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COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E
RELAÇÕES PÚBLICAS
Disciplina: Introdução ao Campo da Comunicação –
CCA 0321
Prof. Dr. Richard Romancini
TEXTOS PARA DISCUSSÃO
 Relações Públicas – Margarida M. K. Kunsch (2008)
 Situa o surgimento e o desenvolvimento das relações públicas no
Brasil, enfatizando as dimensões profissionais e acadêmicas
 Relações Públicas e Comunicação Organizacional: das
práticas à institucionalização acadêmica – Margarida M. K.
Kunsch (2009)
 Faz percurso similar ao texto anterior, mas avança na tentativa de
estabelecer diferenciações e interfaces entre as RP e a
Comunicação Organizacional
 Perspectivas contemporâneas da Comunicação
Organizacional no Brasil – Cleusa M. A. Scroferneker (2011)
 Aborda a trajetória mais recente da Comunicação
Organizacional/Empresarial, discutindo variâncias nas
terminologias
SURGIMENTO RP (KUNSCH, 2008 E 2009)
• Pioneirismo da empresa
canadense de eletricidade The
São Paulo Tramway Light and
Power Company Limited (1914)
Eduardo
Pinheiro Lobo,
patrono da
profissão de RP
(engenheiro de
formação)
DESENVOLVIMENTO – I (KUNSCH, 2008 E 2009)
 É a partir da década de 1950,
porém, que a profissão começa a
se desenvolver de modo mais
efetivo
 Kunsch aponta três razões para
isso:
• Democratização do país (Carta de 1946)
• Desenvolvimento industrial
• Crescimento das indústrias das
comunicações ou culturais
DESENVOLVIMENTO – II (KUNSCH, 2008 E 2009)
 A multinacionais (geralmente dos EUA)
trouxeram cultura de valorização da
comunicação, o que influenciou as
práticas de Propaganda e RP no Brasil
 E os profissionais brasileiros começam
a organizar-se em entidades que
tomavam como modelo experiências
estrangeiras
 E, em 1967, alcança-se uma
oficialização da profissão, via legislação
ABRP: 1954
DESENVOLVIMENTO – III (KUNSCH, 2008 E 2009)
 Apesar da lei não ter implicado uma reserva
de mercado profissional, deu amparo legal
aos formados e ajudou a consolidar um
campo de ensino universitário, bem como
órgãos de classe e associativos
 Durante a década de 1970 há uma forte
criação de cursos de graduação, seguindo
os pioneiros da ECA: 1966 e ESRP, Recife:
1967
PESQUISA ACADÊMICA – I
(KUNSCH, 2008 E 2009)
 A pesquisa propriamente
universitária começa a ocorrer em
paralelo e, em 1972, na ECA, é
defendida a primeira tese em RP,
do professor Candido Teobaldo
(“Relações Públicas na
Administração Direta”), assim
como em Jornalismo Empresarial,
por Francisco Gaudêncio Torquato
do Rego
 A ECA, principalmente, nas
primeiras décadas de PG em
Comunicação, é liderança na área
Candido Teobaldo
(acima) e Francisco
Gaudêncio
PESQUISA ACADÊMICA – II (KUNSCH, 2008 E 2009)
 Na interface entre pesquisa acadêmica e
profissional, deve-se destacar o surgimento
