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Mosteiro de São Pedro de Cête
10 A1 Tiago E D.G
Loureiro nº21
11/01/2019
Fachada principal do Mosteiro de São Pedro de Cête
1
Índice
-Capa _________________________________________________1
-Índice_________________________________________________2
-Arte Românica__________________________________________3
-Arquitetura Românica em Portugal
-Arquitetura Românica em Portugal__________________________4
-Contexto de Construção
-Análise da Planta_________________________________________5
-Decoração Exterior_______________________________________6
-Decoração Interior_______________________________________7
-Conclusão______________________________________________8
-Curiosidades
-Bibliografia_____________________________________________9
2
Arte românica...
Arte românica é o estilo artístico vigente na Europa
ocidental entre os séculos XI e XIII. O estilo é visível principalmente
nas igrejas católicas construídas após o espalhamento
do cristianismo pela Europa e foi o primeiro estilo artístico a apresentar
características comuns em várias regiões, depois da queda do Império
Romano. Até ao Românico a arte foi dividida em vários estilos, sendo o
românico o primeiro a trazer uma unidade nestes estilos.
A Arquitetura românica em Portugal…
A Arquitetura românica em Portugal, introduzida no inicio do
século XII e prevaleceu até finais do século XIII, tal como
o românico em toda a Europa, tinha como principal função a construção
de castelos, fortificações, também igrejas e mosteiros, embora as suas
igrejas fossem de tamanhos reduzidos.
Os templos cristãos em Portugal tinham aspeto pesado, eram
construídos, com muros muito grossos, pequenas janelas e o uso de
arcos de volta perfeita. A planta era de esquema longitudinal
normalmente em cruz latina, com cabeceiras complexas, com transepto
desenvolvido, com normalmente uma única nave. A cobertura era feita
em abóbada de berço ou de arestas. O resto do edifício era constituída
por formas simples, com a maioria da decoração presente nos capitéis,
nas colunas e arcos dos portais, nas mísulas e nos cachorros.
Os castelos-residência possuíam uma sólida construção, com
uma residência no seu interior, apresentava um aspeto robusto pelo
caráter defensivo que possuíam. A sua função principal era recolher os
povos em perigo, por isso estes eram construídos em locais estratégicos
como sítios rochosos e não muito longes das povoações.
3
Era uma arquitetura normalmente feita em granito (1), pois localiza-se, na
maior parte, em regiões em que esta pedra é abundante. Algumas das
exceções são encontradas nas zonas de Lisboa, Leiria, Tomar e Coimbra,
onde o calcário (2) predomina. A dureza do granito é uma das razões pela
carência ou simplicidade decorativa nos templos do Minho e do Douro (3)
; em áreas com pedra macia foi possível a escultura de relevos mais
detalhados (4).
A construção em pedra era cara e apenas os mosteiros, as sés e
algumas paróquias mais ricas podiam ter esta dádiva, por doações,
legados e esmolas. Os trabalhos, demorosos, começavam pela cabeceira
e podiam durar dezenas de anos.
Contexto de construção …
Fundado no século X (aproximadamente no ano 985), no vale do rio
Sousa, área de Parede em Porto, este teria sido uma basílica de granito
dedicada a São Pedro(Monasterio Sancti Petri de Ceti), ocupado por
monges beneditinos. No final do século XIII o mosteiro foi reconstruído
por ordem de Gonçalo Óveques.
Em finais do século XIII e início do século XIV a igreja sofreu uma grande
remodelação, em estilo gótico, incluindo alteração no tamanho da nave,
reconstrução da capela-mor e alteração da fachada do edifício.
Igreja da Graça (Santarém)
(4)
Calcário (2)
Igreja Paroquial de Cossourado
(3)
Granito (1)
4
Análise da planta
Este mosteiro é um exemplar da arquitetura religiosa, românica e
gótica.
