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Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica
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MÁQUINAS ELÉTRICAS
• Conhecimentos:
• Princípios de eletromagnetismo
• Lei de Faraday
• Lei de Lenz
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• Conhecimentos:
• Transformadores
• Características construtivas
• Dimensionamento
• Funcionamento: a vazio e com carga
• Tipos de fechamentos
• Diagrama
• Tipos: transformador monofásico e Trifásico
• TC e TP
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MÁQUINAS ELÉTRICAS
• Conhecimentos:
• Motores CA de Indução (assíncrono)
• Características construtivas
• Características de placa
• Funcionamento: a vazio e com carga
• Tipos de fechamentos
• Simbologia e diagrama
• Tipos: motor monofásico e Trifásico
• Motores de múltiplas velocidades.
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• Conhecimentos:
• Motor e Gerador CA síncrono
• Características construtivas
• Características de placa
• Funcionamento: a vazio e com carga
• Tipos de fechamentos
• Simbologia e diagrama
• Tipos: de excitação.
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MÁQUINAS ELÉTRICAS
• Conhecimentos:
• Motor e Gerador CC
• Características construtivas
• Características de placa
• Funcionamento: a vazio e com carga
• Tipos: Série, Paralelo, Composto e
independente
• Simbologia e diagrama
• Motor universal
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• Conhecimentos:
• Motor e Gerador CC
• Características construtivas
• Características de placa
• Funcionamento: a vazio e com carga
• Tipos: Série, Paralelo, Composto e
independente
• Simbologia e diagrama
• Motor universal
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Motor de Indução Trifásico
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Motor de Indução Trifásico
• Os motores de indução são hoje a principal
fonte de força motriz utilizada no mundo;
• Se comparado ao motor CC de mesma
potência, um MIT tem custo bastante inferior;
• A manutenção do MIT é mais simples e menos
onerosa.
• Atualmente o controle de velicidade é feito de
forma simples com a aplicação de dispositivos
eletrônicos.
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Motor de Indução Trifásico
Aspectos Construtivos
• O MIT pode ser divido em duas partes
fundamentais:
• Estator (fixo)
• Rotor (móvel)
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Aspectos Construtivos
• Estator:
• Na parte fixa, temos:
• Enrolamento de campo,
• Núcleo magnético;
• Carcaça;
• Caixa de ligação.
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Motor de Indução Trifásico
Aspectos Construtivos
• Rotor:
• Na parte movel, temos:
• Eixo;
• Rolamentos;
• Enrolamento de armadura;
• Ventoinha.
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Motor de Indução Trifásico
Aspectos Construtivos
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Motor de Indução Trifásico
Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Estator:
• O estator é constituído de chapas de aço-silício,
as quais são de pequena espessura e que
apresentam baixas perdas no ferro (histerese
ou magnéticas e Foucault ou pelo efeito das
correntes parasitas).
• Pode-se dizer que o estator tem características
magnéticas semelhantes a de um
transformador.
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Estator:
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Estator:
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Estator:
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Estator:
• Tipos de enrolamentos:
• Meio imbricado: O enrolamento meio
imbricado é um dos mais empregados pelos
fabricantes de motores pequenos e médios.
• Sua montagem é muito simples e economiza o
tempo de execução de enrolamento, além de
permitir fácil ventilação.
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Estator:
• Tipos de enrolamentos:
• O enrolamento meio imbricado é aquele que
tem um lado da bobina por ranhura. O número
de bobinas que o enrolamento meio imbricado
possui é sempre a metade do número de
ranhuras do estator do qual faz parte.
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Rotor:
• O rotor dos motores de indução pode ser de
dois tipos básicos: rotor tipo gaiola de maior
quantidade de aplicações e rotor bobinado ou
de anéis, para aplicações especiais.
• O circuito elétrico do rotor só pode ser
acessado quando este é do tipo bobinado.
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Rotor Bobinado:
• A finalidade do motor bobinado é permitir um
ajuste da velocidade e do torque de partida
pela inserção de uma resistência variável
externa (reostato) nos enrolamentos do rotor,
através de escovas de grafite (carvão), as quais
deslizam e fazem contato elétrico com os anéis.
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Aspectos Construtivos
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Aspectos Construtivos
• Considerações sobre o Rotor gaiola:
• Consiste de barras de cobre, de grande seção,
unidas em cada extremidade por um anel de
cobre ou de bronze. Não há necessidade de
isolamento entre o núcleo do rotor e as barras,
porque as tensões induzidas nas barras do rotor
são muito baixas. O entreferro entre o rotor e o
estator é muito pequeno, para se obter a
máxima intensidade de campo.
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Aspectos Construtivos
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• No estator são montos grupos de bobinas para
cada fase, responsável pela criação de um
campo magnético (girante).
• As bobinas são montadas de forma que
formem um ângulo de 120º entre si.
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Existem alguns tipos de formas de enrolar o
estator, os principais são:
• Meio imbricado;
• Imbricado;
• Concênctrico.
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Meio imbricado:
• Cada lado de bobina ocupa uma ranhura;
• O número de bobinas equivale à metade da
quantidade de ranhuras do estator;
• Todos os condutores presentes em uma
ranhura pertencem a uma mesma fase;
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Meio imbricado:
• Tem a vantagem de permitir isolamento mas fácil
e melhor ventilação.
• Todas as bobinas tem o mesmo tamanho e
mesma quantidade de voltas;
• Mais comum em motores de pequeno porte, para
que as bobinas tenham espessura reduzida.
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Meio imbricado:
• Exemplo:
• A primeira bobina ocupa as ranhuras 1 e 6, a
segunda 3 e 8, e assim por diante, até a 12a
bobina, que ocupa as ranhuras 11 e 4.
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Meio imbricado:
• Exemplo:
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Imbricado:
• Cada ranhunha é ocupada por dois lados de
bobina (camada dupla);
• O número de bobinas é o mesmo do de
ranhuras;
• Todas as bobinas são idênticas;
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Imbricado:
• As duas bobinas que compartilham a mesma
ranhura são separadas por um material
isolante, pois a ddp entre elas é considerável;
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• Enrolamento de Campo (estator):
• Imbricado:
• Exemplo:
• LINK
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Concêntrico:
• Neste tipo de enrolamento, os lados de cada
bobina ocupam uma ranhura cheia;
• o número de bobinas é, portanto, igual à
metade do número de ranhuras.
• O enrolamento é constituído por grupos de
bobinas de formato geralmente oval.
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• Enrolamento de Campo (estator):
• Concêntrico:
• Utilizado em motores monofásicos;
• Cada grupo é formado por duas, três e até
mais bobinas de tamanhos diferentes, e o
passo de cada bobina é diferente do outro.
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Campo (estator):
• Concêntrico:
• Todas as bobinas possuem o mesmo centro;
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Aspectos Construtivos
• Enrolamento de Armadura (Rotor):
• No rotor bobinado pode ser possível escolher
o fechamento (estrela – triângulo) de acordo
com a aplicação.
• Os condutores são de menor espessura que os
do estator, pois as corrententes na armadura
são menores.
• Semelhante ao enrolamento do estator.
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Aspectos Construtivos
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Funcionamento
• O princípio de funcionamento do motor de
indução trifásico é o mesmo de todos os
motores elétricos, ou seja, baseia-se na
iteração do fluxo magnético com uma corrente
em um condutor, resultando numa força no
condutor. Esta força é proporcional às
intensidades de fluxo e de corrente.
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Funcionamento
• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
• Quando o estator de um MIT é alimentado
com tensão trifásica equilibrada surgem
campos magnéticos nas bobinas de cada fase.
• A interação entre estes campos da origem a
um campo resultante que gira no estator.
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Funcionamento
• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
• Considere a figura a seguir. A, B e C são as
bobinas das 3 fases;
• 1 e 2 indicam onde a corrente entra e sai desta
bobina respectivamente;
• Considere também que nas senoides os pontos
indicados com números representam instantes
em que uma das 3 formas de onda passam
pelo zero, ou seja, não produzem campo
magnético.
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• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
• Considere também que quando cada uma das
formas de onda é positiva, gera um campo
magnético que aponta de 2 para 1 na sua
respectiva bobina.
• E que esse campo é proporcional ao valor
instantâneo da senoide (no pico é máximo).
• Se a senoide for negativa, o campo gerado por
ela vai de para 2.
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• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
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• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
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Funcionamento
• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
• Note, portanto, que o campo resultante no
estator gira com determinada velocidade.
• É importante salientar que o módulo do campo
é constante, ou seja, tem a mesma intensidade
independente da direção em que se encontra.
• Esta velocidade é chamada de VELOCIDADE
SÍNCRONA.
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• CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
• A velocidade síncrona pode ser calculada pela
seguinte equação:
• Onde:
• F1 é a frequência da tensão de alimentação
• P é a quantidade de pólos do motor.
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• POLOS DO MIT
• Conforme já estudamos, em bobinas quando
percorridas por correntes elétricas surgem
polos magnéticos semelhantes aos dos ímãs.
• No motor não é diferente.
• Se o motor tem apenas uma bobina por fase,
dizemos que este motor é de dois polos (um
norte e um sul por fase).
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• POLOS DO MIT
• Motor de dois polos:
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• POLOS DO MIT
• Motor de quatro polos:
• No entanto, os motores
podem ter mais
bobinas, por fase,
formando mais polos
magnéticos.
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• POLOS DO MIT
• Motor de seis polos:
• No entanto, os
motores podem ter
mais bobinas, por
fase, formando mais
polos magnéticos.
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Funcionamento
• POLOS DO MIT
• Passo polar:
• Passo polar é a distância entre dois polos
consecutivos ou a quantidade de ranhuras
ocupada por um polo. É também a região da
influência magnética do grupo de bobinas.
