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C.E.J. A

Queimados: 26 de novembro de 2009

Prof° :Erick

Alunos: Jéssica Rocha,Daniela Conceição,Douglas Vinícius,Adriano de
Souza.

Turma: 3001




                           James Prescott Joule




James Prescott Joule (1818-1889).

Físico inglês. Nasceu a 24 de Dezembro de 1818, em Salford, perto de Manchester
                                                                              .

O início da sua educação escolar foi realizada em casa. Aos 16 anos foi enviado para estudar em
Cambridge, onde foi aluno de John Dalton.

Desde novo que gostava de pesquisas e experiências envolvendo cálculos e medidas.
Foi fabricante de cerveja, actividade familiar, realizando as suas experiências científicas nas
horas que lhe sobravam, num laboratório construído em casa do pai.

Com pouco mais de 20 anos descobriu a relação matemática para cálculo do calor que é
produzido pela passagem da corrente eléctrica num condutor.

Em 1841 foi publicado o seu primeiro trabalho, no jornal "Philosophical Transaction" acerca da
equivalência entre calor e trabalho mecânico.

Em 1843 determinou com precisão a quantidade de trabalho necessário para produzir uma
caloria de calor.

Foi eleito membro da Royal Society em 1850.

Morreu em 11 de Outubro de 1889, em Sale.

Em sua honra, foi atribuído o seu nome, Joule, à unidade de energia.

Bibliografia:       www.prof2000.pt/users/cfq/joule.htm




                             Hendrik Lorentz




  Origem: Arnhem, Holanda



Nascimento: 18-06-1853

Morte: 04-02-1928
Físico holandês que alarga e modifica a teoria do Electromagnetismo de James
Clerk Maxwell, desenvolvendo a sua própria teoria em 1892. Esta irá servir, por
sua vez, como ponto de partida para a Teoria da Relatividade Restrita de Albert
Einstein.



Hendrik Lorentz frequentou para Universidade de Leiden, onde tem o seu primeiro
contacto com os trabalhos de Maxwell. Terminada a sua licenciatura, Lorentz regressa à
sua cidade natal, Arnhem, onde trabalha como professor num curso nocturno, utilizando
o tempo livre durante o dia para desenvolver a sua tese de doutoramento.

Em 1875, a Universidade de Utrecht oferece-lhe a cadeira de matemática e a de Leiden
a de física teórica, e Lorentz opta pela segunda. Posteriormente estende as suas lições de
física teórica à física experimental, seguindo pessoalmente os exercícios práticos. Irá
ministrar ainda durante muitos anos um curso de física para médicos, pelo qual foi
homenageado com o título de doutor honoris causa em medicina, aquando de seu
quinquagésimo aniversário de doutoramento.

Este cientista destaca-se como precursor do criador da teoria da relatividade. Nos finais
do século XIX e começo do XX, os cientistas, até então satisfeitos com as leis da física,
que explicavam satisfatoriamente o conjunto dos fenómenos conhecidos, começaram a
deparar-se com novos problemas, nomeadamente se essas leis estariam de acordo com
os novos dados experimentais. Entre outras coisas, ignorava-se por exemplo que um
electrão acelerado parecia ter a sua massa aumentada quando animado de velocidades
muito altas. Não se sabia, igualmente, qual era a disposição dos electrões e das cargas
positivas no átomo.

Lorentz viveu numa época de grande importância para a física, na qual ocorreram
descobertas tão importantes como o surgimento da teoria atómica da matéria à
penetração na estrutura do átomo até o núcleo. J.J. Thomson, ao mostrar que o átomo
continha electrões, e Antoine-Henri Becquerel, ao descobrir a radioactividade, abriram
caminho para os estudos das relações entre a química e a física. Já se efectuavam
experiências de aceleração de electrões, e havia a certeza de que o mesmo poderia ser
feito com outras partículas electricamente carregadas. Pouco a pouco, foram-se
descobrindo novas propriedades da matéria.

