1. 14/02/2010
Agência Minas
Missão francesa vem a BH realizar estudos sobre
planejamento urbano
BELO HORIZONTE (12/02/11) - Minas Gerais recebe, nesta segunda-feira (14), a visita de uma
delegação francesa de Nord-Pas de Calais composta por membros do Instituto de Planejamento e
Urbanismo de Lille (IAUL). O objetivo da missão é realizar um estudo comparativo entre as
Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e de Nord-Pas de Calais focado no planejamento
territorial das duas regiões.
Já nesta segunda-feira (14), os membros da missão participam de Seminário Internacional sobre
Temática Metropolitana, junto aos atores do planejamento urbano na Região Metropolitana de
Belo Horizonte (RMBH). O evento é aberto ao público e vai contar com a participação da
Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), Secretaria de Estado de
Desenvolvimento Econômico (Sede), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e
Política Urbana (Sedru), Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e Centro de
Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar).
O seminário será realizado das 9h às 18h, no auditório 2 da Faculdade de Ciências Econômicas
(Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte. O evento é
gratuito e os interessados em participar não precisam se inscrever.
A delegação francesa é composta pelos diretores do Instituto de Planejamento e Urbanismo de
Lille, Philippe Menerault, e do Laboratório Territórios, Cidades, Meio Ambiente e Sociedade,
Didier Paris, pela professora do Instituto de Planejamento Urbano e Desenvolvimento de Lille,
Pauline Bosredon (Coordenadora do Workshop), professora do Instituto de Planejamento Urbano
e Desenvolvimento de Lille, Julie Dumas, e pelos estudantes de mestrado do IAUL, Simon
Citeau, Matthieu Guiot e Lucie Morere.
Após uma semana cumprindo uma agenda intensa de visitas e reuniões com diversos órgãos da
administração municipal e estadual, os diretores e professores retornam à França. Os estudantes
de mestrado do instituto permanecem em Belo Horizonte para desenvolver o estudo comparativo
do planejamento territorial das duas regiões.
Serviço:
Evento: Seminário Internacional sobre Temática Metropolitana: Minas Gerais e Nord-Pas de
Calais
2. 14/02/2010
Vacina da UFMG contra botulismo em bovinos garante
imunização com dose única
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011, às 7h14
Em uma única dose, milhões de bezerros imunizados. É o que promete pesquisa em curso na
UFMG que busca desenvolver nova vacina contra o botulismo tipo D, doença alimentar que
atinge anualmente 720 mil cabeças de gado. Resultados dos estudos foram apresentados como
tese de doutorado do pesquisador Edson Moura, defendida no início do mês junto ao Programa
de Pós-graduação em Farmácia da UFMG.
A vacina proposta por Moura difere na formulação e nos benefícios que poderá proporcionar ao
rebanho bovino brasileiro e aos seus criadores. O produto disponível no mercado, concebido à
base de sais de alumínio, exige duas aplicações para surtir efeito nos animais que o receberão
pela primeira vez. Já a vacina em estudo na UFMG é preparada com quitosana, formulada em
hidrogel ou em micropartículas. “Desenvolvemos um sistema de liberação que, com uma única
dose (single shot), consegue obter uma resposta imunológica melhor do que a alcançada por duas
doses da vacina tradicional”, compara Moura.
Uma dose a menos parece pouco, mas quando esse número é multiplicado pelos milhões de
bezerros que anualmente são imunizados no Brasil, essa conta toma outras proporções. De
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil
aproximadamente 205 milhões de cabeças de gado, sendo que 48 milhões são bezerros. A
utilização da vacina single shot em apenas metade desse contingente traria uma economia
estimada de R$126 milhões anuais. “Quando da aplicação de uma segunda dose, o animal perde,
em média, 1,5 kg, devido ao estresse gerado durante o processo de manejo, diminuindo a
produtividade”, explica o pesquisador.