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• POLOS DO MIT
• Passo polar:
• O passo vale sempre 180º elétricos. Equivale,
em número de ranhuras, a:
• Onde:
• Yp é o passo polar;
• Nr é o número de ranhuras do estator;
• p é o número de polos do motor.
p
Nr
Yp 
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• POLOS DO MIT
• Passo polar:
• Exemplo para dois e quatro polos:
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• Na medida em que o CMG varre os condutores
do rotor é induzida fem nestes condutores.
• Confome sabemos, pela regra da mão direta,
se circula corrente em um condutor que se
encontra em um campo magnético, haverá
uma força agindo sobre esse condutor.
• No caso do MIT, o campo muda de direção
constantemente, assim acontece o mesmo com a
força, fazendo o motor girar.
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Funcionamento
• O nome do motor de indução é dado devido
ao processo de indução que provoca o seu
movimento.
• É comum dizer que o motor de indução é um
transformador com segundário girante. Pois o
processo de indução no rotor é o mesmo que
ocorre em um transformador.
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• Velocidade do rotor:
• Para entender melhor a velocidade de giro do
rotor vamos analisar 3 casos:
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• Velocidade do rotor:
• CASO 1
• Primeiramente consideraremos um motor de dois polos com o
“rotor bloqueado”, isto significa que através de algum dispositivo
mecânico impediremos que o eixo do motor (rotor) gire. Nesta
condição, se aplicarmos tensão trifásica com frequência de 60Hz nos
terminais do bobinado do estator, este produzirá m campo
magnético girante com velocidade de 3600 rpm (item 5). As linhas
de indução deste campo magnético “cortarão” as espiras do rotor
com velocidade máxima induzindo assim a máxima tensão nas
espiras do rotor, e como estas estão em curto-circuito, circulará
também a máxima corrente por elas.
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• Velocidade do rotor:
• CASO 1
• Como toda a energia produzida no rotor tem de ser “induzida”
pelo estator, circulará no bobinado do estator uma corrente
elevada (6 a 8 vezes maior que a corrente nominal do motor).
Se esta condição for mantida por mais que alguns segundos os
fios do bobinado do estator irão esquentar de forma indevida,
podendo até danificar (queimar) o bobinado, pois não foram
projetados para suportar esta corrente por um período de
tempo grande.
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• Velocidade do rotor:
• CASO 2
• Agora vamos para o outro extremo. Vamos supor que o rotor
do motor possa girar exatamente à velocidade de 3600 rpm.
Neste caso as linhas de indução do campo magnético girante
produzido pelo estator “não cortarão” as espiras do rotor pois
os dois estão girando com mesma velocidade. Sendo assim
não haverá tensão induzida, nem corrente, nem geração de
campo magnético. Para a produção de energia mecânica
(torque) no motor é necessária a existência de dois campos
magnéticos, sendo assim, não haverá torque no eixo do motor.
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• Velocidade do rotor:
• CASO 3
• Vamos supor agora que, nas mesmas condições do Caso 2,
baixamos a velocidade do rotor do motor para 3550 rpm. O
campo magnético girante tem uma velocidade de 3600 rpm, é
assim que as linhas de indução do campo magnético girante do
estator “cortarão” as espiras do rotor com uma velocidade de
50 rpm (3600rpm – 3550 rpm = 50 rpm), produzindo uma
tensão e uma corrente induzida no rotor. A interação entre os
dois campos magnéticos, o do estator e o do rotor, produzirão
uma força, que pela sua vez produzirá torque no eixo do
motor.
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Funcionamento
• Velocidade do rotor:
• O rotor NÃO pode girar na mesma velocidade
do CMG, pois se isso ocorrer, não haverá
movimento relativo entre eles, e assim,
também não haverá corrente induzida no rotor
e nem movimento de giro.
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• Velocidade do rotor:
• O rotor também não pode ficar parado, pois
dessa forma funcionaria como um
transformador com secundário em curto, e em
poucos segundos o aquecimento execessivo
destruiria o enrolamento do rotor.
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• Velocidade do rotor:
• O que ocorre na verdade é que o rotor
acompanha o CMG a uma velocidade pouco
inferior, dependendo da carga no eixo.
• O MIT também é conhecido como MOTOR
ASSÍNCRONO, pois não gira na velocidade
síncrona.
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Funcionamento
• Velocidade do rotor:
• Essa diferença de velocidades entre eles é
chamada de ESCORREGAMENTO. E é dado em
termos percentuais da velocidade síncrona.
• Quanto maior a carga acoplada ao motor,
maior será o escorregamento. Pequenas
variações na velocidade do eixo causam
grandes mudanças na corrente (potência)
absorvida pelo motor.
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• Velocidade do rotor:
• O escorregamento é calculado da seguinte
forma:
• Onde:
• S(%) : escorregamento percentual, %;
• ns: velocidade síncrona (ou velocidade do campo girante), rpm;
• n: velocidade de funcionamento do motor (ou velocidade do rotor),
rpm.
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Funcionamento
• Velocidade do rotor:
• Todo motor é fabricado para funcionar com
velocidade nominal.
• Se o rotor estiver a uma velocidade inferior a
esta, pode ser que o motor esteja funcionando
com sobrecarga no eixo,
• E se estiver mais rápido é possível que esteja
com carga inferior a nominal.
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Funcionamento
• Frequência do rotor
• A frequência da corrente (tensão) induzida no
rotor é proporcional a velocidade relativa entre
o circuito rotórico e o CMG (escorregamento).
• Portanto ela é muito inferior à frequência
fundamental:
• Fr = s.Fn
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Funcionamento
• Equação fundamental do torque:
• Onde:
• T: Torque do rotor (N.m);
• K: Constante que depende de fatores construtivos da
máquina.
• Φ: Fluxo do CMG do estator (Wb);
• IR: Corrente no rotor (A);
• Cos(ΦR): fator de potência do rotor;
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• Curva típica de torque x velocidade
(escorregamento)
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• Circuito equivalente do motor de indução (por
fase)
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• Circuito equivalente do motor de indução (por
fase)
• Conforme dito anteriormente o motor de indução é
conhecido por ser um transformador com o secundário
girante.
• Por esse motivo, o circuito equivalente do MIT é bem
parecido com o do transformador.
• No circuito equivalente a carga é simulada por um
resistor variável, cuja resistência é inversamente
proporcional ao escorregamento.
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Funcionamento
• A partir da figura anterior e da equação do
torque pode-se fazer algumas constatações
quando ao funcionamento do motor de
indução:
• 1) No instante da partida o rotor está parado,
portanto a tensão e corrente induzidas nele
são máximas. Pela equação do torque, pode-se
pensar que o torque seria máximo.
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Funcionamento
• A partir da figura anterior e da equação do
torque pode-se fazer algumas constatações
quando ao funcionamento do motor de indução:
• 2) No entanto o fator de potência do rotor é
muito baixo, pois nesse instante o
escorregamento é 1 (rotor parado). E a reatância
rotórica é maxima, pois Fr=sFn.
• Com isso o fator de potência é muito baixo.
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Funcionamento
• A partir da figura anterior e da equação do
torque pode-se fazer algumas constatações
quando ao funcionamento do motor de indução:
• 2) A corrente de partida é de normalmente 3 a 9 vezes
o valor nominal (dependendo da máquina). Ocorre pela
característica de curto circuito no rotor na partida.
• 3) O torque de partida é normalmente superior ao
nominal (1,5 a 2,5 x Tn).
• O torque máximo normalmente ocorre com 80% da
velocidade.
SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues
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Funcionamento
• A partir da figura anterior e da equação do
torque pode-se fazer algumas constatações
quando ao funcionamento do motor de indução:
• 4) Na medida que o motor acelera:
• o escorregamento cai,
• a frequência, e portanto a reatância do rotor caem,
• E o fator de potência do rotor sobe.
• Assim o torque cai, como pode ser visto na curva de
torque x velociade.
SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues
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Motor de Indução Trifásico
Inserção de resistências adicionais no rotor
• Como foi visto, a principal causa de “baixo” torque
e alta corrente de partida no MIT é o baixo fator
de potência do rotor nessa situação.
• Nos motores de rotor bobinado, como os
terminais do circuito rotórico estão disponíveis
externamente, é possível conectar resistências em
série com o circuito do rotor (uma por fase).
• Com isso o torque de partida é aumentado
equanto que a corrente cai.
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Inserção de resistências adicionais no rotor
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Motores de Rotor de Barras Profundas e de Dupla Gaiola
• São motores de gaiola projetados para ter maior
resistência no circuito do rotor no momento da
partida. Isso é conseguido com diferentes arranjos
de montagem juntamente com a utilização de
materiais apropriados.
• Entretanto o motor não tem a flexibilidade da
máquina de rotor enrolado, logo para partidas
muito severas os motores de rotor bobinado são
mais indicados.
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Motor de Indução Trifásico
Classes de motores
• Para atender as necessidades da indústria
(conforme as suas características de conjugado
em relação à velocidade e corrente de partida)
os motores são classificados em categorias
(Classes), cada uma adequada a um tipo de
carga. Estas categorias são definidas por
Norma , e são as seguintes:
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Motor de Indução Trifásico
Classes de motores
• De acordo com a norma NBR 17094, definem-se as
seguintes categorias:
• Categoria N – Conjugado de partida normal, corrente
de partida normal, baixo escorregamento. Constituem
a maioria dos motores encontrados no mercado e
prestam-se ao acionamento de cargas normais, como:
bombas, máquinas operatrizes e ventiladores etc.
