SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
Baixar para ler offline
A República do Azerbaijão
no contexto geopolítico da distribuição de
recursos energéticos derivados de
hidrocarbonetos para a União Europeia
ENERGIA E GEOPOLÍTICA
• Energia é o motor da economia mundial.
• Importância do controle e acesso aos recursos energéticos.
• Principalmente sobre o petróleo e o gás natural.
• Geopolítica da Energia e Novo Grande Jogo.
*Valores apresentados em Quadrilhões de BTUs.
Adaptado de Exxon Mobil (2014)
Perspectiva de evolução da matriz energética mundial,
no período 2010-2040
DEPENDÊNCIA DA UNIÃO EUROPEIA POR
IMPORTAÇÕES DE RECURSOS ENERGÉTICOS E SUAS
IMPLICAÇÕES NO PLANO DA GEOPOLÍTICA
1995 2000 2005 2010 2011 2011 (%)
UE-28 1 644 1 693 1 786 1 724 1 662 12.7%
China 1 055 1 175 1 788 2 531 2 743 20.9%
EUA 2 067 2 273 2 319 2 216 2 191 16.7%
Ásia** 879 1 052 1 258 1 560 1 593 12.1%
Rússia 637 619 652 702 731 5.6%
África 442 502 604 691 700 5.3%
Oriente Médio 309 358 488 641 647 4.9%
Resto do mundo 2 203 2 410 2 637 2 840 2 846 21.7%
Mundo 9 238 10 082 11 532 12 905 13 113 100%
Tabela 1 – Consumo Mundial Bruto Interno por Região,
no período 1995 – 2011 (Mtep)
1995 2000 2005 2010 2011 2011(%)
UE-28 965 950 905 841 809 6.1%
China 1 065 1 130 1 701 2 262 2 433 18.4%
EUA 1 659 1 667 1 631 1 723 1 785 13.5%
Ásia 826 934 1 121 1 373 1 405 10.6%
Rússia 968 978 1 203 1 293 1 315 10.0%
África 968 978 1 203 1 293 1 315 8.4%
Oriente Médio 1 140 1 329 1 523 1 641 1 788 13.5%
Resto do
mundo
1 879 2 174 2 435 2 567 2 564 19.4%
Mundo 9 275 10 052 11 608 12 868 13 202 100.0%
Tabela 2 – Produção Mundial de Energia por Região,
no período 1995 – 2011 (Mtep)
1995 2000 2005 2010 2011 2012
Total 43.0% 46.7% 52.2% 52.7% 53.9% 53.4%
Petróleo e
Derivados
74.0% 75.7% 82.1% 84.4% 85.1% 86.4%
Dos quais:
Bruto e LGN
73.0% 74.5% 81.3% 84.6% 85.5% 87.8%
Gás Natural 43.4% 48.9% 57.1% 62.1% 67.1% 65.8%
Tabela 3 – UE-28 Dependência de Importações de Energia
Por combustível, no período 1995 – 2012
1995 2000 2005 2010 2011 2012
Extra UE 509 798 543 393 584 542 531 259 518 768 531 345
Intra UE 50 291 62 313 48 272 39 637 33 798 33 336
Total 560 089 605 706 632 814 570 896 552 566 564 681
1995 2000 2005 2010 2011 2012
Extra UE 3738 3984 4285 3895 3803 3895
Intra UE 369 457 354 291 248 244
Total 4106 4441 4639 4185 4051 4140
Tabela 4 – Importações de Petróleo Bruto e LGN – 2012
Extra e Intra-UE (kt)
Tabela 5 – Importações de Petróleo Bruto e LGN – 2012
Extra e Intra-UE (Mmbbl)
1995 2000 2005 2010 2011 2012
Rússia 76 319 120 185 191 514 182 941 179 205 177 169
Noruega 102 203 115 904 97 610 73 428 65 625 60 577
Arábia Saudita 82 419 65 143 60 748 30 774 41 108 46 210
Líbia 47 978 45 883 50 681 53 754 14 614 43 740
Nigéria 28 597 22 532 18 618 21 796 31 075 42 806
Cazaquistão 78 9 993 26 386 29 705 29 878 27 424
Iraque 0 31 331 12 290 16 952 18 197 21 536
Azerbaijão 0 3 712 7 255 22 922 25 043 20 241
Argélia 17 031 21 417 22776 8 256 14 967 16 876
Irã 52 467 35 475 35 611 29 679 29 495 6 572
Tabela 6 – Importações para UE-28, por país de origem (2012)
Petróleo Bruto e LGN – Top 15 Ordenado por volume (kt)
1995 2000 2005 2010 2011 2012
Extra UE 178 759 239 976 329 984 364 610 348 412 330 008
Intra UE 41 164 54 116 59 648 74 366 77 669 82 720
Total 219 923 294 092 389 632 438 976 426 081 412 728
Tabela 7 – Importações de Gás Natural –2012
Extra e Intra-UE (MMm³)
1995 2000 2005 2010 2011 2012
Rússia 112 122 120 732 136 290 109 923 111 590 106 760
Noruega 28 929 47 813 79 189 100 785 96 157 103 919
Argélia 33 698 55 607 57 075 50 340 44 678 43 932
Catar 0 309 4 859 34 636 37 595 27 273
Não
Especificado
1 473 8 126 23 827 33 969 32 429 22 254
Nigéria 0 4 385 10 586 14 015 14 372 11 148
Líbia 1 353 830 5 445 9 980 2 425 6 469
Trinidade e
Tobago
0 902 751 5 111 3 503 2 781
Tabela 8 – Importações por país de origem para UE-28 (2012)
Gás Natural – Top 8 Ordenado por volume (MMm³)
• UE é dependente de importações de hidrocarbonetos.
• Cenário se manterá nas próximas décadas (BP e Exxon Mobil).
• Implicações geopolíticas.
SEGURANÇA ENERGÉTICA E IMPLICAÇÕES GEOPOLÍTICAS
• “Resultado da interpretação política da ameaça”
- Escola de Copenhague
• Podem ser:
o Defensiva ou Ofensiva.