A vacina
Segundo Edson Moura, toda vacina contra botulismo é formada por toxoide – toxina botulínica
atenuada – que, para se tornar eficaz na imunização do animal, precisa se misturar com outras
substâncias, os chamados adjuvantes. Nas vacinas existentes no mercado, essa substância é um
sal de alumínio, em geral, o hidróxido de alumínio. Em seu estudo, Edson Moura propõe a
3. 14/02/2010
quitosana, polímero encontrado no exoesqueleto de crustáceos, o segundo mais abundante na
natureza.
A troca de adjuvante permitiu modificar a maneira como o antígeno é apresentado ao organismo.
Conforme explica Edson Moura, a quitosana provavelmente opera como um reservatório, em
hidrogel ou em micropartícula, que fornece o antígeno ao organismo de forma mais prolongada.
“Isso reduz o risco dele sofrer rapidamente a degradação proteolítica. [processo de destruição e
eliminação de proteínas no organismo provocado pela ação de enzimas (proteases) que clivam as
ligações entre os aminoácidos]. Além disso, a quitosana tem por característica estimular células
específicas do organismo, como os macrófagos, e induzir a produção de anticorpos para
neutralizar a ação da toxina”, informa Moura.
Como a quitosana exerce melhor o papel adjuvante que o hidróxido de alumínio, as vacinas que
se valem do polímero favorecem a manutenção mais alta e constante das taxas de anticorpos. Em
experimentos biológicos, a vacina convencional e as com quitosana apresentaram índice
satisfatório de anticorpos no 42º dia de vida do animal. No entanto, esclarece o pesquisador,
testes de eficácia realizados em cobaias indicam pesquisador, testes de eficácia realizados em
cobaias indicam que a imunidade tende a cair ao longo do tempo nas vacinas convencionais. Em
contrapartida, aquelas formuladas com quitosana aumentam os níveis de anticorpos, chegando a
superar em 20 vezes o produto com hidróxido de alumínio.
Armazenamento
A vacina desenvolvida por Edson Moura trabalha com duas alternativas para o armazenamento
do antígeno no organismo: hidrogel e micropartículas de quitosana. O hidrogel, sistema
gelificado em meio aquoso, é carregado de cargas positivas e interage com o toxoide, de carga
negativa.
A vantagem do hidrogel, segundo Edson Moura, está em seu processo de obtenção,
relativamente simples na indústria farmacêutica. Já as micropartículas poliméricas, além de mais
eficientes no papel de reservatórios que o hidróxido de alumínio, têm maior capacidade de
proteger o toxoide da degradação proteolítica processada no organismo, já que forma um
invólucro em torno dele. A desvantagem está no processo de produção, mais caro e sofisticado.
Alimentos contaminados
O botulismo é uma infecção alimentar potencialmente fatal causada pela toxina liberada pela
bactéria Clostridium botulinum. Entre os tipos de toxinas produzidas, dois afetam os animais – C
e D. O último foi alvo dos estudos de Edson Moura. A doença é contraída por meio da ingestão
de toxina ou bactéria presente na carcaça de animais mortos deixados no campo ou de alimentos
contaminados com carcaças de aves e pequenos animais. A incidência é maior quando o animal é
acometido por osteofagia, hábito de roer ou lamber carcaças, ocasionado por deficiência de
fósforo.
4. 14/02/2010
Tese: Desenvolvimento de vacina contra botulismo tipo D utilizando como adjuvantes
micropartículas e hidrogel de quitosana
Autor: Edson de Souza Moura
Defesa: 2 de fevereiro de 2011, junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
da Faculdade de Farmácia
Orientador: Armando da Silva Cunha Júnior
Co-orientador: Luiz Guilherme Dias Heneine
(Boletim UFMG, edição 1.726)
5. 14/02/2010
Veículo: O Tempo - Belo Horizonte - MG - Caderno: 1º Caderno
Publicada: Domingo, 13 de fevereiro de 2011
11. 14/02/2010
Investir em produção do conhecimento é um dos desafios do MCT
Crédito: Banco de Imagem MCT
14/02/2011 - 13:00
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante disse
que um dos desafios do Brasil é avançar na produção do
conhecimento. Mercadante participou na noite deste domingo
(13) do programa Canal Livre, da TV Band. De acordo com o
ministro, não é reconhecida a riqueza da produção científica e intelectual que o País é capaz de
desenvolver.
