O documento discute como projetar experiências acessíveis para usuários surdos. Ele explica que a deficiência auditiva pode ser permanente, temporária ou situacional e que o design inclusivo deve considerar a diversidade de pessoas. Também destaca a importância de respeitar a cultura e a língua de sinais surda (LIBRAS) e fornecer legendas, intérpretes e múltiplas opções de comunicação.
2. ANA CUENTRO
@anacuentro
Product Designer @ QuintoAndar
Graduada em Licenciatura em Expressão Gráfica @ UFPE
Graduada em Design Gráfico @ UNIBRATEC
Pós graduação em Língua Brasileira de Sinais @ UNIVERSO
E, sim, sou surda.
4. Projetar experiências acessíveis
Permite que pessoas com deficiência percebam,
compreendam, naveguem, interajam no seu dia a dia.
Tudo isso sem enfrentar algum tipo de barreira.
Assim, as pessoas são empoderadas. Querem mais
autonomia.
5. O que é ter deficiência?
É quando você tem limite para aquela habilidade.
3 tipos de deficiências (limitação auditiva)
Permanente, surdez
Temporária, dor de ouvido
Situacional, ruídos
8. Em 1972 foi o primeiro show de televisão
a incluir com legendas abertas para
determinar o número de pessoas com
deficiência auditiva. Ou seja, todo mundo
estava vendo a legenda.
Julie Child’s The French Cook
Soluções “Tamanho único”
18. Cultura surda
O mundo surdo é diferente do mundo ouvinte.
Costumes, campainha luminosa
Comunicação, sinais próprios
Lazer, janela de intérprete e closed caption
19. Língua de Sinais
É uma língua completa, independente, possui estrutura
gramatical própria e complexa, com regras fonológicas,
morfológicas, semânticas e sintáticas. Assim como
qualquer outra língua.
E ela não é universal.
22. Língua Brasileira de Sinais
Desde 2002 foi reconhecida como a segunda língua
oficial do Brasil.
De acordo com Federação Mundial de Surdos, são 80%
dos surdos que dependem exclusivamente da língua de
sinais para se comunicar e obter informação.
Em São Paulo, apenas 30% dos surdos sabem Libras.