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Consideremos o seguinte exemplo: um universo de 100 bolas. 10 bolas verdes e 90 bolas pretas.
Lancemos as 100 bolas para dentro de um saco, e agitemos o saco violentamente, para misturar as referidas bolas
Retiremos, aleatoriamente, 20 bolas de dentro do saco perfeitamente agitado. 19 bolas pretas e 1 bola verde. Ou seja, podemos concluir que dentro do saco temos:
5%  de bolas verdes!
Só para confirmar os nossos cálculos, vamos voltar a medir a taxa de bolas verdes no saco perfeitamente agitado
Voltamos a repor as 20 bolas dentro do saco e… …  voltamos a retirar 20 bolas.
Ei!!! Alguma coisa está mal! O saco está a destruir bolas pretas e a criar bolas verdes!!!!! O saco agora tem…
15%  de bolas verdes!
On  s’amuse!!!
O saco está nitidamente a brincar connosco!!! Ora cria bolas verdes, ora destrói bolas verdes!!!
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Ao fim de 40 tiragens, completamente aparvalhados com o sucedido, resolvemos fazer um gráfico, uma run-chart.  Qual a percentagem de bolas verdes que saíram em cada tiragem?
Tempo   Média = 10%
O saco perfeitamente agitado, no meio das suas brincadeiras connosco (pobre humanos sujeitos aos caprichos de um saco), escolhe apresentar-nos, em média 10% de bolas!
E se o saco não estivesse a brincar connosco? E se o números de bolas que saiu em cada tiragem, foi o resultado de uma amostragem aleatória, e a população de bolas pretas e verdes dentro do saco nunca se alterou (já que havia reposição)?
Vamos admitir uma distribuição normal da percentagem de bolas verdes. Será que podemos admitir que existe um comportamento estatisticamente previsível?
Desenhemos uma carta de controlo para valores individuais com os dados das bolas pretas e verdes.
Tempo   Confirma-se a suspeita… afinal o saco não cria, nem destrói, bolas verdes! É tudo uma questão de aleatoriedade!
Tempo   x X + 3*  X - 3*  99,27% Como o sistema evidencia controlo estatístico… 99,27% dos resultados possíveis, para sucessivas tiragens de bolas verdes, pode flutuar entre a média menos 3 vezes o desvio padrão e a média mais 3 vezes o desvio padrão
De forma, perfeitamente normal…   Como diria o treinador Artur Jorge.
Se, para estabelecermos uma meta, para o desempenho de um processo no próximo ano, só com base no número da média
Histórico Meta X Y O número proposto Y, pode cair dentro de um destes três intervalos: a, b ou c.
Histórico Meta X Y = 10 = 14 = 6 Admitamos que o indicador que estamos a analisar é um do tipo, quanto maior melhor. Assim, a opção c não faz sentido.
Histórico Meta X Y = 10 = 14 = 6 Qualquer número proposto, que caia dentro do intervalo b) não significa melhoria. Estatisticamente, sem fazer nada, pode acontecer que a média do próximo ano seja 12… ou 8. Ou 9… ou 13, e estaria tudo bem, não passaria de mera flutuação estatística
Histórico Meta X Y = 10 = 14 = 6 Melhorar o desempenho significa escolher uma meta que caia dentro intervalo a). Estabelecer para 2008 uma meta igual a 15, por exemplo, significa dizer:
O sistema que tivemos no ano passado, não nos serve para o ano de 2008, se não o mudarmos, o mais certo é chegar ao final do ano com um valor médio dentro do intervalo b). A menos que a entropia entre em acção e possamos decair para o intervalo c).
Assim, sempre que se apresentar uma meta que caia no intervalo a), não podemos pactuar e deixar agir como os políticos. Estipular uma meta exigente, sem melhorar o sistema.  Nesse caso só há uma solução… cortar atributos do sistema, dançar na corda bamba, pôr uma velinha na igreja.
Novo status quo Status quo Pico esporádico Melhoria do desempenho Embora a figura seja para um indicador do tipo de quanto menor melhor, usemo-la. Trata-se de uma ligeira adaptação de uma figura com “barbas”, da autoria de Juran. Só há melhoria quando se altera o status quo
Metas dentro do intervalo b) representam manutenção do desempenho actual, não há lugar a melhoria. Funciona o ciclo de controlo do quotidiano o CASD
Quando já não podemos tolerar um desempenho dentro do intervalo b), temos de melhorar e ir para o ciclo do PDCA!
Metas no intervalo a) obrigam, implicam sempre, um, ou mais, projectos de melhoria do desempenho.
Para indicadores associados a processos que não são críticos, para a execução da estratégia, uma meta no intervalo b) é perfeitamente razoável!!!
Carlos Pereira da Cruz http://balancedscorecard.blogspot.com [email_address]

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O que significa, o que implica, atribuir uma meta.

  • 1.
  • 2. Consideremos o seguinte exemplo: um universo de 100 bolas. 10 bolas verdes e 90 bolas pretas.