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Motor de Indução Trifásico
Classes de motores
• De acordo com a norma NBR 17094, definem-se as seguintes
categorias:
• Categoria H – Conjugado de partida alto, corrente de partida
normal, baixo escorregamento. Usados para cargas que exigem
maior conjugado de partida, como peneiras, transportadores
carregadores, cargas de alta inércia, britadores etc.
• Categoria D – Conjugado de partida alto, corrente de partida
normal, alto escorregamento (+ de 5%). Usados em prensas
excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta
picos periódicos. Usados também em elevadores e cargas que
necessitam de conjugado de partida muito alto e corrente de
partida limitada.
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Motor de Indução Trifásico
Classes de motores
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Motor de Indução Trifásico
Classe de isolamento
• As normas de motores, estabelecem um máximo para
a temperatura ambiente e especificam uma elevação
de temperatura máxima para cada classe de
isolamento.
• Deste modo, fica indiretamente limitada a
temperatura do ponto mais quente do motor. Os
valores numéricos e a composição da temperatura
admissível do ponto mais quente, são indicados na
tabela.
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Motor de Indução Trifásico
Classe de isolamento
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Motor de Indução Trifásico
Regime de serviço:
• Conforme a NBR 17094-1, os regimes de tipo e os
símbolos alfa-numéricos a eles atribuídos, são
indicados a seguir:
• a) Regime contínuo (S1):
• Funcionamento à carga
constante de duração
suficiente para que se
alcance o equilíbrio térmico .
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Motor de Indução Trifásico
Regime de serviço:
• b) Regime de tempo limitado (S2)
• Funcionamento à carga constante,
durante um certo tempo, inferior ao
necessário para atingir o equilíbrio
térmico, seguido de um período de
repouso de duração suficiente para
restabelecer a temperatura do motor
.
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Motor de Indução Trifásico
Regime de serviço:
• c) Regime intermitente periódico (S3 )
• Sequência de ciclos idênticos, cada
qual incluindo um período de
funcionamento com carga constante e
um período desenergizado e em
repouso. Neste regime o ciclo é tal que
a corrente de partida não afeta de
modo significativo a elevação de
temperatura.
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Motor de Indução Trifásico
Regime de serviço:
• Outros regimes:
• d) Regime intermitente periódico com partidas (S4)
• e) Regime intermitente periódico com frenagem elétrica
(S5)
• f) Regime de funcionamento contínuo periódico com carga
intermitente (S6)
• g) Regime de funcionamento contínuo periódico com
frenagem elétrica (S7).
• h) Regime de funcionamento contínuo com mudança
periódica na relação carga/velocidade de rotação (S8).
• i) Regime com variações não periódicas de carga e de
velocidade (S9)
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Motor de Indução Trifásico
Regime de serviço:
• Outros regimes:
• j) Regime com cargas constantes distintas (S10)
• k) Regimes especiais:
• Onde a carga pode variar durante os períodos de
funcionamento, existe reversão ou frenagem por contra-
corrente, etc., a escolha do motor adequado, deve ser feita
mediante consulta à fábrica e depende de uma descrição
completa do ciclo:
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Motor de Indução Trifásico
Efeitos da altitude
• Motores funcionando em altitudes acima de 1.000 m.
apresentam problemas de aquecimento causado pela
rarefação do ar e, consequentemente, diminuição do seu
poder de arrefecimento (esfriamento).
• Segundo as normas ABNT NBR 17094 e IEC 60034-1, a
redução necessária na temperatura ambiente deve ser de
1% dos limites de elevação de temperatura para cada 100 m
de altitude acima de 1.000 m. Esta regra é válida para
altitudes até 4.000 m.
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Motor de Indução Trifásico
Efeitos da altitude
• Exemplo:
• Motor de 100 cv, isolamento F com ΔT 80º, trabalhando
numa altitude de 1.500 m acima do nível do mar, a
temperatura ambiente de 40 °C será reduzida em 5%,
resultando em uma temperatura ambiente máxima estável
de 36 °C. Evidentemente, a temperatura ambiente poderá
ser maior desde que a elevação da temperatura seja menor
do que a da classe térmica.
• Tamb = 40 – (80 . 0,05) = 36º C
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Motor de Indução Trifásico
Efeitos da altitude
• Determinação da Potência Útil do Motor nas Diversas
Condições de Temperatura e Altitude :
• Associando os efeitos da variação da temperatura e da
altitude, a capacidade de dissipação da potência do motor
pode ser obtida multiplicando-se a potência útil pelo fator
de multiplicação obtido na tabela a seguir:
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Motor de Indução Trifásico
Efeitos da altitude
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Motor de Indução Trifásico
Efeitos da altitude
• Exemplo:
• Um motor de 100 cv, isolamento F, para trabalhar num local
com altitude de 2.000 m e a temperatura ambiente é de 55
ºC. Da tabela :
• Fator de correção = 0,83 logo P = 0,83 x Pn
• Portanto o motor poderá fornecer apenas 83% de sua
potência nominal.
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Motor de Indução Trifásico
Tempo de rotor bloqueado
• Tempo de rotor bloqueado é o tempo necessário para
que o enrolamento da máquina, quando percorrido
pela sua corrente de partida, atinja a sua temperatura
limite, partindo da temperatura em condições
nominais de serviço e considerando a temperatura
ambiente no seu valor máximo.
• Este tempo é um parâmetro que depende do projeto
da máquina. Encontra-se normalmente no catálogo
ou na folha de dados do fabricante. A tabela abaixo
mostra os valores limites da temperatura de rotor
bloqueado, de acordo com as normas NEMA e IEC.
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Motor de Indução Trifásico
Tempo de rotor bloqueado
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Motor de Indução Trifásico
Grau de proteção
• Os invólucros dos equipamentos elétricos, conforme
as características do local em que serão instalados e
de sua acessibilidade, devem oferecer um
determinado grau de proteção.
• Assim, por exemplo, um equipamento a ser instalado
num local sujeito a jatos d’água, deve possuir um
invólucro capaz de suportar tais jatos, sob
determinados valores de pressão e ângulo de
incidência, sem que haja penetração de água.
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Motor de Indução Trifásico
Grau de proteção
• A norma ABNT NBR-IEC 60034-5 define os graus de
proteção dos equipamentos elétricos por meio das
letras características IP, seguidas por dois algarismos.
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Grau de proteção
• A norma ABNT NBR-IEC 60034-5 define os graus de
proteção dos equipamentos elétricos por meio das
letras características IP, seguidas por dois algarismos.
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Motor de Indução Trifásico
Grau de proteção: Tipos usuais
• Embora alguns algarismos indicativos de grau de
proteção possam ser combinados de muitas
maneiras, somente alguns tipos de proteção são
empregados nos casos normais. São eles: IP21, IP22,
IP23, IP44 e IP55.
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Motor de Indução Trifásico
Grau de proteção: Tipos usuais
• Exemplo de carcaça IP-21:
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Motor de Indução Trifásico
Grau de proteção: Tipos usuais
• Exemplo de carcaça IP-55:
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Motor de
Indução
Trifásico
Grau de proteção:
Tipos usuais
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Motor de Indução Trifásico
Grau de proteção: Tipos usuais
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Motor de Indução Trifásico
Fator de serviço
• Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à
potência nominal, indica a carga permissível que
pode ser aplicada continuamente ao motor, sob
condições especificadas. Note que se trata de uma
capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma
reserva de potência que dá ao motor uma capacidade
de suportar melhor o funcionamento em condições
desfavoráveis.
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Motor de Indução Trifásico
Fator de serviço
• O fator de serviço não deve ser confundido com a
capacidade de sobrecarga momentânea, durante
alguns minutos.
• O fator de serviço FS = 1,0 significa que o motor não
foi projetado para funcionar continuamente acima de
sua potência nominal. Isto, entretanto, não muda a
sua capacidade para sobrecargas momentâneas. A IEC
60034-1 especifica os fatores de serviço usuais por
potência.
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
• Motor de indução a vazio:
• Escorregamento próximo de zero;
• Resistor de carga muito grande;
• Corrente que circula no rotor pequena;
• Conjugado desenvolvido suficiente para as perdas
rotacionais.
• Motor com carga:
• Escorregamento aumenta;
• Resistor de carga diminui;
• Corrente que circula no rotor aumenta;
• Conjugado desenvolvido suficiente para fornecer o
equilíbrio de potência à carga.
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
• As perdas, rendimento, corrente e fator de
potência variam com o carregamento do motor.
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
• Os motores de indução trifásicos são dimensionados
pela potência de saída, ou seja, potência nominal
mecânica disponível no eixo em velocidade nominal.
Esta potência é dada em cavalos (cv) e pode ser
convertida em potência elétrica pela seguinte relação:
• 1 hp = 745,7 W
• 1 cv = 735,5 W
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
• A potência (mecânica, de placa) de um MIT pode ser
calculada pela seguinte fórmula:
• Onde:
• P: Potência mecânica no eixo (kW);
• VL: tensão de linha (V);
• I: corrente de linha (A);
• Cos Φ : fator de potência
• η: Rendimento do motor
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
• A potência de entrada (elétrica) de um MIT pode ser
calculada pela seguinte fórmula:
• Onde:
• P: Potência mecânica no eixo (kW);
• VL: tensão de linha (V);
• I: corrente de linha (A);
• Cos Φ : fator de potência
• Para calcular a potência aparente basta retirar o fp da
equação acima.
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Motor de Indução Trifásico
Operação do MIT
• A corrente de linha absorvida (corrente no estator) é
calculada da seguinte forma:
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Dependendo da maneira como são conectados os
terminais das bobinas do estator, os motores de
indução trifásico podem ser ligados a rede de
alimentação que possui diferentes níveis de tensão.
