2. BENILDA ARAÚJO DOS SANTOS
CORACI DUARTE BELÉM
DILVANE INÊS M. ALVES DE SALES
ELISÂNGELA FERREIRA
ERBENE DE MELO ARAÚJO
ÉRICA LIMA
FRANCISCA M. DE CARVALHO
4. Local onde se fazia
SERRA as prospecções,
vista a partir da Vila
dos Garimpeiros.
PELADA Altitude máxima 503 m
Comprimento
5.800 há
Localização
Curionópolis
Pará
País(es)
Brasil
5. Brasília, abril de 1998.
Aos garimpeiros da nossa cidade e do
Brasil nossa mais sincera
homenagem!
7. PRIMEIROS GARIMPEIROS AQUE ENTRARAM NA SERRA
PELADA:
1º Zé Baixinho ( Camisaria Chaves)
2º E 3º Francisco Sales da Rocha
( Chico Rocha) e Raimundo Periquito em 16 de
maio de 1980.
O grajauense que ganhou mais dinheiro no
garimpo ficou conhecido como Adão Soldado.
Ele “banburrou” com 102 kg de ouro, no
entanto, morreu pobre, muito pobre.
A 1ª mulher a entrar no garimpo era
maranhense ,em 24 de junho de 1986.
8. EM GRAJAÚ...
São 333 garimpeiros associados na Cooperativa dos
Garimpeiros da Serra pelada – COOMIGASP;
Em torno de 10% são mulheres;
Outros 10% aproximadamente são herdeiros.
“Todos compartilham o mesmo sonho:
Receber uma indenização que varia de valor de
acordo com o tamanho do sonho”.
10. José Agostinho Franclin
Sales, assim como
tantos outros, se foi
sem levar nenhum
proveito do seu sonho,
porém, deixou muito
de si, principalmente
seu carinho e sua
bondade, um exemplo
a ser seguido.
11. • Quantos pais de família
deixaram seus filhos e suas
esposas e foram em busca de
uma vida melhor! Quantos deles
voltaram? Quantos deles ao
chegar em casa não tiveram o
prazer de reencontrar seus
entes-querido...
12. • Pensou-se nessa pesquisa a partir de
relatos orais e escritos de amigos e
parentes que viveram e vivem um
sonho: Ganhar dinheiro, ficar rico,
ou apenas conseguir o sustento de
suas famílias, educar seus filhos,
comprar um carro, enfim, ter uma
vida digna e, por considerar
interessante a forma de luta desta
classe de trabalhadores do Brasil.
14. No início era assim... Tronco de árvores serviam de
pontes para os carregadores de cascalho passar.
Essas pontes mediam em média 200 metros.
15. Os garimpeiros
carregavam em
média 50 sacos de
cascalhos por dia.
Subindo essa
serra eles
formavam uma
multidão, que
ficou conhecida
como
“formigueiro
humano”.
16. • Ao observar algumas imagens é
possível imaginar o sofrimento, a
angústia, a saudade, mas também, a
esperança depositada em cada saco
de cascalho, em cada passo forçado
na subida daquela imponente ladeira.
18. Alguns homens aventuravam a sorte e matavam a fome lavando
pequenas porções de terra que ganhavam dos barranqueiros de
bom coração. Essas porções eram chamadas de REQUE.
19. • Falar sobre a Serra Pelada é
muito difícil, especialmente para
quem não esteve lá, vivenciando
o dia-a-dia dos garimpeiros: suas
lutas, tristezas, mazelas e muitas,
muitas alegrias.
20. Garimpeiro em
plena atividade
no garimpo. O
melechete
(lama) fazia
parte do dia-a-
dia desses
homens valentes
e corajosos...
21. Esta fotografia retrata a luta
entre os trabalhadores de Serra
Pelada e a polícia militar. A
posição e a fisionomia dos
personagens principais mostram,
apesar do conhecido poder da
guarda, a imponência da figura
do trabalhador, que segura o
cano da arma sem medo de levar
um tiro.
O trabalhador, vítima da política
econômica e social, é forte e está
em destaque na imagem.. Todos
aguardam o desenrolar da cena
– um, com os braços cruzados,
ainda olha com deboche para a
arma.
22. Em sua parte mais profunda, este lago
da Serra Pelada formado a partir das
escavações manuais, possui 120 metros
de profundidade. Acima d'água não
difere muito de um lago comum,
exceto pela montanha recortada que se
projeta morro acima. Abaixo da
superfície, depositadas no solo
envenenado de mercúrio, estão
sobrepostas camadas de ouro, lama,
sangue e ganância humana.