Lorentz foi um dos primeiros estudiosos a se defrontarem com as dificuldades
levantadas pelas novas descobertas da física. A maneira como o fez abriu caminho para
a teoria da relatividade.
As obras de James Clerk Maxwell frutificaram nas mãos de Lorentz. Este assimilou-as
tão bem que não só dominou a teoria dos fenómenos electromagnéticos como a fez
progredir, ordenando-a. Maxwell estabelecera de forma generalizada suas leis do
electromagnetismo. Elas

serviam, por exemplo, para predizer o movimento de um electrão sujeito a um campo
magnético, para explicar a reflexão de uma onda electromagnética ou para descrever a
interacção entre cargas eléctricas e radiações electromagnéticas.

Restava o problema, enfrentado e em parte resolvido por Lorentz, de prever as leis da
óptica física através das equações gerais do electromagnetismo. Ele interrogou-se sobre
o que acontecia se a onda electromagnética fosse um feixe luminoso que atravessasse a
matéria (um cristal, por exemplo). Especulou também, sobre a acção dos electrões sobre
uma onda incidente. Na sequência desses estudos, Lorentz elaborou a teoria dos
osciladores electrónicos. Pela observação de um electrão vibrante em presença de um
campo magnético, ele conseguiu explicar e analisar teoricamente certos aspectos do
efeito de Pieter Zeeman, que consiste na decomposição de cada raia do espectro de
emissão de um átomo em diversas outras (multiplets) quando esse átomo está imerso
num campo magnético muito intenso. Em determinadas condições, entretanto, cada raia
de emissão de um átomo pode dar origem simplesmente a um triplet (três linhas muito
próximas). Lorentz conseguiu interpretar este fenómeno, e por essa razão o triplet
correspondente é chamado triplet normal de Lorentz e, devido a esse trabalho, Lorentz
irá dividir com Zeeman o Prémio Nobel de Física de 1902.

Ao estudar as radiações visíveis, Hendrik Lorentz encontrou uma fórmula que foi
descoberta quase ao mesmo tempo por um outro físico, o dinamarquês Ludwig Lorenz.
Hendrik, longe de se aborrecer com isto, comentava reiteradamente ser um dos
protagonistas de um acontecimento inusitado e que talvez jamais se repetisse: dois
físicos com (quase) o mesmo nome descobrirem simultaneamente a mesma lei.

Em 1904, Lorentz desenvolve um conjunto de equações, conhecidas por transformações
de Lorentz, na sua tentativa de explicar os resultados da experiência Michelson-Morley.
Esta tentava provar a existência do éter que estava alegadamente difundido na
atmosfera. Estas equações viriam servir de base para Albert Einstein construir a sua
teoria especial da relatividade.

Salienta-se na obra deste pesquisador a descoberta da chamada transformação de
Lorentz, que serviu de base para a teoria da relatividade restrita. Tentando explicar os
resultados negativos da experiência de Albert Michelson e de Edward Morley, que
procuravam estabelecer a existência de um sistema referencial universal, Lorentz
introduziu a hipótese de que
os comprimentos dos corpos sofrerem uma contracção ao longo da direcção da velocidade com
que se movem em relação ao observador – a chamada contracção de Lorentz. Posteriormente,
foi levado a reconhecer que, para conservar verdadeiras as equações de Maxwell, a
transformação de coordenadas de um sistema para outro devia obedecer a certas equações.
Definiu então as transformações de Lorentz. Foi Einstein, no entanto, quem deu nova
fundamentação teórica a todas estas ideias, mostrando ser necessária uma revisão até certo
ponto radical dos conceitos envolvidos.

Bibliografia: .........




