1. EGG10086 – Tópicos Especiais
Interpretação Geológica de Perfis de Poços
SEMESTRE: 2020-1
AULA 5: RESISTIVIDADE
Prof. Dr. Fernando Freire
fernando_freire@id.uff.br
5. Tipos de Ferramentas
Princípios Básicos Raio de Investigação
http://homepages.see.leeds.ac.uk/~earpwjg/PG_EN/CD%20Contents/GGL-66565%20Petrophysics%20English/Chapter%2019.PDF
6. Princípios Básicos Objetivos
Tipos de Ferramentas
INDUÇÃO
ISF
AIT
FOCALIZADO
DLL
HALS
Obter a resistividade real da formação
Definição do diâmetro de invasão
Indicação qualitativa da permeabilidade
Determinação de Rw (resistividade da água da formação)
Cálculo de Sw (Saturação de ÁGUA)
Definição de anisotropia do reservatório
Limitação principal = Tipo de lama
Soeiro, 2004
7. Princípios Básicos Resistividade x Condutividade
Salinidades do Fluido da Formação
Ryder & Kennedy, 2011
Medidas a 24°C.
** Próximo ao limite de saturação.
Algumas Salinidades de Formações
8. Princípios Básicos Ferramentas
Indução: A bobina transmissora gera um campo magnético que induz correntes circulares nas camadas que,
por sua vez, geram campos magnéticos, induzindo sinais na bobina receptora. Como a intensidade das
correntes induzidas na formação é proporcional à sua condutividade, o sinal induzido na bobina receptora é
também proporcional à condutividade da formação e, portanto, inversamente proporcional a sua resistividade.
Campo Magnético
Vertical
Ryder & Kennedy, 2011
Corrente Longa
Corrente Média
Corrente Curta
http://homepages.see.leeds.ac.uk/~earpwjg/PG_EN/CD%20Contents/GGL-66565%20Petrophysics%20English/Chapter%2019.PDF
18. Princípios Básicos Escalas
Soeiro, 2004
Tipos e minemônicos
ISF (Induction Esferical Focused)
DIL (Dual Induction Log)
AIT (Array Induction Imager Tool)
Efeitos de Baixas Resistividades
Invasão Profunda
Microporosidades
Minerais Metálicos
Minerais Argilosos
Escala Logarítmica
19. Princípios Básicos Escalas
Escala Logarítmica
0,2 2,0 20,0 200,0 2000,0
1,0 10,0 100,0 1000,0
R = 210 ohm.m
RASA
MÉDIA
PROFUNDA
M = 40 ohm.m
D = 23 ohm.m
GR = 16 API
SP = -54 mv
Fluido formação?
Tipo de lama?
Melhor reservatório?
Ellis & Singer, 2008
20. Princípios Básicos Escalas
Escala Logarítmica
0,2 2,0 20,0 200,0 2000,0
1,0 10,0 100,0 1000,0
R = 210 ohm.m
RASA
MÉDIA
PROFUNDA
M = 40 ohm.m
D = 23 ohm.m
GR = 16 API
SP = -54 mv
Fluido formação?
Água salgada.
Tipo de lama?
Água menos salgada.
Melhor reservatório?
B.
Ellis & Singer, 2008
24. Ryder & Kennedy, 2011
Resposta da Resistividade às Rochas
Mesma porosidade
Maior o caminho > Resistência
Fator de Resistividade da Formação:
(F ou FF)
Fator de Resistividade da Formação (F ou FF)
• Função da geometria das
partículas (textura) e das
gargantas de poro.
• Função da rocha,
independentemente do fluido.
Princípios Básicos
25. Ryder & Kennedy, 2011
Resposta da Resistividade às Rochas
Fator de Resistividade da Formação (F ou FF)
(Coquinas)
(Oolitos + Coquinas)
(Arenitos fossilíferos)
(Arenitos arredondados)
(Oolitos, arenitos)
Bons reservatórios arenosos
(F = 4 a 10)
Bons reservatórios carbonáticos
(F = 2 a 5)
Princípios Básicos
26. Ryder & Kennedy, 2011
Resposta da Resistividade às Rochas
Fator de Resistividade da Formação (F ou FF)Princípios Básicos
27. Ryder & Kennedy, 2011
Resposta da Resistividade às Rochas
Fator de Resistividade da Formação (F ou FF)
ɑ = Tortuosidade
m = Expoente de Cimentação
Princípios Básicos
28. Ryder & Kennedy, 2011
Influência dos Minerais de Argila
Fator de Resistividade da Formação (F ou FF)Princípios Básicos
Capacidade de Troca Catiônica (CEC)
Intervalos argilosos com óleo possuem menor resistividade.