Tem uma única nave de granito(1) que termina em abside (2) com
cobertura de abóbadas apontadas no interior sustentado por
contrafortes exteriores, e que contem o altar, todos cobertos por
tetos de madeira (3). Na fachada oeste da nave está a entrada (5)
que tem adossada ao seu lado norte uma torre sineira
quadrangular (4). No lado sul adossada à nave está um claustro
quadrangular (6) de um andar que rodeia um jardim (8) que contém
várias sepulturas. No canto direito superior do claustro na figura 7
está situado o quarto designado à sacristia (7) que é suportado por
uma pilar central.
4
Corte em alçado do Mosteiro de São Pedro de
Cête (6)
1
7
4
6
2
3
5
2
1
6
7
8
Planta do Mosteiro de São Pedro de Cête (7)
1
3
4
5
2
Corte diagonal do Mosteiro de São
Pedro de Cête (5)
5
Análise da decoração...
A fachada principal contém um portal (3)de
arco apontado que contem três arquivoltas
simples assentes em colunelos (5) cujos
capitais estão ornamentados com volutas e
formas vegetalista (4). Acima do Portal há uma
rosácea (1). Da torre adossada ao lado Norte
da nave central sobressai uma gárgula (2) em
forma de um animal que servia para o
escoamento das águas.
4
3
2
1
Fachada principa (8)
Gárgula (11)
Rosácea (12)
Portal Principal (10)
Capitéis em forma de
voluta e vegetalista (9)
Exterior
6
5
Interior
Esta igreja de planta retangular composta por nave (2), capela-mor
de dois tramos de remate semicirculares, é escassamente
iluminada por frestas laterais e rosáceas (3) nas empenas, ambas
nas paredes da nave principal, uma acima do portal e a outra
acima do ponto de encontro da abside com a nave central. Arco
triunfal (4), arco que separa o presbitério do resto da nave
principal, está assente num capitel (5) , decorada com varias
caras. Este capitel pertencente a uma coluna falsa com fuste
simples adossada à parede da nave.
Na interior da torre sineira uma abóbada polinervada, que cobre a
capela funerária, enquadra entre si um painel de azulejos
quinhentistas que ficam acima do túmulo de D. Gonçalo Óveques
(1) e ao lado de uma pia batismal (1) também quinhentista.
No interior da sacristia hà um fresco de São Sebastião (6), já
ligeiramente degradado.
2
3
4
1
5
Corte diagonal do Mosteiro de São Pedro de
Cête
(16)
Túmulo de D.
Gonçalo de
Óvaques e
pia batismal
(15)
Escadas que levem a
entrada da Torre Sineira
e rosácea (17)
Capitel
(18)
Arco triunfal
(19)
Nave central
(13) 6
Fresco
degradado
(14)
7
Curiosidades…
Este mosteiro tem relevância especial nesta região, pelo facto de,
ao termos uma datação muito concreta das obras realizadas
nela, estas podem servir de comparação relativamente aos
restantes monumentos, sem esta igreja teria sido muito mais
difícil e até impossível realizar a datação do românico tardio
desta região.
Conclusão…
Conclui-se então que este edifício mandado construir no século
X, aproximadamente no ano 985, este mosteiro, em Parede perto
do Porto, foi construído de granito no estilo arquitetónico
românico evidente pela sua construção robusta, paredes grossas,
presença do portal sul e com escassa iluminação por frestas,
mas este edifício sofreu varias remodelações de outros estilos
nomeadamente na época manuelinha em que o claustro, o
contraforte da fachada principal e a abóbada da capela funerária
todos foram renovados.
8
• https://portugalromanico.wordpress.com/romanico-em-portu
gal/romanico-portugues/arquitectura/
• https://www.rotadoromanico.com
• http://www.360portugal.com/ArquitecturaReligiosa/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_rom%C3%A2nica_e
m_Portugal
• https://pt.slideshare.net/abaj/arquitetura-romnica
• http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.