• Dois tipos de conceito de segurança energéticas:
o Segurança da Demanda e Segurança do Fornecimento.
• Segurança da Demanda
o Países exportadores.
o “Maldição do Petróleo”.
o Relacionado a segurança ofensiva.
• Segurança do Fornecimento
o Países importadores.
o Relacionado a segurança defensiva.
• Interligação entre segurança energética e geopolítica.
o […] qualquer estudo sobre a energia já não pode ser limitado apenas a uma
discussão sobre oferta e demanda no mercado mundial de energia, mas
também deve buscar examinar a segurança energética internacional a partir
de perspectivas geopolíticas e geoeconômicas. (XUENTANG, 2006).
SEGURANÇA ENERGÉTICA EUROPEIA E O NOVO GRANDE JOGO
• Padrões de amizade e inimizade entre os diferentes países que
compõem o mercado mundial de energia.
• Diferentes tipos de dependência energética:
o Interdependência mutuamente benéfica (positiva).
o Dependência desigual ou ameaçadora (negativa).
• Dependência da UE por importações de recursos energéticos:
o Rússia e Oriente Médio
• Efeitos diretos na hegemonia americana sobre esta região do globo.
• Peça chave na conservação do status quo da distribuição de poder.
Dependência da UE pelas importações de recursos de
hidrocarbonetos provenientes da Rússia e do Oriente Médio:
Influência no Novo Grande Jogo
• Transferência de poder e riqueza:
o Ocidente (importadores) → Oriente (exportadores).
• Fortalecimento de condições políticas e econômicas:
o Novos papéis na disputa pela hegemonia da Eurásia.
o Ascensão de dois atores geopoliticamente importantes.
o Envolvimento de agentes externos: Estados Unidos.
Dependência energética da UE em relação à Rússia:
Influência no Novo Grande Jogo
• Inicio:
o Década de 1960: Oleoduto Druzhba e Gasoduto Bratstvo.
• Governo Vladimir Putin:
o Estratégia Energética da Rússia (2003).
o Recursos energéticos como arma política – principalmente
gás natural.
o Dependência energética = Aumento da influência russa =
Diminuição da independência política.
• O facto de a Europa ser dependente do gás natural russo confere-lhe uma
desvantagem estratégica relativamente à Rússia. A Rússia tem aqui uma
oportunidade para usar o seu gás enquanto instrumento de política externa
[...] Por outras palavras, a Rússia tem aqui a oportunidade de usar o gás para
tentar condicionar as políticas dos Estados dependentes do seu gás
(RAFAEL, 2012, p.36).
o Dependência da Europa = Ameaça aos interesses americanos.
• Do ponto de vista americano, a crescente dependência europeia em matéria
de energia e de infraestrutura pertencente à Rússia é uma tendência
geopolítica negativa (COHEN, 2007).
Dependência energética da UE em relação ao Oriente Médio:
Influência no Novo Grande Jogo
• […] politicamente anárquica, porém rica em energia e de potencial grande
importância tanto para os estados ocidentais e orientais da Eurásia,
incluindo na área meridional um populoso aspirante à hegemonia regional
[Irã] […]. (BRZEZINSKI, 1997).
Mosaddegh (1951) Suez (1956) Guerra Árabe-israelense
(1967 e 1973)
Revolução Iraniana (1979) Guerra Irã-Iraque (1980) 1º e 2º Guerra do Golfo
(1990 e 2003)
Guerra Civil Síria (2011) Estado Islâmico Pirataria Moderna
• Irã:
o Enormes reservas de petróleo e gás natural
o Sob sanções econômicas americanas.
o Europa vedada a acessar os recursos.
• Implicação das relações EUA X Irã:
o Europa vedada a acessar os recursos.
o Possível fechamento do Estreito de Ormuz.
Considerações sobre a dependência energética da UE em relação a
Rússia e ao Oriente Médio: Influência no Novo Grande Jogo
• Depender das importações dessas duas regiões é permitir que:
o segurança energética europeia esteja em constante ameaça.
o outras potências desafiem o status quo do poder americano.
A GEOPOLÍTICA DAS PIPELINES
A geopolítica das pipelines no contexto da segurança
energética da União Europeia
• Nova Guerra Fria.
• Disputas sobre:
o Estabelecimento de novas rotas X Priorização das já existentes.
o Novos fornecedores X Fornecedores tradicionais.
o Expansão da área de influência política e econômica.
Rússia e a geopolítica das pipelines
Oriente Médio e a geopolítica das pipelines
Considerações sobre a geopolítica das pipelines no contexto
da segurança energética da União Europeia
• Rússia:
o Pipelines parte da geoestratégia da Rússia.
o Europa cada vez mais dependente do petróleo e gás russo.
o Estratégia para manter a demanda europeia por recursos.
• Oriente Médio:
o Insegurança nas rotas.
o EUA x Irã = Europa impossibilitada de acessar as reservas
iranianas.
A ALTERNATIVA EUROPEIA
A dependência das importações não é necessariamente um fator negativo,
nem do ponto de vista econômico, desde que as fontes sejam diversificadas,
nenhum fornecedor seja dominante e possamos produzir bens e serviços em
número suficiente para podermos pagar. [...] Não podemos alterar a
proveniência do petróleo, mas podemos fazer algo ao nível da procura, em
particular no setor dos transportes. (Parlamento Europeu, 2001).
• Segurança energética europeia:
o Só alcançada através de uma dependência positiva entre a
relação demanda e procura.
o Necessário a diversificação dos fornecedores de recursos e a
constituição de novas vias de transporte.
o Busca pelo estabelecimento de vias e fornecedores que
estejam fora do controle russo - Fontes ou rotas alternativas.
o Ásia Central, Sul do Cáucaso e Mar Cáspio:
 Importantes fontes alternativas de petróleo e gás.
 Fora do controle da OPEP ou da Rússia.
 Vácuo de poder – Disputa entre diversos players.
Os interesses competitivos de Rússia, Turquia e Irã.
Brzezinski (1997)
• Rotas alternativas ou vias alternativas:
o Rotas que não estão sobre controle russo.
• Principal projeto de rota alternativa:
o Corredor de Gás Meridional ou Southern Gas Corridor (SGC).
• Principais projetos propostos dentro da ideia do SGC:
o Nabucco West
o Trans Anatolian Natural Gas Pipeline (TANAP)
o Trans Adriatic Pipeline (TAP)
o White Stream
o Interconnector Turkey–Greece–Italy (ITGI).
O AZERBAIJÃO
NO CONTEXTO GEOPOLÍTICO DA DISTRIBUIÇÃO DE
RECURSOS ENERGÉTICOS DERIVADOS DE
HIDROCARBONETOS PARA A
UNIÃO EUROPEIA
AZERBAIJÃO
• Odlar Yurdu, ‘Terra do Fogo’
• Área Total: 86,600 km²
• População: 9,780,780 (2015)
• Etnias: Azeri (91,1%), Lezeguianos,
Russos, Armênios... (2009)
• Religião predominante: Islamismo.
PANORAMA ATUAL DO SETOR DE RECURSOS DE HIDROCARBONETOS
Organização do setor
- Azerigaz e Azneft
- AIOC
- Shah Deniz JV
Reservas - 35 tri de pés cúbicos
Exportações - Baku-Tbilisi-Erzurum
Reservas - 7 bilhões de barris
Produção - 881.000 bbl/d
Exportações - Baku-Tbilisi-Ceyhan
Organização do Setor
- State Oil Company of Azerbaijan
Republic (SOCAR)
- Azerbaijan International Operating
Company (AIOC)
Petróleo Gás Natural
ANÁLISE HISTÓRICA DA POLÍTICA EXTERNA DO
AZERBAIJÃO NO CONTEXTO GEOPOLÍTICO DA
DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE HIDROCARBONETOS
PARA O CONTINENTE EUROPEU E UE.
PERÍODO 1847 – 2015
1º Fase: Desenvolvimento com base na exploração de petróleo
• Pioneirismo azeri na exploração de petróleo em escala industrial.
• Período Soviético e descoberta dos campos offshores no Cáspio.
• Independência do Azerbaijão e o 'Contrato do Século'.
• Dependência das pipelines russas.
• Opção pelos americanos e europeus.
2º fase: Desenvolvimento com base na exploração do Gás Natural
• Shah Deniz e South Caucasus
Pipeline.
• Shah Deniz II e o Southern
Gas Corridor.
Southern Gas Corridor e a Geopolítica das Pipelines
Rotas planejadas para compor o Southern Gas Corridor.
Nabucco e o Trans Anatolian Pipeline
Nabucco West e o Trans Adriatic Pipeline
Azerbaijão e o South Stream
Azerbaijão e o Turkish Stream
OBSTÁCULOS PARA O AZERBAIJÃO NA MANUTENÇÃO DE UMA
POLÍTICA ENERGÉTICA EXTERNA DIRECIONADA AO OCIDENTE
Conflito do Nagorno-Karabakh
• Conflito entre Armênia e
Azerbaijão.
• Nagorno-Karabakh independente
de facto, porém de jure
pertencente ao Azerbaijão.
• Cessar-fogo desde 1994.
• Aumento das tensões nos últimos
anos.
• Insegurança das rotas de
transporte que passam próximas a
região.
O status jurídico do Mar Cáspio
• Disputa pela definição do status sobre
este corpo d'água.
• Decisão deve ser feita em conjunto com
todos os países litorâneos.
• A decisão afeta o modo como os países
dividirão os recursos a serem
explorados.
• Para o Turcomenistão, Cazaquistão e
Azerbaijão, a definição de mar se aplica
as características físicas do Cáspio .
• Rússia e Irã são favoráveis a definição
do Cáspio como um lago.
Dependência do território da Turquia

