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TV Digital inclusiva
UMA ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO
DO SINAL DE TV DIGITAL NO BRASIL
1
Sobre
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA,
campus Vitória da Conquista.
Bacharelado em Sistemas de Informação - TV Digital.
Allexandre Soares, Danilo Santos, Luiz Filho, Mailson Couto.
2
Introdução
TV Analógica:
◦ Meio século de transmissão;
◦ Presença em 95% dos lares (IBGE).
TV Digital:
◦ Instituída em 26 de Novembro de 2003;
◦ Iniciada em 02 de Dezembro de 2007;
◦ Presença em 52% dos lares (Fórum SBTVD).
3
Introdução
Cronograma de desligamento do sinal analógico:
◦ Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL
◦ 03/04/2016 – 25/11/2018
◦ Kit Digital Gratuito
www.vocenatvdigital.com.br
4
Motivação
DECRETO Nº 4.901, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2003.
“Art. 1º Fica instituído o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, que tem
por finalidade alcançar, entre outros, os seguintes objetivos:
I - promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria
por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação;
II - propiciar a criação de rede universal de educação à distância;”
5
Contexto
Esta inclusão existe?
Onde a TV Digital chega?
Há uma proporcionalidade na distribuição do sinal de TV Digital?
6
Metodologia
Sobre o IDHM
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
◦ Indicador do desenvolvimento humano baseado em: longevidade, educação e renda.
◦ Índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.
7
Metodologia
Longevidade:
◦ Vida longa e saudável, é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método
indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE.
Educação:
◦ Acesso a conhecimento, é medido pela composição de indicadores de escolaridade da
população adulta e do fluxo escolar da população jovem. Os dados são do Censo Demográfico
do IBGE.
Renda:
◦ Padrão de vida, é medido pela renda municipal per capita - inclusive crianças e pessoas sem
registro de renda. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE.
Os três componentes são agrupados por meio da média geométrica, resultando no IDHM.
8
IDHM 2010
9
Muito baixo – 0.000 a 0.499
Baixo – 0.500 a 0.599
Médio – 0.600 a 0.699
Alto – 0.700 a 0.799
Muito alto – 0.800 a 1
PNUD 2013. Mapas ilustrativos do desenvolvimento humano nos municípios.
<http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3751>
Metodologia
Análise de abrangência do sinal por regiões.
Análise de abrangência do sinal por estado.
Comparação de resultados.
Análise de fatores externos.
10
Resultados
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Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste
Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital por região
Nível de IDHM (*100)
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Resultados
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Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins
Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Norte
Nível de IDHM (*100)
Percentual de Cobertura
Resultados
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Paraná Rio G. Sul Santa Catarina
Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Sul
Nível de IDHM (*100)
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Resultados
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Espírito Santo Minas Gerais Rio de janeiro São Paulo
Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Sudeste
Nível de IDHM (*100)
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Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul
Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Centro-Oeste
Nível de IDHM (*100)
Percentual de Cobertura
Resultados
17
Norte
UF IDHM TVD
Geral 0,684 44%
Acre 0,663 46%
Amapá 0,708 74%
Amazonas 0,674 55%
Pará 0,646 35%
Rondônia 0,690 30%
Roraima 0,707 34%
Tocantins 0,699 32%
Nordeste
UF IDHM TVD UF IDHM TVD
Geral 0,660 36% Paraíba 0,658 29%
Alagoas 0,631 32% Pernambuco 0,673 41%
Bahia 0,660 34% Piauí 0,646 27%
Ceará 0,682 42% Rio G. Norte 0,684 43%
Maranhão 0,639 27% Sergipe 0,665 45%
Resultados
18
Sul
UF IDHM TVD
Geral 0,756 50%
Paraná 0,749 60%
Rio G. Sul 0,746 51%
Sta. Catarina 0,774 38%
Sudeste
UF IDHM TVD
Geral 0,754 63%
Espírito Santo 0,740 58%
Minas Gerais 0,731 37%
Rio de Janeiro 0,761 78%
São Paulo 0,783 80%
Centro-Oeste
UF IDHM TVD
Geral 0,753 44%
Distrito Federal 0,824 47%
Goiás 0,735 56%
Mato Grosso 0,725 35%
Mato Grosso do Sul 0,729 39%
Aspectos Gerais
Pontos positivos:
◦ A TV Digital é realidade;
◦ Mesmo em percentuais baixos, a TV Digital chega à todos os estados/regiões;
◦ Preocupação inicial embasada no fator “Inclusividade”;
◦ Apesar de terem sido recalculados, há prazos para migração geral.
