. Não
ensineis vossos filhos com referência a um tempo
futuro em que eles terão idade bastante para se
arrependerem e crerem na verdade.
Caso sejam devidamente instruídas,
crianças bem tenras podem ter idéias corretas quanto
ao seu estado de pecadores, e ao caminho
da salvação por meio de Cristo.”
Orientação da Criança, pp. 490 e 491
“...o batismo não torna cristãs as crianças,
tampouco as converte; é apenas um sinal
exterior que demonstra sentirem dever ser filhos
de Deus, reconhecendo que crêem em Jesus Cristo
como seu Salvador e que daí por diante viverão para
ele...
O batismo é um rito muito importante e
sagrado... simboliza arrependimento do pecado e
começo de uma vida nova em Cristo Jesus. Não deve
haver nenhuma precipitação [ falta de instrução
] na administração desse rito. Pais e filhos devem
avaliar os compromissos que por ele assumem.
Consentindo o batismo dos filhos, os pais contraem
em relação a eles a responsabilidade sagrada de
despenseiros para guiá-los na formação do caráter...
se errarem, não os critiqueis. Nunca os censureis de
serem batizados e ainda estarem cometendo erros.
Lembrai-vos de que eles ainda têm muito a aprender
quanto aos deveres do filho de Deus.”
Orientação da Criação, pp. 499, 500 e 501
“As reuniões realizadas em Monterey
(Michigan) para crianças foram, penso, as melhores
de todas as que freqüentamos. Todos começaram
a buscar ao Senhor e a indagar: Que devemos
fazer para sermos salvos?...Sabíamos que o Senhor
estava trabalhando por nós, trazendo estas queridas
crianças ao Seu aprisco...
Estas crianças desejavam ser batizadas.
...Terça-feira, dez meninas reuniram-se às águas
para receberem a ordenança do batismo.
Simpatizamos profundamente com uma menina.
Decidiu que teria de ser batizada. Veio com suas
jovens companheiras para descer às águas, mas
voltou sua dificuldade... Todas foram batizadas
exceto ela, que não pôde persuadir-se a entrar nas
águas. Percebemos que Satanás opunha-se à boa
obra e desejava impedí-la, e ela devia continuar
Vesti-lhe o roupão de batismo e insisti com ela
para entrar nas águas. Ela hesitou. Meu esposo
de um lado, e eu de outro, e o pai dela implorando,
tentamos animá-la a prosseguir, mas seu pavor da
água a fez recusar-se. Ela consentiu. Molhou a
cabeça e as mãos enquanto o ministrador repetia
várias vezes as palavras: “Em nome do Senhor,
prossiga”. Calmamente ela entrou na água e foi
sepultada na semelhança da morte de Cristo. ...No
dia seguinte cinco meninos expressaram seu desejo
de serem batizados. Era uma cena interessante ver
aqueles meninos, todos de cerca da mesma idade e
tamanho, lado a lado professando sua fé em Cristo.”
Perguntas que Eu Faria à Irmã White, pp 24 e 25
“O Salvador do mundo se deleita em que as
crianças e jovens lhe dêem o coração. Há talvez um
grande exército de crianças que serão encontradas
fiéis a Deus por andarem na luz, assim como Cristo
na luz está.”
Mensagens aos Jovens, p. 333
“Cristo avaliou tão alto as crianças que deu
a Sua vida por elas. Tratai-as com o preço do Seu
sangue. ...A mais tenra criança que ama e teme
a Deus, é maior aos Seus olhos do que o homem
mais talentoso e instruído que negligencia a grande
salvação. ...A alma da criança que crê em Cristo é
tão preciosa à Sua vista como são os anjos ao redor
do Seu trono. Elas devem ser levadas a Cristo e
educadas por Ele.”
O Lar Adventista, p. 279
280
MANUAL
ADMINISTRATIVO
“Ao tocar o Espírito Santo o coração das
crianças, cooperai com Sua obra. Ensinai-lhes que
o Salvador as está chamando, que coisa alguma lhe
poderá causar maior alegria do que se entregarem a
Ele na florescência e vigor de seus anos.”
Evangelismo, p. 580
“Pedi a bênção do Senhor sobre a semente
semeada, e a convicção do Espírito de Deus tomará
posse mesmo dos pequeninos. Por meio dos filhos,
muitos pais serão alcançados.”
Evangelismo, p. 584
Quer saber qual o resumo? Seja um líder
equilibrado ao decidir que o juvenil pode
ser batizado. Não seja duro demais ao ponto
de fechar todas as portas, exigir demais e
acabar desestimulando essa decisão especial.