                                   Blaise Pascal
Período: 1623 a 1662
Assuntos matemáticos envolvidos:

                            •      Física: princípio da hidrodinâmica de Pascal
                            •    Geometria: geometria projetiva; seções cônicas;
                            triângulo aritmético; ciclóide
                            •      Matemática Aplicada: invenção da máquina de calcular
                            •      Probabilidade: Probabilidade
Blaise Pascal nasceu na província francesa de Auvergne em 19 de junho de 1623 e foi
um prodígio matemático. A princípio seu pai, que também tinha inclinação para esta
ciência, não lhe deu acesso a livros de matemática para que desenvolvesse outros
interesses, mas aos doze anos o menino mostrou muito talento para a Geometria e a
partir daí sua inclinação passou a ser encorajada pelo pai.
Aos quatorze anos já participava de uma reunião semanal com matemáticos franceses e
aos dezesseis anos escreveu um trabalho sobre secções cônicas tão completo que
Descartes preferiu acreditar que fosse de autoria do seu pai. Entre os dezoito e dezenove
anos inventou a primeira máquina de calcular. Aos vinte anos aplicou seu talento à
física, pois se interessou pelo trabalho de Torricelli sobre pressão atmosférica, deixando
como resultado o Princípio de Pascal sobre a lei das pressões num líquido, que
publicou em 1653 no seu Tratado do equilíbrio dos líquidos.
E em 1648 escreveu um inteligente manuscrito sobre secções cônicas que não foi
publicado. Este manuscrito se baseava na obra de Desargues e foi lido por Descartes e
Leibniz. Nele estava um dos mais ricos teoremas da geometria projetiva, o teorema do
hexagrama místico de Pascal: se um hexágono esta inscrito numa cônica, então os
pontos de intersecção dos três pares de lados opostos são colineares e reciprocamente.
Em 1650, por estar com a saúde debilitada resolveu abandonar suas pesquisas e se
dedicar à contemplação religiosa. Porém três anos mais tarde retornou à matemática.
Nesse período escreveu seu Traité du Triangle Arithmétique, conduziu diversas
experiências sobre a pressão dos fluidos e, juntamente com Fermat, lançou os
fundamentos da teoria da probabilidade.
O Traité du Triangle Arithmétique de Pascal foi escrito em 1653, mas só foi publicado
em 1665. Pascal construiu seu "triângulo aritmético", onde qualquer elemento é a soma
de todos os elementos da linha anterior situados exatamente acima ou à esquerda do
elemento desejado.




Na terceira linha, 15=5+4+3+2+1. O triângulo é obtido desenhando-se a diagonal
como na figura acima. Uma das aplicações que Pascal fazia do seu triângulo era a
determinação dos coeficientes binomiais. Por exemplo os números ao longo da quarta
diagonal 1,3,3,1 são os coeficientes sucessivos da expansão de (a+b)3. Ele também o
usava em suas discussões sobre probabilidade. Embora não tenha sido o primeiro a
trabalhar com o triângulo, este tornou-se conhecido como Triângulo de Pascal devido
ao desenvolvimento e aplicações que fez de muitas de suas propriedades.
No fim de 1654 se salvou por um milagre de um acidente, o que considerou como um
aviso divino e então voltou às suas meditações religiosas. Uma noite, em 1658, uma dor
de dente o impediu de dormir e para passar o tempo voltou-se ao estudo da ciclóide e a
dor subitamente cessou. Considerando isso como manifestação de uma vontade divina
se voltou a desenvolver tais idéias e mais tarde propôs alguns problemas desafios. A
ciclóide foi o seu último trabalho. Esta curva muito rica em propriedades matemáticas e
físicas foi importante no desenvolvimento inicial dos métodos do cálculo. Por possuir
diversas propriedades bonitas e interessantes e gerar tantas controvérsias foi chamada "a
Helena da geometria" ou "o pomo da discórdia".
Pascal também escreveu Cartas a um Provincial e Pensamentos que hoje são
considerados obras-primas da literatura francesa. A invenção do carrinho de mão de
uma roda e a idéia do ônibus também são atribuidas a Pascal.
Considerado como a maior das "promessas" na história da matemática, Pascal poderia
ter produzido uma obra muito maior se não sofresse de padecimentos físicos e não fosse
levado a participar das controvérsias religiosas de sua época. Sua curta vida terminou
em Paris em 1662.