dos cursos em nível de especialização (pós-
lato sensu)
 Num plano mais acadêmico, Kunsch nota que
a pesquisa em Comunicação Organizacional e
RP passou a ganhar mais expressão a partir
da década de 1990
PESQUISA ACADÊMICA – III (KUNSCH, 2008 E 2009)
 Periodizando a pesquisa, Kunsch observa
dois momentos:
 Até 1970, com uma sistematização de práticas
profissionais, assim, uma pesquisa mais
voltada para o “como fazer”
 E, a partir dos anos 2000, um salto de
qualidade com perspectivas mais teóricas e
críticas
 Porém, em ambos os momentos, há a
preocupação com a aplicabilidade de
resultados e conhecimentos produzidos
ALGUMAS PREOCUPAÇÕES PIONEIRAS E AINDA
HOJE DESENVOLVIDAS PELOS INVESTIGADORES
(KUNSCH, 2008 E 2009)
 Cândido Teobaldo
(1919-2003):
fundamentos
psicossociológicos
de RP
 Roberto Porto
Simões (1935-2018):
função política e
micropolítica das RP
ALGUMAS PREOCUPAÇÕES PIONEIRAS E AINDA
HOJE DESENVOLVIDAS PELOS INVESTIGADORES
(KUNSCH, 2008 E 2009)
 Cícilia Peruzzo
(1950-): aportes da
teoria crítica para
pensar as RP
 Fábio França
(1932): relações na
administração de
relacionamentos e
estudo dos públicos
ALGUMAS PREOCUPAÇÕES PIONEIRAS E AINDA
HOJE DESENVOLVIDAS PELOS INVESTIGADORES
(KUNSCH, 2008 E 2009)
 Margarida Kunsch
(1947-): discussão
sobre a “comunicação
estratégica integrada”
com desenvolvimento
de uma visão
abrangente da
“comunicação
organizacional”
DA “COMUNICAÇÃO FUNCIONAL” À “COMUNICAÇÃO
ESTRATÉGICA” (KUNSCH, 2009; SCROFERNEKER, 2011)
Comunicação funcional e
administrativa
Jornalismo Empresarial
- Comunicação mais
incipiente e fragmentada;
“jornalzinho”
Comunicação Organizacional
Comunicação Estratégica
- Comunicação de caráter mais
estratégico e integrado às
organizações
- Ampliação e articulação dos
canais de informação
DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – I
(KUNSCH, 2009)
 Anterioridade das práticas e reflexões sobre
RP em relação à Comunicação Organizacional
 A última só começa a se desenvolver a partir
da década de 1950
 E pode ser definida (a Comunicação
Organizacional) como: “disciplina que estuda
como se processa o fenômeno comunicacional
dentro das organizações e todo o seu contexto
político, econômico e social” (p. 54)
DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – II
(KUNSCH, 2009)
 A Comunicação Organizacional abrange: a
Comunicação Institucional, a Comunicação
Mercadológica, a Comunicação Interna e a
Comunicação Administrativa.
 Já as RP podem ser definidas como o campo
acadêmico e atividade que "têm como objetos
as organizações e seus públicos [...]
promovendo e administrando conflitos“ (p. 54)
DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – III
(KUNSCH, 2009)
 É claro que a zona de sobreposição é grande,
no entanto, nem sempre o que é CO é RP
(embora o contrário ocorra).
