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PROTEÇÃO
E
DEFESA CIVIL
Maj Passos30set16
1
PLANO DE CONTINGÊNCIAS
2
GERENCIAMENTO DE
ABRIGOS TEMPORÁRIOS
 Abrigo; Local ou instalação que proporciona hospedagem a pessoas
necessitadas.
Afetado; Qualquer pessoa que tenha sido atingida ou prejudicada por
desastre (deslocado, desabrigado, ferido etc.).
 Desabrigado; Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano
ou ameaça de dano e que necessita de abrigo provido pelo Sistema.
Desalojado; Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou
definitivamente sua habitação, em função de evacuações preventivas,
destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não
necessariamente, carece de abrigo provido pelo Sistema.
CONCEITOS
 Permanente;
 Temporário;
 Fixo;
 Móvel.
CLASSIFICAÇÃO DE ABRIGOS
MODELO GERENCIAL DO ABRIGO
TEMPORÁRIO
Gerenciamento do abrigo
1 Gerente do Abrigo
2 Chefe da Equipe de Operações
3 Chefe da Equipe de Planejamento
4 Chefe da Equipe de Logística
5 Chefe da Equipe de Finanças
ACIONAMENTO E MOBILIZAÇÃO
Secretaria de
Ação Social?
Guarda
Municipal?
É da
Secretaria de
Saúde?
Primeiro contato, ainda na FASE DE ALERTA, com a equipe de
gerenciamento do abrigo, para informá-la da possível
necessidade de mobilizar os recursos e proceder a
verificação do local que será utilizado.
ACIONAMENTO
 Tipo de edificação;
 Característica da edificação;
 Segurança;
 Capacidade de acolhimento.
AVALIAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
 Clubes;
 Escolas;
 Igrejas;
 Outros.
TIPO DA EDIFICAÇÃO
 Número de pavimentos e divisão do espaço.
 Reservatórios de água potável, condições de iluminação
e ventilação.
 Número e estado de conservação dos banheiros
(chuveiros, sanitários e pias), da cozinha, dos dormitórios,
da área de recreação entre outras.
 Presença de lavanderias, local para secagem de roupas,
escovódromos, entre outras.
CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO
 Quanto à estrutura física da edificação.
 Quanto à localização da mesma.
 Quanto às condições sanitárias.
 Quanto à existência de condições de salubridade.
SEGURANÇA
INDICADORES MÍNIMOS
Cozinha
15m2 para cada fogão
industrial de 6 bocas.
Refeitório
1,50m2 (por pessoa)
INDICADORES MÍNIMOS
Banheiros
 1 lavatório para cada 10
pessoas;
 1 latrina para cada 20
pessoas;
 1 chuveiro para cada 25
pessoas.
INDICADORES MÍNIMOS
Área de serviço
1 tanque de lavar roupas
para cada 40 pessoas.
Espaço recreativo
1,50 m2 por pessoa.
A área total coberta mínima por pessoa deve ser de 4m2
Conjunto de medidas que visam reunir e concentrar,
de forma ordenada, os recursos institucionais,
humanos, econômicos e materiais para instalação do
abrigo temporário.
MOBILIZAÇÃO
 Um chefe;
 Um responsável pelo controle da entrada e saída de
pessoas do abrigo;
 Um responsável pelo cadastro;
 Um responsável pelo acautelamento de bens;
 Um responsável pela disposição dos animais;
 Um responsável pelo almoxarifado.
RECURSOS HUMANOS
Equipe de recepção
 Médicos;
 Enfermeiros;
 Dentistas;
 Nutricionistas.
RECURSOS HUMANOS
Equipe de Saúde
 Guarda municipal;
 Policiais militares;
 Voluntários.
RECURSOS HUMANOS
Equipe de vigilância / segurança
RECEPÇÃO E TRIAGEM
 Cadastro
Tem por objetivo informar o número total de desabrigados e
direcionar o trabalho a ser realizado no abrigo.
Deve, preferencialmente, ser realizado:
 Na entrada do abrigo ou no local do evento;
 De forma simples;
 Formulário padronizado;
 Computando as pessoas desalojadas.
RECEPÇÃO
 Disposição das famílias
O alojamento deve ser organizado por famílias.
É importante manter, quando possível, a relação de
vizinhança.
