SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
«À nossa volta» é um projeto da divisão de Cultura do Município de Torres Novas,
transversal a todos os seus serviços, enquanto agentes da promoção da leitura e do           3
património cultural de Torres Novas.
As iniciativas propostas visam contribuir para a construção de uma memória comum,
a partir do conhecimento dos traços identitários da nossa comunidade, estimulando
sentimentos de pertença entre os habitantes de um mesmo território.
A intenção é aproximar os serviços – bibliotecas, arquivo, gabinete editorial e museu – da
comunidade, não como meros programadores, mas sim como promotores e produtores
de conteúdos culturais, em colaboração com as escolas, as coletividades do concelho e
outras instituições.
Interrogações como «que lugar habitamos?», «quem somos?», «qual é a nossa história?»,
«quais os vestígios do passado da nossa terra?», «que traços nos distinguem dos nossos
vizinhos?» foram o ponto de partida para a criação deste conjunto de ações.
Em cada uma das propostas, os intervenientes são chamados a ler e interpretar textos,
imagens, cenários e objetos. Pretende-se, assim, contribuir para o enriquecimento da
literacia, formando indivíduos que, para além de juntar letras e palavras, sejam agentes
ativos na fruição do conhecimento, capazes de intervir criticamente na sociedade.
nota: relativamente à terminologia referente aos destinatários das atividades,
      foi utilizada a mesma da Casa da Leitura (http://casadaleitura.org).
AUTÓNOMOS
                                                 a partir dos 15 anos, aproximadamente
                                                     • abrem-se as portas pág. 8
                                                     • tio lobo pág. 12
                                                     • era uma vez pág. 13
                                                     • evolução da paisagem urbana pág. 14
                                                     • a melodia das palavras pág. 16
                                                     • o nosso concelho em puzzle pág. 17
                                                     • e se o museu coubesse num cordel? pág. 18
                                                     • quando eu nasci pág. 19
                                                     • imagens da nossa história pág. 20
                                                     • autores torrejanos Maria Lamas pág. 21
                                                     • fábrica de letras pág. 22
                                                     • conteúdos curriculares escolares história 10.º ano pág. 23
    PRÉ-LEITORES                                     • do papiro ao ecrã: uma história milenar pág. 24
                                                     • imaginários ecológicos para as escolas 	
até ao 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico
                                                     portuguesas pág. 25
   • chef das histórias pág. 6
   • depois de ler pág. 7


                                                     SENIORES
    INICIAIS                                         • evolução da paisagem urbana pág. 14
                                                     • imagens da nossa história pág. 20
até aos 8/9 anos, aproximadamente
                                                     • do papiro ao ecrã: uma história milenar pág. 24
   • chef das histórias pág. 6                       • fábrica de letras pág. 26
   • depois de ler pág. 7                            • roda de leitura em voz alta pág. 27
   • abrem-se as portas pág. 8                       • a girafa que comia letras pág. 29
   • costureira de histórias pág. 9
   • tapete mágico pág. 10
   • foto puzzle pág. 15
   • o nosso concelho em puzzle pág. 17
                                                     TODOS OS PÚBLICOS
                                                     • autores torrejanos Maria Lamas pág. 21
                                                     • visitar e conhecer para apre(e)nder pág. 28
    MEDIANOS                                         • a girafa que comia estrelas pág. 29
                                                     • os três desejos pág. 30
dos 9 aos 15 anos, aproximadamente                   • aldeias com história, pão com chouriço e 	
   • abrem-se as portas pág. 8                         vinho tinto pág. 31
   • costureira de histórias pág. 9                  • o que é um livro pág. 32
   • construTORRES de histórias pág. 11              • quintas à escuta pág. 33
   • tio lobo pág. 12
   • era uma vez pág. 13
   • evolução da paisagem urbana pág. 14
   • a melodia das palavras pág. 16
   • o nosso concelho em puzzle pág. 17
   • e se o museu coubesse num cordel? pág. 18       PROJETOS PARALELOS
   • quando eu nasci pág. 19
   • imagens da nossa história pág. 20               • imaginários ecológicos para as escolas 	
   • imaginários ecológicos para as escolas 	         portuguesas pág. 25
     portuguesas pág. 25                             • TUT lê pág. 34
   • fábrica de letras pág. 26                       • palavras livres pág. 35
PRÉ-LEITORES
      INICIAIS
                                                                          O Chef das Histórias é um cozinheiro que precisa de

                  chef das
                                                                          ajudantes.
                                                                          Na sua cozinha, faz-se acompanhar de tachos,
                                                                          de panelas, de colheres de pau, de um fogão
                  histórias                                               muito especial e de uma grande variedade de
                                                                          ingredientes que vai levar ao forno.




         OPERACIONALIZAÇÃO             O Chef prepara a sua cozinha e põe a jeito todos os ingredientes.
                                       Os ajudantes entram na cozinha e colocam os aventais.
                                       O que faz um cozinheiro? Que tipo de tarefas tem? Onde vai buscar os
                                       ingredientes? De que utensílios precisa? Podemos todos ser cozinheiros?
                                       Inicia-se o preparado. Prova-se o tempero.
                                       Depois de todos os ingredientes estarem no tacho, leva-se o cozinhado ao
                                       forno.
6                                      Relembram-se os ingredientes usados e qual a sua função neste cozinhado.
                                       Após algum tempo, abrimos o forno e voilá, eis que a magia acontece. O
                                       nosso cozinhado transformou-se num livro, prontinho a ser servido, com
                                       uma boa dose de magia e boa disposição. A história é lida pelo Chef que
                                       acorda as personagens e as traz para junto dos ouvintes através da entoação
                                       que dá na leitura.
                                       Depois do prato estar servido, o Chef dá lugar às curiosidades dos pequenos
                                       aprendizes de cozinha.
         MEDIADORES                    1 mediador
         RECURSOS                      Utensílios de cozinha
         CALENDARIZAÇÃO                30´(aprox.)
         E DURAÇÃO
         DESTINATÁRIOS                 Pré-leitores e leitores iniciais
         AVALIAÇÃO                     Formulário da divisão de Cultura



    Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
    leitura - literacias - animação - mediação
PRÉ-LEITORES
                                                                                    INICIAIS
Depois de ler é um momento de criação. A história
toma forma no tempo e no espaço; materializa-se na
dimensão artística e criativa de cada um dos leitores        depois de ler
ou ouvintes.




OPERACIONALIZAÇÃO   Depois de ler oferece a liberdade para criar um objeto, uma instalação, uma
                    nova forma de escrever.
                    Depois de ler, conversamos;
                    depois de ler, retornamos ao livro;                                                                    7
                    depois de ler, ilustramos;
                    depois de ler, contamos de trás para a frente;
                    depois de ler, recomeçamos!
MEDIADORES          1 mediador
RECURSOS            Materiais disponíveis na sala: papel, tesouras, cola, tintas, etc.
CALENDARIZAÇÃO      45’ (aprox.)
E DURAÇÃO
DESTINATÁRIOS       Pré-leitores e leitores iniciais
AVALIAÇÃO           Formulário da divisão de Cultura; número e assiduidade dos participantes




                                                                 Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                                              leitura - literacias - animação - mediação
INICIAIS
      MEDIANOS
      AUTÓNOMOS
                                                                           O que é um museu?
                                                                           É um armazém?
                 abrem-se as                                               É um depósito?
                                                                           O que é que se guarda lá dentro?

                 portas
                                                                           Podemos ver todas as coisas que lá estão?
                                                                           Para que servem estas coisas?
                                                                           Estas e outras questões poderão ser esclarecidas
                                                                           no decorrer desta atividade.




                 OPERACIONALIZAÇÃO               Os participantes serão levados a fazer uma visita mistério pelo
                                                 museu e pelos seus espaços mais recônditos.
                                                 Assim, serão visitadas, além dos núcleos expositivos, as
                                                 zonas de reservas, a oficina de limpeza e restauro e a sala de
8                                                inventariação e classificação.
                                                 Shiuuuu. Silêncio! Não queremos acordar os quadros.
                 MEDIADORES                      2 mediadores
                 DURAÇÃO                         90’ (aprox.)
                 DESTINATÁRIOS                   Leitores iniciais, medianos e autónomos
                 AVALIAÇÃO                       Formulário da divisão de Cultura




    Museu Municipal Carlos Reis
    património - literacias visuais - mediação
INICIAIS
A oficina do conto é por alguns momentos transformada                                      MEDIANOS
em atelier de costura. A linha que cose o tecido pode
também ser a linha que cose a história. Tudo o que nos

                                                               a costureira
rodeia pode ser visto como elemento gerador de ideias.
Esta linha, escrita, desenhada no tecido ou lida em voz alta
vai fazer a ponte entre a realidade e o mundo imaginário.
A costureira conta uma história que transporta as crianças
à interiorização de um mundo de enredos, persona-              de histórias
gens, situações, problemas e soluções, permitindo-lhes
compreender melhor e mais rapidamente não só as
histórias escritas como também muitos acontecimentos
do quotidiano.




 OPERACIONALIZAÇÃO        O atelier é um espaço de criação.
                          Entramos nele, já preparados com a máquina de costura, os moldes, os
                          tecidos, as linhas, etc.
                          Afinam-se as agulhas, pega-se no fio e coloca-se o dedal.                                           9
                          Costuram-se, cortam-se, cosem-se, pregam-se e remendam-se os pedaços
                          soltos da história. Ponto a ponto, a trama vai-se compondo.
 MEDIADORES               1 mediador
 RECURSOS                 Para a leitura: livro, escolhido preferencialmente do acervo da sala infantil;
                          Para a atividade lúdica: papel, marcadores, lápis de cor, tintas e cola
                          Dependendo do tipo de atividade, poderá existir a necessidade de outro
                          tipo de material.
 CALENDARIZAÇÃO           Quinzenalmente
 E DURAÇÃO
                          60’ (aprox.)
 DESTINATÁRIOS            Leitores iniciais e medianos
 AVALIAÇÃO                Formulário da divisão de Cultura




                                                                    Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                                                 leitura - literacias - animação - mediação
INICIAIS



                  tapete mágico                                          Um tapete, uma pedra, seis imagens, seis
                                                                         histórias, silêncio.
                                                                         Escutar!




