O documento descreve as atividades de capacitação e assistência médica realizadas pela organização Asas de Socorro para jovens indígenas e comunidades na Amazônia brasileira. Também menciona planos para 2016 como construir um hangar e expandir a equipe.
1. A S A S D E S O C O R R O | A M - P A - R O - R R - G O - B R A S I L M A I O - 2 0 1 6
Capacitação (carpintaria, eletricidade,
costura, agricultura, etc.). Essas
são oportunidades que os jovens
indígenas aproveitam a cada ano.
As emergências médicas também
fazem parte da nossa escala de voo.
Acidentes ocorridos nas aldeias
ou comunidades, que possam ser
comunicadas via rádio, sempre são
socorridas. Atualmente, estamos
organizando as primeiras clínicas
móveis na região. Trabalhamos
antes em situação de catástrofe, mas
queremos implementar o programa
de clínicas móveis que aconteçam
durante todo o ano.
Temos alguns planos para 2016:
construir nosso próprio hangar e
aumentar a equipe de pessoas para
trabalhar, tanto com avião hidro
como terrestre. Contamos com
seu apoio e orações para que esses
planos se concretizem.
EXPEDIENTE Boletim do Contribuinte: Dep. Captação de Recursos | Edição e produção: Tábata Mori | Revisão: Aline Ponciano | Diagramação: James T Lea (SIL) | Fotos: Arquivo pessoal
A cidade de Porto Velho, capital
de Rondônia conta com uma rica
e longa história de missões. A
Sociedade Internacional Linguística
(SIL) está na região há mais de 40
anos e a JOCUM, por exemplo, há
25. Outras missões vieram para a
cidade para construir suas bases
para atuarem entre as aldeias
indígenas na região da Amazônia
e as comunidades ribeirinhas ao
longo dos Rios Madeira e Purus.
Para chegar até esses destinos
por terra e por rios, as viagens
demoravam dias, que eram
cansativos e perigosos, gastando
grande parte de seus recursos e do
seu tempo só para poder chegar ao
local. Felizmente, a SIL deu início
à aviação missionária na região e,
desde 2011, Asas de Socorro soma
forças a esse ministério com um
bem equipado hidroavião (que
pousa na água).
Se por um lado os missionários
precisam ir, por outro, os indígenas
também precisam vir até a base,
para estudar e fazer outros cursos.
Por exemplo, todos os anos, na
base da Jocum e Missão Evangélica
Unida da Alemanha (MEU),
fornecem-se diversos treinamentos
como: Curso de Microscopia
e detecção de malária, Cursos Bíblicos, Cursos de
Como vão as coisas por aqui...
SEÇÃO: EM CAMPO
Andrès Arévalo
Missionário em Asas de Socorro
Porto Velho (RO)
Andrès ArévaloAndrès Arévalo
Nosso trabalho é servir de apoio logístico
ao trabalho missionário
O desafio do ano é a construção do
nosso próprio hangar.
A maioria dos nossos voos são com
indígenas que vêm para estudar
2. www.asasdesocorro.org.br
DEP. IDENTIFICADO OU TRANSFERÊNCIA
BRADESCO - Ag: 0240-2 c/c:55508 - 8
CNPJ: 01.052.752/0001 - 69
Sede: Av. JK, Q 08, Lt 13, Setor Aeroporto Industrial
Oficina Aeronáutica (62) 4014-0310
Base Porto Velho - RO Base Boa Vista - RR Base Manaus - AM Base Santarém/Belém - PA
(69) 3223-9011 (95) 3224-2412 (92) 227-1919 (93) 3523-8292
(62)4014-0333
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doacoes.projetos@asasdesocorro.org.br
CEP: 75.024-970, CP 184, Anápolis - Goiás - Brasil
Escola de Aviação (62) 4014-0319 / 3314-6102
Eu também dou asas
Irmãos em Cristo,
Não conheço nenhum de vocês pessoalmente. Mas a causa pela qual pelejam, a entrega
e disposição em trabalhar na obra do Senhor são mais que perfeitos para indicar o quanto são
importantes e preciosos para o reino de Deus.
Sou piloto privado, e até o momento parei por aí. Preços, custos, tudo se tornou ainda mais caro
com a alta do dolar e com nossa economia fragilizada. Imagino o quão custosa seja a missão Asas
do Socorro. Peço ao Senhor que continue dando graça, força e sabedoria aos missionários, pilotos-
mecânicos e toda equipe. Que todos os Nates Saints desta missão sejam abastecidos com a Graça
que excede todo entendimento.
Deus abençoe muito cada um. Fique com Deus!
SEÇÃO: DIÁRIO DE BORDO
Jefferson Gaino
Missionário em Asas de Socorro
Boa Vista (RR)
Jefferson GainoJ ff G i
Cuidando de quem precisa!
Mucajaí é uma aldeia
Ianomâmi na floresta Amazônica
de Roraima. Os indígenas dessa
aldeia foram as primeiras pessoas
a receberem os missionários da
Missão Evangélica da Amazônia
(MEVA) na região, ainda na década
de 1960. Ou seja, este é o trabalho
mais antigo da MEVA em Roraima,
com mais de 50 anos.
O trabalho de discipulado
indígena não é tão rápido. Os
missionários precisam aprender
a língua, mais ainda, os pioneiros
precisam grafar a língua, isto
é, transformar em letras o
que era apenas som, para que
pudessem escrever. Enquanto a
evangelização é feita de forma
oral, é necessário alfabetizar o
povo na sua própria língua, até
que começam a traduzir porções
da Bíblia para que então eles
possam ler por si mesmos.
Depois de convertidos entre
os índios, forma-se uma liderança
indígena, até que a igreja cresça
e não seja mais necessária a
presença dos missionários. Para
isso, é preciso que a igreja esteja
preparada também para fazer
missões na região.
Como você pode ver, muitos e muitos anos são
necessários para que este trabalho
se conclua. Por outro lado, nem tudo
no trabalho missionário na Amazônia
precisa levar tanto tempo. Por exemplo,
Mucajaí fica a dias de caminhada
de Boa Vista, mas a apenas 165
quilômetros em linha reta a partir da
mesma cidade.
Em linha reta porque Asas de
Socorro, há muitos anos, tem sido
parceira da MEVA na evangelização
indígena e, com apenas 50 minutos,
isto é, muito rápido, com conforto e
segurança, nossos pilotos conseguem
transportar os missionários até a aldeia.
Atualmente, duas famílias de
missionários e uma missionária solteira
moram na aldeia. Eles são linguistas
e trabalham com a tradução da
Bíblia para a língua Ninam, além de
manter uma escola para alfabetização
indígena, trabalho de evangelização e
discipulado.
Asas de Socorro e seus parceiros da
MEVA agradecem
o seu apoio e
a sua oração.
Obrigada por
fazer parte dessa
história!
Rafael Clarindo
Perobal (PR)
5 missionários moram em Mucajaí
A viagem de avião leva 50 minutos
Asas tem sido parceira da MEVA na aldeia
Mucajaí, desde a década de 1960