Idosos e portadores de necessidades especiais devem ser
alocados em locais de fácil acesso.
RECEPÇÃO
Entrevista específica e
avaliação clínica realizada
por profissionais de saúde.
TRIAGEM DE SAÚDE
 Sugestão de kit a ser disponibilizado por família:
 Uma escova de dentes ( para cada adulto e criança);
 Uma pasta de dente (por família);
 Um sabonete (por família);
 Um sabão para lavar roupa (por família);
 Um rolo de papel higiênico (por família);
 Um colchonete por pessoa (para cada adulto e criança);
 Um lençol por pessoa (para cada adulto e criança);
 Um cobertor por pessoa ( para cada adulto e criança);
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ALMOXARIFADO
ROTINA DO ABRIGO TEMPORÁRIO
As normas devem ser:
Claras;
Válidas para todos;
Estar afixadas em locais de fácil visibilidade;
ESTABELECIMENTO DE NORMAS
ESTABELECIMENTO DE HORÁRIOS
Sugere-se o estabelecimento de horários para a adequada
organização do abrigo.
ATIVIDADES/ ROTINAS HORÁRIOS SUGERIDOS
ALVORADA 7h
CAFÉ DA MANHÃ 7h30m
ALMOÇO 12h
JANTAR 18h
ABERTURA / FECHAMENTO 6h/ 23h
LACTÁRIO 2h, 5h, 8h, 11h, 14h 17h, 20h, 23h
ESPAÇO RECREATIVO 8h às 11h e 14h às 17h
 Definição de único local de entrada e saída;
 Pessoal responsável;
 Entrada e saída livre dos desabrigados;
 Não deve ser permitida a entrada de pessoas estranhas no
abrigo;
 As pessoas que trabalham no abrigo devem ser identificadas
por crachás ou uniformes;
TRÂNSITO DE PESSOAS NO ABRIGO
Deve-se incentivar a participação dos desabrigados nas
atividades de manutenção do espaço físico.
 Tipos de atividades:
 Varrer o chão; limpar os banheiros;
 Cozinhar; lavar roupas;
 Retirar o lixo; ajudar nas atividades recreativas;
 etc...
ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO DIÁRIA
Espaço destinado para estimular a criança a brincar.
Tem por objetivo tornar a permanência da criança menos
traumatizante.
 Recursos humanos:
 Voluntários capacitados;
 Profissionais voluntários;
 Desabrigados.
ESPAÇO RECREATIVO
DESMOBILIZAÇÃO E ENCERRAMENTO
O COMDEC é o responsável por determinar o momento
de desmobilização e encerramento das atividades do
Abrigo Temporário.
 Propiciar o retorno ao local de moradia.
 Propor e facilitar o acolhimento das famílias em
residências de familiares, amigos, entre outras redes.
 Encaminhar as famílias a abrigos permanentes ou a
residências disponibilizadas pelo poder público.
DESMOBILIZAÇÃO
 Recolher, conferir e guardar todos os materiais
empregados.
 Vistoriar instalações.
 Executar a limpeza das instalações.
 Proceder a desmobilização total e fazer o
encerramento operacional.
AÇÕES BÁSICAS DE
DESMOBILIZAÇÃO
 Relação das instituições e pessoas que colaboraram
com o funcionamento do abrigo temporário.
 Identificação de todas as atividades realizadas.
 Discussão das decisões tomadas.
 Descrição geral do trabalho realizado.
RELATÓRIO FINAL
 Compilação dos documentos, formulários e
balancetes referentes ao abrigo.
 Identificação das dificuldades encontradas:
complicações e impedimentos.
 Descrição das experiências que acrescentaram novas
habilidades à equipe de gerenciamento do abrigo.
RELATÓRIO FINAL
A partir desse trabalho, propor ações e sugerir mudanças
em passos e procedimentos para o gerenciamento do
abrigo temporário.
Passar informações a COMDEC para subsidiar futuros
planejamentos.
Feito isso, o gerente do abrigo dá por concluída a sua
participação e responsabilidade na gerência do abrigo.
RELATÓRIO FINAL
Esclarecimento de dúvidas
?
43
• A quem compete a instalação de abrigos temporários?
• A doação de itens de ajuda humanitária só ocorrerá
quando houver decretação de situação de
anormalidade?