             OPERACIONALIZAÇÃO             Ao longo dos últimos anos e mais recentemente inserido no Serviço
                                           de Apoio às Bibliotecas Escolares tem-se desenvolvido um conjunto de
                                           iniciativas promotoras de leitura (dirigidas ao público escolar em contexto
                                           de sala de aula ou biblioteca escolar), permitindo potenciar os processos
                                           de compreensão leitora, possibilitar experiências que promovam uma
10                                         leitura fluida e expressiva que beneficie os processos de escuta.
                                           Um tapete mágico está algures numa biblioteca.
                                           Nele existem histórias por contar, recontar e virar de pernas para o ar.
                                           Quem é o primeiro a falar?
                                           A pedra deves escutar!
             MEDIADORES                    1 mediador
             RECURSOS                      Livros, tapetes e pedras
             CALENDARIZAÇÃO                40’ (aprox.)
             E DURAÇÃO
             DESTINATÁRIOS                 Leitores iniciais
             AVALIAÇÃO                     Formulário da divisão de Cultura




     Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
     leitura - literacias - animação - mediação
MEDIANOS


   Como se constrói uma casa? E um castelo?                 construTORRES
   E uma história, sabes como se constrói?
                                                            de histórias



OPERACIONALIZAÇÃO   Os participantes são convidados a construir uma história, desde os
                    personagens à ação até chegar ao desfecho da história.
                    O mediador vai orientando o grupo para que este construa uma história
                    com todos os elementos que forem dados e que tenha uma sequência                                     11
                    lógica.
MEDIADORES          1 mediador
RECURSOS            Material para construção de uma série de torres (cartão e tintas); fato de
                    época (para o mediador); papel e lápis.
CALENDARIZAÇÃO      120’ (aprox.)
E DURAÇÃO
DESTINATÁRIOS       Leitores medianos
AVALIAÇÃO           Formulário da divisão de Cultura




                                                                Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                                            leitura - literacias - animação - mediação
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS
                                                              Nem sempre o lobo é o mau da fita.
                                                              Uma menina mentirosa e gulosa faz uma promessa.
                                                              Depois, valores mais altos se levantam e ela
                                                              esquece-se de cumpri-la.
                                                              O que será que acontece às meninas e aos meninos,
               tio lobo                                       às mulheres e aos homens que não cumprem a sua
                                                              palavra?
                                                              Quando isso acontece, o lobo entra em cena.
                                                              A partir da obra de Xosé Ballesteros, TIO LOBO
                                                              (Kalandraka), uma lição de bom comportamento e
                                                              de punição.




         OPERACIONALIZAÇÃO             Conversamos um pouco acerca da temática subjacente ao livro, isto é,
                                       a consequência/punição, e ficamos todos a conhecer-nos um pouco
                                       melhor.
12                                     Depois, em grupo, observamos imagens e dialogamos sobre elas com os
                                       nossos parceiros de grupo e de sala.
                                       O que nos dizem essas imagens? Têm lógica? Fazem sentido? Para que
                                       universo nos reportam?
                                       Podemos construir uma narrativa a partir dessas imagens?
                                       Podemos discutir pontos de vista sobre a preguiça, a ingratidão, a mentira?
                                       Honestamente!
         MEDIADORES                    1 mediador
         RECURSOS                      O livro, um projetor de vídeo e um computador portátil, papel e lápis.
         CALENDARIZAÇÃO                90’ (aprox.)
         E DURAÇÃO
         DESTINATÁRIOS                 Leitores medianos e autónomos
         AVALIAÇÃO                     Formulário da divisão de Cultura




     Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
     leitura - literacias - animação - mediação
MEDIANOS
                                                                                      AUTÓNOMOS
Sabes quem é o patrono do museu municipal?
Sabes o que é pintura naturalista?
O que nos diz uma pintura? Contará uma história?               era uma vez
Duas? Nenhuma?
Já alguma vez pensaste nisso?




OPERACIONALIZAÇÃO   Os participantes são desafiados a criar uma história a partir da observação de um
                    quadro à sua escolha. Depois, ligam-se as histórias e cria-se apenas uma única. O
                    primeiro participante inicia a história a partir do seu quadro, o seguinte acrescentará
                    um pedaço de história relacionado com o quadro que lhe foi atribuído, e todos os
                    seguintes terão de inventar e acrescentar a história, encadeando as diversas partes
                    entre si, tendo sempre como pano de fundo a pintura de Carlos Reis.
                    Chegados ao fim, a história será relida, sem interrupções, avaliando-se o grau de
                    narrativa conseguido.
                    À saída, cada participante receberá um certificado de participação e uma cópia                               13
                    impressa (A4) da história que todos construíram.
MEDIADORES          2 mediadores
RECURSOS            Um cavalete, papel de cenário, canetas de feltro de ponta grossa, folhas de papel
                    branco A4, folhas de papel de cor A4, computador portátil, impressora.
CALENDARIZAÇÃO E    4 sessões por semestre
DURAÇÃO             90’ (aprox.)
DESTINATÁRIOS       Leitores medianos e autónomos
AVALIAÇÃO           Formulário da divisão de Cultura




                                                                                   Museu Municipal Carlos Reis
                                                                          património - literacias visuais - mediação - escrita
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS
       SENIORES

                       evolução                                         Um jogo de associação da imagem antiga à
                                                                        memória visual atual, tentando que o observador
                       da paisagem                                      consiga indicar o local da cidade que lhe é
                                                                        apresentado.

                       urbana

         OPERACIONALIZAÇÃO           É possível tentar reconstituir um traçado urbano, do antigo para o
                                     contemporâneo?
                                     Propomos a comparação e a justaposição de 12 fotografias, antigas e atuais, da
                                     cidade de Torres Novas.
                                     Desta forma, com a apresentação de exemplares digitalizados, oriundos do
14                                   arquivo municipal, e com fotografias do século XXI, construímos um jogo e
                                     desafiamos os jogadores.
                                     Cada um tenta adivinhar qual é o lugar da cidade que lhe é dado a observar.
         MEDIADORES                  2 mediadores
         RECURSOS                    Livros (edições municipais); computador portátil; projetor; mapas do concelho;
                                     livro: BICHO, Joaquim, Toponímia da cidade de Torres Novas, CMTN, 2000
         CALENDARIZAÇÃO              Ano letivo
         E DURAÇÃO
         DESTINATÁRIOS               Leitores medianos, autónomos e seniores.
         AVALIAÇÃO                   Formulário da divisão de Cultura




     Arquivo Municipal
     património - história local - conservação - memória
INICIAIS
Sabes o que é uma fototeca?
A fototeca do Arquivo Municipal de Torres Novas
guarda tesouros.
Tesouros da história e do património local, da vida
de personalidades torrejanas e do quotidiano
(festividades, acontecimentos públicos, etc.).
                                                           fotopuzzle
É um arquivo em permanente construção, onde
os tesouros somos nós!




OPERACIONALIZAÇÃO     Há um puzzle desordenado que precisa de lógica.
                      Há um castelo, igrejas, capelas e ermidas, uma villa romana, uma praça da
                      cidade, um rio, gentes, meios de transporte, edifícios, ruas e ruelas. Tudo
                      por descobrir e uma história para inventar e partilhar.                                            15
MEDIADORES            2 mediadores
RECURSOS              Cartão; impressões de imagens; folhas brancas; canetas
CALENDARIZAÇÃO        90’
E DURAÇÃO
DESTINATÁRIOS         Leitores iniciais
AVALIAÇÃO             Formulário da divisão de Cultura




                                                                                            Arquivo Municipal
                                                                   património - história local - conservação - memória
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS

                 a melodia                                                 Lê-se um poema em voz alta, em vários ritmos,
                                                                           substituindo palavras por cores, por silêncio,
                                                                           por outras palavras.
                 das palavras                                              Outras formas de ler e de sentir o silêncio.




             OPERACIONALIZAÇÃO             Encontramos um poema, percorrendo a sala.
                                           Todos leem em voz alta, tentando não ouvir o outro e não
                                           sobrepondo a voz. Em vez de palavras, leem-se cores, de novo, em voz
16                                         alta. Depois, lê-se o silêncio.
                                           O poema já não é o mesmo. Ou será?
             MEDIADORES                    1 mediador
             RECURSOS                      Livro, lápis e folha de papel
             CALENDARIZAÇÃO                A definir conjuntamente com os professores (conforme
             E DURAÇÃO
                                           disponibilidade da escola e possibilidade de enquadramento
                                           dos programas)
                                           40’ (aprox.)
             DESTINATÁRIOS                 Leitores medianos e autónomos
             AVALIAÇÃO                     Formulário da divisão de Cultura




     Biblioteca Municipal Gustavo Pinto
     leitura - literacias - animação - mediação
INICIAIS
                                                                               MEDIANOS
                                                                             AUTÓNOMOS

  Um puzzle desmontado, um mapa,
  um concelho, 17 freguesias!                           o nosso concelho
                                                        em puzzle
  É este o desafio.




OPERACIONALIZAÇÃO   Montagem de um puzzle com a imagem do concelho dividido em
                    freguesias.
                    Breve abordagem à evolução do concelho, as datas de fundação das
                    freguesias e as suas anteriores denominações, os brasões e a simbologia                          17
                    associada.
MEDIADORES          2 mediadores
RECURSOS            Computador portátil; mapa do concelho
CALENDARIZAÇÃO      60’ (aprox.)
E DURAÇÃO
DESTINATÁRIOS       Leitores iniciais, medianos e autónomos
AVALIAÇÃO           Formulário da divisão de Cultura




                                                                                        Arquivo Municipal
                                                               património - história local - conservação - memória
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS
                                                                         Através das exposições, o museu cumpre,
                   e se o museu                                          simultaneamente, as funções de informar e entreter.
                                                                         Um museu não é um simples armazém de objetos. É
                   coubesse num                                          um lugar dinâmico de aprendizagem, de promoção
                                                                         do gosto pelas artes e pelo património, que tem
                   cordel?                                               como fim último a sua compreensão, valorização e
                                                                         preservação.



               OPERACIONALIZAÇÃO              Muito antes de haver telefones, no tempo em que tudo se ligava por
                                              fios, na Creta do Minotauro, alguém se lembrou de usar um fio para
                                              não se perder num labirinto.
                                              No tempo do wireless, ainda podemos atar, com um cordel, o
                                              Paleolítico ao século XXI e, ao mesmo tempo, ir “pendurando” os
                                              tempos, para sabermos às quantas andamos.
18
                                              Mas, só mesmo num museu!
               MEDIADORES                     2 mediadores
               RECURSOS                       Cavaletes, cordel, cesto, molas, imagens, lápis variados, marcadores,
                                              tesouras, cola, vassoura, naperons, tintas, pincéis, entre outros
                                              materiais.
               CALENDARIZAÇÃO                 90’ (aprox.)
               E DURAÇÃO

               DESTINATÁRIOS                  Leitores medianos e autónomos
               AVALIAÇÃO                      Formulário da divisão de Cultura




     Museu Municipal Carlos Reis
     literacias visuais - arte - património
MEDIANOS
                                                                             AUTÓNOMOS
  A hemeroteca é um fundo documental,
  instalado no Arquivo Municipal, onde se
  encontra a imprensa local - O Almonda, o Jornal
  Torrejano e O Riachense - desde os primeiros         quando eu nasci
  números (primeira década do século passado)
  até à atualidade.