“Isso merece muita atenção. A economia do futuro é voltada para informação e conhecimento. É
a economia da inteligência, que precisa ganhar espaço no debate político do País”, disse.
Mercadante destacou a atuação do Brasil no setor de gás e petróleo e ressaltou o projeto da
Petrobrás de investir R$ 1,4 bilhão em pesquisas nos próximos 4 anos. O ministro enfatizou
ainda os 19 laboratórios espalhados pelo litoral do País e os 60 institutos de pesquisa
direcionados para a cadeia de gás e petróleo.
Para o ministro são essenciais as parcerias entre o governo e o setor privado para a expansão de
qualquer setor, seja do petróleo, agricultura ou aviação. Segundo ele, esses acordos permitiram
grandes saltos de empresas como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),
Embraer e Petrobrás.
“Somos uma potência no desenvolvimento agrícola, na aviação civil e na produção de Petróleo.
Esses exemplos exitosos são frutos da parceria entre Estado e setor privado”, disse Mercadante.
Sobre a remuneração de cientistas e professores, o ministro disse que houve avanço nos últimos
anos em benefícios e melhoria salarial. Para Mercadante, também é expressivo o aumento de
recursos para financiamento de pesquisas, o número de bolsas de estudos e contratação de
pesquisadores.
15. 14/02/2010
Veículo: VALOR ECONÔMICO
Seção: BRASIL
Cidade: SÃO PAULO
Estado: SP
Data: 14/02/2011
Políticas públicas : Ideia não é abandonar a indústria, mas definir onde é possível
avançar mais
Inovação deve ter foco, dizem analistas
Heloisa Magalhães | Do Rio
Carlos Américo Pacheco, professor da Unicamp, sobre as escolhas do país: “Não
vamos conseguir resolver todos os problemas sistêmicos no curto prazo”
A indústria brasileira vem perdendo espaço no mercado doméstico para os
produtos importados e também perdeu competitividade para concorrer em
outros países com produtos "made in China", "made in Coreia", "made in"
algum país asiático. Embora o câmbio seja hoje apontado como o grande vilão
da indústria brasileira, ele não é o único responsável pela perda de participação
dos produtos brasileiros no consumo doméstico e também no de outros países.
Para um grupo cada vez maior de especialistas, a recuperação da participação
perdida e a conquista de novos espaços passa pela inovação. Mas o
importante, insistem, é traçar uma rota de incentivo à inovação com foco nos
segmentos onde o país tem capacitação e possa fazer diferença. A ideia,
dizem, não é abandonar a indústria, mas fazer "escolhas" em setores nos quais
o país pode dar um salto a médio e longo prazo.
Na última década, o país perdeu competitividade de tal forma que levou o
professor Antonio Barros de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), a caracterizar a indústria brasileira, com honrosas exceções, de
"descartável do ponto de vista internacional". Para Barros de Castro é preciso
"um ativismo forte, mas não para manter, e sim para transformar".
Ele e outros dois especialistas em política industrial - os professores David
Kupfer, também da UFRJ, e Carlos Américo Pacheco, do Instituto de Economia
da Unicamp - avaliam que há a necessidade de uma política científica e
tecnológica diferente daquela que vem sendo realizada. "O foco da política
tecnológica brasileira tem que ser para segmentos ou setores ou para parte de
setores ou para um conjunto de setores similares. A questão de ciência e
tecnologia é um desafio em qualquer lugar do mundo. O Brasil não é diferente",
avalia Kupfer.
