1. E.E Prof.ª Maria Célia Falcão Rodrigues
Ensino fundamental
Adriano Basílio ,04
Beatriz Novais ,07
Fernanda Faria ,10
Jonatas da silva ,16
Kaique Alexandre ,17
Kaique Santos,18
Luiz Gustavo, 23
Lurian da Silva,24
Soraia Q. da silva,30
Tais Pereira ,34
Professor(a) Sheila
Guarulhos
2011
2. Moradores de rua
Trabalho apresentado à Escola Maria
Célia Falcão Rodrigues para a discipli-
na de Língua Portuguesa.
Prof.ª Sheila Monteiro
Guarulhos
2011
3. Dedicatória
Dedicamos este trabalho a todas as pessoas que participaram da construção,
como a professora Sheila Monteiro e Rayane Vital. E aos moradores de rua
entrevistados que contribuíram muito.
4. Agradecimentos
Em primeiro lugar agradecemos à Deus por nos ter dado tudo que
precisamos,não só roupa,comida,mas o que importa mesmo é a família e
amigos,porque estão sempre presentes quando a gente precisa.
Agradeço também a professora Sheila que colaborou muito com os vídeo e com as
fotos. Sinta muita inveja, pois ela é a melhor professora do universo um beijão
Sheila você merece muito mais.
Agradeço a Rayane e que você saiba que nós te adoramos de verdade,
obrigado por tudo um beijão.
E a todo nosso empenho este trabalho nos ajudou muito, vemos um mundo
melhor hoje.
E a nossa Escola Maria Célia por nos propor essa oportunidade de ver a
realidade do mundo.
6. Resumo
Abrigados a concentração populacional das grandes cidades, a reestruturação do
trabalho e o pouco crescimento econômico estão criando situações de carências e
problemas relacionados ao desemprego e à insegurança pessoal, vinculados a um
quadro de extrema pobreza. Este quadro de exclusão se compõe em categorias,
sendo uma delas a de moradores de rua. Foi realizada uma pesquisa de campo com
roteiro de entrevistas. O trabalho de campo foi desenvolvido em agosto de 2011,
nas ruas do centro da cidade de Guarulhos.
7. Introdução
Neste trabalho procuramos falar da população que vive nas ruas da nossa cidade
(Guarulhos), geralmente essa população são idosos e crianças.São os diversos
motivos que compõe a realidade dos moradores de rua como problemas
familiares,pobreza,miséria,entre outros.
Viver na rua, mesmo que seja temporariamente, significa uma situação de risco
social e também pessoal, sendo que os sujeitos são expostos as mais variadas
privações como frio, sol, exposição ao calor, chuva, além das mais diversas formas
de violência.
8. Desenvolvimento
Quem são moradores de rua? Por que são moradores de rua?
Moradores de Ruas são crianças, adolescentes, adultos, velhos e idosos.
São moradores de ruas por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da
família, situação econômica, desemprego, desajuste social e problema psicológico.
Nas ruas, eles tem liberdade de vida para fazer o que quer, o que pensa sem
compromisso nem responsabilidade com nada.
O que levam a serem moradores de ruas são as conseqüências ou opção.
Moradores de Ruas são crianças, adolescentes, adultos, velhos e idosos.
São moradores de ruas por causas variadas como: abandono familiar ou até falta da
família, situação econômica, desemprego, desajuste social e problema psicológico.
Nas ruas, eles tem liberdade de vida para fazer o que quer, o que pensa sem
compromisso nem responsabilidade com nada.
O que levam a serem moradores de ruas são as conseqüências ou opção.
Filosofia de vida ???
filosofia de vida dessas pessoas é bastante complexa. Baseia-se no hoje, naquele
momento; muitas vezes não tem sonhos, não tem esperança de mudanças.
Estando com fome tem que conseguir algo para comer, não importa como, se
pedindo, comprando, o até roubando ou furtando. A roupa, geralmente só tem
aquela que está vestindo, porque não tem guarda-roupa, não tem aonde guardar
nada, às vezes tem apenas uma sacola velha ou um saco.
9. E quando a noite cai ?
A proteção à noite é feita através de papelões e plásticos. Quando recebem
cobertores doados pelas entidades sociais ou grupos religiosos não tem como
preservar. Basta molhar para deixar no local, pois não tem como secar.
Adaptação ao meio vivem
social. Tem capacidade biológica de adaptação à fome, à sede, ao frio, falta
de higiene corporal (sem banho, sem escovar os dentes), vivem sem conforto
nenhum.
Outro fator impressionante é a resistência biológica às doenças causadas por
vírus, bactérias, vermes e fungos.
Moradores de ruas são seres humanos que vivem fora do contexto social e
a pobreza é um dos fatores que mais contribui para o desequilíbrio
Como é a ajuda recebida por essas pessoas???