Crescente dependência da
utilização do território da Turquia
como rota de passagem

Disputa com o interesse de
russos e possivelmente em um
futuro próximo de iranianos.
CONCLUSÕES
• Recursos energéticos do Azerbaijão fazem parte essencial da geopolítica do
país.
• Segundo Aliyev eles são “a força motriz do desenvolvimento do Azerbaijão”.
• Estratégia energética do Azerbaijão é focada em suprir a demanda do
mercado europeu.
• Importante rota de transporte de recursos energéticos vindos do Mar Cáspio
e Ásia Central.
• Desenvolvimento econômico e social.
• Localização geográfica privilegiada proporcionará destaque no cenário das
disputas dos grandes players pelos recursos energéticos do Cáspio e Ásia
Central.
FIM
Dama-dama göl olar, axa-axa sel olar.

Mais conteúdo relacionado

Destaque (16)

Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
Módulo 05 a onu e a paz
Módulo 05   a onu e a pazMódulo 05   a onu e a paz
Módulo 05 a onu e a paz
 
Módulo 06 blocos econômicos
Módulo 06   blocos econômicosMódulo 06   blocos econômicos
Módulo 06 blocos econômicos
 
Energia no mundo atual
Energia no mundo atualEnergia no mundo atual
Energia no mundo atual
 
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização das Nações Unidas (ONU)
 
Continente europeu - Regionalização Leste-Oeste,
Continente europeu - Regionalização Leste-Oeste,Continente europeu - Regionalização Leste-Oeste,
Continente europeu - Regionalização Leste-Oeste,
 
Energia nuclear
Energia nuclearEnergia nuclear
Energia nuclear
 
Beume junho16 pdf
Beume junho16 pdfBeume junho16 pdf
Beume junho16 pdf
 
China
ChinaChina
China
 
Regiões da CEI
Regiões da CEIRegiões da CEI
Regiões da CEI
 
Fontes de Energia - Carvão Mineral
Fontes de Energia - Carvão MineralFontes de Energia - Carvão Mineral
Fontes de Energia - Carvão Mineral
 
Eua distribuição da população no território
Eua   distribuição da população no territórioEua   distribuição da população no território
Eua distribuição da população no território
 
Debate O xisto, a geopolítica energética e a sustentabilidade, 17/5/2013 - Ap...
Debate O xisto, a geopolítica energética e a sustentabilidade, 17/5/2013 - Ap...Debate O xisto, a geopolítica energética e a sustentabilidade, 17/5/2013 - Ap...
Debate O xisto, a geopolítica energética e a sustentabilidade, 17/5/2013 - Ap...
 
Hidrelétrica e fontes alternativas
Hidrelétrica e fontes alternativasHidrelétrica e fontes alternativas
Hidrelétrica e fontes alternativas
 
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & TricksHow to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
How to Make Awesome SlideShares: Tips & Tricks
 
Getting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShareGetting Started With SlideShare
Getting Started With SlideShare
 

Mais de Cléber Figueiredo Beda de Ávila

9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)
9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)
9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)Cléber Figueiredo Beda de Ávila
 
9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais
9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais
9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações InternacionaisCléber Figueiredo Beda de Ávila
 
9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico
9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico
9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço GeográficoCléber Figueiredo Beda de Ávila
 
9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.Cléber Figueiredo Beda de Ávila
 
9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.Cléber Figueiredo Beda de Ávila
 
8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais
8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais
8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens MundiaisCléber Figueiredo Beda de Ávila
 

Mais de Cléber Figueiredo Beda de Ávila (20)

2º Ano - Módulo 05 - Energia no Mundo
2º Ano - Módulo 05  - Energia no Mundo2º Ano - Módulo 05  - Energia no Mundo
2º Ano - Módulo 05 - Energia no Mundo
 