• A maioria dos motores operam em circuitos trifásicos
de tensões de 220V, 380V e 440V. Normalmente cada
bobina é construída para operar em 220V.
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• É fundamental respeitar a tensão máxima que cada
bobina suporta.
• Dependendo dpo fechamento a corrente do motor
pode mudar, mas sua potência permanece a mesma.
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Motor com uma bobina por fase fechadas com
Ligação em Estrela:
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Motor com uma bobina por fase fechados com
Ligação em Triângulo
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Motor com duas bobinas por fase 12 terminais: A
conexão é feita pelo usuário, podem ser ligados em
redes trifásicas de 220V e 380V, 440 V e 760 V.
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Motor com duas bobinas por fase 9 terminais:
Dependendo da ligação interna desses terminais, eles
poderão operar em Δ, e ΔΔ ou Y e YY.
• Cuidado com a polaridade das bobinas.
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Motor 6 terminais e uma bobina por fase:
• Podem operar em estrela ou triângulo.
• Normalmente são alimentados com VL = 220 e 380 V
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
• Motor 6 terminais e uma bobina por fase:
• Podem operar em estrela ou triângulo.
• Normalmente são alimentados com VL = 220 e 380 V
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
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Motor de Indução Trifásico
Fechamento do motor de indução trifásico
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Motor de Indução Trifásico
PLACA
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Motor de Indução Trifásico
PLACA
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Motor de Indução Trifásico
Perdas no motor de indução trifásico
• Devido as semelhanças entre o motor de indução
e um transformador, é de se esperar suas perdas
também sejam semelhantes.
• A diferença fundamental é que os motores têm
perdas mecânicas (atrito e ventilação).
• Portanto o rendimento dos motores são
usualmente inferiores que os dos trafos.
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Motor de Indução Trifásico
Perdas no motor de indução trifásico
• O processo de conversão eletromecânica de energia
dentro de uma máquina, não é completo, pois existem
uma série de perdas durante esse processo.
• Efeito joule no estator e no rotor;
• Perdas no ferro (histerse e Foucault);
• Perdas por ventilação;
• Perdas por atrito;
• Perdas por dispersão (não classificadas e que
crescem com o carregamento da máquina);
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Perdas no motor de indução trifásico
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Motor de Indução Trifásico
Perdas no motor de indução trifásico
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Motor de Indução Trifásico
Rendimento
• O rendimento do MIT é calculado da mesma forma que
nos transformadores:
• 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =
𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎+𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠
• Ou seja:
• 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =
𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
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Motor de Indução Trifásico
Rendimento
• Em motores de uma mesma linha, normalmente os de
potência mais elevada tem rendimento superior aos de
potência menor.
• O rendimento dos motores são, normalmente,
inferiores aos dos transformadores, isso ocorre
principalmente devido ao entreferro existente entre
estator e rotor, que causa grande perda de fmm.
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Motor de Indução Trifásico
Ensaios
• Novamente, de forma semelhante ao transformador, as
perdas são determinadas por meio de dois ensaios:
• Ensaio a vazio, semelhante ao do transformador,
determina perdas no núcleo e entreferro além das perdas
rotacionais.
• Ensaio com rotor bloqueado, semelhante ao ensaio de
curto circuito do trafo, mas no caso do motor a forma de
curto circuitar o “secundário” é travar o eixo e forçar a
circulação de corrente nominal no estator. Determina as
perdas nos enrolamentos.
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Motor de Indução Trifásico
Ensaio à vazio
• Características:
• Estator alimentado com tensão nominal;
• Rotor fechado (caso seja bobinado);
• Eixo sem carga, escorregamento muito baixo.
• Medições: Potência ativa, correntes e tensões de
linha.
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Ensaio à vazio
• Neste tipo de ensaio é interessante deixar o motor
funcionar por alguns minutos antes de se fazer as
medições para garantir que a as condições de lubrificação
sejam semelhantes às nominais, o que garante menores
perdas rotacionais.
• À vazio, a corrente do rotor é mínima, apenas suficiente
para suprir as perdas por atrito e ventilação, portanto o
escorregamento é o menor possível. Por isso, as perdas
nos enrolamentos do rotor podem ser desprezadas.
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Motor de Indução Trifásico
Ensaio à vazio
• Como no núcleo do rotor há entreferro, a corrente de
excitação tem valor considerável, portanto as perdas nos
enrolamentos do estator não podem ser desprezadas.
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Motor de Indução Trifásico
Ensaio à vazio
• Procedimento:
• 1) Primeiramente deve-se medir as resistências dos
enrolamentos do estator. Isso pode ser feito pelo método
da queda de tensão, com tensão CC.
• Isso é necessário para separar as perdas rotacionais das
perdas nos enrolamentos do estator e no núcleo.
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Ensaio à vazio
• Procedimento:
• 2) De posse dos dados aferidos no ensaio:
• Pvz = potência à vazio
• Ivz = corrente de linha à vazio
• Vvz = tensão de linha à vazio (valor nominal)
• Calcula-se as perdas nos enrolamentos do estator devido
à corrente à vazio:
• 3*Ivz2*R1
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Motor de Indução Trifásico
Ensaio à vazio
• Procedimento:
• 3) Cálculo das perdas rotacionais (atrito e ventilação), que
equivalem a Pvz – as perdas no enrolamento do estator:
• Nesse caso Prot também inclui as perdas no núcleo (de
valor fixo, independente da carga). É possível separar os
dois valores com ensaios específicos.
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Ensaio à vazio
• Procedimento:
• 4) Determinar as reatâncias do circuito equivalente:
• Como a corrente no rotor e o escorregamento são
muito pequenos (R2’ muito alto), nessa situação,
podemos simplificar o circuito equivalente.
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Ensaio à vazio
• Procedimento:
• 4) Determinar as reatâncias do circuito equivalente:
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Ensaio à vazio
• Procedimento:
• 4) Determinar as reatâncias do circuito equivalente:
Nesse caso determina-se uma
reatância que equivale a
soma da reatância de
dispersão do primário somada
à reatância de magnetização.
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Ensaio de Rotor bloqueado.
• Características:
• Estator alimentado com tensão inferior à nominal,
suficente para forçar corrente nominal no estator.
• Rotor fechado (caso seja bobinado);
• Rotor bloqueado (impedido de girar)
• Medições: Potência ativa, correntes e tensões de
linha.
• Escorregamento igual a 1.
• Este ensaio fornece informações referentes às reatâncias
de dispersão e perdas no cobre em situação nominal.
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Ensaio de Rotor bloqueado.
• Procedimento:
• 1) Fazer as medições das grandezas elétricas do ensaio:
• Vbl = Tensão de fase
• Ibl = Corrente de linha
• Pbl = potência trifásica total
• Interrompi o estudo dos ensaios por achar complexo
demais. Principalmente porque o ensaio de rotor
bloqueado deveria ser feito com frequência reduzida,
para simular a situação de funcionamento nominal.
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Considerações sobre os ensaios
• Quando estudamos os transformadores, ensaios de cc e à
vazio eram suficientes para determinarmos todo o
circuito equivalente da máquina, e assim estimar
qualquer grandeza elétrica em qualquer situação de
funionamento.
• Já no caso dos motores, são necessários ensaios
adicionais, pois, por exemplo, no ensaio à vazio, a
corrente é alta o suficiente para impedir o desprezo das
perdas no cobre.
• Portanto seria necessário separa: perdas no núcleo,
perdas mecânicas e perdas no cobre do estator.
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Considerações sobre os ensaios
• Já no esaio de rotor bloqueado, se for feito com
frequência e tensão nominais, seria o caso de estimar as
perdas apenas no momento da partida.
• Para potência nominal, seria necessário excitar o estator
com tensão e frequência controladas, de forma a fazer
circular no rotor correntes semelhantes ao
funcionamento nominal. Com escorrengamento próximo
de zero.
• Por fim, têm-se ainda o problema da variação da
resistência, e por consequência, das perdas nos
enrolamentos, com a variação da temperatura.
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Considerações sobre os ensaios
• Portanto, apesar de precisarmos ter consiência da
importância desses ensaios no levantamento dos
parâmetros do motor, não entraremos em detalhes na
obtenção do circuito equivalente.
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Rendimento
• Agora que conhecemos as perdas em um MIT, podemos
calcular o rendimento:
• 𝜂 =
Ps (mecânica)
P𝑠+𝑃𝑚+𝑃𝑒
• Onde:
• Ps: potência de saída (eixo),
• Pm: perdas mecânicas (atrito e ventilação)
• Pe: Perdas por magnetização e nos enrolamentos.
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Rendimento
• Exemplo:
• Um motor de indução, trifásico, conectado em Y, 4 pólos,
30HP, 220 V, 60 Hz, solicita uma corrente de 77 A com
fator de potência 0.88, escorregamento de 3%. Nestas
condições de operação as perdas do motor são
conhecidas como: (Perdas no cobre do estator =1.033 W,
Perdas no cobre do rotor = 1.299 W, Perdas no núcleo do
estator = 485 W, Perdas rotacionais = 540 W).
• Determine :
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Rendimento
• Exemplo:
• a) Potência Mecânica desenvolvida em W;
• b) Velocidade do motor
• c) Rendimento.
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Rendimento
• Exemplo:
• a) Potência Mecânica desenvolvida em W;
• Pm = Pe – perdas
• Pe = √3.VL.IL.cos(Φ)= 25,82 kW
• Pm = 25,82-(485+1299+540) = 23,5kW
• b) Velocidade do motor
• 1800*0,97=1746 RPM
• c) Rendimento.