OPERACIONALIZAÇÃO   No Arquivo Municipal dá-se a conhecer a história da imprensa torrejana.
                    Nesta atividade observa-se o jornal correspondente ao ano do nascimento
                    de cada participante e partilha-se com o grupo as notícias mais
                    importantes aí relatadas.
                    Os participantes ficam ainda a conhecer a hemeroteca digital.                                    19
                    Para terminar, realiza-se uma visita ao depósito, onde se guarda a
                    coleção da hemeroteca local, e os técnicos revelam as condições de
                    acondicionamento e conservação deste acervo.
MEDIADORES          2 mediadores
RECURSOS            Computador portátil; projetor; papel para impressão
CALENDARIZAÇÃO      60’ (aprox.)
E DURAÇÃO
DESTINATÁRIOS       Leitores medianos e autónomos
AVALIAÇÃO           Formulário da divisão de Cultura




                                                                                        Arquivo Municipal
                                                               património - história local - conservação - memória
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS
       SENIORES
                                                                      Conheces a tua cidade?
                                                                      Sabes em que freguesia fica o teu bairro?
                 imagens da                                           E quem é o patrono da tua escola, sabes?
                                                                      Sabes o nome das ruas e avenidas?
                 nossa história                                       Sabias que há um lugar, quase secreto, onde se
                                                                      guardam imagens antigas (do tempo dos nossos
                                                                      avós) da nossa cidade?




            OPERACIONALIZAÇÃO            Num jogo de enigmas, onde as imagens e os mapas também entram,
                                         levamos-te a tentar adivinhar o nome das ruas da nossa cidade. Podes
                                         sempre tentar ganhar o jogo aos teus professores e aos teus colegas!
            MEDIADORES                   2 mediadores
20
            RECURSOS                     Livros (edições municipais); portátil; projetor; mapas do concelho;
                                         livro: BICHO, Joaquim, Toponímia da cidade de Torres Novas, CMTN, 2000
            CALENDARIZAÇÃO               60’
            E DURAÇÃO
            DESTINATÁRIOS                Leitores medianos, autónomos e seniores.
            AVALIAÇÃO                    Formulário da divisão de Cultura




     Arquivo Municipal
     património - história local - conservação - memória
AUTÓNOMOS


                                                            autores
Pretende-se dar a conhecer a vida e obra dos autores
torrejanos e divulgar o acervo das bibliotecas
municipais de Torres Novas.
Em 2013 a autora celebrada é Maria Lamas, uma das
figuras femininas mais importantes da literatura do
                                                            torrejanos
século XX em Portugal, ativista pela luta dos direitos
das mulheres.                                               Maria Lamas (1893-1993)


 OPERACIONALIZAÇÃO     Partindo de excertos de autores torrejanos será implementado um jogo
                       de escrita criativa em grupo, através da construção textual em ambiente
                       digital, recorrendo à web para a circulação dos textos por todos os
                       participantes (mail, blogs ou outros).
                       Em cada ano o autor será selecionado de acordo com efeméride
                       relacionada com o seu nascimento, morte ou acontecimento relevante                                  21
                       da sua biografia.
                       Em 2013, Maria Lamas é a autora escolhida, a pretexto dos 120 anos do
                       nascimento e 30 da morte.
 MEDIADORES            Gabinete editorial (GEPE) - contactos com as escolas, organização do
                       jogo em conjunto com os professores
                       Entidade requisitante (com o apoio do GEPE) - recolha e compilação dos
                       trabalhos; seleção dos participantes
                       Entidade recetora - seleção das turmas participantes
 RECURSOS              GEPE - obras de autores torrejanos;
                       Entidade recetora e/ou participantes - acesso à web
 CALENDARIZAÇÃO        Ano letivo

 DURAÇÃO               3 semanas
 DESTINATÁRIOS         Leitores autónomos (alunos do secundário)
 AVALIAÇÃO             Inquéritos de satisfação a alunos e professores

                                                            Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial
                                                                             autores - literacias - património - escrita
MEDIANOS

                                                                              Parte-se do pressuposto que o mecanismo de
                   conteúdos locais                                           identificação dos alunos com um património que
                                                                              consideram seu (os autores da sua terra), e que
                   nos currículos                                             assim chega ao seu conhecimento, os irá ajudar
                                                                              a encontrar motivação para o estudo e interesse

                   escolares                                                  pela disciplina de Português.
                                                                              Pretende-se com esta dinâmica divulgar as
                                                                              edições municipais e dar a conhecer o fundo local
                   português 3.º ciclo                                        da BMGPL e das bibliotecas escolares.




                   OPERACIONALIZAÇÃO               Manual contendo uma seleção de textos e autores, identificados
                                                   com os vários géneros literários referidos nos respetivos programas
                                                   ministeriais de Língua Portuguesa. O manual possui, igualmente, um
                                                   anexo com os excertos das obras escolhidas.
22                                                 Em cada uma das secções, dedicada a cada ano de escolaridade, um
                                                   conjunto de «propostas complementares» visa incentivar formas mais
                                                   dinâmicas de «leitura» e aprendizagem, aqui por perto.
                   MEDIADORES                      Gabinete editorial, professores bibliotecários e da disciplina
                   RECURSOS                        Manuais em papel e CD
                   CALENDARIZAÇÃO                  1 ano letivo (conforme disponibilidade da escola e possibilidade de
                   E DURAÇÃO
                                                   enquadramento dos programas)
                   DESTINATÁRIOS                   Leitores medianos (a partir do 3.º CEB, professores de português)
                   AVALIAÇÃO                       Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação dirigidos aos
                                                   professores




     Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial
     autores - literacias - património - escrita - leitura
AUTÓNOMOS

                                                            conteúdos locais
Manual contendo sugestões para a inclusão de
conteúdos da história local no programa oficial
escolar previsto para as turmas de História A, do
10.º ano de escolaridade, acentuando os momentos
de convergência entre os temas abordados na
                                                            nos currículos
disciplina e as particularidades locais: personalidades,
património edificado e móvel, autores, demografia e         escolares
geografia, etc.
                                                            história 10.º ano
FUNDAMENTAÇÃO          Parte-se do pressuposto que as abordagens regionais e locais suscitarão o
                       entusiasmo por parte dos alunos para o estudo dos temas da História, na
                       medida em que:
                       - permitem uma aproximação às suas realidades concretas;
                       - apelam ao recurso aos testemunhos orais e à valorização das memórias.
                       Pretende-se divulgar as edições municipais; a história e cultura locais; os
                       sítios e monumentos da história/memória local; o fundo local da BMGPL                              23
                       e os das bibliotecas escolares, e o acervo do arquivo histórico e do museu
                       municipal.
OPERACIONALIZAÇÃO      Gabinete editorial (GEPE) e entidade recetora: estabelecimento de contactos
                       Entidade recetora: divulgação do programa entre os professores da
                       disciplina; implementação dos conteúdos.
                       Gabinete editorial: acompanhamento da ação
MEDIADORES             Técnicos do gabinete editorial; escolas/ bibliotecas escolares; professores
RECURSOS               GEPE: manuais em papel e CD
CALENDARIZAÇÃO         1 ano letivo (conforme disponibilidade da escola e possibilidade de
E DURAÇÃO
                       enquadramento dos programas)
DESTINATÁRIOS          Leitores autónomos (alunos do 10.º ano de escolaridade de
                       científico-humanísticas; professores de História)
AVALIAÇÃO              Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação dirigidos aos
                       professores

                                                            Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial
                                                                            autores - literacias - património - escrita
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS
       SENIORES
                                                                                Desde que existe, o livro desempenhou na
                    do papiro                                                   evolução da sociedade, na promoção do
                                                                                conhecimento e no desenvolvimento da
                    ao ecrã: uma                                                economia europeia um papel fundamental.
                                                                                Propõe-se uma viagem pelos momentos mais

                    história milenar                                            marcantes da história do livro, desde os primeiros
                                                                                suportes até à atualidade.




                   OPERACIONALIZAÇÃO                Através da apresentação dos conteúdos desta atividade com recurso
                                                    ao audiovisual e a objetos que os participantes poderão ver e tocar
                                                    (documentos do Arquivo Municipal e livros do fundo antigo da
                                                    biblioteca), apresentamos duas sessões sobre a história do livro, desde
                                                    os primórdios da escrita até aos nossos dias.
24                                                  Pretendemos chamar a atenção para a importância do livro e das
                                                    bibliotecas ao longo dos tempos.
                   MEDIADORES                       Gabinete editorial e professores bibliotecários
                   RECURSOS                         Livros antigos e materiais audiovisuais (fotografias, filmes, etc)
                   CALENDARIZAÇÃO                   2 sessões, 50’ (aprox.)
                   E DURAÇÃO

                   DESTINATÁRIOS                    Leitores medianos, autónomos e seniores (escolas, associações,
                                                    grupos informais)
                   AVALIAÇÃO                        Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação; dossier de
                                                    imprensa.




     Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial
     livro - literacias - história - leitura - escrita - memória
MEDIANOS
                                                                                         AUTÓNOMOS

Imaginar o futuro do planeta Terra não é uma tarefa fácil.
Colocam-se hipóteses ou idealiza-se um cenário prospetivo que           imaginários
permite explorar a complexidade e interdependência dos temas
socioambientais e ainda vislumbrar perspetivas que facilitem a          ecológicos
participação.
Que cenário será esse? Tumultuoso? Destruído? Reinventado?
Desejável? Possível?
                                                                        para as escolas
                                                                        portuguesas
OPERACIONALIZAÇÃO   O propósito deste workshop é estabelecer imaginários ecológicos para as
                    escolas! Um imaginário ecológico tem por base o desenvolvimento de
                    uma literacia ecológica (capacidade de entender as dinâmicas dos sistemas
                    naturais dos quais fazemos parte e viver de acordo com estes, imaginando
                    cenários de futuro viáveis e desejáveis).
                    Pretende-se − recorrendo ao visionamento e leitura de imagens e
                                                                                                                                  25
                    textos − idealizar um conjunto de práticas com vista à manutenção da
                    sustentabilidade ecológica.Discutem-se as ideias e propõem-se soluções
                    inadiáveis.
                    Materializadas a curto prazo, no ambiente escolar, as propostas deverão
                    consubstanciar uma intervenção palpável, com resultados que os próprios
                    alunos possam implementar e verificar.
MEDIADORES          Denis Hickel
RECURSOS            Câmara de filmar; fichas de suporte; rolo de papel kraft; canetas; post’its;
                    revistas desatualizadas; papéis em branco
CALENDARIZAÇÃO      2.ª quinzena de outubro | 1.ª quinzena de abril (2 sessões x 4 turmas) + (1
E DURAÇÃO
                    sessão x 1 turma)
DESTINATÁRIOS       Leitores medianos e autónomos (alunos do 3.º ciclo e secundário - 1 sessão
                    para alunos da Escola Superior de Educação de Torres Novas)
AVALIAÇÃO           Aplicação de questionários direcionados

                                                                    Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                           património - sustentabilidade - ambiente - ecoliteracia - identidade
MEDIANOS
       AUTÓNOMOS
       SENIORES

                   fábrica de letras                                       Promoção de workshops baseados na cadeia de
                                                                           produção do livro
                   ou como se constrói um livro



          FUNDAMENTAÇÃO                    Sensibilizar para a importância das profissões do livro e para a complexidade do
                                           processo de produção do livro;
                                           Divulgar o trabalho do gabinete editorial do município de Torres Novas;
                                           Chamar a atenção para a importância da edição local como espaço de
                                           divulgação do conhecimento.

