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Escola de Parapente Asas a Serra
Instrução de parapente e voo duplos
Texto Claudia Terra
Fotos Claudia Terra e Asas da Serra
Escola Asas da Serra : Onde voar é um estilo de Vida.
Escola que muitos gostariam de frequentar, afinal é uma escola onde se ensina os alunos a
realizarem um dos sonhos mais antigos da humanidade, voar, no caso, de parapente. Uma
das modalidades da prática do voo livre, juntamente com a asa delta.
A Asas da Serra, está com menos de 5 anos de anos de criação, mas já chega com um grande
diferencial, sendo esse, a realização das aulas também durante a semana. A maioria das
escolas só oferecem aulas nos finais de semana. E para facilitar a vida dos alunos, que não
moram na cidade, seu idealizador e instrutor Carlos Henrique Carvalho, tem parcerias com
algumas pousadas para sua escola. Além disso, os alunos são levados aos eventos de voo livre
para conhecerem, se integrarem ao meio e voarem, se já tiverem em condições para isso. Os
alunos também têm uma página com fotos e vídeos das suas aulas no site da escola.
A escola fica em Miguel Pereira, interior do estado do Rio de Janeiro. Região turística com
muitas belezas naturais e ótimo clima. Muito procurada pelos amantes dos esportes radicais
como off road e voo livre. A cidade está entre as pertencentes ao histórico Vale do Círculo do
Café Fluminense, que tem entre seus atrativos , suntuosos casarões antigos e muitas fazendas
da época do império, ótima opção turística pra quem curte história e arquitetura. A cidade
atende muito bem o turista com sua gastronomia e confortável acomodação nas muitas de
suas pousadas.
Possui duas rampas naturais que possibilitam a decolagem tanto de asa delta, quanto de
parapente. Sendo que a rampa do quadrante N/NE fica de frente para a cidade, possibilitando
panorâmicos sobre a cidade. Há vários pontos para pouso, sendo o oficial na área da torre de
telefone, em frente à rampa, a cerca de 2 km dessa. As rampas estão sob os cuidados da
AVlMP ( Associação de Voo Livre de Miguel Pereira ). A associação tem 13 associados e foi
fundada em 2010, seu atual presidente é o piloto e instrutor Carlos Henrique.
De acordo com Carlos Henrique a prática do voo livre sempre existiu na cidade, porém, com
a criação da AVLMP e da Asas da Serra o voo livre esta atingindo novos horizontes e cada vez
atraindo mais pilotos e entusiastas ao voo livre. Nas rampas locais sempre têm alguém
decolando e, não só nos finais de semana, claro, período de maior disputa por espaço nas
decolagens. Nos finais de semana o movimento é grande entre instrutores pilotos e turistas à
espera da realização do seu primeiro duplo. A cidade traz ao seu céu pilotos de todo o país e
do exterior. Assim, diante do sucesso do esporte na área, algumas pousadas fizeram parceria
com a escola e incluíram voo livre nos seus pacotes.
No voo livre não há distinção de classe social, idade ou gênero. Com muita grana ou pouca,
Homens, mulheres, adolescentes e pessoas mais velhas voam com o mesmo entusiasmo,
numa harmoniosa integração, onde só o que conta é o prazer de voar. E na escola Asas da
Serra, essa união é muito intensa. A amizade é no estilo família e esta muito além das rampas,
das aulas. Sempre há confraternizações antes e depois dos voos! Na Asas da Serra não existe
ex-aluno; existi sim, sempre mais um piloto para integrar-se ao grupo e voar pelas rampas do
Brasil e exterior. Como fazem os tradicionais grupos de motociclistas estradeiros, só que aqui,
a irmandade é para ganhar os céus!
Aliás, a Asas da Serra tem muito do espírito motociclístico na sua história, há muitos
motociclistas na escola. Outra coisa que lembra os motociclistas, é que cada aluno da escola,
acaba se tornando mais um amigo do grupo e o instrutor Carlos Henrique, faz questão que
essa aproximação aconteça e se estenda para pós formação do piloto. De acordo com seus
alunos atuais e ex-alunos, ele sempre faz questão de ver a galera voando junto e sempre que
está por perto continua a orientá-los nos voos.