Pontos negativos:
◦ Não comprometimento com estudos iniciados (ginga*);
◦ Não padronização na divisão/distribuição do sinal;
◦ A TV Digital ainda não é inclusiva por meio da interatividade (canal de retorno).
* Middleware (ponte hardware x SO) brasileiro desenvolvido para o SBTVD.
19
Conclusões
Rede Universal de Educação à Distância:
◦ Canal de Retorno;
◦ Pesquisa de Soluções.
Disponibilidade:
◦ Inclusividade;
◦ Discrepância de sinal.
Implantação deficiente:
◦ Imagem e Som de alta qualidade;
◦ Falta de pesquisa e desenvolvimento (aplicações, iniciativa pública/privada);
◦ Contrariedade ao decreto Nº 4.901.
20
DECRETO Nº 4.901, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2003.
“Art. 1º Fica instituído o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, que tem
por finalidade alcançar, entre outros, os seguintes objetivos:
I - promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria
por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação;
II - propiciar a criação de rede universal de educação à distância;”
21
Referências
A metodologia de cálculo do IDHM. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/idh/IDHM.aspx?indiceAccordion=0&li=li_IDHM>
Acesso em: 26 de Março de 2015.
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/institucional/> Acesso em: 18 de
Maio de 2014.
Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em: <http://www.atlasbrasil. org.br/2013/pt/ranking> Acesso em 28
de maio de 2014.
IBGE 2010. Censo. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/resultados> Acesso em: 16 de fevereiro de 2015.
DECRETO Nº 4.901, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/
2003/d4901.htm> Acesso em 14 de fevereiro de 2015.
Estados da Federação – IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/index.php> Acesso em 19 de fevereiro de
2015.
Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre. Disponível em: <forumsbtvd.org.br> Acesso em: 30 de maio de 2014.
Manhães, M. A. R., Shieh, P. J., Lamas, A. C., Macedo, P. E. O. (2005) “Canal de Interatividade em TV Digital”. Em: Cadernos CPqD
Tecnologia, Vol. 1. Disponível em: <http://www.cpqd.com.br/cadernosdetecnologia/Vol1_N1_jan_dez_2005/apresentação
.html> Acesso em: 25 de fevereiro de 2015.
22
Referências
Pereira, N. R., Amaral, S. F. 2011. “Perspectivas Da Televisão Digital Na Construção Coletiva De Conhecimento”.
Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/46517/1/tvdig.pdf> Acesso em: 18 de
março de 2015.
PORTARIA Nº 481, DE 9 DE JULHO DE 2014. Disponível em:
<http://www.comunicacoes.gov.br/index.php?option=com_mtree&task=att_download&link_id=690&cf_id=24>
Acesso em: 15 de fevereiro de 2015.
Site Oficial da TV Digital brasileira. Disponível em: <dtv.org.br> Acesso em 30 de maio de 2014.
Site Oficial do Middleware Ginga. Disponível em: <http://www.ginga.org.br/pt-br/sobre> Acesso em: 01 de Abril
de 2015.
Souza, M. I. F. 2010. “TV digital interativa na Embrapa: infraestrutura tecnológica e metodologia de produção de
conteúdo”. Sistema Embrapa de Gestão, Brasília, Brasil.
TV Digital completa 7 anos de operação no Brasil. Disponível em: <http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp>
Acesso em: 28 de Março de 2015.
Você na TV Digital. Disponível em: <http://www.vocenatvdigital.com.br/home> Acesso em 15 de Abril de 2015.
23
Fim
Agradecimentos.
Perguntas?