 Nessa linha, Iasbeck (2009: 107) nota que se
pode:
 “admitir a possibilidade de que a Comunicação
Organizacional constitua um texto maior e mais abrangente,
capaz de conter o “texto” das Relações Públicas. Seria,
nesse caso, seu contexto, seu espaço de envolvimento e,
por consequência, um lugar lógico de convivência e de
conveniência para os interesses de cada profissional”
DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – IV
 Exemplos de diferenciação:
• Estudos sobre a “missão e valores” de uma
organização
• Análises sobre o posicionamento comunicativo
de uma organização em relação a outras
• A comunicação mercadológica (marketing, que
busca vender e não construir relacionamentos,
como no caso de RP) de maneira geral
• Compreensão da ética de determinada prática
de comunicação realizada por alguma
organização
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E
ATUALIZAÇÕES (SCROFERNEKER, 2011)
 É na direção apontada que podemos entender a
riqueza de atualizações (paradigma da
complexidade; imbricações com o contexto
social e político mais amplo, etc.) que as
Comunicações Organizações apresentam
indicando uma pluralidade de saberes a
formarem esse campo na atualidade
 No entanto, parecem superadas as visões
fragmentadas e reducionistas ligadas à forma
como as organizações se comunicam

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  • 1. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RELAÇÕES PÚBLICAS Disciplina: Introdução ao Campo da Comunicação – CCA 0321 Prof. Dr. Richard Romancini
  • 2. TEXTOS PARA DISCUSSÃO  Relações Públicas – Margarida M. K. Kunsch (2008)  Situa o surgimento e o desenvolvimento das relações públicas no Brasil, enfatizando as dimensões profissionais e acadêmicas  Relações Públicas e Comunicação Organizacional: das práticas à institucionalização acadêmica – Margarida M. K. Kunsch (2009)  Faz percurso similar ao texto anterior, mas avança na tentativa de estabelecer diferenciações e interfaces entre as RP e a Comunicação Organizacional  Perspectivas contemporâneas da Comunicação Organizacional no Brasil – Cleusa M. A. Scroferneker (2011)  Aborda a trajetória mais recente da Comunicação Organizacional/Empresarial, discutindo variâncias nas terminologias
  • 3. SURGIMENTO RP (KUNSCH, 2008 E 2009) • Pioneirismo da empresa canadense de eletricidade The São Paulo Tramway Light and Power Company Limited (1914) Eduardo Pinheiro Lobo, patrono da profissão de RP (engenheiro de formação)
  • 4. DESENVOLVIMENTO – I (KUNSCH, 2008 E 2009)  É a partir da década de 1950, porém, que a profissão começa a se desenvolver de modo mais efetivo  Kunsch aponta três razões para isso: • Democratização do país (Carta de 1946) • Desenvolvimento industrial • Crescimento das indústrias das comunicações ou culturais
  • 5. DESENVOLVIMENTO – II (KUNSCH, 2008 E 2009)  A multinacionais (geralmente dos EUA) trouxeram cultura de valorização da comunicação, o que influenciou as práticas de Propaganda e RP no Brasil  E os profissionais brasileiros começam a organizar-se em entidades que tomavam como modelo experiências estrangeiras  E, em 1967, alcança-se uma oficialização da profissão, via legislação ABRP: 1954
  • 6. DESENVOLVIMENTO – III (KUNSCH, 2008 E 2009)  Apesar da lei não ter implicado uma reserva de mercado profissional, deu amparo legal aos formados e ajudou a consolidar um campo de ensino universitário, bem como órgãos de classe e associativos  Durante a década de 1970 há uma forte criação de cursos de graduação, seguindo os pioneiros da ECA: 1966 e ESRP, Recife: 1967
  • 7. PESQUISA ACADÊMICA – I (KUNSCH, 2008 E 2009)  A pesquisa propriamente universitária começa a ocorrer em paralelo e, em 1972, na ECA, é defendida a primeira tese em RP, do professor Candido Teobaldo (“Relações Públicas na Administração Direta”), assim como em Jornalismo Empresarial, por Francisco Gaudêncio Torquato do Rego  A ECA, principalmente, nas primeiras décadas de PG em Comunicação, é liderança na área Candido Teobaldo (acima) e Francisco Gaudêncio
  • 8. PESQUISA ACADÊMICA – II (KUNSCH, 2008 E 2009)  Na interface entre pesquisa acadêmica e profissional, deve-se destacar o surgimento dos cursos em nível de especialização (pós- lato sensu)  Num plano mais acadêmico, Kunsch nota que a pesquisa em Comunicação Organizacional e RP passou a ganhar mais expressão a partir da década de 1990