Além disso, a escola tem um dedicado instrutor que motiva o aluno a realizar o sonho de ser
piloto, o que deveria ser regra entre todas. Há, infelizmente, pilotos que se passam por
instrutores e não passam nada de positivo para o aluno e ainda o coloca em risco até durante
as aulas. Foi o que aconteceu com Anísio Assumpção, o primeiro aluno da Asas da Serra e
atual secretário da Associação de Voo Livre de Miguel Pereira e idealizador do ótimo bem
elaborado site da Asas da Serra. Ele conta que antes de vir fazer os cursos na Asas da Serra,
havia passado por uma outra escola, onde nessa, não só não conseguiu voar, como se
machucou varias vezes e ainda saiu de lá achando que nunca conseguiria voar. Mas encontrou
o instrutor certo, concluiu o curso e vive a cada decolagem seu sonho de voar. Anísio é
motociclista, conheceu Carlos Henrique, também motociclista, em um evento motociclístico.
“ Na época o Carlos estava pensando em abrir a escola. “Eu me matriculei como primeiro
aluno da Asas da Serra. Em dois meses fiz meu primeiro voo solo em Miguel Pereira mesmo,
comprei meu equipamento e estou, hoje, com 50 voos e sem nenhuma fratura”. Ele é a
prova do que um instrutor pode ou não fazer pelo sonho de voar de voar de um aluno.
Como em muitos os segmentos da sociedade, no voo livre também há mercenários e pessoas
que, não só não se preocupam com a boa imagem do esporte, como também não dão a
mínima importância à segurança e ao bem estar dos seus alunos e até mesmo dos turistas em
voos duplos. Assim, quem quer voar, tem que ser cuidadoso na hora de escolher seu instrutor,
sua escola. Escolher por menor preço, não é a melhor opção; escolher como pagar o mais caro
em mais vezes, isso sim pode ser uma boa opção, se tem certeza que vale a pena.
A escola Asas da Serra oferece os cursos básico e intermediário. Além das aulas práticas a
escola disponibiliza uma pequena apostila como complementação do curso básico. Valor total
dos 2 cursos é R$ 2500,00 e podem ser pagos em até 5 parcelas.
A duração dos cursos, como disse o instrutor Carlos Henrique, vai depender da dedicação do
aluno às aulas. Estimasse um período aproximado de 2 a 4 meses para se concluir os cursos.
Qualquer pessoa pode fazer os cursos, se tiver menos de 18 anos é necessária a autorização
dos pais ou responsáveis.
Para fazer o curso o aluno não precisa ter equipamento próprio. A escola disponibiliza tudo,
mas para evoluir no voo é importante que, ao concluir o curso, o aluno tenha o seu próprio
equipamento de voo. No caso da Asas da Serra, ela vende equipamentos completos e
acessórios para os novos pilotos. Há parapentes de vários preços, mas a partir de R$
10.000,00 um piloto recém formado pega um equipamento completo. Lembrando que a
compra correta desse é tão importante quanto a escolha do instrutor, da escola. O instrutor é
o melhor conselheiro também nesta hora e vai dar a orientação para a aquisição de um
equipamento certo, de acordo com o nível técnico e peso do piloto.
Na Asas da Serra, quando o aluno faz o primeiro voo solo, ele recebe o “batismo”, que na
verdade é um churrasco patrocinado por ele mesmo, e quando há muita gente participando
ele tem ajuda de todos nesse custo. O churrasco rola sem cerveja, quando a galera vai voar
depois dessa confraternização, como constatado ao realizar essa matéria, quando acontecia o
churrasco do recém formado Jeff que acaba de fazer sua primeira decolagem e fala da
sensação desse momento: “Depois de dois meses de curso fiz meu primeiro voo solo.