  • 3. Lancemos as 100 bolas para dentro de um saco, e agitemos o saco violentamente, para misturar as referidas bolas
  • 4. Retiremos, aleatoriamente, 20 bolas de dentro do saco perfeitamente agitado. 19 bolas pretas e 1 bola verde. Ou seja, podemos concluir que dentro do saco temos:
  • 5. 5% de bolas verdes!
  • 6. Só para confirmar os nossos cálculos, vamos voltar a medir a taxa de bolas verdes no saco perfeitamente agitado
  • 7. Voltamos a repor as 20 bolas dentro do saco e… … voltamos a retirar 20 bolas.
  • 8. Ei!!! Alguma coisa está mal! O saco está a destruir bolas pretas e a criar bolas verdes!!!!! O saco agora tem…
  • 9. 15% de bolas verdes!
  • 11. O saco está nitidamente a brincar connosco!!! Ora cria bolas verdes, ora destrói bolas verdes!!!
  • 12.
  • 13. Ao fim de 40 tiragens, completamente aparvalhados com o sucedido, resolvemos fazer um gráfico, uma run-chart. Qual a percentagem de bolas verdes que saíram em cada tiragem?
  • 14. Tempo  Média = 10%
  • 15. O saco perfeitamente agitado, no meio das suas brincadeiras connosco (pobre humanos sujeitos aos caprichos de um saco), escolhe apresentar-nos, em média 10% de bolas!
  • 16. E se o saco não estivesse a brincar connosco? E se o números de bolas que saiu em cada tiragem, foi o resultado de uma amostragem aleatória, e a população de bolas pretas e verdes dentro do saco nunca se alterou (já que havia reposição)?
  • 17. Vamos admitir uma distribuição normal da percentagem de bolas verdes. Será que podemos admitir que existe um comportamento estatisticamente previsível?
  • 18. Desenhemos uma carta de controlo para valores individuais com os dados das bolas pretas e verdes.
  • 19. Tempo  Confirma-se a suspeita… afinal o saco não cria, nem destrói, bolas verdes! É tudo uma questão de aleatoriedade!
  • 20. Tempo  x X + 3*  X - 3*  99,27% Como o sistema evidencia controlo estatístico… 99,27% dos resultados possíveis, para sucessivas tiragens de bolas verdes, pode flutuar entre a média menos 3 vezes o desvio padrão e a média mais 3 vezes o desvio padrão
  • 21. De forma, perfeitamente normal… Como diria o treinador Artur Jorge.
  • 22. Se, para estabelecermos uma meta, para o desempenho de um processo no próximo ano, só com base no número da média
  • 23. Histórico Meta X Y O número proposto Y, pode cair dentro de um destes três intervalos: a, b ou c.
  • 24. Histórico Meta X Y = 10 = 14 = 6 Admitamos que o indicador que estamos a analisar é um do tipo, quanto maior melhor. Assim, a opção c não faz sentido.
  • 25. Histórico Meta X Y = 10 = 14 = 6 Qualquer número proposto, que caia dentro do intervalo b) não significa melhoria. Estatisticamente, sem fazer nada, pode acontecer que a média do próximo ano seja 12… ou 8. Ou 9… ou 13, e estaria tudo bem, não passaria de mera flutuação estatística
  • 26. Histórico Meta X Y = 10 = 14 = 6 Melhorar o desempenho significa escolher uma meta que caia dentro intervalo a). Estabelecer para 2008 uma meta igual a 15, por exemplo, significa dizer:
  • 27. O sistema que tivemos no ano passado, não nos serve para o ano de 2008, se não o mudarmos, o mais certo é chegar ao final do ano com um valor médio dentro do intervalo b). A menos que a entropia entre em acção e possamos decair para o intervalo c).
  • 28. Assim, sempre que se apresentar uma meta que caia no intervalo a), não podemos pactuar e deixar agir como os políticos. Estipular uma meta exigente, sem melhorar o sistema. Nesse caso só há uma solução… cortar atributos do sistema, dançar na corda bamba, pôr uma velinha na igreja.
  • 29. Novo status quo Status quo Pico esporádico Melhoria do desempenho Embora a figura seja para um indicador do tipo de quanto menor melhor, usemo-la. Trata-se de uma ligeira adaptação de uma figura com “barbas”, da autoria de Juran. Só há melhoria quando se altera o status quo
  • 30. Metas dentro do intervalo b) representam manutenção do desempenho actual, não há lugar a melhoria. Funciona o ciclo de controlo do quotidiano o CASD
  • 31. Quando já não podemos tolerar um desempenho dentro do intervalo b), temos de melhorar e ir para o ciclo do PDCA!
  • 32. Metas no intervalo a) obrigam, implicam sempre, um, ou mais, projectos de melhoria do desempenho.
  • 33. Para indicadores associados a processos que não são críticos, para a execução da estratégia, uma meta no intervalo b) é perfeitamente razoável!!!
  • 34. Carlos Pereira da Cruz http://balancedscorecard.blogspot.com [email_address]