2º ano - Módulo 05 - Parte II - Carvão
2º ano - Módulo 05 - Parte II - Carvão2º ano - Módulo 05 - Parte II - Carvão
2º ano - Módulo 05 - Parte II - Carvão
 
9º Ano - Módulo 05 - A ONU E A PAZ
9º Ano - Módulo 05 - A ONU E A PAZ9º Ano - Módulo 05 - A ONU E A PAZ
9º Ano - Módulo 05 - A ONU E A PAZ
 
8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano
8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano
8º Ano - Módulo 04 - Continente Americano
 
8º Ano - Módulo 03 - Regionalização na Guerra Fria
8º Ano - Módulo 03 - Regionalização na Guerra Fria8º Ano - Módulo 03 - Regionalização na Guerra Fria
8º Ano - Módulo 03 - Regionalização na Guerra Fria
 
9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)
9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)
9º Ano - Módulo 04 - A organização das Nações Unidas (ONU)
 
9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais
9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais
9º Ano - Módulo 03 - Parte II - Organizações Internacionais
 
9º Ano - Módulo 03 - Globalização e Desigualdade
9º Ano - Módulo 03  - Globalização e Desigualdade9º Ano - Módulo 03  - Globalização e Desigualdade
9º Ano - Módulo 03 - Globalização e Desigualdade
 
9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico
9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico
9º Ano - Módulo 02 - Globalização e o Espaço Geográfico
 
9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 02 - Globalização e Indústria - Um longo processo.
 
2º Ano - Módulo 01 - Parte II - Transportes no Brasil
2º Ano - Módulo 01 - Parte II - Transportes no Brasil2º Ano - Módulo 01 - Parte II - Transportes no Brasil
2º Ano - Módulo 01 - Parte II - Transportes no Brasil
 
2º Ano - Módulo 01 - Globalização e Transportes
2º Ano - Módulo 01 - Globalização e Transportes2º Ano - Módulo 01 - Globalização e Transportes
2º Ano - Módulo 01 - Globalização e Transportes
 
9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.
9º Ano - Módulo 01 - Aula 01 - Introdução a globalização.
 
8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais
8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais
8º Ano - Módulo 02 e 03 - Regionalização e as Ordens Mundiais
 
8º Ano - Módulo 01 - Região e Regionalização
8º Ano - Módulo 01 - Região e Regionalização8º Ano - Módulo 01 - Região e Regionalização
8º Ano - Módulo 01 - Região e Regionalização
 
Revolução Islâmica Iraniana
Revolução Islâmica IranianaRevolução Islâmica Iraniana
Revolução Islâmica Iraniana
 
Energia Hidrelétrica no Brasil
Energia Hidrelétrica no BrasilEnergia Hidrelétrica no Brasil
Energia Hidrelétrica no Brasil
 
Energia renovável no Brasil
Energia renovável no BrasilEnergia renovável no Brasil
Energia renovável no Brasil
 
Energia nuclear - Brasil
Energia nuclear  - BrasilEnergia nuclear  - Brasil
Energia nuclear - Brasil
 
Carvão mineral - Brasil
Carvão mineral - BrasilCarvão mineral - Brasil
Carvão mineral - Brasil
 

Último

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 

A República do Azerbaijão no contexto geopolítico da distribuição de recursos energéticos derivados de hidrocarbonetos para a União Europeia.