Bibliografia:     www.matematica.br/historia/pascal.html

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Projeto Final
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Projeto Final
 
Ponto MéDio
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Fisica

  • 1. C.E.J. A Queimados: 26 de novembro de 2009 Prof° :Erick Alunos: Jéssica Rocha,Daniela Conceição,Douglas Vinícius,Adriano de Souza. Turma: 3001 James Prescott Joule James Prescott Joule (1818-1889). Físico inglês. Nasceu a 24 de Dezembro de 1818, em Salford, perto de Manchester . O início da sua educação escolar foi realizada em casa. Aos 16 anos foi enviado para estudar em Cambridge, onde foi aluno de John Dalton. Desde novo que gostava de pesquisas e experiências envolvendo cálculos e medidas.
  • 2. Foi fabricante de cerveja, actividade familiar, realizando as suas experiências científicas nas horas que lhe sobravam, num laboratório construído em casa do pai. Com pouco mais de 20 anos descobriu a relação matemática para cálculo do calor que é produzido pela passagem da corrente eléctrica num condutor. Em 1841 foi publicado o seu primeiro trabalho, no jornal "Philosophical Transaction" acerca da equivalência entre calor e trabalho mecânico. Em 1843 determinou com precisão a quantidade de trabalho necessário para produzir uma caloria de calor. Foi eleito membro da Royal Society em 1850. Morreu em 11 de Outubro de 1889, em Sale. Em sua honra, foi atribuído o seu nome, Joule, à unidade de energia. Bibliografia: www.prof2000.pt/users/cfq/joule.htm Hendrik Lorentz Origem: Arnhem, Holanda Nascimento: 18-06-1853 Morte: 04-02-1928
  • 3. Físico holandês que alarga e modifica a teoria do Electromagnetismo de James Clerk Maxwell, desenvolvendo a sua própria teoria em 1892. Esta irá servir, por sua vez, como ponto de partida para a Teoria da Relatividade Restrita de Albert Einstein. Hendrik Lorentz frequentou para Universidade de Leiden, onde tem o seu primeiro contacto com os trabalhos de Maxwell. Terminada a sua licenciatura, Lorentz regressa à sua cidade natal, Arnhem, onde trabalha como professor num curso nocturno, utilizando o tempo livre durante o dia para desenvolver a sua tese de doutoramento. Em 1875, a Universidade de Utrecht oferece-lhe a cadeira de matemática e a de Leiden a de física teórica, e Lorentz opta pela segunda. Posteriormente estende as suas lições de física teórica à física experimental, seguindo pessoalmente os exercícios práticos. Irá ministrar ainda durante muitos anos um curso de física para médicos, pelo qual foi homenageado com o título de doutor honoris causa em medicina, aquando de seu quinquagésimo aniversário de doutoramento. Este cientista destaca-se como precursor do criador da teoria da relatividade. Nos finais do século XIX e começo do XX, os cientistas, até então satisfeitos com as leis da física, que explicavam satisfatoriamente o conjunto dos fenómenos conhecidos, começaram a deparar-se com novos problemas, nomeadamente se essas leis estariam de acordo com os novos dados experimentais. Entre outras coisas, ignorava-se por exemplo que um electrão acelerado parecia ter a sua massa aumentada quando animado de velocidades muito altas. Não se sabia, igualmente, qual era a disposição dos electrões e das cargas positivas no átomo. Lorentz viveu numa época de grande importância para a física, na qual ocorreram descobertas tão importantes como o surgimento da teoria atómica da matéria à penetração na estrutura do átomo até o núcleo. J.J. Thomson, ao mostrar que o átomo continha electrões, e Antoine-Henri Becquerel, ao descobrir a radioactividade, abriram caminho para os estudos das relações entre a química e a física. Já se efectuavam experiências de aceleração de electrões, e havia a certeza de que o mesmo poderia ser feito com outras partículas electricamente carregadas. Pouco a pouco, foram-se descobrindo novas propriedades da matéria. Lorentz foi um dos primeiros estudiosos a se defrontarem com as dificuldades levantadas pelas novas descobertas da física. A maneira como o fez abriu caminho para a teoria da relatividade.
