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AOL 5 – Atividade Contextualizada – DESENHO TÉCNICO MECÂNICO
AOL 5 – Atividade Contextualizada – Desenho Técnico Mecânico
Sérgio Henrique Teixeira Mello
Matrícula: 01196094 - Eng. Mecânica – Uninassau Amazonas
1. QUESTÃO PROPOSITIVA.
Graças à globalização atual, as indústrias em geral têm desenvolvido a
comercialização dos seus produtos também no mercado internacional, permitindo
maiores viabilidades tecnológicas e financeiras na aquisição de bens e serviços,
entre eles, peças e dispositivos de fabricação mecânicos, equipamentos, máquinas
de produção, etc.
Em que na documentação dos pedidos de compra, fundamenta-se também
em representações destes pelo desenho técnico mecânico e padronizado seguindo
normas específicas, colaborando na compreensão desde a fase inicial na
negociação para a aquisição, manufatura e entrega final.
Havendo várias normas, entre elas, no Brasil a ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas), a inglesa ISO (que significa na língua inglesa International
Organization for Standardization ou na portuguesa Organização Internacional para
Padronização), a alemã DIN (na língua alemã, Deutsches Institut für Normung ou
em português Instituto Alemão para Normatização), estas normas contribuem ao
sucesso e prosperidade nos negócios.
Faça uma pesquisa sobre todas as informações que precisa haver num
desenho técnico da peça mecânica ilustrada abaixo, para o sucesso na compra de
um lote de peças.:
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2. ABORDAGEM EXPLANATIVA.
Definimos como função primordial do desenho técnico mecânico o
fornecimento de informações claras para as funções de fabricação, controle de
qualidade e detalhamento operacional baseado em normativas brasileiras e
internacionais, um bom desenho mecânico dever ser uma “carta” cuja a sua
“linguagem” universal permita por exemplo que um peça projetada no Japão possa
ter sua interpretação realizada por um torneiro mecânico no Brasil facilmente.
Listamos na tabela abaixo alguns itens que devem constar em qualquer
desenho mecânico para que a sua interpretação seja assertiva:
Informação
a inserir:
Por que é relevante? Exemplo/ Normativa de aplicação
Definição de
vistas e
seções
A definição das vistas corretas
permite definir além da clareza
na leitura o uso da quantidade
de vistas e seções necessárias,
evitando um desenho
“carregado”.
NBR 10067 - Princípios gerais de representação em
desenho técnico.
Definição e
indicação de
escala
Peças mecânicas possuem
dimensões diversas e os
detalhes das peças pequenas
devem ser representados de
forma serem visíveis, da
mesma forma peças de grandes
dimensões podem ser
representados adequadamente
em escalas menores em
formatos menores de papel
simplificando o processo de
documentação e emissão de
cópias físicas.
NBR 8196 – Desenho técnico - Emprego de escalas.
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Informação
a inserir:
Por que é relevante? Exemplo/ Normativa de aplicação
Definição e
execução da
cotagem.
A cotagem é representação
gráfica dos elementos
construtivos dimensionais
funcionais e informações para
construção, fabricação e
funcionamento, é
imprescindível que as cotas
sejam de fácil leitura tanto de
forma direta ou indireta.
Toda cotagem necessária
para descrever uma peça
ou componente, clara e
completamente, deve ser
representada
diretamente no desenho.
NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico.
Indicações
de
tolerâncias,
tolerâncias
geométricas
Completando o esquema de
cotagem e SE
NECESSÁRIO, o desenho
deve conter as informações
de tolerância dimensional,
tolerância geométrica de
forma que o processo de
fabricação e inspeção de
qualidade tenham as
informações diretamente no
desenho.
NBR ISO 2768 – Tolerâncias gerais;
NBR ISO 4287– Especificações geométricas do produto
(GPS).
O exemplo abaixo temos uma indicação e interpretação
de uma peça com as informação de cota e tolerância.
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Informação
a inserir:
Por que é relevante? Exemplo/ Normativa de aplicação
Indicação do
acabamento
superficial
(rugosidade)
e tipo de
material
empregado
(nas seções)
Completando o esquema de
cotagem e SE
NECESSÁRIO, o desenho
deve conter as informações
dos acabamentos superficiais
(rugosidades) de forma que o
processo de fabricação e
inspeção de qualidade
tenham as informações
diretamente no desenho, nas
seções que por ventura
estejam sendo utilizadas
também devemos aplicar as
hachuras correspondentes ao
tipo de material empregado
na fabricação.
NBR 8404 – Indicação do estado de superfícies em
desenhos técnicos;
NBR 12298- Representação de área de corte por meio de
hachuras em desenho técnico.
Como no exemplo abaixo onde temos uma placa em ferro
fundido com uma vista em corte em desvio:
Identificação
completa na
legenda
A legenda deve ser elaborada
na forma de um quadro
subdividido em campos de
dados,
contendo informações,
indicações e identificações
relevantes associadas ao
desenho, o item 5.3 da NBR
16752 possui um tópico
específico para a aplicação
de uma legenda funcional no
desenho.
NBR 16752 – Desenho técnico — Requisitos para
apresentação em folhas de desenho;
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios
gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro.1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: Desenho
técnico - Emprego de escalas. Rio de Janeiro.1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126: Cotagem em
desenho técnico. Rio de Janeiro.1987.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 2768:
Tolerâncias gerais. Rio de Janeiro.2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 4287:
Especificações geométricas do produto (GPS). Rio de Janeiro.2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8404: Indicação do
estado de superfícies em desenhos técnicos. Rio de Janeiro.1984.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12298:
Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico.
Rio de Janeiro.1995.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16752: Desenho
técnico- Requisitos para apresentação em folhas de desenho. Rio de
Janeiro.1995.
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NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos. Rio de Janeiro.
2002.00.