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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RN
OCB/RN – SESCOOP/RN
AUDIÊNCIA PÚBLICA
DATA: 27.08.2015 HORÁRIO: 9h00min
PROPOSITOR: DEPUTADO GEORGE SOARES
TEMA:
“A EXPERIÊNCIA DA ALEMANHA COM AS FONTES DE
ENERGIAS RENOVÁVEIS COMO UM REFERENCIAL PARA O
BRASIL E O NORDESTE SE BENENFICIAREM DO SEU
ENORME POTENCIAL ENERGÉTICO RENOVÁVEL”
 1ª Palestra: a política da Alemanha para mudança
da matriz energética para as fontes renováveis e
sua liderança mundial.
 2ª Palestra: uma unidade fabril de polissilício para
o Brasil e a América Latina: produzindo placas
solares fotovoltaicas e microeletrônicos brasileiros.
Palestrante: Prof. Dr. Johannes Müller (Alemanha).
INTRODUÇÃO
M. Sc. Rafael César Coelho dos
Santos
Consultor jurídico da Agência
Internacional de Promoção e Defesa da
Economia Social-AIPDES
Professor de Direito Tributário, Direito
das Finanças Públicas e Direito
Ambiental
Advogado - OAB/RN n. 6286
rafaelcoelho1982@yahoo.com.br
1 POTENCIAIS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS DO NORDESTE
Energia eólica:
 enorme número de
parques
 RN é o 1º no
ranking nacional da
de produção eólica
(21.08.2015, Fonte: CERNE / SEERN Press)
Energia solar:
“radiação solar comparável
às melhores regiões do
mundo, como (...) deserto
do Sudão, e (...) deserto de
Mojave, Califórnia” (Atlas de Energia
Elétrica do Brasil da Agência Nacional de Energia Elétrica-
ANEEL).
2 IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES
INTERESTADUAIS COM PETRÓLEO E ENERGIA
ELÉTRICA NA CF 1988:
Art. 155, § 2º, X, da CF:
O ICMS não incidirá sobre operações que
destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos
dele derivados, e energia elétrica
3 ESSA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA É
EXTREMAMENTE PREJUDICIAL AOS
ESTADOS PRODUTORES DO NORDESTE,
COMO É O CASO DO RN.
MOTIVOS:
 a produção de energia elétrica a partir dos
ventos e do sol se destina principalmente a
outros Estados, pois nosso consumo de energia
é baixo.
 não há recebimento de ICMS pelos Estados
produtores.
4 IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES
INTERESTADUAIS ESPECIFICAMENTE COM ENERGIA
ELÉTRICA
Usina eólica
Energia elétrica
Distribuidora de
energia
Imunidade
ICMS
 Portanto, o Estado produtor não recebe nada de ICMS
diretamente pela energia gerada por usina instalada em
seu território e remetida para outro Estado (consumidor)
Art. 155, § 2º, X, b, da CF; art. art. 3º, III, da LC 87/1996
RNSP
Exemplo
4.1 A IMUNIDADE É MERO MECANISMO DE
TRANSFERÊNCIA DO ICMS DO ESTADO PRODUTOR PARA
O ESTADO CONSUMIDOR
Usina
eólica
Preço da energia
elétrica=
Distribuidora
de energia
Imunidade
ICMS a ser recolhido
ao RN = 0
Art. 155, § 2º, X, b, da CF; art. art.
3º, III, da LC 87/1996
RN
(Estado Produtor)
SP
(Estado consumidor)
ICMS
Consumidor de
energia
R$ 1.000
R$ 2.000 + R$ 1.000 =
R$ 3.000
ICMS a ser recolhido a SP = 25% de R$ 3000
= R$ 750
Na prática, é como se SP tivesse tributado tanto a
operação interna quanto a operação interestadual
(imune)
Preço da energia elétrica =
Lei 3.344/89 de SP : art. 34, § 1º, 4
5 SOLUÇÃO
FONTES RENOVÁVEIS:
 Fonte barata e inesgotável de energia para as
empresas já instaladas e para atração de outras
atividades produtivas  autoprodução de energia
 Captação da cadeia de produção dos equipamentos
para geração eólica e solar  fábrica de polissilício
RESULTADO: EMPREGOS, RENDA E RECEITAS PÚBLICAS
PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS DA REGIÃO ...
... E O MELHOR: SEM CRIAR OU AUMENTAR
NENHUM TRIBUTO!
MUITO OBRIGADO!
rafaelcoelho1982@yahoo.com.br
RIO GRANDE DO NORTE:
HUB SOLAR DO BRASIL
E DA AMÉRICA LATINA!