  • 4. As obras de James Clerk Maxwell frutificaram nas mãos de Lorentz. Este assimilou-as tão bem que não só dominou a teoria dos fenómenos electromagnéticos como a fez progredir, ordenando-a. Maxwell estabelecera de forma generalizada suas leis do electromagnetismo. Elas serviam, por exemplo, para predizer o movimento de um electrão sujeito a um campo magnético, para explicar a reflexão de uma onda electromagnética ou para descrever a interacção entre cargas eléctricas e radiações electromagnéticas. Restava o problema, enfrentado e em parte resolvido por Lorentz, de prever as leis da óptica física através das equações gerais do electromagnetismo. Ele interrogou-se sobre o que acontecia se a onda electromagnética fosse um feixe luminoso que atravessasse a matéria (um cristal, por exemplo). Especulou também, sobre a acção dos electrões sobre uma onda incidente. Na sequência desses estudos, Lorentz elaborou a teoria dos osciladores electrónicos. Pela observação de um electrão vibrante em presença de um campo magnético, ele conseguiu explicar e analisar teoricamente certos aspectos do efeito de Pieter Zeeman, que consiste na decomposição de cada raia do espectro de emissão de um átomo em diversas outras (multiplets) quando esse átomo está imerso num campo magnético muito intenso. Em determinadas condições, entretanto, cada raia de emissão de um átomo pode dar origem simplesmente a um triplet (três linhas muito próximas). Lorentz conseguiu interpretar este fenómeno, e por essa razão o triplet correspondente é chamado triplet normal de Lorentz e, devido a esse trabalho, Lorentz irá dividir com Zeeman o Prémio Nobel de Física de 1902. Ao estudar as radiações visíveis, Hendrik Lorentz encontrou uma fórmula que foi descoberta quase ao mesmo tempo por um outro físico, o dinamarquês Ludwig Lorenz. Hendrik, longe de se aborrecer com isto, comentava reiteradamente ser um dos protagonistas de um acontecimento inusitado e que talvez jamais se repetisse: dois físicos com (quase) o mesmo nome descobrirem simultaneamente a mesma lei. Em 1904, Lorentz desenvolve um conjunto de equações, conhecidas por transformações de Lorentz, na sua tentativa de explicar os resultados da experiência Michelson-Morley. Esta tentava provar a existência do éter que estava alegadamente difundido na atmosfera. Estas equações viriam servir de base para Albert Einstein construir a sua teoria especial da relatividade. Salienta-se na obra deste pesquisador a descoberta da chamada transformação de Lorentz, que serviu de base para a teoria da relatividade restrita. Tentando explicar os resultados negativos da experiência de Albert Michelson e de Edward Morley, que procuravam estabelecer a existência de um sistema referencial universal, Lorentz introduziu a hipótese de que
  • 5. os comprimentos dos corpos sofrerem uma contracção ao longo da direcção da velocidade com que se movem em relação ao observador – a chamada contracção de Lorentz. Posteriormente, foi levado a reconhecer que, para conservar verdadeiras as equações de Maxwell, a transformação de coordenadas de um sistema para outro devia obedecer a certas equações. Definiu então as transformações de Lorentz. Foi Einstein, no entanto, quem deu nova fundamentação teórica a todas estas ideias, mostrando ser necessária uma revisão até certo ponto radical dos conceitos envolvidos. Bibliografia: ......... Blaise Pascal Período: 1623 a 1662 Assuntos matemáticos envolvidos: • Física: princípio da hidrodinâmica de Pascal • Geometria: geometria projetiva; seções cônicas; triângulo aritmético; ciclóide • Matemática Aplicada: invenção da máquina de calcular • Probabilidade: Probabilidade