24

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TV Digital inclusiva: uma análise sobre o processo de implantação do sinal de TV Digital no Brasil

  • 1. TV Digital inclusiva UMA ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO SINAL DE TV DIGITAL NO BRASIL 1
  • 2. Sobre Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA, campus Vitória da Conquista. Bacharelado em Sistemas de Informação - TV Digital. Allexandre Soares, Danilo Santos, Luiz Filho, Mailson Couto. 2
  • 3. Introdução TV Analógica: ◦ Meio século de transmissão; ◦ Presença em 95% dos lares (IBGE). TV Digital: ◦ Instituída em 26 de Novembro de 2003; ◦ Iniciada em 02 de Dezembro de 2007; ◦ Presença em 52% dos lares (Fórum SBTVD). 3
  • 4. Introdução Cronograma de desligamento do sinal analógico: ◦ Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL ◦ 03/04/2016 – 25/11/2018 ◦ Kit Digital Gratuito www.vocenatvdigital.com.br 4
  • 5. Motivação DECRETO Nº 4.901, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2003. “Art. 1º Fica instituído o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, que tem por finalidade alcançar, entre outros, os seguintes objetivos: I - promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação; II - propiciar a criação de rede universal de educação à distância;” 5
  • 6. Contexto Esta inclusão existe? Onde a TV Digital chega? Há uma proporcionalidade na distribuição do sinal de TV Digital? 6
  • 7. Metodologia Sobre o IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ◦ Indicador do desenvolvimento humano baseado em: longevidade, educação e renda. ◦ Índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. 7
  • 8. Metodologia Longevidade: ◦ Vida longa e saudável, é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE. Educação: ◦ Acesso a conhecimento, é medido pela composição de indicadores de escolaridade da população adulta e do fluxo escolar da população jovem. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE. Renda: ◦ Padrão de vida, é medido pela renda municipal per capita - inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE. Os três componentes são agrupados por meio da média geométrica, resultando no IDHM. 8
  • 9. IDHM 2010 9 Muito baixo – 0.000 a 0.499 Baixo – 0.500 a 0.599 Médio – 0.600 a 0.699 Alto – 0.700 a 0.799 Muito alto – 0.800 a 1 PNUD 2013. Mapas ilustrativos do desenvolvimento humano nos municípios. <http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3751>
  • 10. Metodologia Análise de abrangência do sinal por regiões. Análise de abrangência do sinal por estado. Comparação de resultados. Análise de fatores externos. 10
  • 11. Resultados 11 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Norte Nordeste Sul Sudeste Centro-Oeste Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital por região Nível de IDHM (*100) Percentual de Cobertura
  • 12. Resultados 12 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Norte Nível de IDHM (*100) Percentual de Cobertura
  • 13. Resultados 13 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Nordeste Nível de IDHM (*100) Percentual de Cobertura
  • 14. Resultados 14 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Paraná Rio G. Sul Santa Catarina Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Sul Nível de IDHM (*100) Percentual de Cobertura
  • 15. Resultados 15 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Espírito Santo Minas Gerais Rio de janeiro São Paulo Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Sudeste Nível de IDHM (*100) Percentual de Cobertura
  • 16. Resultados 16 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Nível de IDHM e Percentual de distribuição de Sinal Digital na região Centro-Oeste Nível de IDHM (*100) Percentual de Cobertura
  • 17. Resultados 17 Norte UF IDHM TVD Geral 0,684 44% Acre 0,663 46% Amapá 0,708 74% Amazonas 0,674 55% Pará 0,646 35% Rondônia 0,690 30% Roraima 0,707 34% Tocantins 0,699 32% Nordeste UF IDHM TVD UF IDHM TVD Geral 0,660 36% Paraíba 0,658 29% Alagoas 0,631 32% Pernambuco 0,673 41% Bahia 0,660 34% Piauí 0,646 27% Ceará 0,682 42% Rio G. Norte 0,684 43% Maranhão 0,639 27% Sergipe 0,665 45%
  • 18. Resultados 18 Sul UF IDHM TVD Geral 0,756 50% Paraná 0,749 60% Rio G. Sul 0,746 51% Sta. Catarina 0,774 38% Sudeste UF IDHM TVD Geral 0,754 63% Espírito Santo 0,740 58% Minas Gerais 0,731 37% Rio de Janeiro 0,761 78% São Paulo 0,783 80% Centro-Oeste UF IDHM TVD Geral 0,753 44% Distrito Federal 0,824 47% Goiás 0,735 56% Mato Grosso 0,725 35% Mato Grosso do Sul 0,729 39%
  • 19. Aspectos Gerais Pontos positivos: ◦ A TV Digital é realidade; ◦ Mesmo em percentuais baixos, a TV Digital chega à todos os estados/regiões; ◦ Preocupação inicial embasada no fator “Inclusividade”; ◦ Apesar de terem sido recalculados, há prazos para migração geral. Pontos negativos: ◦ Não comprometimento com estudos iniciados (ginga*); ◦ Não padronização na divisão/distribuição do sinal; ◦ A TV Digital ainda não é inclusiva por meio da interatividade (canal de retorno). * Middleware (ponte hardware x SO) brasileiro desenvolvido para o SBTVD. 19