26
          OPERACIONALIZAÇÃO                Gabinete editorial (GEPE) e entidade recetora: estabelecimento de contactos e
                                           agendamento das sessões.
                                           GEPE/divisão de Cultura: montagem da exposição
                                           GEPE: 1.ª sessão - o projeto editorial; 2.ª sessão - a produção da obra impressa
          MEDIADORES                       Técnicos do gabinete editorial; escolas/bibliotecas escolares; professores;
                                           técnicos convidados da área da edição; dirigentes associativos
          RECURSOS                         GEPE: painéis da exposição; edições locais; material de trabalho do GEPE (provas,
                                           dicionários, gramáticas, etc)
                                           GEPE e entidade recetora: material de papelaria, fotocópias
          CALENDARIZAÇÃO                   Qualquer data
          E DURAÇÃO
                                           Exposição: 1 mês
                                           Sessões: 2 (de 30’ a 45’) durante período de tempo em que a exposição estiver
                                           patente.
          DESTINATÁRIOS                    Leitores medianos, autónomos e seniores (alunos do 3.º ciclo e do ensino
                                           secundário; associações; grupos informais)
          AVALIAÇÃO                        Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação; dossier de imprensa.

     Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial
     livro - literacias - história - leitura - escrita - memória
SENIORES


Ler em voz alta é o mote, porque permite o
contacto com as histórias dos livros e a partilha das
                                                         roda de leitura
histórias de vida dos ouvintes e dos falantes.
                                                         em voz alta



OPERACIONALIZAÇÃO     As vidas e os livros compõem-se de histórias.
                      Histórias que se partilham, de viva voz. As da vida e as dos livros.
MEDIADORES            1 mediador
                                                                                                                               27
RECURSOS              Documentos existentes na biblioteca
CALENDARIZAÇÃO        Todas as segundas-feiras (na instituição requerente)
E DURAÇÃO
                      90’ (aprox.)
DESTINATÁRIOS         Leitores seniores
AVALIAÇÃO             O método “sorrisos”. Cada utente é convidado a colocar o sorriso triste,
                      indiferente ou feliz na caixinha dos sorrisos. Contam-se os sorrisos e
                      inferimos qual a aceitação da atividade por parte dos utentes .
                      A avaliação é feita no final de cada atividade.




                                                                 Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                                      leitura em voz alta - literacias - inclusão - mediação
TODOS OS PÚBLICOS


                 visitar e                                             No arquivo municipal dá-se a conhecer as condições
                                                                       ideais para a preservação, acondicionamento e

                 conhecer para
                                                                       conservação dos fundos documentais da história do
                                                                       concelho.
                                                                       Os participantes ficam a conhecer os principais insetos
                 apre(e)nder                                           bibliófagos, a importância do controlo ambiental e do
                                                                       controlo integrado de pestes (CIP).




        OPERACIONALIZAÇÃO              Inicia-se a visita com uma explicação da mostra documental patente
28                                     no átrio do arquivo. Seguidamente, visita-se a sala de leitura, a sala de
                                       higienização e desinfestação e as oficinas de conservação e de restauro e de
                                       encadernação.
                                       No depósito, observa-se os termohigrómetros digitais, os gráficos mensais
                                       de temperatura e da humidade relativa, o mapa de localização de
                                       armadilhas e as armadilhas in situ.
                                       Para terminar, os participantes, com uma lupa binocular, tomam contacto
                                       com algumas espécies de artrópodes que se encontram nos depósitos de
                                       arquivo.
        MEDIADORES                     2 mediadores
        RECURSOS                       Lupa binocular
        CALENDARIZAÇÃO                 60’ (aprox.)
        E DURAÇÃO
        DESTINATÁRIOS                  Todos os públicos
        AVALIAÇÃO                      Formulário da divisão de Cultura



     Arquivo Municipal
     livro - literacias - conservação - leitura - restauro - memória
TODOS OS PÚBLICOS

O céu e a terra. O alto e o baixo. Uma girafa e uma
galinha.
Podem parecer opostos, mas nesta oposição há uma
                                                        a girafa que
complementaridade essencial.
Uma encenação que nos leva a pensar que as nuvens       comia estrelas
e as estrelas nos fazem muita falta.




 OPERACIONALIZAÇÃO   A partir da obra A Girafa que comia estrelas (Dom Quixote), de José
                     Eduardo Agualusa, Olímpia e Margarida são as protagonistas de uma
                     história em que a amizade e a cooperação são os pontos fortes.
                     Está patente a problemática ambiental da sustentabilidade dos
                     ecossistemas e da importância vital da água para a sobrevivência das
                     espécies.                                                                                          29
 MEDIADORES          2 mediadores
 RECURSOS            Projetor e computador portátil
 CALENDARIZAÇÃO      60’ (aprox.)
 E DURAÇÃO
 DESTINATÁRIOS       Todos os públicos (atividade mais direcionada para o público sénior)
 AVALIAÇÃO           Formulário da divisão de Cultura




                                                            Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                             ecoliteracia - leitura em voz alta - mediação - ambiente
TODOS OS PÚBLICOS


                  os três desejos                                       A partir do conto tradicional Os Três Desejos, os
                                                                        participantes ou espetadores são convidados a
                                                                        refletir acerca dos valores mais importantes da
                                                                        vida em sociedade.




             OPERACIONALIZAÇÃO             Uma pequena encenação do conto tradicional Os Três Desejos, no qual os
                                           personagens, através de um divertido diálogo, falam sobre a importância
                                           de valores como o amor, o companheirismo, a compreensão e a saúde,
                                           sobretudo numa idade mais avançada, em detrimento dos valores
30                                         materiais. Este conto é intemporal e destina-se a todos os públicos
                                           (desde os jovens aos adultos), alertando para temáticas como a solidão
                                           entre os idosos.
             MEDIADORES                    2 mediadores
             RECURSOS                      Roupa adequada; 2 bancos de madeira; alguma lenha; um tacho grande;
                                           um chouriço de imitação.
             CALENDARIZAÇÃO                60’ (aprox.)
             E DURAÇÃO
                                           marcação prévia
             DESTINATÁRIOS                 Todos os públicos
             AVALIAÇÃO                     Formulário da divisão de cultura




     Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
     literacias - leitura em voz alta - mediação
TODOS OS PÚBLICOS

Em várias localidades do concelho promover-se-ão          aldeias com
encontros com historiadores/etnógrafos para falar
sobre a história e/ou património dos locais visitados.    história, pão
Os encontros serão animados com um lanche
partilhado entre os vários participantes.                 com chouriço e
                                                          vinho tinto

OPERACIONALIZAÇÃO     Pão com chouriço e vinho tinto, à volta da fogueira, traz à lembrança
                      velhas histórias da aldeia. Vamos contar e ouvir histórias. A partir das
                      edições municipais, os temas da história, do património e da etnografia
                      são abordados com recurso a atividades lúdicas em ambiente informal,
                      convidando à participação ativa
                                                                                                                                 31
MEDIADORES            Técnicos do Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial (GEPE)
                      Dirigentes associativos
                      Convidados
RECURSOS              GEPE: edições municipais (livros e revistas); palestrantes
                      Entidade recetora: pão e vinho; espaço com logística adequada
                      Participantes e/ou entidade recetora: transporte
CALENDARIZAÇÃO        120’
E DURAÇÃO
DESTINATÁRIOS         Todos os públicos
AVALIAÇÃO             Formulário da divisão de Cultura




                                                          Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial
                                                          literacias - património - leitura - história local- identidade local
TODOS OS PÚBLICOS
                                                                        Um livro é, antes de mais, um objeto físico, um
                                                                        volume. Tem forma, tamanho, espessura, textura
                                                                        e a sua dimensão pode ser do tamanho da nossa
                  o que é um livro                                      imaginação.
                                                                        Um livro guarda mais segredos do que aqueles
                  nomenclaturas do livro –                              que se pode descobrir pela leitura. Os livros são
                                                                        objetos raros que precisam de cuidados especiais.
                  seus elementos constituintes                          Mas, no Arquivo Municipal, nós sabemos cuidar
                                                                        deles.




         OPERACIONALIZAÇÃO              Parte-se do objeto físico, desde a folha até à encadernação, para abordar as
                                        seguintes temáticas:
                                        Quais os principais constituintes externos do livro?
                                        Quais os constituintes internos do livro?
                                        Quais os tipos de costura para encadernação?
32                                      Que tipos de livros existem: de capa solta/fixa?
                                        Qual a finalidade da encadernação?
                                        Apresentação em diálogo, através de powerpoint; observação e
                                        manuseamento de diversos livros.
         MEDIADORES                     2 mediadores
         RECURSOS                       Livros (edições municipais); computador portátil; projetor
         CALENDARIZAÇÃO                 60’
         E DURAÇÃO
         DESTINATÁRIOS                  Todos os públicos
         AVALIAÇÃO                      Formulário da divisão de Cultura




     Arquivo Municipal
     livro - literacias - conservação - leitura - restauro - memória
TODOS OS PÚBLICOS

A sala infantil serve de palco a uma leitura em
voz alta que se propaga pelo edifício, em jeito de
improvisação.
Ler porque sim, porque estamos numa biblioteca.
                                                          quintas à escuta



 OPERACIONALIZAÇÃO    Pretende-se criar nos presentes o gosto pela leitura.
                      A expressão facial, corporal, a entoação que se dá na leitura são aqui
                      trabalhadas de forma a cativar os presentes para participarem na leitura
                      que pode ser aos pares.
 MEDIADORES           1 mediador
                                                                                                                       33
 RECURSOS             Voz; livro; CD de música
 CALENDARIZAÇÃO       Quinzenalmente, às quintas-feiras, a partir das 18h15
 E DURAÇÃO
                      30’ (aprox.)
 DESTINATÁRIOS        Todos os públicos
 AVALIAÇÃO            Formulário da divisão de Cultura




                                                             Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                                         literacias - leitura em voz alta - mediação
PROJETOS PARALELOS


                                                                       O TUT Lê é um projeto que vai ao encontro da população.
                                                                       Um mediador entra num autocarro de uma das linhas
                      TUT lê                                           dos transportes urbanos, e, durante a viagem, abordará os
                                                                       passageiros sobre leituras e outras temáticas
                                                                       (o património do concelho, os hábitos de leitura, etc.).




