O documento descreve a chegada do serviço missionário aéreo à aldeia Marari em 1971, trazendo alívio aos missionários que antes dependiam apenas de viagens de barco demoradas e perigosas. Também relata como o trabalho da Missão Asas de Socorro tem beneficiado a comunidade local ao longo dos anos, prestando serviços médicos e de transporte.
1. A S A S D E S O C O R R O | A M - P A - R O - R R - G O - B R A S I L D E Z E M B R O - 2 0 1 5
Lynn Entz, pilotando o pequeno
avião da Missão Asas de Socorro,
pousou valentemente no posto
Marari. Nada de cachoeiras, paus,
pedras, machadadas no pé, motor
quebrado.
Damos graças a Deus porque
Ele colocou no coração de alguns
a visão desta necessidade: o
Serviço Missionário Aéreo. E como
é bom ouvir agora pelo rádio
“Destino Marari, destino Marari”. A
Deus, os nossos agradecimentos
por este grande serviço. À
missão “Asas de Socorro”,
nossos reconhecimentos
pelos serviços prestados
não somente com o avião,
mas também com as
nossas compras e outras
necessidades. Que Deus os
abençoe!
EXPEDIENTE Boletim do Contribuinte: Dep. Captação de Recursos | Edição e produção: Tábata Mori | Revisão: Aline Ponciano | Diagramação: James T Lea (SIL) | Fotos: Arquivo pessoal
Por cinco anos, dependemos
apenas dos rios para fazermos
nossas viagens ao Marari, onde
trabalhamos com os índios Uaicás.
Na época das chuvas, podíamos
fazer em 12 dias, partindo de
Manaus. No verão, 20 dias ou
mais. Se tudo corresse bem e
viéssemos a Manaus apenas uma
vez por ano, tínhamos de passar
três meses fora da tribo ou mais.
Além disso, um homem nunca
poderia viajar sozinho, e, no
caso de doença grave, todos
tínhamos que ir à Manaus.
Há daqueles que acham
romântico viajar de canoa
sob as árvores, vendo os
pássaros voando sobre o
céu azul… Mas nem sempre
é assim tão romântico.
Em março de 1966, deferi
alguns golpes de machado
para cortar uma árvore que barrava o rio, um deles
acerto no meu pé, que resultou em sete centímetros
de corte e alguns meses de muleta. Dois anos depois,
aguardávamos a chuva na cabeceira do Marari, mas dois
ou três dias viraram 44 dias morando debaixo de lona e
plásticos à beira do rio.
Mas chegou o dia quando uma clareira, no meio da
densa selva, foi aberta, no dia 16 de fevereiro de 1971.
“Destino Marari… Destino Marari”
SEÇÃO: ASAS 60 ANOS
A base Boa Vista (RR)
atende a região do
Marari com o PT-JCT
Paulo (em memória) e
Lidia Corenchuc
Foram missionários na Missão
Novas Tribos do Brasil (MNTB)
des. Que Deus os
Paulo (em memória) eo (em memória) e
Em 2010, Asas de Socorro e Novas Tribos
fizeram uma campanha para arrecadar
alimentos para a Aldeia Marari.ca
Marari hoje, com uma linda
pista de pouso.
Os Uaicás falam uma
variação do Ianomâmi, da
família Xirianá.
2. www.asasdesocorro.org.br
DEP. IDENTIFICADO OU TRANSFERÊNCIA
BRADESCO - Ag: 0240-2 c/c:55508 - 8
CNPJ: 01.052.752/0001 - 69
Sede: Av. JK, Q 08, Lt 13, Setor Aeroporto Industrial
Oficina Aeronáutica (62) 4014-0310
Base Porto Velho - RO Base Boa Vista - RR Base Manaus - AM Base Santarém/Belém - PA
(69) 3223-9011 (95) 3224-2412 (92) 227-1919 (93) 3523-8292
(62)4014-0333
CADASTRE-SE E RECEBA MAIS INFORMAÇÕES
Confirmar depósito / Solicitar boletos:
doacoes.projetos@asasdesocorro.org.br
CEP: 75.024-970, CP 184, Anápolis - Goiás - Brasil
Escola de Aviação (62) 4014-0319 / 3314-6102
Eu também dou asas
Parabéns pela viação missionária, pela persistência e
pelos 60 anos de trabalho. Deus os abençoe.
SEÇÃO: EM CAMPO
Paulo Márcio Fernandes Viana
Evangelista voluntário, de Goiânia (GO)
Márc
l tá i d G iâ i (GO)
cio Fernandes Viana
A penúltima rua
Minha equipe de visita e
discipulado ficou responsável
pela penúltima rua da região
acima do colégio de Prainha
(PA). Eram cerca de 50 casas. No
primeiro dia das visitas, apenas
nos apresentávamos, falávamos
sobre o trabalho que Asas de
Socorro estava realizando na
comunidade e perguntávamos se
gostariam de estudar a Bíblia.
Seis famílias aceitaram nosso
convite e continuamos dia-a-dia
fazendo os estudos. A casa da
sra. Ana foi a última, já no final
da rua. O sol era tão forte que eu
e o Emídio, um pouco cansados,
repousávamos na sombra da
árvore de sua casa.
Quem nos recebeu foi Teresa,
sua nora, que nos convidou
para voltar mais tarde e naquele
mesmo dia conhecemos a sra.
Ana, que nos recebeu com
alegria, embora entristecida pela doença.
Quando voltamos, no dia seguinte, sra. Ana estava
na consulta médica com a equipe de Asas e pudemos
conhecer seu esposo, o sr. João, que nos recebeu
muito bem, mas não tinha o mesmo interesse de
sua esposa para o evangelho. Começamos o estudo
da Bíblia apenas com a sua nora, na esperança de
encontrá-los no outro dia.
E quando voltamos, estavam a sra. Ana, sua amiga
Maria, e Teresa. As três mulheres
que iniciaram o estudo conosco
logo ficaram muito empolgadas
com tudo que estavam ouvindo
da Palavra. Lemos João,
Romanos, Efésios e conversamos
sobre quem era Jesus, a Bíblia e a
Salvação em Cristo!
Deus operou um grande
milagre e elas entenderam
sobre o pecado e estavam agora
arrependidas! Perguntamos se
gostariam de aceitar a Jesus
como o Salvador da vida delas? E
as três aceitaram. Foi uma grande
alegria para toda a equipe!
Como todas sabiam ler e
fizeram todos os estudos, nós
lhes oferecemos as Bíblias para
que pudessem continuar os
estudos da Palavra.
Que belo trabalho Asas de
Socorro faz, mobilizando a igreja
para conhecer
a realidade dos ribeirinhos. Que
mais pessoas possam dar asas aos
que dão suas vidas!
Daria Schmidtke Winter
Campo Grande (MS)
via facebook
Cada equipe de discipulado era responsável por
uma rua
Cada equipe de discipulado era responsável porCada equipe de discipulado era responsável por
g
c
a
a
fi
l
q
e
Teresa, Maria, sra. Ana, Paulo e Sílvio