Maute (1992)
<Resistividade
30. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Fluidos da Formação
Resistividade Curta (shallow) x Longa (deep)
Interpretação Qualitativa
31. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Fluidos da Formação
Resistividade Curta (shallow) x Longa (deep)
Interpretação Qualitativa
32. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Fluidos da Formação
Lama
Base Água
Lama
Base Óleo
Resistividade Curta (shallow) x Longa (deep)
Interpretação Qualitativa
33. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Resistividade Curta (shallow) x Longa (deep)
Reservatórios Fechados
Fluidos da Formação e Porosidade
Interpretação Qualitativa
34. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Inferência de Porosidade
Alta resistividade pode sugerir
hidrocarbonetos, água doce ou ausência de
fluidos (falta de porosidade).
Precisa de um perfil de porosidade (RHOB,
NPHI, dT etc para confirmar se é HC.
Interpretação Qualitativa
Diminuição da Porosidade
35. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Fluidos da Formação
Resistividade Curta (shallow) x Longa (deep)
Interpretação Qualitativa
36. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Definição de Camadas
Resistividade Curta (shallow) x Longa (deep)
Interpretação Qualitativa
37. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Inferência de Litologias
A amplitude das curvas costumam ser constantes, se os fluidos forem os
mesmos e as características litológicas semelhantes.
Interpretação Qualitativa
38. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Inferência de Litologias
Interpretação Qualitativa
* > 7%
*
39. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Inferência de Litologias e Fraturas
Interpretação Qualitativa
*
Picos de resistividade em uma sequência
lamosa podem indicar a presença de
camadas carbonáticas ou de fraturas
preenchidas por calcita (fechadas) ou HC
(abertas).
40. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Inferência de Rochas Geradoras
Interpretação Qualitativa
Aumento de resistividades em
uma sequência de folhelhos pode
significar a presença de
potenciais níveis geradores, mais
ricos em matéria orgânica,
principalmente se estiver na
janela de geração
(LOM = Level of Maturity).
Acoplado com o dT é uma
importante ferramenta para inferir
o COT.
41. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Sedimentologia e Estratigrafia
Interpretação Qualitativa
42. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Correlação de Poços
Interpretação Qualitativa
43. Interpretação do Perfil de Resistividade
Ryder & Kennedy, 2011
Cálculo de Saturação de Água (Sw)
A Equação de Archie
Interpretação Quantitativa
Lido na curva profunda no ponto a avaliar.
Lido nas curvas RHOB, NPHI ou DT.
a = 1
m = 2
n = 2
Obtido em laboratório (pasta do poço), ou
lido em uma zona 100% água.
44. Interpretação do Perfil de Resistividade
Gendur, 2011
Cálculo de Saturação de Água (Sw)
Interpretação Quantitativa
* Levam em conta o Vclay
** Leva em conta a água irredutível
*
*
**
45. Interpretação do Perfil de Resistividade Cálculo de Saturação de Água (Sw)
A Equação de Archie
Interpretação Quantitativa
https://petrophysicsequations.blogspot.com/2017/12/saturacion-de-agua-de-archie-sw-formula.html
47. Bibliografia
Boggs Jr., S. Principles of Sedimentology and Stratigraphy. 4th Ed. Pearson, New Jersey, 2006. 655 pp.
Campassi Reis, A.F. (2005) Perfilagem: Perfis de Ressonância Nuclear Magnética. Apostila Interna Petrobras.
Campinho, V.S. (2005) Perfilagem: Interpretação Geológica de Perfis. Apostila Interna Petrobras.
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Darling, T. (2005) Well Logging and Formation Evaluation. Elsevier, 326 pp.
Emery, D. and Myers, K. J. (1996) Sequence Stratigraphy: Blackwell, 297 p.
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Holz, M. Estratigrafia de Sequências: Histórico, Princípios e Aplicações. Interciência, 2012.
James, N.P.; Dalrymple, R.W. (Eds.) Facies Models 4. Newfoundland, Geological Association of Canada, 2010. 586 pp.
James, N.P.; Jones, B. Origin of Carbonate Sedimentary Rocks. Oxford, Wiley/AGU, 2016. 446 pp.
Miall, A.D. Principles of Sedimentary Basin Analysis. 2ª Ed., New York, Springer-Verlaq, 1990. 668 pp.
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Rider, M.; Kennedy, M. (2011) The Geological Interpretation of Well Logs. 3rd Ed.; Rider-French, 432 pp.
Schlumberger (1972) Interpretacion de Perfiles, vols. I e II.
Selley, R.C.; Sonnemberg, S.A. (2015) Elements of Petroleum Geology. 3rd Ed. Academic Press, 507 pp.
Soeiro, P.A.S. (2004) Perfilagem de Poços. Apostila Interna Petrobras.
Van Wagoner, J.C.; Mitchum, R.M.; Campion, K.M.; Rahmanian, V.D. (2014) Siliciclastic Sequence Stratigraphy in Well Logs, Cores, and Outcrops. AAPG
Methods in Exploration N.7 (CD-ROM)
Várias páginas visitadas na internet para consulta foram referenciadas nas próprias figuras.