             OPERACIONALIZAÇÃO               Apresenta-se um tema aos passageiros de determinado percurso do
                                             TUT, partindo de um livro, de um jornal ou de um acontecimento
                                             local, e conversa-se sobre o assunto.
34           MEDIADORES                      1 mediador
             RECURSOS                        Livros e jornais locais
             CALENDARIZAÇÃO                  Todas as terças-feiras
             E DURAÇÃO
                                             60’ (cada percurso)
             DESTINATÁRIOS                   Utentes da linha TUT
             AVALIAÇÃO                       Observação direta




     Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
     literacias - leitura - inclusão - identidade
PROJETOS PARALELOS


                                              Um projeto realizado a pensar nos reclusos do

 palavras livres
                                              estabelecimento prisional de Torres Novas, que é
                                              uma mais valia para a inclusão na vida ativa e na
                                              vivência plena da cidadania, aquando da saída da
                                              prisão.




OPERACIONALIZAÇÃO   Apresenta-se um livro e exploram-se os elementos paratextuais. De
                    seguida, lê-se, conjuntamente, em voz alta. À medida que a narrativa
                    vai avançando, oralmente ou através da escrita, vão-se abordando                             35
                    as questões fundamentais que servem de ponto de partida para
                    trabalhar competências pessoais e sociais.
MEDIADORES          1 mediador
RECURSOS            Documentos existentes na BMGPL
CALENDARIZAÇÃO      Todas as sextas-feiras
E DURAÇÃO
                    60’ (aprox.)
DESTINATÁRIOS       Reclusos do estabelecimento prisional
AVALIAÇÃO           Questionário trimestral




                                                        Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
                                                                               literacias - leitura - inclusão
biblioteca@cm-torresnovas.pt
          tlf 249 810 310

museu.municipal@cm-torresnovas.pt
        tlf 249 812 535

arquivo.municipal@cm-torresnovas.pt
          tlf 249 810 310

      gepe@cm-torresnovas.pt
          tlf 249 810 310

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Conhecer Torres Novas Através da Cultura

Newsletter CNL(1ª fase)
Newsletter CNL(1ª fase)Newsletter CNL(1ª fase)
Newsletter CNL(1ª fase)Dores Pinto
 
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila RealProjeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila RealCarla Azevedo
 
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012Bibliotecas Rosa Ramalho
 
Atividades BE jardim no 1º ciclo
Atividades BE jardim no 1º cicloAtividades BE jardim no 1º ciclo
Atividades BE jardim no 1º cicloAntónio Pires
 
Apresentação Professora Maria do Carmo
Apresentação Professora Maria do Carmo Apresentação Professora Maria do Carmo
Apresentação Professora Maria do Carmo RITA DE CÁSSIA CAMPOS
 
Positivo - Caravana Literária
Positivo - Caravana LiteráriaPositivo - Caravana Literária
Positivo - Caravana Literáriascalialeticia
 
Apresentação proje a ler+ 2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...
Apresentação proje a ler+  2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...Apresentação proje a ler+  2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...
Apresentação proje a ler+ 2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...Fernanda Vicente
 
Núcleo rebi 2 apresentação do encontro anual
Núcleo rebi 2   apresentação do encontro anualNúcleo rebi 2   apresentação do encontro anual
Núcleo rebi 2 apresentação do encontro anualColabori
 

Semelhante a Conhecer Torres Novas Através da Cultura (20)

Brochura laboratorio final
Brochura laboratorio finalBrochura laboratorio final
Brochura laboratorio final
 
Newsletter CNL(1ª fase)
Newsletter CNL(1ª fase)Newsletter CNL(1ª fase)
Newsletter CNL(1ª fase)
 
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila RealProjeto A Ler+ -  Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
Projeto A Ler+ - Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, Vila Real
 
Noites na BE
Noites na BENoites na BE
Noites na BE
 
Agenda janeiro 2011
Agenda janeiro 2011Agenda janeiro 2011
Agenda janeiro 2011
 
Biblioteca na revista Hera
Biblioteca na revista HeraBiblioteca na revista Hera
Biblioteca na revista Hera
 
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011_2012
 
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011Biblioteca Escolar na revista Hera 2011
Biblioteca Escolar na revista Hera 2011
 
Agenda Janeiro 2011(2)
Agenda Janeiro 2011(2)Agenda Janeiro 2011(2)
Agenda Janeiro 2011(2)
 
Atividades BE jardim no 1º ciclo
Atividades BE jardim no 1º cicloAtividades BE jardim no 1º ciclo
Atividades BE jardim no 1º ciclo
 
Redes de saber fazer
Redes de saber fazerRedes de saber fazer
Redes de saber fazer
 
Agenda biblioteca julho 2010
Agenda biblioteca julho 2010Agenda biblioteca julho 2010
Agenda biblioteca julho 2010
 
Agenda fevereiro 2011
Agenda fevereiro 2011Agenda fevereiro 2011
Agenda fevereiro 2011
 
Apresentação Professora Maria do Carmo
Apresentação Professora Maria do Carmo Apresentação Professora Maria do Carmo
Apresentação Professora Maria do Carmo
 
Positivo - Caravana Literária
Positivo - Caravana LiteráriaPositivo - Caravana Literária
Positivo - Caravana Literária
 
Agenda outubro 2010
Agenda outubro 2010Agenda outubro 2010
Agenda outubro 2010
 
Semana da leitura esge
Semana da leitura   esgeSemana da leitura   esge
Semana da leitura esge
 
Catálogo nº33
Catálogo nº33Catálogo nº33
Catálogo nº33
 
Apresentação proje a ler+ 2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...
Apresentação proje a ler+  2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...Apresentação proje a ler+  2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...
Apresentação proje a ler+ 2013 2014- agrupamento de escolas de macedo de cav...
 
Núcleo rebi 2 apresentação do encontro anual
Núcleo rebi 2   apresentação do encontro anualNúcleo rebi 2   apresentação do encontro anual
Núcleo rebi 2 apresentação do encontro anual
 

