O documento discute como identificar ideias de negócios e seu potencial de lucratividade. Aborda tópicos como perfis de compradores, adoção de inovações, resolução de problemas, forças competitivas de Porter e a importância do empreendedorismo para o setor contábil.
Qual é a razão de existir de uma startup?
Podemos começar a nossa conversa estabelecendo que, embora a época seja outra (sempre é, qualquer que seja a época da qual estejamos falando), e embora a tecnologia tenha evoluído, e as pessoas se comportem diferente, e o mundo esteja mais quente e tudo o mais que você quiser colocar para mostrar que a época é outra, uma coisa é certa. A maioria das pessoas que abrem uma empresa quer ficar rica. Então, nesse contexto, a necessidade da sua startup, é crescer, ganhar dinheiro, deixar o dono rico. Todo o resto é MEIO para se chegar a esse fim.
Claro que você pode adotar várias estratégias para ficar rico.
Qual é sua?
Caminante: no hay camino, se hace camino al andar.
A boa notícia é que não há um único “caminho das pedras”... você pode decidir o risco de buscar um novo caminho para o oásis, ou ficar na meiúca – junto com a maioria – e é menos provável que morra, mas também é menos provável que se destaque de forma substancial.
Baixo risco = baixo desempenho
TEMPO X DINHEIRO
Você pode estudar como um condenado durante um período da sua vida, aprender uma profissão e trabalhar para os outros – ou para si próprio (mas fazendo as coisas, o que dá mais ou menos no mesmo) – ou seja, vender TEMPO POR DINHEIRO, trabalhar no taxímetro. Dessa forma você nunca vai morrer de fome, mas também é pouco provável que fique rico. O trabalho enobrece, mas não deixa você rico porque você tem um limite – e é baixo – de quanto pode trabalhar.
Segundo Porter, a PIOR – embora mais utilizada – estratégia é a “Maria vai-com-as-outras” ou “meio-termo”, “equilíbrio”, “faço de tudo um pouco” etc. Ou seja, nem é o mais barato, nem é o melhor...
Essa estratégia só se sustenta localmente pois sem diferenciação, o produto/serviço vira commodity e briga por preço, reduzindo rentabilidade.
Quem usa essa estratégia sobrevive com clientela limitada, sem crescimento. Padarias, bazares... Quem pergunta a marca do café quando vai ao boteco? Então ele compra o “mais barato”.
ESTRATÉGIA DO “MEIO-TERMO”, “MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS”, “FAÇO DE TUDO UM POUCO”, É A USADA PELA MAIORIA DAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE!
O sujeito se encanta com determinado tipo de empresa e cria uma idêntica à do vizinho, faz a mesma coisa, cobra preços semelhantes e tenta oferecer algum diferencial de qualidade, o que provavelmente consegue com alguns poucos clientes a quem ele trata melhor ou que tem mais afinidade...
Provavelmente não vai morrer de fome, mas também é pouco provável que fique rico.
Experimentos de Solomon Asch – conhecidos como “conformidade Asch” demonstram o poder do grupo sobre nossas decisões.
Experimentos de Solomon Asch – conhecidos como “conformidade Asch” demonstram o poder do grupo sobre nossas decisões.
É mais forte do que nós. É instintivo. É natural. Alguns experimentos conhecidos como “Conformidade Asch”.
Fazer como “todo mundo”, leva a resultados como os de todo mundo – portanto, medíocres.
O ônus e o bônus de buscar novos caminhos.
Aí você diz, então, tá – vou fazer diferente – vou arriscar, sair da estrada e buscar uma trilha pelo mato para ver se consigo chegar mais rápido...
OK – válido – mas tem que saber que há riscos envolvidos na empreitada. Pode se dar bem, e descobrir o atalho, mas também pode dar com os burros n’água e cair num beco sem saída. De fato, as estatísticas apontam que para cada 10 nascentes, apenas 3 dão certo, outras 3 acabam trocando seis por meia-dúzia e cerca de 4 morrem, levando consigo os investimentos em tempo, dinheiro, energia e expectativas. Aí você tem que avaliar o SEU perfil, e o quanto você está disposto a perder...
Quanto maior o RISCO, maior o PRÊMIO.
Porque uma coisa é certa: se você DEPENDE da loteria para sobreviver, é mais provável que morra. Agora, se você sobrevive com seu escritório contábil, e pega um pedacinho da receita para apostar na loteria, pode ser que não ganhe – aliás é o mais provável, mas não morre por causa disso, e tem alguma chance de ganhar!