  • 6. Blaise Pascal nasceu na província francesa de Auvergne em 19 de junho de 1623 e foi um prodígio matemático. A princípio seu pai, que também tinha inclinação para esta ciência, não lhe deu acesso a livros de matemática para que desenvolvesse outros interesses, mas aos doze anos o menino mostrou muito talento para a Geometria e a partir daí sua inclinação passou a ser encorajada pelo pai. Aos quatorze anos já participava de uma reunião semanal com matemáticos franceses e aos dezesseis anos escreveu um trabalho sobre secções cônicas tão completo que Descartes preferiu acreditar que fosse de autoria do seu pai. Entre os dezoito e dezenove anos inventou a primeira máquina de calcular. Aos vinte anos aplicou seu talento à física, pois se interessou pelo trabalho de Torricelli sobre pressão atmosférica, deixando como resultado o Princípio de Pascal sobre a lei das pressões num líquido, que publicou em 1653 no seu Tratado do equilíbrio dos líquidos. E em 1648 escreveu um inteligente manuscrito sobre secções cônicas que não foi publicado. Este manuscrito se baseava na obra de Desargues e foi lido por Descartes e Leibniz. Nele estava um dos mais ricos teoremas da geometria projetiva, o teorema do hexagrama místico de Pascal: se um hexágono esta inscrito numa cônica, então os pontos de intersecção dos três pares de lados opostos são colineares e reciprocamente. Em 1650, por estar com a saúde debilitada resolveu abandonar suas pesquisas e se dedicar à contemplação religiosa. Porém três anos mais tarde retornou à matemática. Nesse período escreveu seu Traité du Triangle Arithmétique, conduziu diversas experiências sobre a pressão dos fluidos e, juntamente com Fermat, lançou os fundamentos da teoria da probabilidade. O Traité du Triangle Arithmétique de Pascal foi escrito em 1653, mas só foi publicado em 1665. Pascal construiu seu "triângulo aritmético", onde qualquer elemento é a soma de todos os elementos da linha anterior situados exatamente acima ou à esquerda do elemento desejado. Na terceira linha, 15=5+4+3+2+1. O triângulo é obtido desenhando-se a diagonal como na figura acima. Uma das aplicações que Pascal fazia do seu triângulo era a determinação dos coeficientes binomiais. Por exemplo os números ao longo da quarta diagonal 1,3,3,1 são os coeficientes sucessivos da expansão de (a+b)3. Ele também o usava em suas discussões sobre probabilidade. Embora não tenha sido o primeiro a trabalhar com o triângulo, este tornou-se conhecido como Triângulo de Pascal devido ao desenvolvimento e aplicações que fez de muitas de suas propriedades. No fim de 1654 se salvou por um milagre de um acidente, o que considerou como um aviso divino e então voltou às suas meditações religiosas. Uma noite, em 1658, uma dor de dente o impediu de dormir e para passar o tempo voltou-se ao estudo da ciclóide e a
  • 7. dor subitamente cessou. Considerando isso como manifestação de uma vontade divina se voltou a desenvolver tais idéias e mais tarde propôs alguns problemas desafios. A ciclóide foi o seu último trabalho. Esta curva muito rica em propriedades matemáticas e físicas foi importante no desenvolvimento inicial dos métodos do cálculo. Por possuir diversas propriedades bonitas e interessantes e gerar tantas controvérsias foi chamada "a Helena da geometria" ou "o pomo da discórdia". Pascal também escreveu Cartas a um Provincial e Pensamentos que hoje são considerados obras-primas da literatura francesa. A invenção do carrinho de mão de uma roda e a idéia do ônibus também são atribuidas a Pascal. Considerado como a maior das "promessas" na história da matemática, Pascal poderia ter produzido uma obra muito maior se não sofresse de padecimentos físicos e não fosse levado a participar das controvérsias religiosas de sua época. Sua curta vida terminou em Paris em 1662. Bibliografia: www.matematica.br/historia/pascal.html