1. A S A S D E S O C O R R O | A M - P A - R O - R R - G O - B R A S I L N O V E M B R O - 2 0 1 4R - G O - B R A S I L N O V E M B R O - 2 0 1 4
EXPEDIENTE Boletim do Contribuinte: Dep. Captação de Recursos | Edição e produção: Tábata Mori | Revisão: Aline Ponciano | Diagramação: James T Lea (SIL) | Fotos: Arquivo pessoal
Aconferência anual Waiwai reúne povos de diver-
sas etnias, que nos dias de evento tornam-se um
só povo. Neste ano, a conferência, que aborda tanto
evangelização como edificação, teve como tema “vis-
lumbrando uma terra onde não haverá mais choro”.
“E onde Asas de Socorro entra nessa história?”
Bem, por causa da imensidão
da Floresta Amazônica, a
distância entre os grupos
étnicos são imensas e este
evento contou com a presença
de, no mínimo, sete etnias.
Esta foi a oportunidade de a
aviação missionária fazer toda
a diferença, com sua logística,
apoiando-os com o transporte
aéreo.
Denis, meu esposo, decolou de
Boa Vista (RR) para Mapuera onde
aconteceria a conferência. Foram
três dias de muitas idas e vindas
para que todos os grupos tivessem
representantes. Em um dos voos,
Denis teve uma experiência inusitada:
enquanto preparava o embarque
dos passageiros em Jatapuzinho (RR), um senhor
se aproximou falando em inglês. Denis se espantou,
mas qual foi sua surpresa quando soube que era uma
caravana de Waiwais da Guiana Inglesa.
Oportunidades e desafios do campo
SEÇÃO: DIÁRIO DO BORDO
Rebeca Engelhardt,
missionária em Asas de Socorro
Boa Vista (RR)
rebeca.engelhardt@gmail.com
Conferência Waiwai
Esse grupo havia feito uma longa viagem até
Jatapuzinho, no sul do estado, e queriam participar
da conferência, mas não contavam que gastariam
tanto tempo para chegar ao destino. Infelizmente,
não havia mais possibilidade de levá-los à Mapuera. A
conferência começaria no outro dia e nossa agenda de
voo cheia só poderia ser mudada
em caso de emergência.
Caminhando pela floresta,
o grupo levaria mais de uma
semana para chegar ao local,
então resolveram voltar para
casa e se preparar melhor para
o ano que vem. Nós, que aqui
ficamos, oramos ao Senhor
da seara por mais obreiros,
talvez mais aviões, para
que possamos dar Asas aos
missionários e parceiros que
precisarem!
Preparando-se para o voo (acima);
e reunião dos indígenas (abaixo).
2. www.asasdesocorro.org.br
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SEÇÃO: EM CAMPO
Você tem acompanhado conosco os desafios que a grande enchente no Rio Madeira trouxe para a região Norte e,
consequentemente, para a Missão Asas de Socorro. Desde o início do ano, temos nos mobilizado para ajudar as
populações a enfrentar os desafios que invadiram suas vidas.
Desde junho, realizamos clínicas em três comunidades, beneficiando quase 400 pessoas, distribuímos 150 filtros
bioativos e 15 toneladas de doações de roupas e alimento. Os desafios continuam, mas queremos agradecer a você por ter
possibilitado que essa missão fosse feita.
Abaixo, Ester Camilo e Paulo Tsai contam um pouco dessa história:
SOS Rio Madeira – vamos celebrar!
Oficina com as crianças
p
Uruapiara e Carapanatura
Em Uruapiara, as pessoas se queixavam de diarreias e
vômitos. A umidade das casas causou doenças de pele.
Havia uma demanda muito grande e com uma equipe tão
resumida, não foi possível atender todas as pessoas.
Em Carapanatuba, à margem do Rio Madeira, não
havia água potável e todos faziam uso da água barrenta
do rio. A comunidade era menor e pudemos não só
atender a todos como orientar melhor as famílias.
Foi possível perceber que será bastante difícil
o caminho da reconstrução das comunidades
extremamente afetas pela enchente, plantar as roças,
reformar e talvez construir de novo as casas.
O que se destaca nesse tempo junto às comunidades
são os relacionamentos e a esperança do povo. Mesmo as
igrejas locais, também muita afetadas, foram fortalecidas.
Ester Camilo Alves é coordenadora de projetos na Base Santarém (PA)
Betel
Eu já tinha conhecimento da enchente histórica do
Rio Madeira e seus estragos, assim como as ações de
Asas para minimizar o sofrimento. Então a expectativa da
viagem era muito grande.
Percorri de voadeira as comunidades acima do rio,
para divulgação e atendimento urgencial, caso necessário.
Fomos escutando várias histórias acerca da enchente:
perdas materiais e também de vidas, principalmente de
crianças desaparecidas na correnteza ou devoradas por
jacaré ou cobra. Percebi uma particularidade: muitas
crianças e mulheres não sabem nadar.
A água ainda está dois metros acima no nível normal.
Isto tem gerado uma grande apreensão sobre se em 2015
haverá uma nova grande enchente. Se isso acontecer,
meu estetoscópio estará pronto quando necessário.
Tem sido uma grande alegria poder experimentar a
verdade de que a generosidade e mi-
sericórdia são os melhores investimentos
que podemos fazer enquanto vivos. E
que Asas ajuda a levá-los aos lugares
mais distantes do nosso país.
Paulo Tsai, médico voluntário, mora em São Paulo (SP)
Oficina com as criançasOficina com as crianças
Ação Betel Uruapiara Carapanatuba Total
Consultas Médicas (pessoas) 133 154 89 376
Procedimentos de Enfermagem 204 142 63 409
Gestantes atendidas 2 2
Pessoas com Hipertensão 20 4 24
Pessoas com Diabetes 4 4
Apresentaram cartão de saúde 33 33
Oficina de Histórias e Música - 2h 53 53
Oficinas Trabalhos Manuais - 1h 53 53
Oficina de Jogos - 2h 53 53
Equipe de voluntários Dr. Paulo Tsai atendendo na clínica
As clínicas em Uruapiara e Carapanatuba
foram realizadas em junho e a de Betel, em
outubro. Todas com médicos voluntários e
parceria da Terre dês Hommes.