Indescritível! Não tive medo, pois o Carlão passa muita confiança para o aluno. O voo é
fantástico! É como se você tivesse nascido com asas!” Ele concluiu curso na Asas da Serra
recentemente e por coincidência fez o primeiro voo na mesma rampa, em Niterói-RJ, onde
havia feito o seu voo duplo há alguns anos. Muito feliz com a conquista de ser piloto, agora
aguarda com ansiedade a chegada do seu equipamento de voo que acaba de comprar.
As aulas são ministradas pelo instrutor Carlos Henrique Carvalho e dois monitores: seus filhos
Pedro Henrique Carvalho e Paulo Henrique Carvalho, que auxiliam diretamente os alunos no
manejo do equipamento. As aulas sempre acontecem num sítio em Miguel Pereira, podendo
também, acontecerem em outras cidades, especialmente no caso das aulas para alunos mais
avançados no aprendizado, quando acontecem as esperadas viagens de instrução.
Monitores não precisam ter vastas horas de voos, podem ser alunos recém formados, como é
o caso de Pedro Henrique piloto novato que começa agora a participar de competições. De
acordo com Pedro, seu trabalho é observar o que os alunos fazem de errado e direciona-los ao
caminho certo. ”Eu gosto de fazer isso, pois a cada informação ou orientação que eu passo,
também estou aprendendo”.
Alem dos cursos instrução, a escola também realiza voos duplos, voos turísticos, panorâmicos
. A duração de cada voo é, em média, de 20 min. Podendo variar de acordo com as condições
meteorológicas e as condições de entusiasmo do passageiro durante o voo. Mas a maioria
curte muito e espera que o voo dure o máximo possível. Além disso, há aqueles que depois do
primeiro duplo decidem partir para os voos de instrução e fazem o curso. Como foi o caso do
próprio criador da Asas da Serra, que logo a após seu duplo, que nem estava planejado,
decidiu fazer o curso e como ele diz: “para quem ama fortes emoções, a única alternativa
após o voo duplo é se tornar piloto”. E como todas as paixões, a sua paixão pelo esporte não
foi planejada, mas foi imediata e duradoura e por isso o voo livre é, há 8 anos, parte
inseparável da sua vida. Ele afirma ser plenamente feliz com o voo livre e como a maioria dos
voadores, o considera mais que do um esporte, é um estilo de vida. É! fazer duplo é
sensacional, mas nada como o prazer de voar com suas próprias asas, ou velas, no caso dos
parapentes.
E, por falar em voos turísticos, a escola está começando a levar grupos de pilotos para voarem
no exterior, inicialmente pela América do Sul. A primeira viagem aconteceu em 2011 para o
Chile, em Iquique paraíso chileno para vários pilotos do mundo. De acordo com Carlos
Henrique, a ideia é voar e ter novas experiências de voos em novos locais, além de, é claro, de
promover, com essas viagens uma maior integração de amizade entre os pilotos brasileiros e
estrangeiros pela evolução do esporte. A próxima viagem está sendo agendada para março de
2014. Serão cerca 10 dias com muitos voos e venturas no país andino.
A equipe Asas da Serra também têm uma grande preocupação com a preservação da natureza
e para amenizar o desmatamento, ela tem o projeto Semear, que a princípio, consiste no ato
simples de, durante os voos duplos o carona jogar sementes de árvores nativas nas áreas
desmatadas da região.
O idealizador da Asas da Serra é o instrutor Carlos Henrique Carvalho. Piloto com mais de 8
anos de experiência com parapente, com mais 500 horas de voos e experiência de voos em
dezenas de rampas brasileiras e algumas no exterior (America do Sul e Europa), tem vários
cursos SIVS (simulação de incidentes em voo. Nesse tipo de curso a decolagem do parapente
é feita com reboque conectado a uma lancha. Em seguida, o parapente é desconectado e
segue em voo de instrução. O curso acontece com piloto executando as manobras
sobrevoando uma represa, seguindo instruções via rádio do instrutor do curso em terra).