Verificação
Muito obrigado !

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Gerenciamento de abrigos teporarios 260816

  • 4.  Abrigo; Local ou instalação que proporciona hospedagem a pessoas necessitadas. Afetado; Qualquer pessoa que tenha sido atingida ou prejudicada por desastre (deslocado, desabrigado, ferido etc.).  Desabrigado; Desalojado ou pessoa cuja habitação foi afetada por dano ou ameaça de dano e que necessita de abrigo provido pelo Sistema. Desalojado; Pessoa que foi obrigada a abandonar temporária ou definitivamente sua habitação, em função de evacuações preventivas, destruição ou avaria grave, decorrentes do desastre, e que, não necessariamente, carece de abrigo provido pelo Sistema. CONCEITOS
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.  Permanente;  Temporário;  Fixo;  Móvel. CLASSIFICAÇÃO DE ABRIGOS
  • 12. MODELO GERENCIAL DO ABRIGO TEMPORÁRIO Gerenciamento do abrigo 1 Gerente do Abrigo 2 Chefe da Equipe de Operações 3 Chefe da Equipe de Planejamento 4 Chefe da Equipe de Logística 5 Chefe da Equipe de Finanças
  • 13. ACIONAMENTO E MOBILIZAÇÃO Secretaria de Ação Social? Guarda Municipal? É da Secretaria de Saúde?
  • 14. Primeiro contato, ainda na FASE DE ALERTA, com a equipe de gerenciamento do abrigo, para informá-la da possível necessidade de mobilizar os recursos e proceder a verificação do local que será utilizado. ACIONAMENTO
  • 15.  Tipo de edificação;  Característica da edificação;  Segurança;  Capacidade de acolhimento. AVALIAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
  • 16.  Clubes;  Escolas;  Igrejas;  Outros. TIPO DA EDIFICAÇÃO
  • 17.  Número de pavimentos e divisão do espaço.  Reservatórios de água potável, condições de iluminação e ventilação.  Número e estado de conservação dos banheiros (chuveiros, sanitários e pias), da cozinha, dos dormitórios, da área de recreação entre outras.  Presença de lavanderias, local para secagem de roupas, escovódromos, entre outras. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO
  • 18.  Quanto à estrutura física da edificação.  Quanto à localização da mesma.  Quanto às condições sanitárias.  Quanto à existência de condições de salubridade. SEGURANÇA
  • 19. INDICADORES MÍNIMOS Cozinha 15m2 para cada fogão industrial de 6 bocas. Refeitório 1,50m2 (por pessoa)
  • 20. INDICADORES MÍNIMOS Banheiros  1 lavatório para cada 10 pessoas;  1 latrina para cada 20 pessoas;  1 chuveiro para cada 25 pessoas.
  • 21. INDICADORES MÍNIMOS Área de serviço 1 tanque de lavar roupas para cada 40 pessoas. Espaço recreativo 1,50 m2 por pessoa. A área total coberta mínima por pessoa deve ser de 4m2
  • 22. Conjunto de medidas que visam reunir e concentrar, de forma ordenada, os recursos institucionais, humanos, econômicos e materiais para instalação do abrigo temporário. MOBILIZAÇÃO
  • 23.  Um chefe;  Um responsável pelo controle da entrada e saída de pessoas do abrigo;  Um responsável pelo cadastro;  Um responsável pelo acautelamento de bens;  Um responsável pela disposição dos animais;  Um responsável pelo almoxarifado. RECURSOS HUMANOS Equipe de recepção
  • 24.  Médicos;  Enfermeiros;  Dentistas;  Nutricionistas. RECURSOS HUMANOS Equipe de Saúde
  • 25.  Guarda municipal;  Policiais militares;  Voluntários. RECURSOS HUMANOS Equipe de vigilância / segurança
  • 27.  Cadastro Tem por objetivo informar o número total de desabrigados e direcionar o trabalho a ser realizado no abrigo. Deve, preferencialmente, ser realizado:  Na entrada do abrigo ou no local do evento;  De forma simples;  Formulário padronizado;  Computando as pessoas desalojadas. RECEPÇÃO
