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6. Uma breve perspectiva histórica...
Introdução
Em 1839, Edmond Becquerel descobriu que certos materiais produzem
pequenas quantidades de corrente elétrica quando expostos à luz. A este
fenômeno denominou-se efeito fotovoltaico. Portanto, basicamente, um
sistema de geração de energia solar é uma fonte de energia que, através da
utilização de células fotovoltaicas, converte diretamente a energia luminosa
em eletricidade. Esta conversão, deste modo, é a base da energia solar
fotovoltaica.
Esse setor foi alavancado pela corrida espacial com o uso da energia solar
para fornecer energia elétrica em satélites.
7. A partir de 1956, o mercado de energia solar atingiu sua maturidade em
escala industrial, com destaque nas telecomunicações e em locais remotos.
A crise energética de 1973 renovou e expandiu o interesse em
empreendimentos terrestres. Porém, para tornar economicamente viável
essa forma de conversão de energia, seria necessário, naquele momento,
reduzir em até 100 vezes o custo de produção das células solares se
comparado ao daquelas células usadas em explorações espaciais. Modificou-
se, também, o perfil das empresas envolvidas no setor. Nos Estados Unidos, as
empresas de petróleo resolveram diversificar seus investimentos,
englobando a produção de energia a partir da radiação solar.
Em 1993 a fabricação de células
fotovoltaicas alcançou a marca de 60
MWp, posicionando o silício como quase
absoluto no “ranking” dos materiais
utilizados. O silício, segundo elemento
mais abundante no globo terrestre,
passou a ser explorado sob diversas
formas: monocristalino, policristalino e
amorfo.
8. No entanto, a busca de materiais alternativos é intensa e concentra-se hoje
na área de filmes finos, onde o silício amorfo se enquadra. Células de filmes
finos, além de utilizarem menor quantidade de material do que as que
apresentam estruturas cristalinas, requerem também uma menor
quantidade de energia no seu processo de fabricação. Ou seja, possuem uma
maior eficiência energética.
Do ano 2000 em diante, seu crescimento foi de 196 vezes em 16 anos, com o
uso em usinas solares, empresas e residências (por conta de incentivos pelo
governo). Entre 2008 e 2013 cresceu mais de 50% ao ano. O seu custo está
sendo reduzido drasticamente como um meio de fugir de variações das
tarifas de energia elétrica. Passou a ser um item fundamental para as
famílias levar em conta, em seu planejamento de gastos mensais, o valor da
conta de energia elétrica, bem como os meios de economiza-la. Em 2015 o
Brasil construiu novas usinas solares e instalou mais de 2000 sistemas em
empresas e residências.
Prevê-se que nos próximos 8 anos teremos mais de 1,2 milhões de sistemas
em funcionamento, isto é, mais de 600 vezes o que temos atualmente. O que
mais impacta nisto é o custo de energia elétrica. Apenas em 2015, ele subiu
mais de 51%, causando um grande temor entre os consumidores que
9. sentiram isso nos próprios bolsos.
Desde 2012, todavia, já havia sido aprovado um
projeto de lei através da Resolução Normativa
482 da ANEEL, a qual permitia que os sistemas
conectados à rede fossem instalados, mas, por
entraves burocráticos, apenas em 2014 ele
começou a deslanchar, através de parcerias e de
um modelo de negócio sustentável. Em
27/04/2015, porém, o Legislativo proporcionou
um incentivo governamental para o setor,
através de portaria que diminuiu a carga
tributária incidente na geração de energia solar para os consumidores que já
possuíam sistemas instalados. Já em setembro de 2015, tivemos a isenção do
PIS e do COFINS sobre a produção de energia solar fotovoltaica.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou no dia 17 de abril
uma nova resolução normativa (482/2012) para facilitar a conexão à rede de
distribuição de mini e microgeradores a partir de fontes renováveis. Além de
estabelecer os procedimentos gerais para a conexão à rede de mini e
microgeradores, a resolução propõe a criação de um sistema de compensação
10. de energia conhecido internacionalmente como net metering.
Com ele, o proprietário de um pequeno gerador não precisa consumir toda a
energia produzida no momento da geração uma vez que ela poderá ser
injetada na rede e, nos meses seguintes, o consumidor receberá créditos em
kWh na conta de luz que poderão ser compensados pela energia consumida
da rede.
O efetivo faturamento das primeiras unidades consumidoras no sistema de
compensação de energia começou a ocorrer em 2013 e, ao final de 2015, já
eram contabilizados mais de mil geradores conectados à rede, sendo mais de
90% sistemas fotovoltaicos.
Em dezembro de 2015, a ANEEL publicou a revisão da RN 482/2012, a
Resolução Normativa 687/15, aprimorando alguns pontos tais como permitir
a instalação de geração distribuída em condomínios, com a repartição em
porcentagens da energia gerada entre os condôminos.
Em função disso, hoje em dia, com a adoção dessas medidas, houve uma maior
facilidade para a propagação das instalações de energia solar fotovoltaica em
residências, em particular para os sistemas conectados à rede elétrica,
constatando-se isso pelas contas de seus usuários que já estão chegando
praticamente zeradas.
11. Basta dizer que apenas em 2015 o crescimento do setor chegou a 305%, com
uma estimativa, à época, de se chegar a 400% ao final de 2016.
No Brasil e fora do país existe um consenso absoluto sobre esse fato.
Inclusive, a própria agência reguladora de energia elétrica no Brasil, a
ANEEL, prevê a instalação de milhões de sistemas solares nos próximos anos.
E a verdade é que estamos apenas começando. A tendência de crescimento
exponencial é clara. Haja visto que a revisão da expectativa do seu
crescimento para 2016 passou para 600%. Porém, com a crise mundial que
se instalou fortemente em 2016, o crescimento ficou abaixo das expectativas
iniciais mas, mesmo assim, acima de qualquer outro investimento no
mundo!
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