7. O liberalismo não cria o movimento de
descentralização, ele é um interpretador de
um movimento maior, a partir das
possibilidades dos novos Tecno-códigos
culturais disponíveis.
8. O papel do liberalismo logo após a
chegada de novos Tecno-códigos culturais
(fase inicial da Revolução Cognitiva) é
recriar o legado cultural para superar a
macro crise demográfica.
9. O papel do liberalismo logo após a recriação
do legado cultural (fase intermediária da
Revolução Cognitiva) é a defesa dos novos
códigos criados, que provocarão um novo
ciclo demográfico e nova crise.
10. O liberalismo (na fase final da Revolução
Cognitiva) estará em crise, pois será o
momento em que as instituições criadas
estarão na sua fase final de capacidade de
atuação, precisando de renovação.
11. O liberalismo dentro da macro-história
deveria ser chamado de descentralismo, pois
cumpre o papel, em diferentes etapas do
ciclo, de ser os articuladores dos movimentos
de criação e preservação da autonomia das
pontas diante do centro.
12. Por que o liberalismo assume esse papel?
1) Por se tratar de um pensamento centrado no indivíduo, que
precisa ao longo do tempo de ser empoderado para criar uma
nova topologia de rede mais aberta, diferente dos messiânicos;
2) Por que tem uma característica mais inovadora diferente dos
conservadores;
3) Por ter uma característica de amarras histórica, que impede
um tipo de ideologia disruptiva que não tenha precedentes
históricos.
15. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
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