  • 1. A República do Azerbaijão no contexto geopolítico da distribuição de recursos energéticos derivados de hidrocarbonetos para a União Europeia
  • 3. • Energia é o motor da economia mundial. • Importância do controle e acesso aos recursos energéticos. • Principalmente sobre o petróleo e o gás natural. • Geopolítica da Energia e Novo Grande Jogo.
  • 4. *Valores apresentados em Quadrilhões de BTUs. Adaptado de Exxon Mobil (2014) Perspectiva de evolução da matriz energética mundial, no período 2010-2040
  • 5. DEPENDÊNCIA DA UNIÃO EUROPEIA POR IMPORTAÇÕES DE RECURSOS ENERGÉTICOS E SUAS IMPLICAÇÕES NO PLANO DA GEOPOLÍTICA
  • 6. 1995 2000 2005 2010 2011 2011 (%) UE-28 1 644 1 693 1 786 1 724 1 662 12.7% China 1 055 1 175 1 788 2 531 2 743 20.9% EUA 2 067 2 273 2 319 2 216 2 191 16.7% Ásia** 879 1 052 1 258 1 560 1 593 12.1% Rússia 637 619 652 702 731 5.6% África 442 502 604 691 700 5.3% Oriente Médio 309 358 488 641 647 4.9% Resto do mundo 2 203 2 410 2 637 2 840 2 846 21.7% Mundo 9 238 10 082 11 532 12 905 13 113 100% Tabela 1 – Consumo Mundial Bruto Interno por Região, no período 1995 – 2011 (Mtep)
  • 7. 1995 2000 2005 2010 2011 2011(%) UE-28 965 950 905 841 809 6.1% China 1 065 1 130 1 701 2 262 2 433 18.4% EUA 1 659 1 667 1 631 1 723 1 785 13.5% Ásia 826 934 1 121 1 373 1 405 10.6% Rússia 968 978 1 203 1 293 1 315 10.0% África 968 978 1 203 1 293 1 315 8.4% Oriente Médio 1 140 1 329 1 523 1 641 1 788 13.5% Resto do mundo 1 879 2 174 2 435 2 567 2 564 19.4% Mundo 9 275 10 052 11 608 12 868 13 202 100.0% Tabela 2 – Produção Mundial de Energia por Região, no período 1995 – 2011 (Mtep)
  • 8. 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Total 43.0% 46.7% 52.2% 52.7% 53.9% 53.4% Petróleo e Derivados 74.0% 75.7% 82.1% 84.4% 85.1% 86.4% Dos quais: Bruto e LGN 73.0% 74.5% 81.3% 84.6% 85.5% 87.8% Gás Natural 43.4% 48.9% 57.1% 62.1% 67.1% 65.8% Tabela 3 – UE-28 Dependência de Importações de Energia Por combustível, no período 1995 – 2012
  • 9. 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Extra UE 509 798 543 393 584 542 531 259 518 768 531 345 Intra UE 50 291 62 313 48 272 39 637 33 798 33 336 Total 560 089 605 706 632 814 570 896 552 566 564 681 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Extra UE 3738 3984 4285 3895 3803 3895 Intra UE 369 457 354 291 248 244 Total 4106 4441 4639 4185 4051 4140 Tabela 4 – Importações de Petróleo Bruto e LGN – 2012 Extra e Intra-UE (kt) Tabela 5 – Importações de Petróleo Bruto e LGN – 2012 Extra e Intra-UE (Mmbbl)
  • 10. 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Rússia 76 319 120 185 191 514 182 941 179 205 177 169 Noruega 102 203 115 904 97 610 73 428 65 625 60 577 Arábia Saudita 82 419 65 143 60 748 30 774 41 108 46 210 Líbia 47 978 45 883 50 681 53 754 14 614 43 740 Nigéria 28 597 22 532 18 618 21 796 31 075 42 806 Cazaquistão 78 9 993 26 386 29 705 29 878 27 424 Iraque 0 31 331 12 290 16 952 18 197 21 536 Azerbaijão 0 3 712 7 255 22 922 25 043 20 241 Argélia 17 031 21 417 22776 8 256 14 967 16 876 Irã 52 467 35 475 35 611 29 679 29 495 6 572 Tabela 6 – Importações para UE-28, por país de origem (2012) Petróleo Bruto e LGN – Top 15 Ordenado por volume (kt)
  • 11. 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Extra UE 178 759 239 976 329 984 364 610 348 412 330 008 Intra UE 41 164 54 116 59 648 74 366 77 669 82 720 Total 219 923 294 092 389 632 438 976 426 081 412 728 Tabela 7 – Importações de Gás Natural –2012 Extra e Intra-UE (MMm³)
  • 12. 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Rússia 112 122 120 732 136 290 109 923 111 590 106 760 Noruega 28 929 47 813 79 189 100 785 96 157 103 919 Argélia 33 698 55 607 57 075 50 340 44 678 43 932 Catar 0 309 4 859 34 636 37 595 27 273 Não Especificado 1 473 8 126 23 827 33 969 32 429 22 254 Nigéria 0 4 385 10 586 14 015 14 372 11 148 Líbia 1 353 830 5 445 9 980 2 425 6 469 Trinidade e Tobago 0 902 751 5 111 3 503 2 781 Tabela 8 – Importações por país de origem para UE-28 (2012) Gás Natural – Top 8 Ordenado por volume (MMm³)
  • 13. • UE é dependente de importações de hidrocarbonetos. • Cenário se manterá nas próximas décadas (BP e Exxon Mobil). • Implicações geopolíticas.
  • 14. SEGURANÇA ENERGÉTICA E IMPLICAÇÕES GEOPOLÍTICAS • “Resultado da interpretação política da ameaça” - Escola de Copenhague • Podem ser: o Defensiva ou Ofensiva. • Dois tipos de conceito de segurança energéticas: o Segurança da Demanda e Segurança do Fornecimento.
  • 15. • Segurança da Demanda o Países exportadores. o “Maldição do Petróleo”. o Relacionado a segurança ofensiva. • Segurança do Fornecimento o Países importadores. o Relacionado a segurança defensiva.
