O documento discute os desafios da vida adulta, incluindo as responsabilidades crescentes do trabalho e estudo. A vida adulta começa com decisões sobre carreira e educação, levando a maiores responsabilidades financeiras e profissionais. Isso pode gerar estresse se não houver equilíbrio com a vida pessoal.
2. Objetivos
Mostrar as vantagens e desvantagens da vida adulta, ressaltando o stress
do trabalho e como ele prejudica a vida pessoal.
Justificativa
Esse tema me interessa porque a vida de
um adulto é totalmente diferente das
outras idades. Tudo começou quando eu
vi um documentário na televisão falando
das dificuldades deles, principalmente
quando o assunto era trabalho.
3. A Vida Adulta
(Ponto de vista de uma adulta – Amélia Franco Diniz)
Acredito que a vida adulta começa quando começam as obrigações. A cada dia
que passa, a adolescência se estende e os jovens tentam adiar a entrada na vida adulta.
Tendo em vista que depois que se começa a ter certas responsabilidades, fica muito
difícil voltar atrás, o mais fácil é adiá-las.
Muito cedo o jovem tem que decidir que profissão vai querer seguir na vida. A
grande maioria faz o primeiro vestibular entre 17 e 19 anos e não tem muita noção do
que querem ou gostam. Isso pode criar complicações no futuro.
Uma vez decidido se vão ou não continuar a estudar depois do ensino médio,
as obrigações começam a aumentar. Os que decidem parar de estudar procuram
ingresso no mercado de trabalho, geralmente com salários muito baixos devido ao baixo
grau de educação. Os que fazem um curso superior, quando seu pais tem um bom nivel
econômico ou caso estudem numa universidade pública, podem se dar ao luxo de não
trabalhar e se dedicar exclusivamente aos estudos. Já os menos afortunados, muitas
vezes têm que estudar e trabalhar ao mesmo tempo.
Depois de formados, os universitários procuram ingressar no mercado de
trabalho. Os salários geralmente não são muito bons no início da carreira, mas melhores
do que dos que abandonaram os estudos no ensino médio. Alguns ainda continuam
estudando, procurando se aprimorar fazendo cursos de pós graduações, mestrado,
doutorado...
4. Quando começam a trabalhar a responsabilidade se torna algo mais importante.
Chegar atrasado ou faltar ao trabalho é mais complicado que perder aula. No
trabalho você assume compromissos e é sempre cobrado por isso. Horários, prazos
de entrega, viagens, horas extras são coisas para as quais o trabalhador deve estar
preparado. Quanto mais organizado e disponível ele for, maiores as chances de ele
crescer na profissão.
Toda essa responsabilidade e comprometimento tende a gerar bons frutos.
Crescendo na carreira profissional, seu salário tende a crescer e esse é um grande
passo para adquirir a independência profissional. Geralmente é nessa época que o
jovem consegue se manter sem a ajuda dos pais. Pode alugar um apartamento e
começar a se virar sozinho.
Tanto trabalho e dedicação valem a pena. A pessoa passa a tomar conta de
si e essa é uma sensação inigualável. Pode-se até começar a pensar em constituir
uma família. E aí o ciclo todo recomeça. Depois de se tornar responsável por si, o
adulto, muitas vezes, tem filhos e aí se torna responsável por outro ser. Vai vê-lo
crescer e passar pela infância, adolescência, juventude até entrar na vida adulta e
passar por todas as dúvidas e questionamentos pelos quais já passou. É o ciclo da
vida.
5. work·a·hol·ic (wûr'k -hô'lĭk, -hŏl'ĭk)ə
n. One who has a compulsive and unrelenting need to work.
Alguém com uma nescessidade compulsiva e inexorável de trabalhar.
The American Heritage® Dictionary of the English Language, Fourth Edition
n. Someone who is obsessed with work.: Jerry is a workaholic. He can't enjoy a
vacation.
Alguém obcecado por trabalho.: Jerry é um workaholic. Ele não
consegue aproveitar suas férias.
Dictionary of American Slang and Colloquial Expressions by Richard A. Spears.Fourth Edition.
6. Exemplo – História (http://www.guiarh.com.br/z41.htm)
Tenho um amigo que foi viajar de férias com a família para o litoral.
Sol forte, bronzeador, cadeira de praia, água de coco do lado e no colo o notebook. Foram 11 dias da
mesma forma.
Não estava de férias, apenas estava trabalhando de sunga e ao ar livre. Sua esposa indignada e farta
da situação, em um acesso de fúria tomou o notebook de suas mãos e atirou no mar, resultado: a
separação rondou bem perto.
A mulher saiu de casa com as crianças e só aceitaria voltar se ele pudesse ter mais tempo para a
família.
Este meu amigo de repente se viu em uma situação cômoda, afinal poderia trabalhar até em casa, pois
a esposa não estava lá para “incomodar” segundo ele.
Foram mais de 40 dias nesta situação, e ele começou a achar aquela vida boa, pois agora sim tinha
tempo para se dedicar “mais” ao trabalho.
No entanto aconteceu um fato que mudou a história toda, sua esposa ligou certa noite, já bastante tarde
para avisa-lo de que o filho menor de 2 anos não estava bem, ele ficou preocupado, pediu a ela que o
levasse ao médico, mas não foi ver o garoto.
No dia seguinte a esposa voltou a ligar pedindo a ele que passasse no hospital pois o filho tinha ficado
internado e estava fazendo uma bateria de exames.
O filho não tinha nenhuma doença, apenas saudade do pai. Quando este amigo ouviu isto da boca da
própria criança é que pode entender que estava trabalhando para ter uma vida melhor, mas tinha
deixado de lado as pessoas mais importantes da sua vida.
Neste dia ele viu seu filho de apenas dois anos adormecer na cama de um hospital segurando com sua
pequena mão um dos seus dedos, e pode perceber que aquele pequeno e indefeso ser já tinha dois
anos e ele não percebeu, não tinha notado que estava deixando de lado uma das razões da sua vida,
talvez a mais importante. Hoje trabalha menos, ganha menos, mas vive melhor com a família.