aspx?id=4123
• http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/igreja-de-sao-pedro
-de-cete/
• https://pt.slideshare.net/uscontemporanea/patrimnio-cultural
-mosteiro-de-s-pedro-de-cete-rota-do-romnico-artur-filipe-do
s-santos-universidade-snior-contempornea
• http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimoni
o-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de
-classificacao/geral/view/70221/
• https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_rom%C3%A2nica
Bibliografia
9

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Mosteiro de São Pedro de Cête

  • 1. Mosteiro de São Pedro de Cête 10 A1 Tiago E D.G Loureiro nº21 11/01/2019 Fachada principal do Mosteiro de São Pedro de Cête 1
  • 2. Índice -Capa _________________________________________________1 -Índice_________________________________________________2 -Arte Românica__________________________________________3 -Arquitetura Românica em Portugal -Arquitetura Românica em Portugal__________________________4 -Contexto de Construção -Análise da Planta_________________________________________5 -Decoração Exterior_______________________________________6 -Decoração Interior_______________________________________7 -Conclusão______________________________________________8 -Curiosidades -Bibliografia_____________________________________________9 2
  • 3. Arte românica... Arte românica é o estilo artístico vigente na Europa ocidental entre os séculos XI e XIII. O estilo é visível principalmente nas igrejas católicas construídas após o espalhamento do cristianismo pela Europa e foi o primeiro estilo artístico a apresentar características comuns em várias regiões, depois da queda do Império Romano. Até ao Românico a arte foi dividida em vários estilos, sendo o românico o primeiro a trazer uma unidade nestes estilos. A Arquitetura românica em Portugal… A Arquitetura românica em Portugal, introduzida no inicio do século XII e prevaleceu até finais do século XIII, tal como o românico em toda a Europa, tinha como principal função a construção de castelos, fortificações, também igrejas e mosteiros, embora as suas igrejas fossem de tamanhos reduzidos. Os templos cristãos em Portugal tinham aspeto pesado, eram construídos, com muros muito grossos, pequenas janelas e o uso de arcos de volta perfeita. A planta era de esquema longitudinal normalmente em cruz latina, com cabeceiras complexas, com transepto desenvolvido, com normalmente uma única nave. A cobertura era feita em abóbada de berço ou de arestas. O resto do edifício era constituída por formas simples, com a maioria da decoração presente nos capitéis, nas colunas e arcos dos portais, nas mísulas e nos cachorros. Os castelos-residência possuíam uma sólida construção, com uma residência no seu interior, apresentava um aspeto robusto pelo caráter defensivo que possuíam. A sua função principal era recolher os povos em perigo, por isso estes eram construídos em locais estratégicos como sítios rochosos e não muito longes das povoações. 3
  • 4. Era uma arquitetura normalmente feita em granito (1), pois localiza-se, na maior parte, em regiões em que esta pedra é abundante. Algumas das exceções são encontradas nas zonas de Lisboa, Leiria, Tomar e Coimbra, onde o calcário (2) predomina. A dureza do granito é uma das razões pela carência ou simplicidade decorativa nos templos do Minho e do Douro (3) ; em áreas com pedra macia foi possível a escultura de relevos mais detalhados (4). A construção em pedra era cara e apenas os mosteiros, as sés e algumas paróquias mais ricas podiam ter esta dádiva, por doações, legados e esmolas. Os trabalhos, demorosos, começavam pela cabeceira e podiam durar dezenas de anos. Contexto de construção … Fundado no século X (aproximadamente no ano 985), no vale do rio Sousa, área de Parede em Porto, este teria sido uma basílica de granito dedicada a São Pedro(Monasterio Sancti Petri de Ceti), ocupado por monges beneditinos. No final do século XIII o mosteiro foi reconstruído por ordem de Gonçalo Óveques. Em finais do século XIII e início do século XIV a igreja sofreu uma grande remodelação, em estilo gótico, incluindo alteração no tamanho da nave, reconstrução da capela-mor e alteração da fachada do edifício. Igreja da Graça (Santarém) (4) Calcário (2) Igreja Paroquial de Cossourado (3) Granito (1) 4