• 23,5kW/(23,5kW+485+1299+540)= 0,909
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Motor de Indução Trifásico
Motores de alto rendimento
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Motor de Indução Trifásico
Motores de alto rendimento
• Os motores de alto rendimento são uma boa
alternativa, muito embora não sejam as soluções
definitivas, para problemas energéticos relacionados
aos motores de indução. A principal característica
destes motores é a melhoria em pontos vitais onde se
concentra a maioria das perdas. Como exemplo,
pode-se citar:
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Motor de Indução Trifásico
Motores de alto rendimento
• Aumento da quantidade de cobre nos enrolamentos
do estator;
• Projeto otimizado das ranhuras;
• Superdimensionamento das barras do rotor para
diminuir as perdas por efeito joule;
• Diminuição da intensidade de campo magnético;
• Utilização de chapas magnéticas de boa qualidade
para reduzir as perdas no ferro e a corrente de
magnetização;
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Motor de Indução Trifásico
Motores de alto rendimento
• Emprego de rolamentos adequados otimização do
projeto dos ventiladores para diminuir as perdas por
atrito e ventilação;
• Regularidade do entre-ferro;
• Melhoria no isolamento.
• Estas medidas podem acarretar uma redução de até
30% das perdas, o que significa uma real economia de
energia.
SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues
Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica
Motor de Indução Trifásico
Motores de alto rendimento
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El%C3%A9tricos/Trif%C3%A1sico---Baixa-
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• Motores de indução trifásicos, 40 cv, 2p, 220/380 V.
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  • 3. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica MÁQUINAS ELÉTRICAS • Conhecimentos: • Transformadores • Características construtivas • Dimensionamento • Funcionamento: a vazio e com carga • Tipos de fechamentos • Diagrama • Tipos: transformador monofásico e Trifásico • TC e TP
  • 4. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica MÁQUINAS ELÉTRICAS • Conhecimentos: • Motores CA de Indução (assíncrono) • Características construtivas • Características de placa • Funcionamento: a vazio e com carga • Tipos de fechamentos • Simbologia e diagrama • Tipos: motor monofásico e Trifásico • Motores de múltiplas velocidades.
  • 5. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica MÁQUINAS ELÉTRICAS • Conhecimentos: • Motor e Gerador CA síncrono • Características construtivas • Características de placa • Funcionamento: a vazio e com carga • Tipos de fechamentos • Simbologia e diagrama • Tipos: de excitação.
  • 6. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica MÁQUINAS ELÉTRICAS • Conhecimentos: • Motor e Gerador CC • Características construtivas • Características de placa • Funcionamento: a vazio e com carga • Tipos: Série, Paralelo, Composto e independente • Simbologia e diagrama • Motor universal
  • 7. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica MÁQUINAS ELÉTRICAS • Conhecimentos: • Motor e Gerador CC • Características construtivas • Características de placa • Funcionamento: a vazio e com carga • Tipos: Série, Paralelo, Composto e independente • Simbologia e diagrama • Motor universal
  • 8. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica MÁQUINAS ELÉTRICAS Motor de Indução Trifásico
  • 9. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico • Os motores de indução são hoje a principal fonte de força motriz utilizada no mundo; • Se comparado ao motor CC de mesma potência, um MIT tem custo bastante inferior; • A manutenção do MIT é mais simples e menos onerosa. • Atualmente o controle de velicidade é feito de forma simples com a aplicação de dispositivos eletrônicos.
  • 10. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • O MIT pode ser divido em duas partes fundamentais: • Estator (fixo) • Rotor (móvel)
  • 11. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Estator: • Na parte fixa, temos: • Enrolamento de campo, • Núcleo magnético; • Carcaça; • Caixa de ligação.
  • 12. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Rotor: • Na parte movel, temos: • Eixo; • Rolamentos; • Enrolamento de armadura; • Ventoinha.
  • 13. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 14. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Estator: • O estator é constituído de chapas de aço-silício, as quais são de pequena espessura e que apresentam baixas perdas no ferro (histerese ou magnéticas e Foucault ou pelo efeito das correntes parasitas). • Pode-se dizer que o estator tem características magnéticas semelhantes a de um transformador.
  • 15. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Estator:
  • 16. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Estator:
  • 17. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Estator:
  • 18. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Estator: • Tipos de enrolamentos: • Meio imbricado: O enrolamento meio imbricado é um dos mais empregados pelos fabricantes de motores pequenos e médios. • Sua montagem é muito simples e economiza o tempo de execução de enrolamento, além de permitir fácil ventilação.
  • 19. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Estator: • Tipos de enrolamentos: • O enrolamento meio imbricado é aquele que tem um lado da bobina por ranhura. O número de bobinas que o enrolamento meio imbricado possui é sempre a metade do número de ranhuras do estator do qual faz parte.
  • 20. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Rotor: • O rotor dos motores de indução pode ser de dois tipos básicos: rotor tipo gaiola de maior quantidade de aplicações e rotor bobinado ou de anéis, para aplicações especiais. • O circuito elétrico do rotor só pode ser acessado quando este é do tipo bobinado.
  • 21. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Rotor Bobinado: • A finalidade do motor bobinado é permitir um ajuste da velocidade e do torque de partida pela inserção de uma resistência variável externa (reostato) nos enrolamentos do rotor, através de escovas de grafite (carvão), as quais deslizam e fazem contato elétrico com os anéis.
  • 22. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 23. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Considerações sobre o Rotor gaiola: • Consiste de barras de cobre, de grande seção, unidas em cada extremidade por um anel de cobre ou de bronze. Não há necessidade de isolamento entre o núcleo do rotor e as barras, porque as tensões induzidas nas barras do rotor são muito baixas. O entreferro entre o rotor e o estator é muito pequeno, para se obter a máxima intensidade de campo.
  • 24. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 25. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 26. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 27. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 28. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • No estator são montos grupos de bobinas para cada fase, responsável pela criação de um campo magnético (girante). • As bobinas são montadas de forma que formem um ângulo de 120º entre si.
  • 29. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Existem alguns tipos de formas de enrolar o estator, os principais são: • Meio imbricado; • Imbricado; • Concênctrico.
  • 30. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Meio imbricado: • Cada lado de bobina ocupa uma ranhura; • O número de bobinas equivale à metade da quantidade de ranhuras do estator; • Todos os condutores presentes em uma ranhura pertencem a uma mesma fase;
  • 31. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Meio imbricado: • Tem a vantagem de permitir isolamento mas fácil e melhor ventilação. • Todas as bobinas tem o mesmo tamanho e mesma quantidade de voltas; • Mais comum em motores de pequeno porte, para que as bobinas tenham espessura reduzida.
  • 32. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Meio imbricado: • Exemplo: • A primeira bobina ocupa as ranhuras 1 e 6, a segunda 3 e 8, e assim por diante, até a 12a bobina, que ocupa as ranhuras 11 e 4.
  • 33. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Meio imbricado: • Exemplo:
  • 34. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Imbricado: • Cada ranhunha é ocupada por dois lados de bobina (camada dupla); • O número de bobinas é o mesmo do de ranhuras; • Todas as bobinas são idênticas;
  • 35. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Imbricado: • As duas bobinas que compartilham a mesma ranhura são separadas por um material isolante, pois a ddp entre elas é considerável;
  • 36. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Imbricado: • Exemplo: • LINK
  • 37. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Concêntrico: • Neste tipo de enrolamento, os lados de cada bobina ocupam uma ranhura cheia; • o número de bobinas é, portanto, igual à metade do número de ranhuras. • O enrolamento é constituído por grupos de bobinas de formato geralmente oval.
  • 38. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Concêntrico: • Utilizado em motores monofásicos; • Cada grupo é formado por duas, três e até mais bobinas de tamanhos diferentes, e o passo de cada bobina é diferente do outro.
  • 39. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Campo (estator): • Concêntrico: • Todas as bobinas possuem o mesmo centro;
  • 40. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos • Enrolamento de Armadura (Rotor): • No rotor bobinado pode ser possível escolher o fechamento (estrela – triângulo) de acordo com a aplicação. • Os condutores são de menor espessura que os do estator, pois as corrententes na armadura são menores. • Semelhante ao enrolamento do estator.
  • 41. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Aspectos Construtivos
  • 42. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • O princípio de funcionamento do motor de indução trifásico é o mesmo de todos os motores elétricos, ou seja, baseia-se na iteração do fluxo magnético com uma corrente em um condutor, resultando numa força no condutor. Esta força é proporcional às intensidades de fluxo e de corrente.
  • 43. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE: • Quando o estator de um MIT é alimentado com tensão trifásica equilibrada surgem campos magnéticos nas bobinas de cada fase. • A interação entre estes campos da origem a um campo resultante que gira no estator.
  • 44. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE: • Considere a figura a seguir. A, B e C são as bobinas das 3 fases; • 1 e 2 indicam onde a corrente entra e sai desta bobina respectivamente; • Considere também que nas senoides os pontos indicados com números representam instantes em que uma das 3 formas de onda passam pelo zero, ou seja, não produzem campo magnético.
  • 45. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE: • Considere também que quando cada uma das formas de onda é positiva, gera um campo magnético que aponta de 2 para 1 na sua respectiva bobina. • E que esse campo é proporcional ao valor instantâneo da senoide (no pico é máximo). • Se a senoide for negativa, o campo gerado por ela vai de para 2.
  • 46. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
  • 47. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE:
  • 48. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE: • Note, portanto, que o campo resultante no estator gira com determinada velocidade. • É importante salientar que o módulo do campo é constante, ou seja, tem a mesma intensidade independente da direção em que se encontra. • Esta velocidade é chamada de VELOCIDADE SÍNCRONA.
  • 49. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • CAMPO MAGNÉTICO GIRANTE: • A velocidade síncrona pode ser calculada pela seguinte equação: • Onde: • F1 é a frequência da tensão de alimentação • P é a quantidade de pólos do motor.