São indivíduos que muitas vezes tem apoio, sociais e governamentais, como:
albergue, conselho tutelar da criança e do adolescente, casa da criança e outras
entidades. Mas não querem, preferem viverem no sofrimento, no maltrato, na
sujeira, tem a rua como completa liberdade, inclusive as crianças e adolescentes
jogam-se ao mundo das drogas, da violência, da prostituição, a gravidez indesejada
e o aborto.
No caso de crianças e adolescentes, os conselhos tutelares auxiliam no acesso a
abrigos, creches, projetos assistenciais e oficinas. Muitos até mudam de vida, mas
outros são rebeldes e às vezes chegam a fugir.
Moradores de rua são pessoas sem direitos à:
*Saúde - sem médicos e sem
remédios;
*Moradia - a casa é a rua
*Saneamento básico –
sem água e sem esgoto
*Saneamento básico –
sem água e sem esgoto
*Educação –
poucos são alfabetizados
*Emprego - não tem instrução
nem qualificação logo, não tem
oportunidade;
10. *Emprego - não tem instrução
nem qualificação logo, não tem
oportunidade;
*Alimentação
- comem qualquer tipos de
alimentos, até retirados do lixo,
depende da necessidade no momento.
DEPOIMENTOS DE ALGUNS MORADORES DE RUA....
DEPOIMENTOS- Matheus Alves de Oliveira
Soraia: Foi perguntado a ele o que mais o incomodava nas ruas, o frio ou a
fome?
Morador: Nem o frio nem a fome. O que mais incomoda é o tratamento
desumano e muitas vezes violento aplicado pelas forças policiais.
Matheus Alves de Oliveira tem 16 anos - na rua desde os 12 - não hesita em
falar da agonia vivida quase que diariamente.
"Por qualquer coisinha os policiais já querem agredir. Tem vez que o pessoal
do rapa chega para pegar os colchões e os cobertores, nós saímos correndo e ele
jogam spray de pimenta, sem nem perguntar nada", conta o garoto.
DEPOIMENTO: Luís Ex. Aluno da Escola
Estou na rua há oito meses, depois de sair da cadeia não tive condições de
voltar para casa, e cai no mundo das drogas e hoje eu ando com um grupo de
moradores de rua.
DEPOIMENTO: Antonio Silva
Morador de rua há oito anos, foi entrevistado em uma sexta–feira de agosto .
Encontrado na Av. Dom Pedro, sentado em uma calçada de loja . De acordo com
ele os moradores de rua são vândalos . Pois a maioria rouba e espanca . Em um de
seus relatos conta que foi roubado e como não tinha dinheiro o espancaram . Ele
aparentava ter problemas mentais , pois dizia coisas não reais totalmente fora de
nexo . Porem é um homem simpático , e aparentava ter passado por situações
difíceis na rua . Insistia em repetir as palavras , e a dizer as mesmas frases . Disse
que se ganhasse em um sorteio não ajudaria ninguém pois nunca recebeu ajuda .
11. Apesar de tudo o que passa morando nas ruas não sente saudades da sua família .
Para ele basta ter seu “amigo imaginário” , para a solidão passar .
DEPOIMENTO DE UM GRUPO
Na Av. Castelo Branco encontramos um grupo de moradores de rua
almoçando . De acordo com o líder deles poderíamos entrevistar contanto que não
gravássemos . José Francisco (o líder) conta que era muito rico e achava que podia
fazer o que quisesse . Acabou cometendo um “ erro “ e foi preso por cinco anos .
Isto fez com que perdesse sua família . E ao sair da cadeia não foi mais aceito em
casa . Foi morar nas ruas , e se familiarizou com o grupo . Fátima é uma mulher que
sofre com problemas de coluna e para fazer qualquer coisa fora do lugar precisa do
auxilio dos outros . Toma freqüentemente uma injeção para aliviar a dor que sente
na coluna . Joaquim que também mora com o grupo,conta que nunca foi
espancado porem já espancou várias pessoas . Percebemos que todos vivem como
família e se respeitam, conhecemos também Samanta um homossexual que no dia
estava meio deprimida e não aceitou ser entrevistada, achava que iríamos divulgar o
trabalho na internet, é ela quem cozinha todos os dias para seus amigos . Enquanto
conversávamos, a assistente social chegou e queria levar uma criança de dois anos
que estava com a mãe, segundo ela crianças menores de dez anos não poderiam
passar as noites na rua, a mãe ficou muito nervosa e acabou saindo do local
correndo., por fim conseguimos bater um bom papo com todos.
Fotos de pessoas que moram nas ruas da nossa cidade...
14. Considerações Finais (conclusão)
Neste trabalho percebemos o quanto é difícil não ter um lar para viver, uma
família para nos acompanhar nos momentos difíceis.
Aprendemos que independentemente de morar na rua as pessoas serão sempre
pessoas,com sentimentos e desejo de conseguir algo e um dia mudar de vida.
Devemos sempre respeitar o nosso próximo e ajudar sem querer recompensas em
troca , pois perante a deus somos todos irmãos na fé.
Referencia bibliográfica
*Blogcomunidadesolidaria.blogspot.com