  • 16. • Interligação entre segurança energética e geopolítica. o […] qualquer estudo sobre a energia já não pode ser limitado apenas a uma discussão sobre oferta e demanda no mercado mundial de energia, mas também deve buscar examinar a segurança energética internacional a partir de perspectivas geopolíticas e geoeconômicas. (XUENTANG, 2006).
  • 17. SEGURANÇA ENERGÉTICA EUROPEIA E O NOVO GRANDE JOGO • Padrões de amizade e inimizade entre os diferentes países que compõem o mercado mundial de energia. • Diferentes tipos de dependência energética: o Interdependência mutuamente benéfica (positiva). o Dependência desigual ou ameaçadora (negativa).
  • 18. • Dependência da UE por importações de recursos energéticos: o Rússia e Oriente Médio • Efeitos diretos na hegemonia americana sobre esta região do globo. • Peça chave na conservação do status quo da distribuição de poder.
  • 19. Dependência da UE pelas importações de recursos de hidrocarbonetos provenientes da Rússia e do Oriente Médio: Influência no Novo Grande Jogo • Transferência de poder e riqueza: o Ocidente (importadores) → Oriente (exportadores). • Fortalecimento de condições políticas e econômicas: o Novos papéis na disputa pela hegemonia da Eurásia. o Ascensão de dois atores geopoliticamente importantes. o Envolvimento de agentes externos: Estados Unidos.
  • 20. Dependência energética da UE em relação à Rússia: Influência no Novo Grande Jogo • Inicio: o Década de 1960: Oleoduto Druzhba e Gasoduto Bratstvo. • Governo Vladimir Putin: o Estratégia Energética da Rússia (2003). o Recursos energéticos como arma política – principalmente gás natural. o Dependência energética = Aumento da influência russa = Diminuição da independência política.
  • 21. • O facto de a Europa ser dependente do gás natural russo confere-lhe uma desvantagem estratégica relativamente à Rússia. A Rússia tem aqui uma oportunidade para usar o seu gás enquanto instrumento de política externa [...] Por outras palavras, a Rússia tem aqui a oportunidade de usar o gás para tentar condicionar as políticas dos Estados dependentes do seu gás (RAFAEL, 2012, p.36). o Dependência da Europa = Ameaça aos interesses americanos. • Do ponto de vista americano, a crescente dependência europeia em matéria de energia e de infraestrutura pertencente à Rússia é uma tendência geopolítica negativa (COHEN, 2007).
  • 22. Dependência energética da UE em relação ao Oriente Médio: Influência no Novo Grande Jogo • […] politicamente anárquica, porém rica em energia e de potencial grande importância tanto para os estados ocidentais e orientais da Eurásia, incluindo na área meridional um populoso aspirante à hegemonia regional [Irã] […]. (BRZEZINSKI, 1997). Mosaddegh (1951) Suez (1956) Guerra Árabe-israelense (1967 e 1973) Revolução Iraniana (1979) Guerra Irã-Iraque (1980) 1º e 2º Guerra do Golfo (1990 e 2003) Guerra Civil Síria (2011) Estado Islâmico Pirataria Moderna
  • 23. • Irã: o Enormes reservas de petróleo e gás natural o Sob sanções econômicas americanas. o Europa vedada a acessar os recursos. • Implicação das relações EUA X Irã: o Europa vedada a acessar os recursos. o Possível fechamento do Estreito de Ormuz.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Considerações sobre a dependência energética da UE em relação a Rússia e ao Oriente Médio: Influência no Novo Grande Jogo • Depender das importações dessas duas regiões é permitir que: o segurança energética europeia esteja em constante ameaça. o outras potências desafiem o status quo do poder americano.
  • 27. A GEOPOLÍTICA DAS PIPELINES
  • 28. A geopolítica das pipelines no contexto da segurança energética da União Europeia • Nova Guerra Fria. • Disputas sobre: o Estabelecimento de novas rotas X Priorização das já existentes. o Novos fornecedores X Fornecedores tradicionais. o Expansão da área de influência política e econômica.
  • 29. Rússia e a geopolítica das pipelines
  • 30.
  • 31. Oriente Médio e a geopolítica das pipelines
  • 32. Considerações sobre a geopolítica das pipelines no contexto da segurança energética da União Europeia • Rússia: o Pipelines parte da geoestratégia da Rússia. o Europa cada vez mais dependente do petróleo e gás russo. o Estratégia para manter a demanda europeia por recursos. • Oriente Médio: o Insegurança nas rotas. o EUA x Irã = Europa impossibilitada de acessar as reservas iranianas.
  • 33. A ALTERNATIVA EUROPEIA A dependência das importações não é necessariamente um fator negativo, nem do ponto de vista econômico, desde que as fontes sejam diversificadas, nenhum fornecedor seja dominante e possamos produzir bens e serviços em número suficiente para podermos pagar. [...] Não podemos alterar a proveniência do petróleo, mas podemos fazer algo ao nível da procura, em particular no setor dos transportes. (Parlamento Europeu, 2001).