Esse é o conceito. Apostar dá certo em 30% das vezes, mas você não pode colocar todos os seus ovos nessa cesta, porque ela só funciona 30% das vezes!
Alto retorno = alto risco.
Você pode decidir buscar o atalho por caminhos ilícitos, ou imorais, mas precisa considerar os custos que você pode ter que pagar. As vezes o custo não é medido em reais, mas em liberdade, em saúde e até pode colocar na mesa a sua própria vida.
Um cliente que tem uma empresa contábil e a cada cinco anos liga querendo mudar a “propriedade” do software para outra empresa. Na terceira vez fiquei curioso e fui falar com ele, e ele me explicou o esquema... Ele “economiza” em tudo que é imposto. Renda, INSS etc. Depois fecha a empresa, transfere o que interessa e deixa para trás o resto. Assim não cria passivos, diz ele.
você pode planejar um roubo de banco – se os marginais que aparecem na TV (e principalmente os que não aparecem) podem se sair bem – e na maioria das vezes não são, por definição, pessoas instruídas, por que eu – que pertenço a uma elite intelectual e social, tenho mais credibilidade, mais recursos, maior condição de preparo e planejamento, não haveria de me sair bem? Tenho certeza que as nossas chances de sucesso são muito maiores que as dos ladrões convencionais. Mas existem riscos. Algo pode dar errado e você ser ferido num tiroteio, ou acabar na cadeia.
Claro que o risco é proporcional aos rendimentos. Você não precisa roubar um banco... pode criar uma pirâmide cobrando por serviços que não vai entregar, como o Madoff, por exemplo.
A pergunta seguinte é: que PROBLEMA identifico em minha área de atuação? Quais são as demandas não atendidas? Do que as pessoas estão reclamando?
A pergunta seguinte é: que PROBLEMA identifico em minha área de atuação? Quais são as demandas não atendidas? Do que as pessoas estão reclamando?
A pergunta seguinte é: que PROBLEMA identifico em minha área de atuação? Quais são as demandas não atendidas? Do que as pessoas estão reclamando?
A pergunta seguinte é: que PROBLEMA identifico em minha área de atuação? Quais são as demandas não atendidas? Do que as pessoas estão reclamando?
Você não precisa arriscar TUDO, mas apenas aquilo que possa perder sem comprometer a sua sobrevivência.
Como vimos, você pode pegar atalhos errados – e aqui o risco é muito mais do que patrimonial – pode comprometer a sua liberdade e até a sua vida, ou pode INOVAR EM SUA ESPECIALIDADE.
Você pode criar algo novo, diferente usando seu conhecimento, mas que não dependa de você para crescer.
Neste modelo, você trabalha como um condenado, cria o processo, testa, aperfeiçoa, e depois DELEGA, Passa a ocupar seu tempo imaginando como melhorar o processo, conquistar mais espaço, mas a empresa não depende de você, do seu tempo. Você troca IDÉIAS POR DINHEIRO, ESTRATÉGIAS POR DINHEIRO, ESTRUTURA POR DINHEIRO. E aí, passa a ser dono do seu TEMPO.
E não estou falando em tecnologia. Tecnologia é bom – Microsoft, Google e Facebook podem contar essa história. Mas o SPOLETTO também inovou – com MACARRÃO!!!! A DOMINO’s inovou com PIZZA..... Então você pode inovar com serviços contábeis!!!
Então o segredo é inventar processos e gerenciar pessoas.
Tempo estimado que cada grupo leva para adotar as inovações, padrão 1 ano.
Em função de
Interesse pessoal
Demandas do mercado
Imposição legal
Dick Fosbury,
Medalha de Ouro de salto em altura. Jogos olímpicos do México, 1968.
Inventor do “Fosbury Flop”.
A pergunta seguinte é: que PROBLEMA identifico em minha área de atuação? Quais são as demandas não atendidas? Do que as pessoas estão reclamando?
Todos esses problemas têm solução – e depende da sua forma de enxergar. Sempre há soluções “fora da caixa”.
De bibliotecas intinerantes a oferta de ligações de graça em troca de ouvir trinta segundos de propaganda...
Todos esses problemas têm solução – e depende da sua forma de enxergar. Sempre há soluções “fora da caixa”.
De bibliotecas intinerantes a oferta de ligações de graça em troca de ouvir trinta segundos de propaganda...