Por outro lado, não batize precipitadamente,
sem nenhum preparo só para contar mais
um número ou ter uma parte especial em
algum programa.
Um juvenil quer ser batizado? Estimule-
o, prepare-o e leve-o ao batismo com a
certeza de que ele está seguro da decisão
e terá amparo suficiente para viver a vida
cristã. Se você falhar em sua avaliação,
prefira sempre errar levando juvenis a Jesus
e não afastando-os dEle e do batismo.
O Voto da Divisão
Sul Americana
Para regulamentar o assunto, a Divisão
Sul Americana, em sua Comissão Diretiva,
votou algumas normas para o Batismo
de Juvenis. Você precisa ler e seguir com
atenção. Essa é a orientação oficial da
Igreja.
VOTADO: aceitar e registrar a
proposta da Associação Ministerial sobre o
batismo de juvenis, como segue:
Batismo de Juvenis
1. Recomendar que não seja usada a
terminologia, Batismo de Criança, e
sim Batismo de Juvenis, considerando
que a Igreja Adventista do Sétimo dia
não batiza crianças.
2. Que a idade mínima para o batismo
de juvenis seja aquela que o Espírito
de profecia recomenda: As crianças
de oito, dez, ou doze anos, já têm
idade suficiente para serem dirigidas
ao tema da religião individual.
Orientação da Criança, 490-491.
3. Que os pastores adventistas só
poderão batizar juvenis quando, um
dos pais ou responsáveis diretos, for
membro da igreja e que o candidato
tenha recebido a devida instrução.
4. Que as fichas batismais dos juvenis
e adolescentes, até 16 anos sejam
assinadas pelos respectivos pais ou
responsáveis diretos.
5. Que os juvenis, cujos pais não
forem adventistas, sejam batizados
normalmente à partir dos 13 anos,
após receber a devida instrução. Nos
casos especiais, em que um juvenil
é aluno da Escola Adventista ou
participa do clube de desbravadores
ou outras atividades da igreja por
vários anos, serão analisados pela
comissão da igreja a seu critério.
(Voto 2004-103)

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Capitulo15

  • 1. 277 CAPITULO 15OBATISMO DE JUVENIS Este é um assunto que, às vezes, gera controvérsias em Clubes e igrejas, por isso é importante conhecê-lo melhor. O batismo é a nossa cerimônia de “casamento” com Deus. É a demonstração pública do amor que sentimos por Ele: uma festa para comemorar o fato de nos havermos encontrado. Ninguém é batizado para começar a amar a Jesus – pelo contrário, é porque amamos a Jesus que somos batizados. (Igualzinho ao casamento.) É preciso saber “tudo” sobre o casamento para poder se casar? Não. É preciso amar. Acaba-se descobrindo o que é necessário, com o passar do tempo. Claro que algumas coisas deveriam ser explicadas antes. Há realidades inevitáveis, no casamento, e elas não deveriam ser ignoradas por quem pretende dar este passo. O batismo é semelhante. Todas as lutas com o pecado e a tentação, todas as obrigações do discipulado; todas as limitações e restrições da vida cristã ou as muitas decepções possíveis, não deveriam ser o nosso foco principal, quando pensamos em batismo, mesmo que estas experiências sejam muito reais para nós. Deveríamos priorizar a visão do lado luminoso e alegre desta questão. Tal cuidado deveria ser redobrado especialmente quando estamos tratando do batismo de crianças. Ao invés de um muro, limitador de nossas ações e escolhas, vejamos o batismo como um muro, sim, de proteção contra os perigos externos do mundo. Visto por este ângulo, o batismo de juvenis é extremamente recomendável. Deve haver uma experiência de arrependimento, perdão e conversão, ligada ao batismo. Somente quem consegue 1) compreender a maldade do (próprio) coração humano, 2) se decepcionar com ela, 3) perceber a necessidade de arrependimento e perdão, e 4) o processo de mudar de direção em sua vida (conversão), é que pode ser batizado. Estes são os requisitos para o batismo (de qualquer pessoa, não apenas de crianças), mas não é o batismo que “produz” estes pré-requisitos. Pelo contrario, o batismo é uma “conseqüência” do arrependimento, perdão e conversão. Por isso você não precisa “correr” tanto para batizar as juvenis (ou quaisquer outras