  • 50. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Conforme já estudamos, em bobinas quando percorridas por correntes elétricas surgem polos magnéticos semelhantes aos dos ímãs. • No motor não é diferente. • Se o motor tem apenas uma bobina por fase, dizemos que este motor é de dois polos (um norte e um sul por fase).
  • 51. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Motor de dois polos:
  • 52. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Motor de quatro polos: • No entanto, os motores podem ter mais bobinas, por fase, formando mais polos magnéticos.
  • 53. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Motor de seis polos: • No entanto, os motores podem ter mais bobinas, por fase, formando mais polos magnéticos.
  • 54. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Passo polar: • Passo polar é a distância entre dois polos consecutivos ou a quantidade de ranhuras ocupada por um polo. É também a região da influência magnética do grupo de bobinas.
  • 55. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Passo polar: • O passo vale sempre 180º elétricos. Equivale, em número de ranhuras, a: • Onde: • Yp é o passo polar; • Nr é o número de ranhuras do estator; • p é o número de polos do motor. p Nr Yp 
  • 56. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • POLOS DO MIT • Passo polar: • Exemplo para dois e quatro polos:
  • 57. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Na medida em que o CMG varre os condutores do rotor é induzida fem nestes condutores. • Confome sabemos, pela regra da mão direta, se circula corrente em um condutor que se encontra em um campo magnético, haverá uma força agindo sobre esse condutor. • No caso do MIT, o campo muda de direção constantemente, assim acontece o mesmo com a força, fazendo o motor girar.
  • 58. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • O nome do motor de indução é dado devido ao processo de indução que provoca o seu movimento. • É comum dizer que o motor de indução é um transformador com segundário girante. Pois o processo de indução no rotor é o mesmo que ocorre em um transformador.
  • 59. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • Para entender melhor a velocidade de giro do rotor vamos analisar 3 casos:
  • 60. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • CASO 1 • Primeiramente consideraremos um motor de dois polos com o “rotor bloqueado”, isto significa que através de algum dispositivo mecânico impediremos que o eixo do motor (rotor) gire. Nesta condição, se aplicarmos tensão trifásica com frequência de 60Hz nos terminais do bobinado do estator, este produzirá m campo magnético girante com velocidade de 3600 rpm (item 5). As linhas de indução deste campo magnético “cortarão” as espiras do rotor com velocidade máxima induzindo assim a máxima tensão nas espiras do rotor, e como estas estão em curto-circuito, circulará também a máxima corrente por elas.
  • 61. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • CASO 1 • Como toda a energia produzida no rotor tem de ser “induzida” pelo estator, circulará no bobinado do estator uma corrente elevada (6 a 8 vezes maior que a corrente nominal do motor). Se esta condição for mantida por mais que alguns segundos os fios do bobinado do estator irão esquentar de forma indevida, podendo até danificar (queimar) o bobinado, pois não foram projetados para suportar esta corrente por um período de tempo grande.
  • 62. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • CASO 2 • Agora vamos para o outro extremo. Vamos supor que o rotor do motor possa girar exatamente à velocidade de 3600 rpm. Neste caso as linhas de indução do campo magnético girante produzido pelo estator “não cortarão” as espiras do rotor pois os dois estão girando com mesma velocidade. Sendo assim não haverá tensão induzida, nem corrente, nem geração de campo magnético. Para a produção de energia mecânica (torque) no motor é necessária a existência de dois campos magnéticos, sendo assim, não haverá torque no eixo do motor.
  • 63. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • CASO 3 • Vamos supor agora que, nas mesmas condições do Caso 2, baixamos a velocidade do rotor do motor para 3550 rpm. O campo magnético girante tem uma velocidade de 3600 rpm, é assim que as linhas de indução do campo magnético girante do estator “cortarão” as espiras do rotor com uma velocidade de 50 rpm (3600rpm – 3550 rpm = 50 rpm), produzindo uma tensão e uma corrente induzida no rotor. A interação entre os dois campos magnéticos, o do estator e o do rotor, produzirão uma força, que pela sua vez produzirá torque no eixo do motor.
  • 64. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • O rotor NÃO pode girar na mesma velocidade do CMG, pois se isso ocorrer, não haverá movimento relativo entre eles, e assim, também não haverá corrente induzida no rotor e nem movimento de giro.
  • 65. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • O rotor também não pode ficar parado, pois dessa forma funcionaria como um transformador com secundário em curto, e em poucos segundos o aquecimento execessivo destruiria o enrolamento do rotor.
  • 66. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • O que ocorre na verdade é que o rotor acompanha o CMG a uma velocidade pouco inferior, dependendo da carga no eixo. • O MIT também é conhecido como MOTOR ASSÍNCRONO, pois não gira na velocidade síncrona.
  • 67. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • Essa diferença de velocidades entre eles é chamada de ESCORREGAMENTO. E é dado em termos percentuais da velocidade síncrona. • Quanto maior a carga acoplada ao motor, maior será o escorregamento. Pequenas variações na velocidade do eixo causam grandes mudanças na corrente (potência) absorvida pelo motor.
  • 68. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • O escorregamento é calculado da seguinte forma: • Onde: • S(%) : escorregamento percentual, %; • ns: velocidade síncrona (ou velocidade do campo girante), rpm; • n: velocidade de funcionamento do motor (ou velocidade do rotor), rpm.
  • 69. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Velocidade do rotor: • Todo motor é fabricado para funcionar com velocidade nominal. • Se o rotor estiver a uma velocidade inferior a esta, pode ser que o motor esteja funcionando com sobrecarga no eixo, • E se estiver mais rápido é possível que esteja com carga inferior a nominal.
  • 70. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Frequência do rotor • A frequência da corrente (tensão) induzida no rotor é proporcional a velocidade relativa entre o circuito rotórico e o CMG (escorregamento). • Portanto ela é muito inferior à frequência fundamental: • Fr = s.Fn
  • 71. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • Equação fundamental do torque: • Onde: • T: Torque do rotor (N.m); • K: Constante que depende de fatores construtivos da máquina. • Φ: Fluxo do CMG do estator (Wb); • IR: Corrente no rotor (A); • Cos(ΦR): fator de potência do rotor;
  • 72. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico • Curva típica de torque x velocidade (escorregamento)
  • 73. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico • Circuito equivalente do motor de indução (por fase)
  • 74. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico • Circuito equivalente do motor de indução (por fase) • Conforme dito anteriormente o motor de indução é conhecido por ser um transformador com o secundário girante. • Por esse motivo, o circuito equivalente do MIT é bem parecido com o do transformador. • No circuito equivalente a carga é simulada por um resistor variável, cuja resistência é inversamente proporcional ao escorregamento.
  • 75. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • A partir da figura anterior e da equação do torque pode-se fazer algumas constatações quando ao funcionamento do motor de indução: • 1) No instante da partida o rotor está parado, portanto a tensão e corrente induzidas nele são máximas. Pela equação do torque, pode-se pensar que o torque seria máximo.
  • 76. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • A partir da figura anterior e da equação do torque pode-se fazer algumas constatações quando ao funcionamento do motor de indução: • 2) No entanto o fator de potência do rotor é muito baixo, pois nesse instante o escorregamento é 1 (rotor parado). E a reatância rotórica é maxima, pois Fr=sFn. • Com isso o fator de potência é muito baixo.
  • 77. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • A partir da figura anterior e da equação do torque pode-se fazer algumas constatações quando ao funcionamento do motor de indução: • 2) A corrente de partida é de normalmente 3 a 9 vezes o valor nominal (dependendo da máquina). Ocorre pela característica de curto circuito no rotor na partida. • 3) O torque de partida é normalmente superior ao nominal (1,5 a 2,5 x Tn). • O torque máximo normalmente ocorre com 80% da velocidade.
  • 78. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Funcionamento • A partir da figura anterior e da equação do torque pode-se fazer algumas constatações quando ao funcionamento do motor de indução: • 4) Na medida que o motor acelera: • o escorregamento cai, • a frequência, e portanto a reatância do rotor caem, • E o fator de potência do rotor sobe. • Assim o torque cai, como pode ser visto na curva de torque x velociade.
  • 79. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Inserção de resistências adicionais no rotor • Como foi visto, a principal causa de “baixo” torque e alta corrente de partida no MIT é o baixo fator de potência do rotor nessa situação. • Nos motores de rotor bobinado, como os terminais do circuito rotórico estão disponíveis externamente, é possível conectar resistências em série com o circuito do rotor (uma por fase). • Com isso o torque de partida é aumentado equanto que a corrente cai.
  • 80. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Inserção de resistências adicionais no rotor
  • 81. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de Rotor de Barras Profundas e de Dupla Gaiola • São motores de gaiola projetados para ter maior resistência no circuito do rotor no momento da partida. Isso é conseguido com diferentes arranjos de montagem juntamente com a utilização de materiais apropriados. • Entretanto o motor não tem a flexibilidade da máquina de rotor enrolado, logo para partidas muito severas os motores de rotor bobinado são mais indicados.
  • 82. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Classes de motores • Para atender as necessidades da indústria (conforme as suas características de conjugado em relação à velocidade e corrente de partida) os motores são classificados em categorias (Classes), cada uma adequada a um tipo de carga. Estas categorias são definidas por Norma , e são as seguintes:
  • 83. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Classes de motores • De acordo com a norma NBR 17094, definem-se as seguintes categorias: • Categoria N – Conjugado de partida normal, corrente de partida normal, baixo escorregamento. Constituem a maioria dos motores encontrados no mercado e prestam-se ao acionamento de cargas normais, como: bombas, máquinas operatrizes e ventiladores etc.