Carlos Américo Pacheco destaca que o Brasil vai ter que fazer escolhas. "Não
vamos conseguir resolver todos os problemas sistêmicos no curto prazo. Há
falta de recursos humanos e de ação coordenada, e toda essa agenda é de
médio e longo prazos. Temos que resolver questões de logística e de
infraestrutura, e o problema cambial não vai ser solucionado de um dia para
16. 14/02/2010
outro. Temos aí dois anos para equilibrar apenas as questões
macroeconômicas e depois poderemos realmente avançar " diz.
Tanto ele como Kupfer destacam áreas nas quais o país pode avançar e
posicionar-se internacionalmente de uma forma mais competitiva e
diferenciada, observando que esses segmentos "são até óbvios", como lembra
o professor da Unicamp. "Andar firme no agronegócio, em toda a cadeia que
envolve o petróleo, com o pré-sal, manter a base de desenvolvimento científico
no que diz respeito aos recursos da biodiversidade, energia, na aeronáutica,
setor aerespacial que são indutores de tecnologia pelo mundo afora são
setores que formariam um mapa interessante para serem depois completados
com dimensões da economia do conhecimento", lista Kupfer.
Ele avalia que todos os setores citados contam com bases bem constituídas,
mas precisam continuar recebendo investimentos para abrir caminhos novos e
acumular mais massa critica para avançar. "Não se deveria definir um número
muito grande de áreas, mas algumas com margem ampla de ação de longo
prazo, envolvendo recursos de empresas e governamentais", diz o professor da
UFRJ.
Kupfer lembra que não foi por acaso que o país avançou no agronegócio. "A
ideia de celeiro do mundo não é porque temos terra e sol. Foi reflexo de
décadas de um sistema de acumulação, inovação e pesquisa tecnológica. Na
agropecuária recente, houve um puxão na ciência que deu oportunidade para
descobertas na biologia e genética, e, do lado econômico, a questão do
alimento ganhou uma difusão de teses de segurança alimentar. A bioenergia,
por exemplo, poderá encontrar soluções na agropecuária. Trata-se de uma
linha que podemos avançar muito e chegar o mais próximo da fronteira
internacional", diz ele.
O professor lembra que já existe toda uma cadeia voltada à inovação que, se
exacerbada, tem tudo para avançar ainda mais. O amplo envolvimento de um
setor trouxe resultados importantes para o país, lembra Carlos Américo
Pacheco, citando o exemplo da indústria aeronáutica. Tudo começou nos anos
40, com a criação de órgãos e a formação de mão de obra no setor, que
levaram à criação da Embraer, empresa com destaque no cenário
internacional.
O professor da Unicamp lembra que as energias renováveis estão na agenda
mundial e nessa agenda o Brasil está devendo ao mundo. "Os Estados Unidos
estão buscando novas fronteiras na biotecnologia e a China também. Para
sermos cada vez mais competitivos, é preciso recursos para termos uma
biotecnologia de classe mundial", afirma.
Na avaliação dos especialistas, o país tem uma "joia da coroa", como define
Kupfer ao se referir a tecnologia envolvendo o pré-sal. "É preciso concentrar
toda a política pública nessa mina de ouro para potencializar o conhecimento
que se transfere para a indústria eletrônica, mecânica, a robótica e a ligada à
tecnologia do conhecimento que estará envolvida ao redor", afirma o professor
17. 14/02/2010
da UFRJ.
Ao tomar posse no fim de janeiro do comando da Financiadora de Estudos e
Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, Glauco Arbix,
especialista em politica industrial e inovação, deu um sinal da razão de ter sido
escolhido. Ele foi taxativo: "O Brasil precisa de um choque de inovação em
todas as esferas e dimensões, na economia e na sociedade", disse. Falou em
"mobilizar o Brasil para inovação", mas lembrou que "a inovação é uma
combinação de processos, conclusões e síntese de eventos anteriores". E
reconheceu: "Não há varinha de condão. Há travessia, criação e uso intensivo
de conhecimento processado por pessoas", disse.