  • 2. 278 MANUAL ADMINISTRATIVO pessoas) nem ficar impedindo batismos de acontecerem. Se a conversão é real, o batismo é apenas aquilo que é – uma demonstração externa e pública do que já aconteceu dentro da pessoa – o batismo apenas demonstra de que lado a pessoa decidiu estar. É o amor, interno, não a demonstração externa, que é importante. Isso deveria fazer-nos ser mais equilibrados com esta questão. O que está errado não é batizar juvenis – é batizar pessoas que não estão preparadas para isso. É como, (seguindo a simbologia envolvida com o batismo), enterrar uma pessoa enquanto ainda está viva. Se o batismo é 1) morrer para o mundo, 2) ser sepultado e 3) ressuscitado com(o) Cristo, precisamos compreender que a morte para o mundo deve acontecer antes do sepultamento nas águas e da ressurreição. A experiência precisa, obrigatoriamente, corresponder aos símbolos. Esse talvez seja o maior problema com os símbolos – eles podem ser utilizados rotineiramente, durante tanto tempo, que as pessoas deixam de compreende-los. Por isso, muita coisa que fazemos hoje em dia, por mero costume, acaba perdendo o sentido. Lembre: o batismo parece com o casamento. Como você pode impedir uma pessoa de se casar caso esteja apaixonada? Apenas fazendo-a ver que ainda não está preparada para isso. Se ela não enxergar, por si mesma, sua necessidade de melhor preparação, irá adiante, contra tudo e contra todos. Isso pode acontecer com o batismo, e com o batismo de juvenis! Já vimos crianças e juvenis se obstinarem com a questão do batismo, de tal modo, que apenas uma coisa foi capaz de restaurar a paz em suas pequenas vidas (e na vida dos demais): batizá-las. Estavam apaixonadas – cumpriam o primeiro requisito. Se tal paixão é, ainda, imatura, sonhadora e ilusória, nosso trabalho não é matar a paixão mas sim torná-la lúcida e esclarecida. Este é o trabalho da escola bíblica ou série de estudos bíblicos, pré e pós batismal – um excelente meio para focalizar mais adequadamente o amor “adolescente” por Jesus. “Quem crer e for batizado será salvo.” – é isto o que diz a Bíblia. Crer envolve saber – é impossível crer em algo que simplesmente não se conhece. Assim a instrução bíblica deve preceder o “crer”. E crer deve preceder o “ser batizado”. A presença de Cristo no coração provoca mudanças. Tais mudanças podem ser vistas na vida das crianças, também. Dá pra perceber quando uma pessoa está tendo uma relação de amor com Deus. Acontecem coisas que não são vistas na vida das outras pessoas da mesma idade ou grupo. Se depois de todas estas explicações o assunto ainda não ficou claro, é imortante conhecer o que Ellen White diz sobre o assunto. “Os três primeiros anos, são o tempo para vergar o pequenino rebento... É aí que é posto o fundamento.” Orientação da Criança, p.194 “As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida têm mais que ver com a formação do seu caráter que tudo que ela aprenda em anos posteriores.” Orientação da Criança, p. 193
  • 3. 279 MANUAL ADMINISTRATIVO “Todos, desde a criança de seis anos para cima, devem compreender que deles se espera que assumam a sua parte nos encargos da vida.” Orientação da Criança, p.120 “As crianças de oito, dez, ou doze anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual. Não ensineis vossos filhos com referência a um tempo futuro em que eles terão idade bastante para se arrependerem e crerem na verdade. Caso sejam devidamente instruídas, crianças bem tenras podem ter idéias corretas quanto ao seu estado de pecadores, e ao caminho da salvação por meio de Cristo.” Orientação da Criança, pp. 490 e 491 “...o batismo não torna cristãs as crianças, tampouco as converte; é apenas um sinal exterior que demonstra sentirem dever ser filhos de Deus, reconhecendo que crêem em Jesus Cristo como seu Salvador e que daí por diante viverão para ele... O batismo é um rito muito importante e sagrado... simboliza arrependimento do pecado e começo de uma vida nova em Cristo Jesus. Não deve haver nenhuma precipitação [ falta de instrução ] na administração desse rito. Pais e filhos devem avaliar os compromissos que por ele assumem. Consentindo o batismo dos filhos, os pais contraem em relação a eles a responsabilidade sagrada de despenseiros para guiá-los na formação do caráter... se errarem, não os critiqueis. Nunca os censureis de serem batizados e ainda estarem cometendo erros. Lembrai-vos de que eles ainda têm muito a aprender quanto aos deveres do filho de Deus.” Orientação da Criação, pp. 499, 500 e 501 “As reuniões realizadas em Monterey (Michigan) para crianças foram, penso, as melhores de todas as que freqüentamos. Todos começaram a buscar ao Senhor e a indagar: Que devemos fazer para sermos salvos?...Sabíamos que o Senhor estava trabalhando por nós, trazendo estas