Importante curso que todo piloto, inclusive novatos, deve fazer a cada dois anos, para entre
outras coisas, saber se sair de situações difíceis durante qualquer tipo de voo, seja duplo, seja
de competição. Tem formação específica como instrutor, dentro das normas legais do setor.
Tem participações nos principais campeonatos nacionais, as quais, além do lado competitivo,
têm para si o propósito de mantê-lo em forma com os voos de longas distancias, que são
seus favoritos. Sua categoria de voo é a Sport e seu maior tempo de voo é cerca de 5 horas.
Voa com todos os tipos de velas, porém, tem como favoritas a alemã Chili3 e a espanhola
Fenix.
Conheceu o voo livre quando foi levado por amigo a fazer um voo duplo de parapente na
Bahia, quando estava em uma viagem de moto. Até então não conhecia nada deste esporte.
Mas seu encantamento pelo voo de parapente foi imediato e assim o voo livre entrou na sua
vida, na se sua família e na de muitos novos amigos que veem na curiosidade fazerem um
duplo e “viram” pilotos!
A Asas da Serra é como uma grande família, uma grande irmandade. Para ser membro basta
fazer o curso, amar voar e estar com os amigos. Carlos Henrique faz questão que seus pilotos
veteranos e novatos voem, viagem e curtam juntos esse velho sonho da humanidade que é
voar! A idealização da escola é o começo de um novo e promissor momento do voo livre na
região de Miguel Pereira. Além das atividades natas da escola, seu idealizador e amigos, têm
planos de promover mais o esporte com, por exemplo, a realização de eventos de
competição ou encontros de voo livre. E pelo entusiasmo de todos, certamente a tranquila
Miguel Pereira ficará cada vez mais colorida com a “primavera” de parapentes no céu, para a
alegria e encantamento de muitos. Bons voos a todos e até a próxima!
Esta matéria esta disponível
na 5ª edição da Revista
Aviex
asasdaserraparapente.com.br/
http://www.coracaoverde.com.br/
entusiastaadventure.blogspot.com.br
aviexmagazine.blogspot.com.br

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Aprenda a voar de parapente na escola Asas da Serra

  • 1. Escola de Parapente Asas a Serra Instrução de parapente e voo duplos Texto Claudia Terra Fotos Claudia Terra e Asas da Serra
  • 2. Escola Asas da Serra : Onde voar é um estilo de Vida. Escola que muitos gostariam de frequentar, afinal é uma escola onde se ensina os alunos a realizarem um dos sonhos mais antigos da humanidade, voar, no caso, de parapente. Uma das modalidades da prática do voo livre, juntamente com a asa delta. A Asas da Serra, está com menos de 5 anos de anos de criação, mas já chega com um grande diferencial, sendo esse, a realização das aulas também durante a semana. A maioria das escolas só oferecem aulas nos finais de semana. E para facilitar a vida dos alunos, que não moram na cidade, seu idealizador e instrutor Carlos Henrique Carvalho, tem parcerias com algumas pousadas para sua escola. Além disso, os alunos são levados aos eventos de voo livre para conhecerem, se integrarem ao meio e voarem, se já tiverem em condições para isso. Os alunos também têm uma página com fotos e vídeos das suas aulas no site da escola. A escola fica em Miguel Pereira, interior do estado do Rio de Janeiro. Região turística com muitas belezas naturais e ótimo clima. Muito procurada pelos amantes dos esportes radicais como off road e voo livre. A cidade está entre as pertencentes ao histórico Vale do Círculo do Café Fluminense, que tem entre seus atrativos , suntuosos casarões antigos e muitas fazendas da época do império, ótima opção turística pra quem curte história e arquitetura. A cidade atende muito bem o turista com sua gastronomia e confortável acomodação nas muitas de suas pousadas.