18. 14/02/2010
Veículo: O TEMPO
Seção: ECONOMIA
Cidade: BELO HORIZONTE
Estado: MG
Data: 13/02/2011
Empresas sentem falta de mais qualificação
O superintendente do Núcleo Brasileiro de Estários (Nube), Alberto Cavalheiro, acredita que
falta qualificação aos candidatos a estágio. "Para estar apto a disputar uma vaga, os
estudantes precisam aprimorar seu conhecimento, especialmente no uso da linguagem,
matemática e informática aplicada ao trabalho", aponta.
O aluno deve ainda procurar se inteirar do que está acontecendo no mercado da profissão
escolhida e conhecer mais a empresa.
Em alguns casos, o aluno também conta com o apoio da faculdade para estagiar. O Centro
Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH), por exemplo, tem um departamento específico para
essa demanda, com média de 3.000 empresas conveniadas. "As empresas cadastram as
oportunidades no nosso sistema e recebem o currículo dos universitários com o perfil da vaga",
diz a coordenadora da Central de Carreiras e Mercado de Trabalho do Uni-BH, Juliana Morari.
(FT)
19. 14/02/2010
Veículo: Estado de Minas - Belo Horizonte - MG - Caderno: Gerais
Publicada: Sábado, 12 de fevereiro de 2011
22. 14/02/2010
MCT e MDIC vão propor novas medidas de estímulo à inovação nas empresas
O discurso de aprofundamento da integração com a iniciativa privada na implementação de
novas medidas de estímulo à inovação foi retomado pelos ministros da Ciência e Tecnologia,
Aloizio Mercadante, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Eles participaram no dia 4, em São Paulo (SP), da primeira reunião do ano da Mobilização
Empresarial pela Inovação (MEI), movimento coordenado pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI).
Neste ano, serão realizados seis encontros entre o governo, a CNI e as lideranças
empresariais da MEI para discutir novas medidas que promovam a ampliação do processo de
inovação nas empresas, assim como as mudanças na legislação de incentivos à inovação.
Entre as ações, Mercadante informou a possibilidade de alterar a legislação que proíbe a
concessão de incentivos fiscais para inovação às empresas que operam com base no lucro
presumido. Tal medida será negociada com a Secretaria da Receita Federal.
A CNI considera a restrição como um dos maiores empecilhos ao acesso à inovação pelas
pequenas e médias empresas. De acordo com a confederação, os incentivos fiscais destinados à
inovação contemplam apenas 8% das empresas, uma vez que são direcionados àquelas que
operam pelo regime de apuração do lucro real, em que se enquadram as grandes companhias.
Os dois ministérios ainda pretendem propor medidas para agilizar o processo de concessão
de patentes pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Atualmente, o prazo médio
é de seis anos, existindo hoje cerca de 200 mil processos de concessão de patente à espera de
aprovação.
(Com informações do MCT)
Paulo Bernardo anuncia provável criação da Secretaria de Inclusão Digital
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que ainda nesta semana será criada
a Secretaria de Inclusão Digital. A informação foi dada em primeira mão durante bate-papo com
internautas no último sábado (5). A nova secretaria ficará responsável pela coordenação de
projetos de inclusão digital do ministério, além dos demais órgãos do governo federal.
O ministro foi o convidado do podcast Na Varanda, que recebe convidados para uma
entrevista realizada totalmente via internet. As perguntas foram enviadas pelas redes sociais,
como Twitter e Facebook, além do canal para recebimento de comentários no Livestream,
sistema utilizado para promoção do bate-papo, que transmite, em tempo real, áudio e vídeo.
(Com informações do Ministério das Comunicações)
Fapema concede bolsas de mestrado e doutorado
23. 14/02/2010
A Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do
Maranhão (Fapema) está com as inscrições abertas até 18 de março para o Programa de Apoio à
Formação de Recursos Humanos Pós-Graduados - Mestrado no País e Doutorado no País e no
Exterior.
