O documento discute vários métodos para estudar o interior da Terra, incluindo (1) métodos diretos como observação da superfície e sondagens, e (2) métodos indiretos como geofísica, que usa gravidade, magnetismo, sismologia e geotermia. Estes métodos fornecem evidências de que o núcleo interno contém metais e é responsável pelo campo magnético da Terra.
3. Sondagens Estudo dos materiais que afloram Magmas e Xenólitos Exploração de jazigos minerais Os métodos directos são métodos baseados na observação directa de materiais do interior da Terra que se encontram disponíveis à superfície ou próximos desta. Métodos Directos Observação directa da superfície visível
4. Métodos Indirectos Planetologia e Astrogeologia Métodos Geofísicos Os métodos Indirectos são métodos baseados em cálculos e teorias feitos a partir de interpretações de dados obtidos indirectamente que permitem tirar conclusões sobre o interior da Terra. Gravimetria Densidade Geomagnetismo Sismologia Geotermismo
5. Densidade Terrestre Pelo facto de a densidade global da Terra ser igual a 5,5 e a densidades das rochas superficiais terrestres ser igual a 2,8 podemos concluir que no interior da Terra devem existir materiais de densidade muito superior em relação aos materiais da superfície da Terra (materiais metálicos).
6. Geomagnetismo A Terra possuí um campo magnético. Este campo magnético é gerado devido ao núcleo externo da Terra (no estado líquido) possuir um movimento de rotação criando uma corrente eléctrica que se pensa estar no origem do campo magnético Terrestre. Assim o núcleo deverá ser constituído por materiais metálicos condutores de electricidade.
7. Influencia do Campo Magnético Certas rochas, como o basalto, são ricas em minerais ferromagnéticos. Durante o arrefecimento do magma, formam-se cristais nas rochas magmáticas, que podem ficar magnetizados instantaneamente quando a temperatura desce abaixo de um certo valor, chamado ponto de Curie. Mineral ferreomagnetico (magnetite) a atrair ferro.
8. Cristais são “ímanes fósseis” Os Cristais apresentam polaridade igual à do campo magnético terrestre na altura em que se formaram. Estes conservam essa polaridade e só a perdem no caso de serem aquecidos acima do ponto de Curie. Os minerais ferromagnéticos das rochas sedimentares também conservam a polaridade do campo magnético na altura da sua formação.
9. Palomagnetismo Palomagnetismo– é a Ciência que estuda os campos paleomagnéticos. Campo Paleomagnético– é o campo magnético que fica registado nas rochas.
10. Inversão da Polaridade O estudo de propriedades magnéticas de lavas solidificadas, nomeadamente de amostras de basalto retiradas dos fundos oceânicos , mostra que o campo magnético tem mudado periodicamente a sua polaridade.
11.
12.
13.
14. Polaridade Existem “dois tipos” de polaridade: Polaridade normal – O pólo norte magnético encontra-se perto do pólo norte geográfico; Polaridade inversa – o pólo norte magnético encontra-se perto do pólo sul geográfico. A mudança da polaridade normal para uma polaridade inversa designa-se por Inversão do campo magnético terrestre.
15. Como se mede o Campo Magnético “fossilizado” das rochas? Magnetómetro – aparelho que permite medir a intensidade dos campos magnéticos e determinar a direcção e sentido do campo magnético “fossilizado” nas rochas. Ao percorrermos os fundos oceânicos com este aparelho verificamos que a intensidade do campo magnético em determinadas zonas é superior à intensidade média actual (anomalia positiva), e noutras zonas é inferior (anomalia negativa). Magnetómetro
16. Importância do geomagnetismo A existência do campo magnético terrestre apoia o modelo sobre a composição e as características físicas do núcleo terrestre; O palomagnetismo fornece informações sobre o passado da Terra pois: Regista inversões da polaridade do campo magnético terrestre; Apoia a hipótese da deriva continental e da formação dos fundos oceânicos a partir do rifte; Permite tirar conclusões sobre a posição dos continentes relativamente aos pólos magnéticos; Teoria da deriva continental em que segundo esta os continentes actuais já estiveram unidos num supercontinente - Pangeia
17.
18.
19. O calor interno da Terra é o motivo da actividade do nosso planeta e vai-se libertando continuamente através da superfície. A dissipação de calor é constante e denomina-se fluxo térmico , que é avaliado pela quantidade de calor libertada por unidade de superfície e por unidade de tempo. O fluxo térmico tem um valor muito superior ao somatório das energias de todos os processos sísmicos, vulcânicos e tectónicos da Terra. Em alguns casos esse fluxo é perceptível e espectacular, como acontece nas zonas vulcânicas e fontes termais. Na generalidade porém, não nos apercebemos dessa libertação do calor interno, devido à baixa condutibilidade térmica da crosta terrestre, que determina uma dissipação extremamente lenta. Fenómenos de vulcanismo que levam à libertação de calor geotérmico