Conhecer Torres Novas Através da Cultura

  • 1.
  • 2.
  • 3. «À nossa volta» é um projeto da divisão de Cultura do Município de Torres Novas, transversal a todos os seus serviços, enquanto agentes da promoção da leitura e do 3 património cultural de Torres Novas. As iniciativas propostas visam contribuir para a construção de uma memória comum, a partir do conhecimento dos traços identitários da nossa comunidade, estimulando sentimentos de pertença entre os habitantes de um mesmo território. A intenção é aproximar os serviços – bibliotecas, arquivo, gabinete editorial e museu – da comunidade, não como meros programadores, mas sim como promotores e produtores de conteúdos culturais, em colaboração com as escolas, as coletividades do concelho e outras instituições. Interrogações como «que lugar habitamos?», «quem somos?», «qual é a nossa história?», «quais os vestígios do passado da nossa terra?», «que traços nos distinguem dos nossos vizinhos?» foram o ponto de partida para a criação deste conjunto de ações. Em cada uma das propostas, os intervenientes são chamados a ler e interpretar textos, imagens, cenários e objetos. Pretende-se, assim, contribuir para o enriquecimento da literacia, formando indivíduos que, para além de juntar letras e palavras, sejam agentes ativos na fruição do conhecimento, capazes de intervir criticamente na sociedade.
  • 4. nota: relativamente à terminologia referente aos destinatários das atividades, foi utilizada a mesma da Casa da Leitura (http://casadaleitura.org).
  • 5. AUTÓNOMOS a partir dos 15 anos, aproximadamente • abrem-se as portas pág. 8 • tio lobo pág. 12 • era uma vez pág. 13 • evolução da paisagem urbana pág. 14 • a melodia das palavras pág. 16 • o nosso concelho em puzzle pág. 17 • e se o museu coubesse num cordel? pág. 18 • quando eu nasci pág. 19 • imagens da nossa história pág. 20 • autores torrejanos Maria Lamas pág. 21 • fábrica de letras pág. 22 • conteúdos curriculares escolares história 10.º ano pág. 23 PRÉ-LEITORES • do papiro ao ecrã: uma história milenar pág. 24 • imaginários ecológicos para as escolas até ao 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico portuguesas pág. 25 • chef das histórias pág. 6 • depois de ler pág. 7 SENIORES INICIAIS • evolução da paisagem urbana pág. 14 • imagens da nossa história pág. 20 até aos 8/9 anos, aproximadamente • do papiro ao ecrã: uma história milenar pág. 24 • chef das histórias pág. 6 • fábrica de letras pág. 26 • depois de ler pág. 7 • roda de leitura em voz alta pág. 27 • abrem-se as portas pág. 8 • a girafa que comia letras pág. 29 • costureira de histórias pág. 9 • tapete mágico pág. 10 • foto puzzle pág. 15 • o nosso concelho em puzzle pág. 17 TODOS OS PÚBLICOS • autores torrejanos Maria Lamas pág. 21 • visitar e conhecer para apre(e)nder pág. 28 MEDIANOS • a girafa que comia estrelas pág. 29 • os três desejos pág. 30 dos 9 aos 15 anos, aproximadamente • aldeias com história, pão com chouriço e • abrem-se as portas pág. 8 vinho tinto pág. 31 • costureira de histórias pág. 9 • o que é um livro pág. 32 • construTORRES de histórias pág. 11 • quintas à escuta pág. 33 • tio lobo pág. 12 • era uma vez pág. 13 • evolução da paisagem urbana pág. 14 • a melodia das palavras pág. 16 • o nosso concelho em puzzle pág. 17 • e se o museu coubesse num cordel? pág. 18 PROJETOS PARALELOS • quando eu nasci pág. 19 • imagens da nossa história pág. 20 • imaginários ecológicos para as escolas • imaginários ecológicos para as escolas portuguesas pág. 25 portuguesas pág. 25 • TUT lê pág. 34 • fábrica de letras pág. 26 • palavras livres pág. 35
  • 6. PRÉ-LEITORES INICIAIS O Chef das Histórias é um cozinheiro que precisa de chef das ajudantes. Na sua cozinha, faz-se acompanhar de tachos, de panelas, de colheres de pau, de um fogão histórias muito especial e de uma grande variedade de ingredientes que vai levar ao forno. OPERACIONALIZAÇÃO O Chef prepara a sua cozinha e põe a jeito todos os ingredientes. Os ajudantes entram na cozinha e colocam os aventais. O que faz um cozinheiro? Que tipo de tarefas tem? Onde vai buscar os ingredientes? De que utensílios precisa? Podemos todos ser cozinheiros? Inicia-se o preparado. Prova-se o tempero. Depois de todos os ingredientes estarem no tacho, leva-se o cozinhado ao forno. 6 Relembram-se os ingredientes usados e qual a sua função neste cozinhado. Após algum tempo, abrimos o forno e voilá, eis que a magia acontece. O nosso cozinhado transformou-se num livro, prontinho a ser servido, com uma boa dose de magia e boa disposição. A história é lida pelo Chef que acorda as personagens e as traz para junto dos ouvintes através da entoação que dá na leitura. Depois do prato estar servido, o Chef dá lugar às curiosidades dos pequenos aprendizes de cozinha. MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Utensílios de cozinha CALENDARIZAÇÃO 30´(aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Pré-leitores e leitores iniciais AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura - literacias - animação - mediação
  • 7. PRÉ-LEITORES INICIAIS Depois de ler é um momento de criação. A história toma forma no tempo e no espaço; materializa-se na dimensão artística e criativa de cada um dos leitores depois de ler ou ouvintes. OPERACIONALIZAÇÃO Depois de ler oferece a liberdade para criar um objeto, uma instalação, uma nova forma de escrever. Depois de ler, conversamos; depois de ler, retornamos ao livro; 7 depois de ler, ilustramos; depois de ler, contamos de trás para a frente; depois de ler, recomeçamos! MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Materiais disponíveis na sala: papel, tesouras, cola, tintas, etc. CALENDARIZAÇÃO 45’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Pré-leitores e leitores iniciais AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura; número e assiduidade dos participantes Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura - literacias - animação - mediação
  • 8. INICIAIS MEDIANOS AUTÓNOMOS O que é um museu? É um armazém? abrem-se as É um depósito? O que é que se guarda lá dentro? portas Podemos ver todas as coisas que lá estão? Para que servem estas coisas? Estas e outras questões poderão ser esclarecidas no decorrer desta atividade. OPERACIONALIZAÇÃO Os participantes serão levados a fazer uma visita mistério pelo museu e pelos seus espaços mais recônditos. Assim, serão visitadas, além dos núcleos expositivos, as zonas de reservas, a oficina de limpeza e restauro e a sala de 8 inventariação e classificação. Shiuuuu. Silêncio! Não queremos acordar os quadros. MEDIADORES 2 mediadores DURAÇÃO 90’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Leitores iniciais, medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Museu Municipal Carlos Reis património - literacias visuais - mediação
  • 9. INICIAIS A oficina do conto é por alguns momentos transformada MEDIANOS em atelier de costura. A linha que cose o tecido pode também ser a linha que cose a história. Tudo o que nos a costureira rodeia pode ser visto como elemento gerador de ideias. Esta linha, escrita, desenhada no tecido ou lida em voz alta vai fazer a ponte entre a realidade e o mundo imaginário. A costureira conta uma história que transporta as crianças à interiorização de um mundo de enredos, persona- de histórias gens, situações, problemas e soluções, permitindo-lhes compreender melhor e mais rapidamente não só as histórias escritas como também muitos acontecimentos do quotidiano. OPERACIONALIZAÇÃO O atelier é um espaço de criação. Entramos nele, já preparados com a máquina de costura, os moldes, os tecidos, as linhas, etc. Afinam-se as agulhas, pega-se no fio e coloca-se o dedal. 9 Costuram-se, cortam-se, cosem-se, pregam-se e remendam-se os pedaços soltos da história. Ponto a ponto, a trama vai-se compondo. MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Para a leitura: livro, escolhido preferencialmente do acervo da sala infantil; Para a atividade lúdica: papel, marcadores, lápis de cor, tintas e cola Dependendo do tipo de atividade, poderá existir a necessidade de outro tipo de material. CALENDARIZAÇÃO Quinzenalmente E DURAÇÃO 60’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Leitores iniciais e medianos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura - literacias - animação - mediação
  • 10. INICIAIS tapete mágico Um tapete, uma pedra, seis imagens, seis histórias, silêncio. Escutar! OPERACIONALIZAÇÃO Ao longo dos últimos anos e mais recentemente inserido no Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares tem-se desenvolvido um conjunto de iniciativas promotoras de leitura (dirigidas ao público escolar em contexto de sala de aula ou biblioteca escolar), permitindo potenciar os processos de compreensão leitora, possibilitar experiências que promovam uma 10 leitura fluida e expressiva que beneficie os processos de escuta. Um tapete mágico está algures numa biblioteca. Nele existem histórias por contar, recontar e virar de pernas para o ar. Quem é o primeiro a falar? A pedra deves escutar! MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Livros, tapetes e pedras CALENDARIZAÇÃO 40’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores iniciais AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura - literacias - animação - mediação
  • 11. MEDIANOS Como se constrói uma casa? E um castelo? construTORRES E uma história, sabes como se constrói? de histórias OPERACIONALIZAÇÃO Os participantes são convidados a construir uma história, desde os personagens à ação até chegar ao desfecho da história. O mediador vai orientando o grupo para que este construa uma história com todos os elementos que forem dados e que tenha uma sequência 11 lógica. MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Material para construção de uma série de torres (cartão e tintas); fato de época (para o mediador); papel e lápis. CALENDARIZAÇÃO 120’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura - literacias - animação - mediação
  • 12. MEDIANOS AUTÓNOMOS Nem sempre o lobo é o mau da fita. Uma menina mentirosa e gulosa faz uma promessa. Depois, valores mais altos se levantam e ela esquece-se de cumpri-la. O que será que acontece às meninas e aos meninos, tio lobo às mulheres e aos homens que não cumprem a sua palavra? Quando isso acontece, o lobo entra em cena. A partir da obra de Xosé Ballesteros, TIO LOBO (Kalandraka), uma lição de bom comportamento e de punição. OPERACIONALIZAÇÃO Conversamos um pouco acerca da temática subjacente ao livro, isto é, a consequência/punição, e ficamos todos a conhecer-nos um pouco melhor. 12 Depois, em grupo, observamos imagens e dialogamos sobre elas com os nossos parceiros de grupo e de sala. O que nos dizem essas imagens? Têm lógica? Fazem sentido? Para que universo nos reportam? Podemos construir uma narrativa a partir dessas imagens? Podemos discutir pontos de vista sobre a preguiça, a ingratidão, a mentira? Honestamente! MEDIADORES 1 mediador RECURSOS O livro, um projetor de vídeo e um computador portátil, papel e lápis. CALENDARIZAÇÃO 90’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura - literacias - animação - mediação
  • 13. MEDIANOS AUTÓNOMOS Sabes quem é o patrono do museu municipal? Sabes o que é pintura naturalista? O que nos diz uma pintura? Contará uma história? era uma vez Duas? Nenhuma? Já alguma vez pensaste nisso? OPERACIONALIZAÇÃO Os participantes são desafiados a criar uma história a partir da observação de um quadro à sua escolha. Depois, ligam-se as histórias e cria-se apenas uma única. O primeiro participante inicia a história a partir do seu quadro, o seguinte acrescentará um pedaço de história relacionado com o quadro que lhe foi atribuído, e todos os seguintes terão de inventar e acrescentar a história, encadeando as diversas partes entre si, tendo sempre como pano de fundo a pintura de Carlos Reis. Chegados ao fim, a história será relida, sem interrupções, avaliando-se o grau de narrativa conseguido. À saída, cada participante receberá um certificado de participação e uma cópia 13 impressa (A4) da história que todos construíram. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Um cavalete, papel de cenário, canetas de feltro de ponta grossa, folhas de papel branco A4, folhas de papel de cor A4, computador portátil, impressora. CALENDARIZAÇÃO E 4 sessões por semestre DURAÇÃO 90’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Leitores medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Museu Municipal Carlos Reis património - literacias visuais - mediação - escrita