Referência
SANTOS, Rafael César Coelho dos; MAIA, Américo Nobre
de Mariz Maia. As fontes renováveis de energia e o
desenvolvimento sustentável do NE: o problema das
receitas públicas. Disponível em:
http://jornaldehoje.com.br/as-fontes-renovaveis-de-
energia-e-o-desenvolvimento-sustentavel-do-ne-o-
problema-das-receitas-publicas/ Acesso em: 03 fev. 2014

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  • 1. ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RN OCB/RN – SESCOOP/RN AUDIÊNCIA PÚBLICA DATA: 27.08.2015 HORÁRIO: 9h00min PROPOSITOR: DEPUTADO GEORGE SOARES
  • 2. TEMA: “A EXPERIÊNCIA DA ALEMANHA COM AS FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS COMO UM REFERENCIAL PARA O BRASIL E O NORDESTE SE BENENFICIAREM DO SEU ENORME POTENCIAL ENERGÉTICO RENOVÁVEL”  1ª Palestra: a política da Alemanha para mudança da matriz energética para as fontes renováveis e sua liderança mundial.  2ª Palestra: uma unidade fabril de polissilício para o Brasil e a América Latina: produzindo placas solares fotovoltaicas e microeletrônicos brasileiros. Palestrante: Prof. Dr. Johannes Müller (Alemanha).
  • 3. INTRODUÇÃO M. Sc. Rafael César Coelho dos Santos Consultor jurídico da Agência Internacional de Promoção e Defesa da Economia Social-AIPDES Professor de Direito Tributário, Direito das Finanças Públicas e Direito Ambiental Advogado - OAB/RN n. 6286 rafaelcoelho1982@yahoo.com.br
  • 4. 1 POTENCIAIS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS DO NORDESTE Energia eólica:  enorme número de parques  RN é o 1º no ranking nacional da de produção eólica (21.08.2015, Fonte: CERNE / SEERN Press) Energia solar: “radiação solar comparável às melhores regiões do mundo, como (...) deserto do Sudão, e (...) deserto de Mojave, Califórnia” (Atlas de Energia Elétrica do Brasil da Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL).
  • 5. 2 IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PETRÓLEO E ENERGIA ELÉTRICA NA CF 1988: Art. 155, § 2º, X, da CF: O ICMS não incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica
  • 6. 3 ESSA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA É EXTREMAMENTE PREJUDICIAL AOS ESTADOS PRODUTORES DO NORDESTE, COMO É O CASO DO RN. MOTIVOS:  a produção de energia elétrica a partir dos ventos e do sol se destina principalmente a outros Estados, pois nosso consumo de energia é baixo.  não há recebimento de ICMS pelos Estados produtores.
  • 7. 4 IMUNIDADE DO ICMS NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ESPECIFICAMENTE COM ENERGIA ELÉTRICA Usina eólica Energia elétrica Distribuidora de energia Imunidade ICMS  Portanto, o Estado produtor não recebe nada de ICMS diretamente pela energia gerada por usina instalada em seu território e remetida para outro Estado (consumidor) Art. 155, § 2º, X, b, da CF; art. art. 3º, III, da LC 87/1996 RNSP Exemplo
  • 8. 4.1 A IMUNIDADE É MERO MECANISMO DE TRANSFERÊNCIA DO ICMS DO ESTADO PRODUTOR PARA O ESTADO CONSUMIDOR Usina eólica Preço da energia elétrica= Distribuidora de energia Imunidade ICMS a ser recolhido ao RN = 0 Art. 155, § 2º, X, b, da CF; art. art. 3º, III, da LC 87/1996 RN (Estado Produtor) SP (Estado consumidor) ICMS Consumidor de energia R$ 1.000 R$ 2.000 + R$ 1.000 = R$ 3.000 ICMS a ser recolhido a SP = 25% de R$ 3000 = R$ 750 Na prática, é como se SP tivesse tributado tanto a operação interna quanto a operação interestadual (imune) Preço da energia elétrica = Lei 3.344/89 de SP : art. 34, § 1º, 4
  • 9. 5 SOLUÇÃO FONTES RENOVÁVEIS:  Fonte barata e inesgotável de energia para as empresas já instaladas e para atração de outras atividades produtivas  autoprodução de energia  Captação da cadeia de produção dos equipamentos para geração eólica e solar  fábrica de polissilício RESULTADO: EMPREGOS, RENDA E RECEITAS PÚBLICAS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS DA REGIÃO ... ... E O MELHOR: SEM CRIAR OU AUMENTAR NENHUM TRIBUTO!
  • 10. MUITO OBRIGADO! rafaelcoelho1982@yahoo.com.br RIO GRANDE DO NORTE: HUB SOLAR DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA!
  • 11. Referência SANTOS, Rafael César Coelho dos; MAIA, Américo Nobre de Mariz Maia. As fontes renováveis de energia e o desenvolvimento sustentável do NE: o problema das receitas públicas. Disponível em: http://jornaldehoje.com.br/as-fontes-renovaveis-de- energia-e-o-desenvolvimento-sustentavel-do-ne-o- problema-das-receitas-publicas/ Acesso em: 03 fev. 2014