  • 20. Conclusões Rede Universal de Educação à Distância: ◦ Canal de Retorno; ◦ Pesquisa de Soluções. Disponibilidade: ◦ Inclusividade; ◦ Discrepância de sinal. Implantação deficiente: ◦ Imagem e Som de alta qualidade; ◦ Falta de pesquisa e desenvolvimento (aplicações, iniciativa pública/privada); ◦ Contrariedade ao decreto Nº 4.901. 20
  • 21. DECRETO Nº 4.901, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2003. “Art. 1º Fica instituído o Sistema Brasileiro de Televisão Digital - SBTVD, que tem por finalidade alcançar, entre outros, os seguintes objetivos: I - promover a inclusão social, a diversidade cultural do País e a língua pátria por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação; II - propiciar a criação de rede universal de educação à distância;” 21
  • 22. Referências A metodologia de cálculo do IDHM. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/idh/IDHM.aspx?indiceAccordion=0&li=li_IDHM> Acesso em: 26 de Março de 2015. ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações. Disponível em: <http://www.anatel.gov.br/institucional/> Acesso em: 18 de Maio de 2014. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Disponível em: <http://www.atlasbrasil. org.br/2013/pt/ranking> Acesso em 28 de maio de 2014. IBGE 2010. Censo. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/resultados> Acesso em: 16 de fevereiro de 2015. DECRETO Nº 4.901, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/ 2003/d4901.htm> Acesso em 14 de fevereiro de 2015. Estados da Federação – IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/index.php> Acesso em 19 de fevereiro de 2015. Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre. Disponível em: <forumsbtvd.org.br> Acesso em: 30 de maio de 2014. Manhães, M. A. R., Shieh, P. J., Lamas, A. C., Macedo, P. E. O. (2005) “Canal de Interatividade em TV Digital”. Em: Cadernos CPqD Tecnologia, Vol. 1. Disponível em: <http://www.cpqd.com.br/cadernosdetecnologia/Vol1_N1_jan_dez_2005/apresentação .html> Acesso em: 25 de fevereiro de 2015. 22
  • 23. Referências Pereira, N. R., Amaral, S. F. 2011. “Perspectivas Da Televisão Digital Na Construção Coletiva De Conhecimento”. Disponível em: <http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/46517/1/tvdig.pdf> Acesso em: 18 de março de 2015. PORTARIA Nº 481, DE 9 DE JULHO DE 2014. Disponível em: <http://www.comunicacoes.gov.br/index.php?option=com_mtree&task=att_download&link_id=690&cf_id=24> Acesso em: 15 de fevereiro de 2015. Site Oficial da TV Digital brasileira. Disponível em: <dtv.org.br> Acesso em 30 de maio de 2014. Site Oficial do Middleware Ginga. Disponível em: <http://www.ginga.org.br/pt-br/sobre> Acesso em: 01 de Abril de 2015. Souza, M. I. F. 2010. “TV digital interativa na Embrapa: infraestrutura tecnológica e metodologia de produção de conteúdo”. Sistema Embrapa de Gestão, Brasília, Brasil. TV Digital completa 7 anos de operação no Brasil. Disponível em: <http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp> Acesso em: 28 de Março de 2015. Você na TV Digital. Disponível em: <http://www.vocenatvdigital.com.br/home> Acesso em 15 de Abril de 2015. 23

Notas do Editor

  1. Trabalho de conclusão da disciplina de TV Digital, 2014.1 Laço comparativo ente distribuição de sinal X IDHM Meta inicial -> TV IINCLUSIVA
  2. Principal meio de comunicação Disponibilização do sinal digital x recursos para antenas e conversores e TVS
  3. Cidade Piloto - Rio Verde/GO – desliga em 29/novembro/2015 14 milhões de kits
  4. Exemplo de sucesso: Telecurso 2º grau, 1º grau e 2000, desde 1978, 7 milhões de estudantes já concluíram o ensino básico (Histórico da promotora) TV Digital vem como meio de evolução disto?
  5. Norte e nordeste: variação de 9 pontos Sul, Sudeste, C-Oeste: variação de até 19 pontos
  6. AMAPÁ: maior índice de cobertura e IDHM, somente 16 municípios e população de 750 mil Rondônia: 30% de disponibilidade
  7. Nenhum estado do nordeste tem mais de 45% de cobertura nem a 0,7 de IDHM – abaixo da média nacional Maranhão e Piauí com percentual de cobertura abaixo de 30%
  8. Pontuação de IDHM nivelada, acima de 0.7 Disponibilidade de sinal variante
  9. RJ: 78% de cobertura SP: 80% de cobertura Tem maior densidade habitacional e menor área que outros estados Minas abaixo de 40%
  10. DF: Maior IDHM do país, 0,824. Taxa de cobertura de 47% - questões políticas Demais estados com índices razoáveis de IDHM e sinal variável
  11. EMBRAPA desenvolve a TVDi Embrapa – projeto que promove a inclusão digital nas comunidades rurais. Pesquisas com canal de retorno – não são estimuladas Sinal não é disponível a quem precisa de Inclusividade O projeto vendido não mostra as virtudes da interatividade Falta pesquisa e desenvolvimento de aplicações para TV que gerem Inclusividade