  • 14. MEDIANOS AUTÓNOMOS SENIORES evolução Um jogo de associação da imagem antiga à memória visual atual, tentando que o observador da paisagem consiga indicar o local da cidade que lhe é apresentado. urbana OPERACIONALIZAÇÃO É possível tentar reconstituir um traçado urbano, do antigo para o contemporâneo? Propomos a comparação e a justaposição de 12 fotografias, antigas e atuais, da cidade de Torres Novas. Desta forma, com a apresentação de exemplares digitalizados, oriundos do 14 arquivo municipal, e com fotografias do século XXI, construímos um jogo e desafiamos os jogadores. Cada um tenta adivinhar qual é o lugar da cidade que lhe é dado a observar. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Livros (edições municipais); computador portátil; projetor; mapas do concelho; livro: BICHO, Joaquim, Toponímia da cidade de Torres Novas, CMTN, 2000 CALENDARIZAÇÃO Ano letivo E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos, autónomos e seniores. AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal património - história local - conservação - memória
  • 15. INICIAIS Sabes o que é uma fototeca? A fototeca do Arquivo Municipal de Torres Novas guarda tesouros. Tesouros da história e do património local, da vida de personalidades torrejanas e do quotidiano (festividades, acontecimentos públicos, etc.). fotopuzzle É um arquivo em permanente construção, onde os tesouros somos nós! OPERACIONALIZAÇÃO Há um puzzle desordenado que precisa de lógica. Há um castelo, igrejas, capelas e ermidas, uma villa romana, uma praça da cidade, um rio, gentes, meios de transporte, edifícios, ruas e ruelas. Tudo por descobrir e uma história para inventar e partilhar. 15 MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Cartão; impressões de imagens; folhas brancas; canetas CALENDARIZAÇÃO 90’ E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores iniciais AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal património - história local - conservação - memória
  • 16. MEDIANOS AUTÓNOMOS a melodia Lê-se um poema em voz alta, em vários ritmos, substituindo palavras por cores, por silêncio, por outras palavras. das palavras Outras formas de ler e de sentir o silêncio. OPERACIONALIZAÇÃO Encontramos um poema, percorrendo a sala. Todos leem em voz alta, tentando não ouvir o outro e não sobrepondo a voz. Em vez de palavras, leem-se cores, de novo, em voz 16 alta. Depois, lê-se o silêncio. O poema já não é o mesmo. Ou será? MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Livro, lápis e folha de papel CALENDARIZAÇÃO A definir conjuntamente com os professores (conforme E DURAÇÃO disponibilidade da escola e possibilidade de enquadramento dos programas) 40’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Leitores medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto leitura - literacias - animação - mediação
  • 17. INICIAIS MEDIANOS AUTÓNOMOS Um puzzle desmontado, um mapa, um concelho, 17 freguesias! o nosso concelho em puzzle É este o desafio. OPERACIONALIZAÇÃO Montagem de um puzzle com a imagem do concelho dividido em freguesias. Breve abordagem à evolução do concelho, as datas de fundação das freguesias e as suas anteriores denominações, os brasões e a simbologia 17 associada. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Computador portátil; mapa do concelho CALENDARIZAÇÃO 60’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores iniciais, medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal património - história local - conservação - memória
  • 18. MEDIANOS AUTÓNOMOS Através das exposições, o museu cumpre, e se o museu simultaneamente, as funções de informar e entreter. Um museu não é um simples armazém de objetos. É coubesse num um lugar dinâmico de aprendizagem, de promoção do gosto pelas artes e pelo património, que tem cordel? como fim último a sua compreensão, valorização e preservação. OPERACIONALIZAÇÃO Muito antes de haver telefones, no tempo em que tudo se ligava por fios, na Creta do Minotauro, alguém se lembrou de usar um fio para não se perder num labirinto. No tempo do wireless, ainda podemos atar, com um cordel, o Paleolítico ao século XXI e, ao mesmo tempo, ir “pendurando” os tempos, para sabermos às quantas andamos. 18 Mas, só mesmo num museu! MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Cavaletes, cordel, cesto, molas, imagens, lápis variados, marcadores, tesouras, cola, vassoura, naperons, tintas, pincéis, entre outros materiais. CALENDARIZAÇÃO 90’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Museu Municipal Carlos Reis literacias visuais - arte - património
  • 19. MEDIANOS AUTÓNOMOS A hemeroteca é um fundo documental, instalado no Arquivo Municipal, onde se encontra a imprensa local - O Almonda, o Jornal Torrejano e O Riachense - desde os primeiros quando eu nasci números (primeira década do século passado) até à atualidade. OPERACIONALIZAÇÃO No Arquivo Municipal dá-se a conhecer a história da imprensa torrejana. Nesta atividade observa-se o jornal correspondente ao ano do nascimento de cada participante e partilha-se com o grupo as notícias mais importantes aí relatadas. Os participantes ficam ainda a conhecer a hemeroteca digital. 19 Para terminar, realiza-se uma visita ao depósito, onde se guarda a coleção da hemeroteca local, e os técnicos revelam as condições de acondicionamento e conservação deste acervo. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Computador portátil; projetor; papel para impressão CALENDARIZAÇÃO 60’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos e autónomos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal património - história local - conservação - memória
  • 20. MEDIANOS AUTÓNOMOS SENIORES Conheces a tua cidade? Sabes em que freguesia fica o teu bairro? imagens da E quem é o patrono da tua escola, sabes? Sabes o nome das ruas e avenidas? nossa história Sabias que há um lugar, quase secreto, onde se guardam imagens antigas (do tempo dos nossos avós) da nossa cidade? OPERACIONALIZAÇÃO Num jogo de enigmas, onde as imagens e os mapas também entram, levamos-te a tentar adivinhar o nome das ruas da nossa cidade. Podes sempre tentar ganhar o jogo aos teus professores e aos teus colegas! MEDIADORES 2 mediadores 20 RECURSOS Livros (edições municipais); portátil; projetor; mapas do concelho; livro: BICHO, Joaquim, Toponímia da cidade de Torres Novas, CMTN, 2000 CALENDARIZAÇÃO 60’ E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos, autónomos e seniores. AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal património - história local - conservação - memória
  • 21. AUTÓNOMOS autores Pretende-se dar a conhecer a vida e obra dos autores torrejanos e divulgar o acervo das bibliotecas municipais de Torres Novas. Em 2013 a autora celebrada é Maria Lamas, uma das figuras femininas mais importantes da literatura do torrejanos século XX em Portugal, ativista pela luta dos direitos das mulheres. Maria Lamas (1893-1993) OPERACIONALIZAÇÃO Partindo de excertos de autores torrejanos será implementado um jogo de escrita criativa em grupo, através da construção textual em ambiente digital, recorrendo à web para a circulação dos textos por todos os participantes (mail, blogs ou outros). Em cada ano o autor será selecionado de acordo com efeméride relacionada com o seu nascimento, morte ou acontecimento relevante 21 da sua biografia. Em 2013, Maria Lamas é a autora escolhida, a pretexto dos 120 anos do nascimento e 30 da morte. MEDIADORES Gabinete editorial (GEPE) - contactos com as escolas, organização do jogo em conjunto com os professores Entidade requisitante (com o apoio do GEPE) - recolha e compilação dos trabalhos; seleção dos participantes Entidade recetora - seleção das turmas participantes RECURSOS GEPE - obras de autores torrejanos; Entidade recetora e/ou participantes - acesso à web CALENDARIZAÇÃO Ano letivo DURAÇÃO 3 semanas DESTINATÁRIOS Leitores autónomos (alunos do secundário) AVALIAÇÃO Inquéritos de satisfação a alunos e professores Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial autores - literacias - património - escrita
  • 22. MEDIANOS Parte-se do pressuposto que o mecanismo de conteúdos locais identificação dos alunos com um património que consideram seu (os autores da sua terra), e que nos currículos assim chega ao seu conhecimento, os irá ajudar a encontrar motivação para o estudo e interesse escolares pela disciplina de Português. Pretende-se com esta dinâmica divulgar as edições municipais e dar a conhecer o fundo local português 3.º ciclo da BMGPL e das bibliotecas escolares. OPERACIONALIZAÇÃO Manual contendo uma seleção de textos e autores, identificados com os vários géneros literários referidos nos respetivos programas ministeriais de Língua Portuguesa. O manual possui, igualmente, um anexo com os excertos das obras escolhidas. 22 Em cada uma das secções, dedicada a cada ano de escolaridade, um conjunto de «propostas complementares» visa incentivar formas mais dinâmicas de «leitura» e aprendizagem, aqui por perto. MEDIADORES Gabinete editorial, professores bibliotecários e da disciplina RECURSOS Manuais em papel e CD CALENDARIZAÇÃO 1 ano letivo (conforme disponibilidade da escola e possibilidade de E DURAÇÃO enquadramento dos programas) DESTINATÁRIOS Leitores medianos (a partir do 3.º CEB, professores de português) AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação dirigidos aos professores Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial autores - literacias - património - escrita - leitura
  • 23. AUTÓNOMOS conteúdos locais Manual contendo sugestões para a inclusão de conteúdos da história local no programa oficial escolar previsto para as turmas de História A, do 10.º ano de escolaridade, acentuando os momentos de convergência entre os temas abordados na nos currículos disciplina e as particularidades locais: personalidades, património edificado e móvel, autores, demografia e escolares geografia, etc. história 10.º ano FUNDAMENTAÇÃO Parte-se do pressuposto que as abordagens regionais e locais suscitarão o entusiasmo por parte dos alunos para o estudo dos temas da História, na medida em que: - permitem uma aproximação às suas realidades concretas; - apelam ao recurso aos testemunhos orais e à valorização das memórias. Pretende-se divulgar as edições municipais; a história e cultura locais; os sítios e monumentos da história/memória local; o fundo local da BMGPL 23 e os das bibliotecas escolares, e o acervo do arquivo histórico e do museu municipal. OPERACIONALIZAÇÃO Gabinete editorial (GEPE) e entidade recetora: estabelecimento de contactos Entidade recetora: divulgação do programa entre os professores da disciplina; implementação dos conteúdos. Gabinete editorial: acompanhamento da ação MEDIADORES Técnicos do gabinete editorial; escolas/ bibliotecas escolares; professores RECURSOS GEPE: manuais em papel e CD CALENDARIZAÇÃO 1 ano letivo (conforme disponibilidade da escola e possibilidade de E DURAÇÃO enquadramento dos programas) DESTINATÁRIOS Leitores autónomos (alunos do 10.º ano de escolaridade de científico-humanísticas; professores de História) AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação dirigidos aos professores Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial autores - literacias - património - escrita
  • 24. MEDIANOS AUTÓNOMOS SENIORES Desde que existe, o livro desempenhou na do papiro evolução da sociedade, na promoção do conhecimento e no desenvolvimento da ao ecrã: uma economia europeia um papel fundamental. Propõe-se uma viagem pelos momentos mais história milenar marcantes da história do livro, desde os primeiros suportes até à atualidade. OPERACIONALIZAÇÃO Através da apresentação dos conteúdos desta atividade com recurso ao audiovisual e a objetos que os participantes poderão ver e tocar (documentos do Arquivo Municipal e livros do fundo antigo da biblioteca), apresentamos duas sessões sobre a história do livro, desde os primórdios da escrita até aos nossos dias. 24 Pretendemos chamar a atenção para a importância do livro e das bibliotecas ao longo dos tempos. MEDIADORES Gabinete editorial e professores bibliotecários RECURSOS Livros antigos e materiais audiovisuais (fotografias, filmes, etc) CALENDARIZAÇÃO 2 sessões, 50’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Leitores medianos, autónomos e seniores (escolas, associações, grupos informais) AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação; dossier de imprensa. Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial livro - literacias - história - leitura - escrita - memória