  • 3. Possui duas rampas naturais que possibilitam a decolagem tanto de asa delta, quanto de parapente. Sendo que a rampa do quadrante N/NE fica de frente para a cidade, possibilitando panorâmicos sobre a cidade. Há vários pontos para pouso, sendo o oficial na área da torre de telefone, em frente à rampa, a cerca de 2 km dessa. As rampas estão sob os cuidados da AVlMP ( Associação de Voo Livre de Miguel Pereira ). A associação tem 13 associados e foi fundada em 2010, seu atual presidente é o piloto e instrutor Carlos Henrique. De acordo com Carlos Henrique a prática do voo livre sempre existiu na cidade, porém, com a criação da AVLMP e da Asas da Serra o voo livre esta atingindo novos horizontes e cada vez atraindo mais pilotos e entusiastas ao voo livre. Nas rampas locais sempre têm alguém decolando e, não só nos finais de semana, claro, período de maior disputa por espaço nas decolagens. Nos finais de semana o movimento é grande entre instrutores pilotos e turistas à espera da realização do seu primeiro duplo. A cidade traz ao seu céu pilotos de todo o país e do exterior. Assim, diante do sucesso do esporte na área, algumas pousadas fizeram parceria com a escola e incluíram voo livre nos seus pacotes.
  • 4. No voo livre não há distinção de classe social, idade ou gênero. Com muita grana ou pouca, Homens, mulheres, adolescentes e pessoas mais velhas voam com o mesmo entusiasmo, numa harmoniosa integração, onde só o que conta é o prazer de voar. E na escola Asas da Serra, essa união é muito intensa. A amizade é no estilo família e esta muito além das rampas, das aulas. Sempre há confraternizações antes e depois dos voos! Na Asas da Serra não existe ex-aluno; existi sim, sempre mais um piloto para integrar-se ao grupo e voar pelas rampas do Brasil e exterior. Como fazem os tradicionais grupos de motociclistas estradeiros, só que aqui, a irmandade é para ganhar os céus! Aliás, a Asas da Serra tem muito do espírito motociclístico na sua história, há muitos motociclistas na escola. Outra coisa que lembra os motociclistas, é que cada aluno da escola, acaba se tornando mais um amigo do grupo e o instrutor Carlos Henrique, faz questão que essa aproximação aconteça e se estenda para pós formação do piloto. De acordo com seus alunos atuais e ex-alunos, ele sempre faz questão de ver a galera voando junto e sempre que está por perto continua a orientá-los nos voos.
  • 5. Além disso, a escola tem um dedicado instrutor que motiva o aluno a realizar o sonho de ser piloto, o que deveria ser regra entre todas. Há, infelizmente, pilotos que se passam por instrutores e não passam nada de positivo para o aluno e ainda o coloca em risco até durante as aulas. Foi o que aconteceu com Anísio Assumpção, o primeiro aluno da Asas da Serra e atual secretário da Associação de Voo Livre de Miguel Pereira e idealizador do ótimo bem elaborado site da Asas da Serra. Ele conta que antes de vir fazer os cursos na Asas da Serra, havia passado por uma outra escola, onde nessa, não só não conseguiu voar, como se machucou varias vezes e ainda saiu de lá achando que nunca conseguiria voar. Mas encontrou o instrutor certo, concluiu o curso e vive a cada decolagem seu sonho de voar. Anísio é motociclista, conheceu Carlos Henrique, também motociclista, em um evento motociclístico. “ Na época o Carlos estava pensando em abrir a escola. “Eu me matriculei como primeiro aluno da Asas da Serra. Em dois meses fiz meu primeiro voo solo em Miguel Pereira mesmo, comprei meu equipamento e estou, hoje, com 50 voos e sem nenhuma fratura”. Ele é a prova do que um instrutor pode ou não fazer pelo sonho de voar de voar de um aluno.