  • 84. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Classes de motores • De acordo com a norma NBR 17094, definem-se as seguintes categorias: • Categoria H – Conjugado de partida alto, corrente de partida normal, baixo escorregamento. Usados para cargas que exigem maior conjugado de partida, como peneiras, transportadores carregadores, cargas de alta inércia, britadores etc. • Categoria D – Conjugado de partida alto, corrente de partida normal, alto escorregamento (+ de 5%). Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos periódicos. Usados também em elevadores e cargas que necessitam de conjugado de partida muito alto e corrente de partida limitada.
  • 85. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Classes de motores
  • 86. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Classe de isolamento • As normas de motores, estabelecem um máximo para a temperatura ambiente e especificam uma elevação de temperatura máxima para cada classe de isolamento. • Deste modo, fica indiretamente limitada a temperatura do ponto mais quente do motor. Os valores numéricos e a composição da temperatura admissível do ponto mais quente, são indicados na tabela.
  • 87. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Classe de isolamento
  • 88. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Regime de serviço: • Conforme a NBR 17094-1, os regimes de tipo e os símbolos alfa-numéricos a eles atribuídos, são indicados a seguir: • a) Regime contínuo (S1): • Funcionamento à carga constante de duração suficiente para que se alcance o equilíbrio térmico .
  • 89. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Regime de serviço: • b) Regime de tempo limitado (S2) • Funcionamento à carga constante, durante um certo tempo, inferior ao necessário para atingir o equilíbrio térmico, seguido de um período de repouso de duração suficiente para restabelecer a temperatura do motor .
  • 90. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Regime de serviço: • c) Regime intermitente periódico (S3 ) • Sequência de ciclos idênticos, cada qual incluindo um período de funcionamento com carga constante e um período desenergizado e em repouso. Neste regime o ciclo é tal que a corrente de partida não afeta de modo significativo a elevação de temperatura.
  • 91. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Regime de serviço: • Outros regimes: • d) Regime intermitente periódico com partidas (S4) • e) Regime intermitente periódico com frenagem elétrica (S5) • f) Regime de funcionamento contínuo periódico com carga intermitente (S6) • g) Regime de funcionamento contínuo periódico com frenagem elétrica (S7). • h) Regime de funcionamento contínuo com mudança periódica na relação carga/velocidade de rotação (S8). • i) Regime com variações não periódicas de carga e de velocidade (S9)
  • 92. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Regime de serviço: • Outros regimes: • j) Regime com cargas constantes distintas (S10) • k) Regimes especiais: • Onde a carga pode variar durante os períodos de funcionamento, existe reversão ou frenagem por contra- corrente, etc., a escolha do motor adequado, deve ser feita mediante consulta à fábrica e depende de uma descrição completa do ciclo:
  • 93. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Efeitos da altitude • Motores funcionando em altitudes acima de 1.000 m. apresentam problemas de aquecimento causado pela rarefação do ar e, consequentemente, diminuição do seu poder de arrefecimento (esfriamento). • Segundo as normas ABNT NBR 17094 e IEC 60034-1, a redução necessária na temperatura ambiente deve ser de 1% dos limites de elevação de temperatura para cada 100 m de altitude acima de 1.000 m. Esta regra é válida para altitudes até 4.000 m.
  • 94. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Efeitos da altitude • Exemplo: • Motor de 100 cv, isolamento F com ΔT 80º, trabalhando numa altitude de 1.500 m acima do nível do mar, a temperatura ambiente de 40 °C será reduzida em 5%, resultando em uma temperatura ambiente máxima estável de 36 °C. Evidentemente, a temperatura ambiente poderá ser maior desde que a elevação da temperatura seja menor do que a da classe térmica. • Tamb = 40 – (80 . 0,05) = 36º C
  • 95. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Efeitos da altitude • Determinação da Potência Útil do Motor nas Diversas Condições de Temperatura e Altitude : • Associando os efeitos da variação da temperatura e da altitude, a capacidade de dissipação da potência do motor pode ser obtida multiplicando-se a potência útil pelo fator de multiplicação obtido na tabela a seguir:
  • 96. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Efeitos da altitude
  • 97. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Efeitos da altitude • Exemplo: • Um motor de 100 cv, isolamento F, para trabalhar num local com altitude de 2.000 m e a temperatura ambiente é de 55 ºC. Da tabela : • Fator de correção = 0,83 logo P = 0,83 x Pn • Portanto o motor poderá fornecer apenas 83% de sua potência nominal.
  • 98. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Tempo de rotor bloqueado • Tempo de rotor bloqueado é o tempo necessário para que o enrolamento da máquina, quando percorrido pela sua corrente de partida, atinja a sua temperatura limite, partindo da temperatura em condições nominais de serviço e considerando a temperatura ambiente no seu valor máximo. • Este tempo é um parâmetro que depende do projeto da máquina. Encontra-se normalmente no catálogo ou na folha de dados do fabricante. A tabela abaixo mostra os valores limites da temperatura de rotor bloqueado, de acordo com as normas NEMA e IEC.
  • 99. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Tempo de rotor bloqueado
  • 100. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção • Os invólucros dos equipamentos elétricos, conforme as características do local em que serão instalados e de sua acessibilidade, devem oferecer um determinado grau de proteção. • Assim, por exemplo, um equipamento a ser instalado num local sujeito a jatos d’água, deve possuir um invólucro capaz de suportar tais jatos, sob determinados valores de pressão e ângulo de incidência, sem que haja penetração de água.
  • 101. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção • A norma ABNT NBR-IEC 60034-5 define os graus de proteção dos equipamentos elétricos por meio das letras características IP, seguidas por dois algarismos.
  • 102. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção • A norma ABNT NBR-IEC 60034-5 define os graus de proteção dos equipamentos elétricos por meio das letras características IP, seguidas por dois algarismos.
  • 103. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção: Tipos usuais • Embora alguns algarismos indicativos de grau de proteção possam ser combinados de muitas maneiras, somente alguns tipos de proteção são empregados nos casos normais. São eles: IP21, IP22, IP23, IP44 e IP55.
  • 104. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção: Tipos usuais • Exemplo de carcaça IP-21:
  • 105. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção: Tipos usuais • Exemplo de carcaça IP-55:
  • 106. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção: Tipos usuais
  • 107. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Grau de proteção: Tipos usuais
  • 108. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fator de serviço • Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à potência nominal, indica a carga permissível que pode ser aplicada continuamente ao motor, sob condições especificadas. Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga contínua, ou seja, uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.
  • 109. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fator de serviço • O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecarga momentânea, durante alguns minutos. • O fator de serviço FS = 1,0 significa que o motor não foi projetado para funcionar continuamente acima de sua potência nominal. Isto, entretanto, não muda a sua capacidade para sobrecargas momentâneas. A IEC 60034-1 especifica os fatores de serviço usuais por potência.
  • 110. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT • Motor de indução a vazio: • Escorregamento próximo de zero; • Resistor de carga muito grande; • Corrente que circula no rotor pequena; • Conjugado desenvolvido suficiente para as perdas rotacionais. • Motor com carga: • Escorregamento aumenta; • Resistor de carga diminui; • Corrente que circula no rotor aumenta; • Conjugado desenvolvido suficiente para fornecer o equilíbrio de potência à carga.
  • 111. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT • As perdas, rendimento, corrente e fator de potência variam com o carregamento do motor.
  • 112. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT
  • 113. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT • Os motores de indução trifásicos são dimensionados pela potência de saída, ou seja, potência nominal mecânica disponível no eixo em velocidade nominal. Esta potência é dada em cavalos (cv) e pode ser convertida em potência elétrica pela seguinte relação: • 1 hp = 745,7 W • 1 cv = 735,5 W
  • 114. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT • A potência (mecânica, de placa) de um MIT pode ser calculada pela seguinte fórmula: • Onde: • P: Potência mecânica no eixo (kW); • VL: tensão de linha (V); • I: corrente de linha (A); • Cos Φ : fator de potência • η: Rendimento do motor
  • 115. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT • A potência de entrada (elétrica) de um MIT pode ser calculada pela seguinte fórmula: • Onde: • P: Potência mecânica no eixo (kW); • VL: tensão de linha (V); • I: corrente de linha (A); • Cos Φ : fator de potência • Para calcular a potência aparente basta retirar o fp da equação acima.
  • 116. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Operação do MIT • A corrente de linha absorvida (corrente no estator) é calculada da seguinte forma:
  • 117. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Dependendo da maneira como são conectados os terminais das bobinas do estator, os motores de indução trifásico podem ser ligados a rede de alimentação que possui diferentes níveis de tensão. • A maioria dos motores operam em circuitos trifásicos de tensões de 220V, 380V e 440V. Normalmente cada bobina é construída para operar em 220V.
  • 118. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • É fundamental respeitar a tensão máxima que cada bobina suporta. • Dependendo dpo fechamento a corrente do motor pode mudar, mas sua potência permanece a mesma.
  • 119. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Motor com uma bobina por fase fechadas com Ligação em Estrela:
  • 120. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Motor com uma bobina por fase fechados com Ligação em Triângulo
  • 121. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Motor com duas bobinas por fase 12 terminais: A conexão é feita pelo usuário, podem ser ligados em redes trifásicas de 220V e 380V, 440 V e 760 V.
  • 122. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Motor com duas bobinas por fase 9 terminais: Dependendo da ligação interna desses terminais, eles poderão operar em Δ, e ΔΔ ou Y e YY. • Cuidado com a polaridade das bobinas.