O objetivo é fortalecer o sistema de pós-graduação do Maranhão, contribuindo para a
formação de doutores e excepcionalmente mestres, a partir da concessão de bolsas, em todas as
áreas do conhecimento, para cursos e/ou programas de pós-graduação stricto sensu,
credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
As bolsas deverão ser implantadas a partir de junho de 2011 e terão a duração máxima de
24 meses, no caso de mestrado, e de 48 meses para doutorado. O edital prioriza os seguintes
temas: novos empreendimentos estruturantes em implantação no Estado; desenvolvimento de
arranjos produtivos locais; políticas públicas de impacto social e ambiental; tecnologia
aeroespacial; e petróleo e gás.
Para participar, o candidato deve estar regularmente matriculado no curso de pós-graduação
e comprovar residência fixa no Maranhão por pelo menos cinco anos, ou apresentar vínculo
formal com a instituição de ensino e/ou pesquisa sediada no Estado.
A Fapema é uma instituição associada à ABIPTI.
O edital está disponível neste link.
Plano estadual de C&T está entre as prioridades da nova presidente da Fapern
Maria Bernardete Cordeiro de Sousa assumiu oficialmente a presidência da Fundação de
Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), no último dia 7. Entre as metas da nova
titular está a apresentação do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Pecti) ao
Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (Conecit) e posterior aprovação na Assembleia
Legislativa.
Para substituir o atual, elaborado em 2002, o novo plano vai trabalhar com uma visão de
desenvolvimento de dez anos, com ênfase nos quatro anos que correspondem ao mandato do
governo do Estado. O estabelecimento de programas e ações conjuntamente com outras
secretarias também faz parte dos planos da nova presidente.
Entre os projetos a serem implementados estão a reativação do Programa de
Desenvolvimento Científico Regional (DCR) e o lançamento do Programa de Apoio à Pesquisa de
Grupos Emergentes (Pronem), ambos em parceria com o CNPq.
No DCR serão investidos recursos de R$ 2,4 milhões em três anos para o pagamento de 20
bolsas anualmente, para estimular pesquisadores a atuarem, principalmente, no interior. O
Pronem vai investir, em três anos, o valor de R$ 5 milhões em grupos de pesquisa coordenados
por pesquisadores nível 2 do CNPq. Os recursos são oriundos do governo federal, por meio do
MCT/CNPq, com contrapartida do governo do Rio Grande do Norte.
A Fapern é associada à ABIPTI.
Conheça outros projetos da Fapern no site www.fapern.rn.gov.br.
24. 14/02/2010
(Com informações da Fapern)
RNP integrará secretarias de C&T
A Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para
Assuntos de CT&I (Consecti) implementarão uma rede de gestão de ciência, tecnologia e
inovação (CT&I). O objetivo é integrar os institutos do programa nacional de ensino e pesquisa
às iniciativas das redes estaduais, com o intuito de ampliar e capilarizar a rede acadêmica
nacional.
“A iniciativa irá não só fortalecer as redes existentes, como também estimular a criação de
novas”, destacou José Luiz Ribeiro Filho, coordenador da RNP, nesta quinta-feira (10), na
reunião nacional do Consecti realizada em Brasília (DF).
Também de acordo com ele, o projeto permitirá a implementação de uma rede de vídeo
conferência para as secretarias de C&T, que resultará numa maior integração de todo o território
nacional. “Essa conexão irá otimizar o trabalho dos secretários”, completou. Pela parceria,
caberá à RNP realizar o planejamento técnico e qualificar os gestores. Já o Consecti fará os
investimentos nos equipamentos e terminais e implantará as salas em cada Estado.
Brasil conectado
A RNP interliga todas as sedes das universidades e os laboratórios e institutos de pesquisa
públicos, com velocidade que chega a 10 gigabits (Gbps). A iniciativa permite, por exemplo, a
realização de videoconferência entre os mais de 57 hospitais universitários e comunicação de voz
pela internet, o que confere à rede o posto de primeiro lugar em telemedicina da América Latina.