  • 25. MEDIANOS AUTÓNOMOS Imaginar o futuro do planeta Terra não é uma tarefa fácil. Colocam-se hipóteses ou idealiza-se um cenário prospetivo que imaginários permite explorar a complexidade e interdependência dos temas socioambientais e ainda vislumbrar perspetivas que facilitem a ecológicos participação. Que cenário será esse? Tumultuoso? Destruído? Reinventado? Desejável? Possível? para as escolas portuguesas OPERACIONALIZAÇÃO O propósito deste workshop é estabelecer imaginários ecológicos para as escolas! Um imaginário ecológico tem por base o desenvolvimento de uma literacia ecológica (capacidade de entender as dinâmicas dos sistemas naturais dos quais fazemos parte e viver de acordo com estes, imaginando cenários de futuro viáveis e desejáveis). Pretende-se − recorrendo ao visionamento e leitura de imagens e 25 textos − idealizar um conjunto de práticas com vista à manutenção da sustentabilidade ecológica.Discutem-se as ideias e propõem-se soluções inadiáveis. Materializadas a curto prazo, no ambiente escolar, as propostas deverão consubstanciar uma intervenção palpável, com resultados que os próprios alunos possam implementar e verificar. MEDIADORES Denis Hickel RECURSOS Câmara de filmar; fichas de suporte; rolo de papel kraft; canetas; post’its; revistas desatualizadas; papéis em branco CALENDARIZAÇÃO 2.ª quinzena de outubro | 1.ª quinzena de abril (2 sessões x 4 turmas) + (1 E DURAÇÃO sessão x 1 turma) DESTINATÁRIOS Leitores medianos e autónomos (alunos do 3.º ciclo e secundário - 1 sessão para alunos da Escola Superior de Educação de Torres Novas) AVALIAÇÃO Aplicação de questionários direcionados Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes património - sustentabilidade - ambiente - ecoliteracia - identidade
  • 26. MEDIANOS AUTÓNOMOS SENIORES fábrica de letras Promoção de workshops baseados na cadeia de produção do livro ou como se constrói um livro FUNDAMENTAÇÃO Sensibilizar para a importância das profissões do livro e para a complexidade do processo de produção do livro; Divulgar o trabalho do gabinete editorial do município de Torres Novas; Chamar a atenção para a importância da edição local como espaço de divulgação do conhecimento. 26 OPERACIONALIZAÇÃO Gabinete editorial (GEPE) e entidade recetora: estabelecimento de contactos e agendamento das sessões. GEPE/divisão de Cultura: montagem da exposição GEPE: 1.ª sessão - o projeto editorial; 2.ª sessão - a produção da obra impressa MEDIADORES Técnicos do gabinete editorial; escolas/bibliotecas escolares; professores; técnicos convidados da área da edição; dirigentes associativos RECURSOS GEPE: painéis da exposição; edições locais; material de trabalho do GEPE (provas, dicionários, gramáticas, etc) GEPE e entidade recetora: material de papelaria, fotocópias CALENDARIZAÇÃO Qualquer data E DURAÇÃO Exposição: 1 mês Sessões: 2 (de 30’ a 45’) durante período de tempo em que a exposição estiver patente. DESTINATÁRIOS Leitores medianos, autónomos e seniores (alunos do 3.º ciclo e do ensino secundário; associações; grupos informais) AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura; inquéritos de satisfação; dossier de imprensa. Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial livro - literacias - história - leitura - escrita - memória
  • 27. SENIORES Ler em voz alta é o mote, porque permite o contacto com as histórias dos livros e a partilha das roda de leitura histórias de vida dos ouvintes e dos falantes. em voz alta OPERACIONALIZAÇÃO As vidas e os livros compõem-se de histórias. Histórias que se partilham, de viva voz. As da vida e as dos livros. MEDIADORES 1 mediador 27 RECURSOS Documentos existentes na biblioteca CALENDARIZAÇÃO Todas as segundas-feiras (na instituição requerente) E DURAÇÃO 90’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Leitores seniores AVALIAÇÃO O método “sorrisos”. Cada utente é convidado a colocar o sorriso triste, indiferente ou feliz na caixinha dos sorrisos. Contam-se os sorrisos e inferimos qual a aceitação da atividade por parte dos utentes . A avaliação é feita no final de cada atividade. Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes leitura em voz alta - literacias - inclusão - mediação
  • 28. TODOS OS PÚBLICOS visitar e No arquivo municipal dá-se a conhecer as condições ideais para a preservação, acondicionamento e conhecer para conservação dos fundos documentais da história do concelho. Os participantes ficam a conhecer os principais insetos apre(e)nder bibliófagos, a importância do controlo ambiental e do controlo integrado de pestes (CIP). OPERACIONALIZAÇÃO Inicia-se a visita com uma explicação da mostra documental patente 28 no átrio do arquivo. Seguidamente, visita-se a sala de leitura, a sala de higienização e desinfestação e as oficinas de conservação e de restauro e de encadernação. No depósito, observa-se os termohigrómetros digitais, os gráficos mensais de temperatura e da humidade relativa, o mapa de localização de armadilhas e as armadilhas in situ. Para terminar, os participantes, com uma lupa binocular, tomam contacto com algumas espécies de artrópodes que se encontram nos depósitos de arquivo. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Lupa binocular CALENDARIZAÇÃO 60’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Todos os públicos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal livro - literacias - conservação - leitura - restauro - memória
  • 29. TODOS OS PÚBLICOS O céu e a terra. O alto e o baixo. Uma girafa e uma galinha. Podem parecer opostos, mas nesta oposição há uma a girafa que complementaridade essencial. Uma encenação que nos leva a pensar que as nuvens comia estrelas e as estrelas nos fazem muita falta. OPERACIONALIZAÇÃO A partir da obra A Girafa que comia estrelas (Dom Quixote), de José Eduardo Agualusa, Olímpia e Margarida são as protagonistas de uma história em que a amizade e a cooperação são os pontos fortes. Está patente a problemática ambiental da sustentabilidade dos ecossistemas e da importância vital da água para a sobrevivência das espécies. 29 MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Projetor e computador portátil CALENDARIZAÇÃO 60’ (aprox.) E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Todos os públicos (atividade mais direcionada para o público sénior) AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes ecoliteracia - leitura em voz alta - mediação - ambiente
  • 30. TODOS OS PÚBLICOS os três desejos A partir do conto tradicional Os Três Desejos, os participantes ou espetadores são convidados a refletir acerca dos valores mais importantes da vida em sociedade. OPERACIONALIZAÇÃO Uma pequena encenação do conto tradicional Os Três Desejos, no qual os personagens, através de um divertido diálogo, falam sobre a importância de valores como o amor, o companheirismo, a compreensão e a saúde, sobretudo numa idade mais avançada, em detrimento dos valores 30 materiais. Este conto é intemporal e destina-se a todos os públicos (desde os jovens aos adultos), alertando para temáticas como a solidão entre os idosos. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Roupa adequada; 2 bancos de madeira; alguma lenha; um tacho grande; um chouriço de imitação. CALENDARIZAÇÃO 60’ (aprox.) E DURAÇÃO marcação prévia DESTINATÁRIOS Todos os públicos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes literacias - leitura em voz alta - mediação
  • 31. TODOS OS PÚBLICOS Em várias localidades do concelho promover-se-ão aldeias com encontros com historiadores/etnógrafos para falar sobre a história e/ou património dos locais visitados. história, pão Os encontros serão animados com um lanche partilhado entre os vários participantes. com chouriço e vinho tinto OPERACIONALIZAÇÃO Pão com chouriço e vinho tinto, à volta da fogueira, traz à lembrança velhas histórias da aldeia. Vamos contar e ouvir histórias. A partir das edições municipais, os temas da história, do património e da etnografia são abordados com recurso a atividades lúdicas em ambiente informal, convidando à participação ativa 31 MEDIADORES Técnicos do Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial (GEPE) Dirigentes associativos Convidados RECURSOS GEPE: edições municipais (livros e revistas); palestrantes Entidade recetora: pão e vinho; espaço com logística adequada Participantes e/ou entidade recetora: transporte CALENDARIZAÇÃO 120’ E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Todos os públicos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial literacias - património - leitura - história local- identidade local
  • 32. TODOS OS PÚBLICOS Um livro é, antes de mais, um objeto físico, um volume. Tem forma, tamanho, espessura, textura e a sua dimensão pode ser do tamanho da nossa o que é um livro imaginação. Um livro guarda mais segredos do que aqueles nomenclaturas do livro – que se pode descobrir pela leitura. Os livros são objetos raros que precisam de cuidados especiais. seus elementos constituintes Mas, no Arquivo Municipal, nós sabemos cuidar deles. OPERACIONALIZAÇÃO Parte-se do objeto físico, desde a folha até à encadernação, para abordar as seguintes temáticas: Quais os principais constituintes externos do livro? Quais os constituintes internos do livro? Quais os tipos de costura para encadernação? 32 Que tipos de livros existem: de capa solta/fixa? Qual a finalidade da encadernação? Apresentação em diálogo, através de powerpoint; observação e manuseamento de diversos livros. MEDIADORES 2 mediadores RECURSOS Livros (edições municipais); computador portátil; projetor CALENDARIZAÇÃO 60’ E DURAÇÃO DESTINATÁRIOS Todos os públicos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Arquivo Municipal livro - literacias - conservação - leitura - restauro - memória
  • 33. TODOS OS PÚBLICOS A sala infantil serve de palco a uma leitura em voz alta que se propaga pelo edifício, em jeito de improvisação. Ler porque sim, porque estamos numa biblioteca. quintas à escuta OPERACIONALIZAÇÃO Pretende-se criar nos presentes o gosto pela leitura. A expressão facial, corporal, a entoação que se dá na leitura são aqui trabalhadas de forma a cativar os presentes para participarem na leitura que pode ser aos pares. MEDIADORES 1 mediador 33 RECURSOS Voz; livro; CD de música CALENDARIZAÇÃO Quinzenalmente, às quintas-feiras, a partir das 18h15 E DURAÇÃO 30’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Todos os públicos AVALIAÇÃO Formulário da divisão de Cultura Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes literacias - leitura em voz alta - mediação
  • 34. PROJETOS PARALELOS O TUT Lê é um projeto que vai ao encontro da população. Um mediador entra num autocarro de uma das linhas TUT lê dos transportes urbanos, e, durante a viagem, abordará os passageiros sobre leituras e outras temáticas (o património do concelho, os hábitos de leitura, etc.). OPERACIONALIZAÇÃO Apresenta-se um tema aos passageiros de determinado percurso do TUT, partindo de um livro, de um jornal ou de um acontecimento local, e conversa-se sobre o assunto. 34 MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Livros e jornais locais CALENDARIZAÇÃO Todas as terças-feiras E DURAÇÃO 60’ (cada percurso) DESTINATÁRIOS Utentes da linha TUT AVALIAÇÃO Observação direta Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes literacias - leitura - inclusão - identidade
  • 35. PROJETOS PARALELOS Um projeto realizado a pensar nos reclusos do palavras livres estabelecimento prisional de Torres Novas, que é uma mais valia para a inclusão na vida ativa e na vivência plena da cidadania, aquando da saída da prisão. OPERACIONALIZAÇÃO Apresenta-se um livro e exploram-se os elementos paratextuais. De seguida, lê-se, conjuntamente, em voz alta. À medida que a narrativa vai avançando, oralmente ou através da escrita, vão-se abordando 35 as questões fundamentais que servem de ponto de partida para trabalhar competências pessoais e sociais. MEDIADORES 1 mediador RECURSOS Documentos existentes na BMGPL CALENDARIZAÇÃO Todas as sextas-feiras E DURAÇÃO 60’ (aprox.) DESTINATÁRIOS Reclusos do estabelecimento prisional AVALIAÇÃO Questionário trimestral Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes literacias - leitura - inclusão
  • 36. biblioteca@cm-torresnovas.pt tlf 249 810 310 museu.municipal@cm-torresnovas.pt tlf 249 812 535 arquivo.municipal@cm-torresnovas.pt tlf 249 810 310 gepe@cm-torresnovas.pt tlf 249 810 310