  • 6. Como em muitos os segmentos da sociedade, no voo livre também há mercenários e pessoas que, não só não se preocupam com a boa imagem do esporte, como também não dão a mínima importância à segurança e ao bem estar dos seus alunos e até mesmo dos turistas em voos duplos. Assim, quem quer voar, tem que ser cuidadoso na hora de escolher seu instrutor, sua escola. Escolher por menor preço, não é a melhor opção; escolher como pagar o mais caro em mais vezes, isso sim pode ser uma boa opção, se tem certeza que vale a pena. A escola Asas da Serra oferece os cursos básico e intermediário. Além das aulas práticas a escola disponibiliza uma pequena apostila como complementação do curso básico. Valor total dos 2 cursos é R$ 2500,00 e podem ser pagos em até 5 parcelas. A duração dos cursos, como disse o instrutor Carlos Henrique, vai depender da dedicação do aluno às aulas. Estimasse um período aproximado de 2 a 4 meses para se concluir os cursos. Qualquer pessoa pode fazer os cursos, se tiver menos de 18 anos é necessária a autorização dos pais ou responsáveis.
  • 7. Para fazer o curso o aluno não precisa ter equipamento próprio. A escola disponibiliza tudo, mas para evoluir no voo é importante que, ao concluir o curso, o aluno tenha o seu próprio equipamento de voo. No caso da Asas da Serra, ela vende equipamentos completos e acessórios para os novos pilotos. Há parapentes de vários preços, mas a partir de R$ 10.000,00 um piloto recém formado pega um equipamento completo. Lembrando que a compra correta desse é tão importante quanto a escolha do instrutor, da escola. O instrutor é o melhor conselheiro também nesta hora e vai dar a orientação para a aquisição de um equipamento certo, de acordo com o nível técnico e peso do piloto. Na Asas da Serra, quando o aluno faz o primeiro voo solo, ele recebe o “batismo”, que na verdade é um churrasco patrocinado por ele mesmo, e quando há muita gente participando ele tem ajuda de todos nesse custo. O churrasco rola sem cerveja, quando a galera vai voar depois dessa confraternização, como constatado ao realizar essa matéria, quando acontecia o churrasco do recém formado Jeff que acaba de fazer sua primeira decolagem e fala da sensação desse momento: “Depois de dois meses de curso fiz meu primeiro voo solo. Indescritível! Não tive medo, pois o Carlão passa muita confiança para o aluno. O voo é fantástico! É como se você tivesse nascido com asas!” Ele concluiu curso na Asas da Serra recentemente e por coincidência fez o primeiro voo na mesma rampa, em Niterói-RJ, onde havia feito o seu voo duplo há alguns anos. Muito feliz com a conquista de ser piloto, agora aguarda com ansiedade a chegada do seu equipamento de voo que acaba de comprar.
  • 8. As aulas são ministradas pelo instrutor Carlos Henrique Carvalho e dois monitores: seus filhos Pedro Henrique Carvalho e Paulo Henrique Carvalho, que auxiliam diretamente os alunos no manejo do equipamento. As aulas sempre acontecem num sítio em Miguel Pereira, podendo também, acontecerem em outras cidades, especialmente no caso das aulas para alunos mais avançados no aprendizado, quando acontecem as esperadas viagens de instrução. Monitores não precisam ter vastas horas de voos, podem ser alunos recém formados, como é o caso de Pedro Henrique piloto novato que começa agora a participar de competições. De acordo com Pedro, seu trabalho é observar o que os alunos fazem de errado e direciona-los ao caminho certo. ”Eu gosto de fazer isso, pois a cada informação ou orientação que eu passo, também estou aprendendo”. Alem dos cursos instrução, a escola também realiza voos duplos, voos turísticos, panorâmicos . A duração de cada voo é, em média, de 20 min. Podendo variar de acordo com as condições meteorológicas e as condições de entusiasmo do passageiro durante o voo. Mas a maioria curte muito e espera que o voo dure o máximo possível. Além disso, há aqueles que depois do primeiro duplo decidem partir para os voos de instrução e fazem o curso. Como foi o caso do próprio criador da Asas da Serra, que logo a após seu duplo, que nem estava planejado,
  • 9. decidiu fazer o curso e como ele diz: “para quem ama fortes emoções, a única alternativa após o voo duplo é se tornar piloto”. E como todas as paixões, a sua paixão pelo esporte não foi planejada, mas foi imediata e duradoura e por isso o voo livre é, há 8 anos, parte inseparável da sua vida. Ele afirma ser plenamente feliz com o voo livre e como a maioria dos voadores, o considera mais que do um esporte, é um estilo de vida. É! fazer duplo é sensacional, mas nada como o prazer de voar com suas próprias asas, ou velas, no caso dos parapentes. E, por falar em voos turísticos, a escola está começando a levar grupos de pilotos para voarem no exterior, inicialmente pela América do Sul. A primeira viagem aconteceu em 2011 para o Chile, em Iquique paraíso chileno para vários pilotos do mundo. De acordo com Carlos Henrique, a ideia é voar e ter novas experiências de voos em novos locais, além de, é claro, de promover, com essas viagens uma maior integração de amizade entre os pilotos brasileiros e estrangeiros pela evolução do esporte. A próxima viagem está sendo agendada para março de 2014. Serão cerca 10 dias com muitos voos e venturas no país andino.