  • 5. Análise da planta Este mosteiro é um exemplar da arquitetura religiosa, românica e gótica. Tem uma única nave de granito(1) que termina em abside (2) com cobertura de abóbadas apontadas no interior sustentado por contrafortes exteriores, e que contem o altar, todos cobertos por tetos de madeira (3). Na fachada oeste da nave está a entrada (5) que tem adossada ao seu lado norte uma torre sineira quadrangular (4). No lado sul adossada à nave está um claustro quadrangular (6) de um andar que rodeia um jardim (8) que contém várias sepulturas. No canto direito superior do claustro na figura 7 está situado o quarto designado à sacristia (7) que é suportado por uma pilar central. 4 Corte em alçado do Mosteiro de São Pedro de Cête (6) 1 7 4 6 2 3 5 2 1 6 7 8 Planta do Mosteiro de São Pedro de Cête (7) 1 3 4 5 2 Corte diagonal do Mosteiro de São Pedro de Cête (5) 5
  • 6. Análise da decoração... A fachada principal contém um portal (3)de arco apontado que contem três arquivoltas simples assentes em colunelos (5) cujos capitais estão ornamentados com volutas e formas vegetalista (4). Acima do Portal há uma rosácea (1). Da torre adossada ao lado Norte da nave central sobressai uma gárgula (2) em forma de um animal que servia para o escoamento das águas. 4 3 2 1 Fachada principa (8) Gárgula (11) Rosácea (12) Portal Principal (10) Capitéis em forma de voluta e vegetalista (9) Exterior 6 5
  • 7. Interior Esta igreja de planta retangular composta por nave (2), capela-mor de dois tramos de remate semicirculares, é escassamente iluminada por frestas laterais e rosáceas (3) nas empenas, ambas nas paredes da nave principal, uma acima do portal e a outra acima do ponto de encontro da abside com a nave central. Arco triunfal (4), arco que separa o presbitério do resto da nave principal, está assente num capitel (5) , decorada com varias caras. Este capitel pertencente a uma coluna falsa com fuste simples adossada à parede da nave. Na interior da torre sineira uma abóbada polinervada, que cobre a capela funerária, enquadra entre si um painel de azulejos quinhentistas que ficam acima do túmulo de D. Gonçalo Óveques (1) e ao lado de uma pia batismal (1) também quinhentista. No interior da sacristia hà um fresco de São Sebastião (6), já ligeiramente degradado. 2 3 4 1 5 Corte diagonal do Mosteiro de São Pedro de Cête (16) Túmulo de D. Gonçalo de Óvaques e pia batismal (15) Escadas que levem a entrada da Torre Sineira e rosácea (17) Capitel (18) Arco triunfal (19) Nave central (13) 6 Fresco degradado (14) 7
  • 8. Curiosidades… Este mosteiro tem relevância especial nesta região, pelo facto de, ao termos uma datação muito concreta das obras realizadas nela, estas podem servir de comparação relativamente aos restantes monumentos, sem esta igreja teria sido muito mais difícil e até impossível realizar a datação do românico tardio desta região. Conclusão… Conclui-se então que este edifício mandado construir no século X, aproximadamente no ano 985, este mosteiro, em Parede perto do Porto, foi construído de granito no estilo arquitetónico românico evidente pela sua construção robusta, paredes grossas, presença do portal sul e com escassa iluminação por frestas, mas este edifício sofreu varias remodelações de outros estilos nomeadamente na época manuelinha em que o claustro, o contraforte da fachada principal e a abóbada da capela funerária todos foram renovados. 8
  • 9. • https://portugalromanico.wordpress.com/romanico-em-portu gal/romanico-portugues/arquitectura/ • https://www.rotadoromanico.com • http://www.360portugal.com/ArquitecturaReligiosa/ • https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_rom%C3%A2nica_e m_Portugal • https://pt.slideshare.net/abaj/arquitetura-romnica • http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA. aspx?id=4123 • http://www.culturanorte.pt/pt/patrimonio/igreja-de-sao-pedro -de-cete/ • https://pt.slideshare.net/uscontemporanea/patrimnio-cultural -mosteiro-de-s-pedro-de-cete-rota-do-romnico-artur-filipe-do s-santos-universidade-snior-contempornea • http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimoni o-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de -classificacao/geral/view/70221/ • https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_rom%C3%A2nica Bibliografia 9