  • 34. • Segurança energética europeia: o Só alcançada através de uma dependência positiva entre a relação demanda e procura. o Necessário a diversificação dos fornecedores de recursos e a constituição de novas vias de transporte. o Busca pelo estabelecimento de vias e fornecedores que estejam fora do controle russo - Fontes ou rotas alternativas. o Ásia Central, Sul do Cáucaso e Mar Cáspio:  Importantes fontes alternativas de petróleo e gás.  Fora do controle da OPEP ou da Rússia.  Vácuo de poder – Disputa entre diversos players.
  • 35. Os interesses competitivos de Rússia, Turquia e Irã. Brzezinski (1997)
  • 36. • Rotas alternativas ou vias alternativas: o Rotas que não estão sobre controle russo. • Principal projeto de rota alternativa: o Corredor de Gás Meridional ou Southern Gas Corridor (SGC). • Principais projetos propostos dentro da ideia do SGC: o Nabucco West o Trans Anatolian Natural Gas Pipeline (TANAP) o Trans Adriatic Pipeline (TAP) o White Stream o Interconnector Turkey–Greece–Italy (ITGI).
  • 37.
  • 38. O AZERBAIJÃO NO CONTEXTO GEOPOLÍTICO DA DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS DERIVADOS DE HIDROCARBONETOS PARA A UNIÃO EUROPEIA
  • 39. AZERBAIJÃO • Odlar Yurdu, ‘Terra do Fogo’ • Área Total: 86,600 km² • População: 9,780,780 (2015) • Etnias: Azeri (91,1%), Lezeguianos, Russos, Armênios... (2009) • Religião predominante: Islamismo.
  • 40.
  • 41. PANORAMA ATUAL DO SETOR DE RECURSOS DE HIDROCARBONETOS Organização do setor - Azerigaz e Azneft - AIOC - Shah Deniz JV Reservas - 35 tri de pés cúbicos Exportações - Baku-Tbilisi-Erzurum Reservas - 7 bilhões de barris Produção - 881.000 bbl/d Exportações - Baku-Tbilisi-Ceyhan Organização do Setor - State Oil Company of Azerbaijan Republic (SOCAR) - Azerbaijan International Operating Company (AIOC) Petróleo Gás Natural
  • 42.
  • 43. ANÁLISE HISTÓRICA DA POLÍTICA EXTERNA DO AZERBAIJÃO NO CONTEXTO GEOPOLÍTICO DA DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DE HIDROCARBONETOS PARA O CONTINENTE EUROPEU E UE. PERÍODO 1847 – 2015
  • 44. 1º Fase: Desenvolvimento com base na exploração de petróleo • Pioneirismo azeri na exploração de petróleo em escala industrial. • Período Soviético e descoberta dos campos offshores no Cáspio. • Independência do Azerbaijão e o 'Contrato do Século'. • Dependência das pipelines russas. • Opção pelos americanos e europeus.
  • 45. 2º fase: Desenvolvimento com base na exploração do Gás Natural • Shah Deniz e South Caucasus Pipeline. • Shah Deniz II e o Southern Gas Corridor.
  • 46. Southern Gas Corridor e a Geopolítica das Pipelines Rotas planejadas para compor o Southern Gas Corridor.
  • 47. Nabucco e o Trans Anatolian Pipeline
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. Nabucco West e o Trans Adriatic Pipeline
  • 52. Azerbaijão e o South Stream
  • 53. Azerbaijão e o Turkish Stream
  • 54.
  • 55. OBSTÁCULOS PARA O AZERBAIJÃO NA MANUTENÇÃO DE UMA POLÍTICA ENERGÉTICA EXTERNA DIRECIONADA AO OCIDENTE
  • 56. Conflito do Nagorno-Karabakh • Conflito entre Armênia e Azerbaijão. • Nagorno-Karabakh independente de facto, porém de jure pertencente ao Azerbaijão. • Cessar-fogo desde 1994. • Aumento das tensões nos últimos anos. • Insegurança das rotas de transporte que passam próximas a região.
  • 57. O status jurídico do Mar Cáspio • Disputa pela definição do status sobre este corpo d'água. • Decisão deve ser feita em conjunto com todos os países litorâneos. • A decisão afeta o modo como os países dividirão os recursos a serem explorados. • Para o Turcomenistão, Cazaquistão e Azerbaijão, a definição de mar se aplica as características físicas do Cáspio . • Rússia e Irã são favoráveis a definição do Cáspio como um lago.
  • 58. Dependência do território da Turquia  Crescente dependência da utilização do território da Turquia como rota de passagem  Disputa com o interesse de russos e possivelmente em um futuro próximo de iranianos.
  • 59. CONCLUSÕES • Recursos energéticos do Azerbaijão fazem parte essencial da geopolítica do país. • Segundo Aliyev eles são “a força motriz do desenvolvimento do Azerbaijão”. • Estratégia energética do Azerbaijão é focada em suprir a demanda do mercado europeu. • Importante rota de transporte de recursos energéticos vindos do Mar Cáspio e Ásia Central. • Desenvolvimento econômico e social. • Localização geográfica privilegiada proporcionará destaque no cenário das disputas dos grandes players pelos recursos energéticos do Cáspio e Ásia Central.
  • 60. FIM Dama-dama göl olar, axa-axa sel olar.