  • 10. A equipe Asas da Serra também têm uma grande preocupação com a preservação da natureza e para amenizar o desmatamento, ela tem o projeto Semear, que a princípio, consiste no ato simples de, durante os voos duplos o carona jogar sementes de árvores nativas nas áreas desmatadas da região. O idealizador da Asas da Serra é o instrutor Carlos Henrique Carvalho. Piloto com mais de 8 anos de experiência com parapente, com mais 500 horas de voos e experiência de voos em dezenas de rampas brasileiras e algumas no exterior (America do Sul e Europa), tem vários
  • 11. cursos SIVS (simulação de incidentes em voo. Nesse tipo de curso a decolagem do parapente é feita com reboque conectado a uma lancha. Em seguida, o parapente é desconectado e segue em voo de instrução. O curso acontece com piloto executando as manobras sobrevoando uma represa, seguindo instruções via rádio do instrutor do curso em terra). Importante curso que todo piloto, inclusive novatos, deve fazer a cada dois anos, para entre outras coisas, saber se sair de situações difíceis durante qualquer tipo de voo, seja duplo, seja de competição. Tem formação específica como instrutor, dentro das normas legais do setor. Tem participações nos principais campeonatos nacionais, as quais, além do lado competitivo, têm para si o propósito de mantê-lo em forma com os voos de longas distancias, que são seus favoritos. Sua categoria de voo é a Sport e seu maior tempo de voo é cerca de 5 horas. Voa com todos os tipos de velas, porém, tem como favoritas a alemã Chili3 e a espanhola Fenix. Conheceu o voo livre quando foi levado por amigo a fazer um voo duplo de parapente na Bahia, quando estava em uma viagem de moto. Até então não conhecia nada deste esporte. Mas seu encantamento pelo voo de parapente foi imediato e assim o voo livre entrou na sua vida, na se sua família e na de muitos novos amigos que veem na curiosidade fazerem um duplo e “viram” pilotos!
  • 12. A Asas da Serra é como uma grande família, uma grande irmandade. Para ser membro basta fazer o curso, amar voar e estar com os amigos. Carlos Henrique faz questão que seus pilotos veteranos e novatos voem, viagem e curtam juntos esse velho sonho da humanidade que é voar! A idealização da escola é o começo de um novo e promissor momento do voo livre na região de Miguel Pereira. Além das atividades natas da escola, seu idealizador e amigos, têm planos de promover mais o esporte com, por exemplo, a realização de eventos de competição ou encontros de voo livre. E pelo entusiasmo de todos, certamente a tranquila Miguel Pereira ficará cada vez mais colorida com a “primavera” de parapentes no céu, para a alegria e encantamento de muitos. Bons voos a todos e até a próxima!
  • 13. Esta matéria esta disponível na 5ª edição da Revista Aviex