queridas crianças ao Seu aprisco... Estas crianças desejavam ser batizadas. ...Terça-feira, dez meninas reuniram-se às águas para receberem a ordenança do batismo. Simpatizamos profundamente com uma menina. Decidiu que teria de ser batizada. Veio com suas jovens companheiras para descer às águas, mas voltou sua dificuldade... Todas foram batizadas exceto ela, que não pôde persuadir-se a entrar nas águas. Percebemos que Satanás opunha-se à boa obra e desejava impedí-la, e ela devia continuar Vesti-lhe o roupão de batismo e insisti com ela para entrar nas águas. Ela hesitou. Meu esposo de um lado, e eu de outro, e o pai dela implorando, tentamos animá-la a prosseguir, mas seu pavor da água a fez recusar-se. Ela consentiu. Molhou a cabeça e as mãos enquanto o ministrador repetia várias vezes as palavras: “Em nome do Senhor, prossiga”. Calmamente ela entrou na água e foi sepultada na semelhança da morte de Cristo. ...No dia seguinte cinco meninos expressaram seu desejo de serem batizados. Era uma cena interessante ver aqueles meninos, todos de cerca da mesma idade e tamanho, lado a lado professando sua fé em Cristo.” Perguntas que Eu Faria à Irmã White, pp 24 e 25 “O Salvador do mundo se deleita em que as crianças e jovens lhe dêem o coração. Há talvez um grande exército de crianças que serão encontradas fiéis a Deus por andarem na luz, assim como Cristo na luz está.” Mensagens aos Jovens, p. 333 “Cristo avaliou tão alto as crianças que deu a Sua vida por elas. Tratai-as com o preço do Seu sangue. ...A mais tenra criança que ama e teme a Deus, é maior aos Seus olhos do que o homem mais talentoso e instruído que negligencia a grande salvação. ...A alma da criança que crê em Cristo é tão preciosa à Sua vista como são os anjos ao redor do Seu trono. Elas devem ser levadas a Cristo e educadas por Ele.” O Lar Adventista, p. 279
  • 4. 280 MANUAL ADMINISTRATIVO “Ao tocar o Espírito Santo o coração das crianças, cooperai com Sua obra. Ensinai-lhes que o Salvador as está chamando, que coisa alguma lhe poderá causar maior alegria do que se entregarem a Ele na florescência e vigor de seus anos.” Evangelismo, p. 580 “Pedi a bênção do Senhor sobre a semente semeada, e a convicção do Espírito de Deus tomará posse mesmo dos pequeninos. Por meio dos filhos, muitos pais serão alcançados.” Evangelismo, p. 584 Quer saber qual o resumo? Seja um líder equilibrado ao decidir que o juvenil pode ser batizado. Não seja duro demais ao ponto de fechar todas as portas, exigir demais e acabar desestimulando essa decisão especial. Por outro lado, não batize precipitadamente, sem nenhum preparo só para contar mais um número ou ter uma parte especial em algum programa. Um juvenil quer ser batizado? Estimule- o, prepare-o e leve-o ao batismo com a certeza de que ele está seguro da decisão e terá amparo suficiente para viver a vida cristã. Se você falhar em sua avaliação, prefira sempre errar levando juvenis a Jesus e não afastando-os dEle e do batismo. O Voto da Divisão Sul Americana Para regulamentar o assunto, a Divisão Sul Americana, em sua Comissão Diretiva, votou algumas normas para o Batismo de Juvenis. Você precisa ler e seguir com atenção. Essa é a orientação oficial da Igreja. VOTADO: aceitar e registrar a proposta da Associação Ministerial sobre o batismo de juvenis, como segue: Batismo de Juvenis 1. Recomendar que não seja usada a terminologia, Batismo de Criança, e sim Batismo de Juvenis, considerando que a Igreja Adventista do Sétimo dia não batiza crianças. 2. Que a idade mínima para o batismo de juvenis seja aquela que o Espírito de profecia recomenda: As crianças de oito, dez, ou doze anos, já têm idade suficiente para serem dirigidas ao tema da religião individual. Orientação da Criança, 490-491. 3. Que os pastores adventistas só poderão batizar juvenis quando, um dos pais ou responsáveis diretos, for membro da igreja e que o candidato tenha recebido a devida instrução. 4. Que as fichas batismais dos juvenis e adolescentes, até 16 anos sejam assinadas pelos respectivos pais ou responsáveis diretos. 5. Que os juvenis, cujos pais não forem adventistas, sejam batizados normalmente à partir dos 13 anos, após receber a devida instrução. Nos casos especiais, em que um juvenil é aluno da Escola Adventista ou participa do clube de desbravadores ou outras atividades da igreja por vários anos, serão analisados pela comissão da igreja a seu critério. (Voto 2004-103)