  • 9. PESQUISA ACADÊMICA – III (KUNSCH, 2008 E 2009)  Periodizando a pesquisa, Kunsch observa dois momentos:  Até 1970, com uma sistematização de práticas profissionais, assim, uma pesquisa mais voltada para o “como fazer”  E, a partir dos anos 2000, um salto de qualidade com perspectivas mais teóricas e críticas  Porém, em ambos os momentos, há a preocupação com a aplicabilidade de resultados e conhecimentos produzidos
  • 10. ALGUMAS PREOCUPAÇÕES PIONEIRAS E AINDA HOJE DESENVOLVIDAS PELOS INVESTIGADORES (KUNSCH, 2008 E 2009)  Cândido Teobaldo (1919-2003): fundamentos psicossociológicos de RP  Roberto Porto Simões (1935-2018): função política e micropolítica das RP
  • 11. ALGUMAS PREOCUPAÇÕES PIONEIRAS E AINDA HOJE DESENVOLVIDAS PELOS INVESTIGADORES (KUNSCH, 2008 E 2009)  Cícilia Peruzzo (1950-): aportes da teoria crítica para pensar as RP  Fábio França (1932): relações na administração de relacionamentos e estudo dos públicos
  • 12. ALGUMAS PREOCUPAÇÕES PIONEIRAS E AINDA HOJE DESENVOLVIDAS PELOS INVESTIGADORES (KUNSCH, 2008 E 2009)  Margarida Kunsch (1947-): discussão sobre a “comunicação estratégica integrada” com desenvolvimento de uma visão abrangente da “comunicação organizacional”
  • 13. DA “COMUNICAÇÃO FUNCIONAL” À “COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA” (KUNSCH, 2009; SCROFERNEKER, 2011) Comunicação funcional e administrativa Jornalismo Empresarial - Comunicação mais incipiente e fragmentada; “jornalzinho” Comunicação Organizacional Comunicação Estratégica - Comunicação de caráter mais estratégico e integrado às organizações - Ampliação e articulação dos canais de informação
  • 14. DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – I (KUNSCH, 2009)  Anterioridade das práticas e reflexões sobre RP em relação à Comunicação Organizacional  A última só começa a se desenvolver a partir da década de 1950  E pode ser definida (a Comunicação Organizacional) como: “disciplina que estuda como se processa o fenômeno comunicacional dentro das organizações e todo o seu contexto político, econômico e social” (p. 54)
  • 15. DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – II (KUNSCH, 2009)  A Comunicação Organizacional abrange: a Comunicação Institucional, a Comunicação Mercadológica, a Comunicação Interna e a Comunicação Administrativa.  Já as RP podem ser definidas como o campo acadêmico e atividade que "têm como objetos as organizações e seus públicos [...] promovendo e administrando conflitos“ (p. 54)
  • 16. DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – III (KUNSCH, 2009)  É claro que a zona de sobreposição é grande, no entanto, nem sempre o que é CO é RP (embora o contrário ocorra).  Nessa linha, Iasbeck (2009: 107) nota que se pode:  “admitir a possibilidade de que a Comunicação Organizacional constitua um texto maior e mais abrangente, capaz de conter o “texto” das Relações Públicas. Seria, nesse caso, seu contexto, seu espaço de envolvimento e, por consequência, um lugar lógico de convivência e de conveniência para os interesses de cada profissional”
  • 17. DIFERENCIAÇÕES E INTERFACES ENTRE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E RP – IV  Exemplos de diferenciação: • Estudos sobre a “missão e valores” de uma organização • Análises sobre o posicionamento comunicativo de uma organização em relação a outras • A comunicação mercadológica (marketing, que busca vender e não construir relacionamentos, como no caso de RP) de maneira geral • Compreensão da ética de determinada prática de comunicação realizada por alguma organização
  • 18. COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL E ATUALIZAÇÕES (SCROFERNEKER, 2011)  É na direção apontada que podemos entender a riqueza de atualizações (paradigma da complexidade; imbricações com o contexto social e político mais amplo, etc.) que as Comunicações Organizações apresentam indicando uma pluralidade de saberes a formarem esse campo na atualidade  No entanto, parecem superadas as visões fragmentadas e reducionistas ligadas à forma como as organizações se comunicam