  • 123. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Motor 6 terminais e uma bobina por fase: • Podem operar em estrela ou triângulo. • Normalmente são alimentados com VL = 220 e 380 V
  • 124. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico • Motor 6 terminais e uma bobina por fase: • Podem operar em estrela ou triângulo. • Normalmente são alimentados com VL = 220 e 380 V
  • 125. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico
  • 126. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Fechamento do motor de indução trifásico
  • 127. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico PLACA
  • 128. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico PLACA
  • 129. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Perdas no motor de indução trifásico • Devido as semelhanças entre o motor de indução e um transformador, é de se esperar suas perdas também sejam semelhantes. • A diferença fundamental é que os motores têm perdas mecânicas (atrito e ventilação). • Portanto o rendimento dos motores são usualmente inferiores que os dos trafos.
  • 130. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Perdas no motor de indução trifásico • O processo de conversão eletromecânica de energia dentro de uma máquina, não é completo, pois existem uma série de perdas durante esse processo. • Efeito joule no estator e no rotor; • Perdas no ferro (histerse e Foucault); • Perdas por ventilação; • Perdas por atrito; • Perdas por dispersão (não classificadas e que crescem com o carregamento da máquina);
  • 131. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Perdas no motor de indução trifásico
  • 132. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Perdas no motor de indução trifásico
  • 133. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Rendimento • O rendimento do MIT é calculado da mesma forma que nos transformadores: • 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎+𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 • Ou seja: • 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
  • 134. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Rendimento • Em motores de uma mesma linha, normalmente os de potência mais elevada tem rendimento superior aos de potência menor. • O rendimento dos motores são, normalmente, inferiores aos dos transformadores, isso ocorre principalmente devido ao entreferro existente entre estator e rotor, que causa grande perda de fmm.
  • 135. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaios • Novamente, de forma semelhante ao transformador, as perdas são determinadas por meio de dois ensaios: • Ensaio a vazio, semelhante ao do transformador, determina perdas no núcleo e entreferro além das perdas rotacionais. • Ensaio com rotor bloqueado, semelhante ao ensaio de curto circuito do trafo, mas no caso do motor a forma de curto circuitar o “secundário” é travar o eixo e forçar a circulação de corrente nominal no estator. Determina as perdas nos enrolamentos.
  • 136. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Características: • Estator alimentado com tensão nominal; • Rotor fechado (caso seja bobinado); • Eixo sem carga, escorregamento muito baixo. • Medições: Potência ativa, correntes e tensões de linha.
  • 137. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Neste tipo de ensaio é interessante deixar o motor funcionar por alguns minutos antes de se fazer as medições para garantir que a as condições de lubrificação sejam semelhantes às nominais, o que garante menores perdas rotacionais. • À vazio, a corrente do rotor é mínima, apenas suficiente para suprir as perdas por atrito e ventilação, portanto o escorregamento é o menor possível. Por isso, as perdas nos enrolamentos do rotor podem ser desprezadas.
  • 138. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Como no núcleo do rotor há entreferro, a corrente de excitação tem valor considerável, portanto as perdas nos enrolamentos do estator não podem ser desprezadas.
  • 139. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Procedimento: • 1) Primeiramente deve-se medir as resistências dos enrolamentos do estator. Isso pode ser feito pelo método da queda de tensão, com tensão CC. • Isso é necessário para separar as perdas rotacionais das perdas nos enrolamentos do estator e no núcleo.
  • 140. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Procedimento: • 2) De posse dos dados aferidos no ensaio: • Pvz = potência à vazio • Ivz = corrente de linha à vazio • Vvz = tensão de linha à vazio (valor nominal) • Calcula-se as perdas nos enrolamentos do estator devido à corrente à vazio: • 3*Ivz2*R1
  • 141. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Procedimento: • 3) Cálculo das perdas rotacionais (atrito e ventilação), que equivalem a Pvz – as perdas no enrolamento do estator: • Nesse caso Prot também inclui as perdas no núcleo (de valor fixo, independente da carga). É possível separar os dois valores com ensaios específicos.
  • 142. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Procedimento: • 4) Determinar as reatâncias do circuito equivalente: • Como a corrente no rotor e o escorregamento são muito pequenos (R2’ muito alto), nessa situação, podemos simplificar o circuito equivalente.
  • 143. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Procedimento: • 4) Determinar as reatâncias do circuito equivalente:
  • 144. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio à vazio • Procedimento: • 4) Determinar as reatâncias do circuito equivalente: Nesse caso determina-se uma reatância que equivale a soma da reatância de dispersão do primário somada à reatância de magnetização.
  • 145. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio de Rotor bloqueado. • Características: • Estator alimentado com tensão inferior à nominal, suficente para forçar corrente nominal no estator. • Rotor fechado (caso seja bobinado); • Rotor bloqueado (impedido de girar) • Medições: Potência ativa, correntes e tensões de linha. • Escorregamento igual a 1. • Este ensaio fornece informações referentes às reatâncias de dispersão e perdas no cobre em situação nominal.
  • 146. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Ensaio de Rotor bloqueado. • Procedimento: • 1) Fazer as medições das grandezas elétricas do ensaio: • Vbl = Tensão de fase • Ibl = Corrente de linha • Pbl = potência trifásica total • Interrompi o estudo dos ensaios por achar complexo demais. Principalmente porque o ensaio de rotor bloqueado deveria ser feito com frequência reduzida, para simular a situação de funcionamento nominal.
  • 147. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Considerações sobre os ensaios • Quando estudamos os transformadores, ensaios de cc e à vazio eram suficientes para determinarmos todo o circuito equivalente da máquina, e assim estimar qualquer grandeza elétrica em qualquer situação de funionamento. • Já no caso dos motores, são necessários ensaios adicionais, pois, por exemplo, no ensaio à vazio, a corrente é alta o suficiente para impedir o desprezo das perdas no cobre. • Portanto seria necessário separa: perdas no núcleo, perdas mecânicas e perdas no cobre do estator.
  • 148. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Considerações sobre os ensaios • Já no esaio de rotor bloqueado, se for feito com frequência e tensão nominais, seria o caso de estimar as perdas apenas no momento da partida. • Para potência nominal, seria necessário excitar o estator com tensão e frequência controladas, de forma a fazer circular no rotor correntes semelhantes ao funcionamento nominal. Com escorrengamento próximo de zero. • Por fim, têm-se ainda o problema da variação da resistência, e por consequência, das perdas nos enrolamentos, com a variação da temperatura.
  • 149. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Considerações sobre os ensaios • Portanto, apesar de precisarmos ter consiência da importância desses ensaios no levantamento dos parâmetros do motor, não entraremos em detalhes na obtenção do circuito equivalente.
  • 150. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Rendimento • Agora que conhecemos as perdas em um MIT, podemos calcular o rendimento: • 𝜂 = Ps (mecânica) P𝑠+𝑃𝑚+𝑃𝑒 • Onde: • Ps: potência de saída (eixo), • Pm: perdas mecânicas (atrito e ventilação) • Pe: Perdas por magnetização e nos enrolamentos.
  • 151. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Rendimento • Exemplo: • Um motor de indução, trifásico, conectado em Y, 4 pólos, 30HP, 220 V, 60 Hz, solicita uma corrente de 77 A com fator de potência 0.88, escorregamento de 3%. Nestas condições de operação as perdas do motor são conhecidas como: (Perdas no cobre do estator =1.033 W, Perdas no cobre do rotor = 1.299 W, Perdas no núcleo do estator = 485 W, Perdas rotacionais = 540 W). • Determine :
  • 152. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Rendimento • Exemplo: • a) Potência Mecânica desenvolvida em W; • b) Velocidade do motor • c) Rendimento.
  • 153. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Rendimento • Exemplo: • a) Potência Mecânica desenvolvida em W; • Pm = Pe – perdas • Pe = √3.VL.IL.cos(Φ)= 25,82 kW • Pm = 25,82-(485+1299+540) = 23,5kW • b) Velocidade do motor • 1800*0,97=1746 RPM • c) Rendimento. • 23,5kW/(23,5kW+485+1299+540)= 0,909
  • 154. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de alto rendimento
  • 155. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de alto rendimento • Os motores de alto rendimento são uma boa alternativa, muito embora não sejam as soluções definitivas, para problemas energéticos relacionados aos motores de indução. A principal característica destes motores é a melhoria em pontos vitais onde se concentra a maioria das perdas. Como exemplo, pode-se citar:
  • 156. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de alto rendimento • Aumento da quantidade de cobre nos enrolamentos do estator; • Projeto otimizado das ranhuras; • Superdimensionamento das barras do rotor para diminuir as perdas por efeito joule; • Diminuição da intensidade de campo magnético; • Utilização de chapas magnéticas de boa qualidade para reduzir as perdas no ferro e a corrente de magnetização;
  • 157. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de alto rendimento • Emprego de rolamentos adequados otimização do projeto dos ventiladores para diminuir as perdas por atrito e ventilação; • Regularidade do entre-ferro; • Melhoria no isolamento. • Estas medidas podem acarretar uma redução de até 30% das perdas, o que significa uma real economia de energia.
  • 158. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de alto rendimento • Curvas de motores: https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores- El%C3%A9tricos/Trif%C3%A1sico---Baixa- Tens%C3%A3o/c/BR_MT_3PHASE_LV
  • 159. SENAI Belo Horizonte CETEL César Rodrigues Máquinas Elétricas– Técnico em Eletrotécnica Motor de Indução Trifásico Motores de alto rendimento • Curvas de motores: https://www.weg.net/catalog/weg/BR/pt/Motores- El%C3%A9tricos/Trif%C3%A1sico---Baixa- Tens%C3%A3o/c/BR_MT_3PHASE_LV • Motores de indução trifásicos, 40 cv, 2p, 220/380 V. • Linha W22 IR2 DATASHEET • Linha W22 IR4 super premium DATASHEET