Mas é preciso separar problemas de valor. Às vezes as pessoas tem um problema, mas não estão dispostas a pagar pela solução, ou não estão dispostas a pagar um preço que justifique o negócio. Então, tente identificar demandas não atendidas, coisas de que as pessoas estão reclamando, mas principalmente verifique se essas pessoas estariam dispostas a PAGAR PELA SOLUÇÃO.
Um método consagrado para identificar o potencial de rentabilidade de um empreendimento é o das cinco forças de Porter.
Preço da compra total
Informação disponível
Existência substitutos
Número de concorrentes
Participação no resultado
Grau de diferenciação
Custo em relação à venda
No de clientes
No de concorrentes
Participação no resultado
Barreiras de entrada
Acesso aos canais
Exigência de capital
Rentabilidade bruta
Economia de escala
Relação preço/rendimento
Nível de diferenciação
Qualidade
Sensibilidade a tecnologia
Flexibilidade do cliente
No de concorrentes
Taxa de crescimento
Barreiras de saída
Informação disponível
Organização setorial
Todas essas forças agem no sentido de REDUZIR A RENTABILIDADE.
1 = Muito fraco
4 = Muito forte
E tudo começa com uma vontade, com uma boa ação, com um exemplo.
Do momento em que somos concebidos, a primeira célula divide-se em duas e as duas em quatro e assim por diante. Após apenas 47 duplicações, você tem 10 mil trilhões de células em seu corpo e está pronto para entrar em ação como um ser humano.
No livro O PONTO DA VIRADA, Malcolm Gladwell define como situações “controladas” que se mantém estáveis por muito tempo, às vezes se transformam em “epidemias” da noite para o dia quando determinada variável cai, ou sobe, de certo patamar.
E o “contágio” não se aplica apenas à gripe suína, ou à AIDS. O uso de uma determinada marca de roupa, ou de um certo software, ou até de um maneirismo, podem ser transmitidos em proporções geométricas e atingir níveis impressionantes em muito pouco tempo.
Uma folha de papel dobrada 50 vezes atinge a espessura da distância entre a terra e o sol!
Filme “A Corrente do Bem” conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. A direção é de Miini Leder (Impacto Profundo e O Pacificador).O professor de Estudos Sociais Eugene Simonet (Kevin Spacey, vencedor do Oscar de Melhor Ator por Beleza Americana) não espera que a turma da 7.ª série deste ano seja diferente das anteriores. Por isso, ele sugere o mesmo trabalho de sempre no primeiro dia de aula, sem maiores expectativas quanto aos resultados: os alunos têm de pensar num jeito de mudar nosso mundo e colocar isso em prática.Mas o garoto Trevor Mckinney (Haley Joel Osment, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por O Sexto Sentido e protagonista de A.I. - Inteligência Artificial) resolve levar o trabalho a sério.Aos 11 anos, ele mora num bairro de classe operária de Las Vegas com a mãe, Arlene (Helen Hunt, vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Melhor é Impossível), que trabalha à noite como garçonete numa boate de strip tease, de dia, num cassino e tem pouco tempo para ele O pai (o músico Jon Bon Jovi, que fez a ótima trilha musical de Jovem Demais Para Morrer), então, raramente aparece.A paixão do professor Eugene inspira Trevor, que cria a corrente do bem. A idéia é baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de três para nove, daí para 27 e assim sucessivamente.Eugene, que se transformou numa pessoa de defesas cerradas contra o mundo, vê no introspectivo Trevor uma reedição do seu idealismo de outrora. Os primeiros alvos do garoto são sua mãe e seu professor. Na busca por um pai e um lar estável, ele tenta unir os dois forçando um relacionamento.Quando Arlene percebe a força do plano do seu filho, ela procura o professor para que este a ajude a compreender Trevor. Eugene, por seu lado, começa a se permitir ser mais aberto também em relação ao garoto, que quer compreender melhor, ainda sem se dar conta dos sentimentos que nutre pela mãe dele.Enquanto isso, o garoto vai em frente com seu plano e as conseqüências começam a aparecer. Ele dá a um jovem sem-teto (Jim Caviezel, de Além da Linha Vermelha) um lugar para dormir e para tomar um banho. Isso emociona uma sem-teto mais velha, Grace (Angie Dickinson, de Caçada Humana e Vestida Para Matar) e acaba chegando até um jovem repórter (Jay Mohr), que tenta perseguir aquilo que acredita ser uma grande história.Sem que Trevor saiba, a concepção da corrente do bem iniciada em Las Vegas está se espalhando pelos Estados Unidos.