  • 28.  Disposição das famílias O alojamento deve ser organizado por famílias. É importante manter, quando possível, a relação de vizinhança. Idosos e portadores de necessidades especiais devem ser alocados em locais de fácil acesso. RECEPÇÃO
  • 29. Entrevista específica e avaliação clínica realizada por profissionais de saúde. TRIAGEM DE SAÚDE
  • 30.  Sugestão de kit a ser disponibilizado por família:  Uma escova de dentes ( para cada adulto e criança);  Uma pasta de dente (por família);  Um sabonete (por família);  Um sabão para lavar roupa (por família);  Um rolo de papel higiênico (por família);  Um colchonete por pessoa (para cada adulto e criança);  Um lençol por pessoa (para cada adulto e criança);  Um cobertor por pessoa ( para cada adulto e criança);  Uma toalha por pessoa (para cada adulto e criança). ALMOXARIFADO
  • 31. ROTINA DO ABRIGO TEMPORÁRIO
  • 32. As normas devem ser: Claras; Válidas para todos; Estar afixadas em locais de fácil visibilidade; ESTABELECIMENTO DE NORMAS
  • 33. ESTABELECIMENTO DE HORÁRIOS Sugere-se o estabelecimento de horários para a adequada organização do abrigo. ATIVIDADES/ ROTINAS HORÁRIOS SUGERIDOS ALVORADA 7h CAFÉ DA MANHÃ 7h30m ALMOÇO 12h JANTAR 18h ABERTURA / FECHAMENTO 6h/ 23h LACTÁRIO 2h, 5h, 8h, 11h, 14h 17h, 20h, 23h ESPAÇO RECREATIVO 8h às 11h e 14h às 17h
  • 34.  Definição de único local de entrada e saída;  Pessoal responsável;  Entrada e saída livre dos desabrigados;  Não deve ser permitida a entrada de pessoas estranhas no abrigo;  As pessoas que trabalham no abrigo devem ser identificadas por crachás ou uniformes; TRÂNSITO DE PESSOAS NO ABRIGO
  • 35. Deve-se incentivar a participação dos desabrigados nas atividades de manutenção do espaço físico.  Tipos de atividades:  Varrer o chão; limpar os banheiros;  Cozinhar; lavar roupas;  Retirar o lixo; ajudar nas atividades recreativas;  etc... ATIVIDADE DE MANUTENÇÃO DIÁRIA
  • 36. Espaço destinado para estimular a criança a brincar. Tem por objetivo tornar a permanência da criança menos traumatizante.  Recursos humanos:  Voluntários capacitados;  Profissionais voluntários;  Desabrigados. ESPAÇO RECREATIVO
  • 37. DESMOBILIZAÇÃO E ENCERRAMENTO O COMDEC é o responsável por determinar o momento de desmobilização e encerramento das atividades do Abrigo Temporário.
  • 38.  Propiciar o retorno ao local de moradia.  Propor e facilitar o acolhimento das famílias em residências de familiares, amigos, entre outras redes.  Encaminhar as famílias a abrigos permanentes ou a residências disponibilizadas pelo poder público. DESMOBILIZAÇÃO
  • 39.  Recolher, conferir e guardar todos os materiais empregados.  Vistoriar instalações.  Executar a limpeza das instalações.  Proceder a desmobilização total e fazer o encerramento operacional. AÇÕES BÁSICAS DE DESMOBILIZAÇÃO
  • 40.  Relação das instituições e pessoas que colaboraram com o funcionamento do abrigo temporário.  Identificação de todas as atividades realizadas.  Discussão das decisões tomadas.  Descrição geral do trabalho realizado. RELATÓRIO FINAL
  • 41.  Compilação dos documentos, formulários e balancetes referentes ao abrigo.  Identificação das dificuldades encontradas: complicações e impedimentos.  Descrição das experiências que acrescentaram novas habilidades à equipe de gerenciamento do abrigo. RELATÓRIO FINAL
  • 42. A partir desse trabalho, propor ações e sugerir mudanças em passos e procedimentos para o gerenciamento do abrigo temporário. Passar informações a COMDEC para subsidiar futuros planejamentos. Feito isso, o gerente do abrigo dá por concluída a sua participação e responsabilidade na gerência do abrigo. RELATÓRIO FINAL
  • 44. • A quem compete a instalação de abrigos temporários? • A doação de itens de ajuda humanitária só ocorrerá quando houver decretação de situação de anormalidade? Verificação