Hoje, mais de 600 instituições de ensino e pesquisa do país estão interligadas.
Segundo o coordenador, a meta para 2011 é ampliar a quantidade de instituições federais de
ensino atendidas. Hoje são 288 entidades conectadas e a meta é alcançar 323. “É claro que
sabemos que em um ano será muito difícil, já que dependemos de infraestrutura das
operadoras”, reconheceu.
A RNP está conectada às redes acadêmicas latino-americana (RedClara), europeia (Géant) e
norte-americana (Internet2), além de ter conexão própria com a internet mundial. Ainda de
acordo com José Luiz Ribeiro Filho, atualmente a rede está discutindo com a União Europeia um
projeto de avaliação técnica e econômica para estabelecer uma conexão entre o Brasil e a África.
Para saber mais sobre a RNP acesse o site www.rnp.br.
(Cynthia Ribeiro para o Gestão C&T)
Secretários de C&T participam de fórum em Brasília
Secretários de ciência e tecnologia de todo o país se reuniram nesta quinta-feira (10), em
Brasília (DF), para tratar sobre as principais demandas do segmento. Organizada pelo Conselho
Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti), a reunião contou também
com as presenças dos presidentes do CNPq e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos,
Glaucius Oliva e Lucia Melo, respectivamente, entre outras autoridades.
Trata-se do primeiro evento organizado pelo conselho neste ano. A proposta foi integrar os
novos gestores, além de discutir e produzir uma pauta a ser entregue ao ministro da Ciência e
25. 14/02/2010
Tecnologia, Aloizio Mercadante. "Este nosso encontro acontece num momento muito significativo
para o país e para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI)”, destacou o
presidente do Consecti, René Barreira.
A pauta para o ministro não foi finalizada na reunião, mas segundo Barreira, a ideia é
produzi-la nos próximos dias para apresentá-la no primeiro fórum nacional, marcado para o final
de março. “Todos vocês precisam participar da construção desse documento, mas lembro que
esta é uma pauta nacional e não de demandas estaduais”, falou. Também no fórum será
realizada a eleição da nova diretoria do conselho.
“O Consecti é fundamental para a consolidação desse sistema e só seremos representativos
se mantermos uma interlocução com o MCT, suas agências de fomento, e com outros ministérios
como o da Educação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior”, citou Barreira.
O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, também reconheceu a importância da instância para o
fortalecimento do setor. "As ações mais impactantes que o MCT, CNPq e Finep têm feito nos
últimos anos têm sido as realizadas em parceria com os Estados. Por isso, entendo que temos
que empregar todos os esforços possíveis para fortalecer essas parcerias e o Consecti tem papel
fundamental nesse cenário”, falou.
O diretor Científico e Tecnológico da Finep, Eugenius Kaszkurewicz, também destacou a
importância dos secretários estaduais de C&T para a organização do sistema. “Sem essas
parcerias os recursos não chegam até a ponta, onde estão as demandas mais cruciais”, disse. “O
Consecti é um espaço de troca de experiências exitosas em CT&I. Para nós é muito importante a
municipalização e a interiorização do debate sobre essa temática”, concluiu René Barreira.
Novo cenário
Os novos gestores estaduais de CT&I apresentaram ao longo do dia o cenário atual e as
principais perspectivas para os próximos anos. A valorização do ensino, com fortes
investimentos desde a educação básica foi o ponto mais citado pelos secretários. A manutenção
dos investimentos no segmento também foi defendida pela maioria.
Entre os avanços apresentados, destaque para Rondônia. O secretário adjunto de
Planejamento do Estado, Avenilson da Trindade, anunciou que a gerência voltada hoje para C&T
será transformada em secretaria. O governo também planeja criar uma fundação de amparo à
pesquisa.
“Estamos num momento importante para a região face ao crescimento econômico por conta
das usinas. O grande desafio é construir um modelo em que o Estado consiga encontrar um viés
para o desenvolvimento sustentável, com forte utilização da ciência e tecnologia, e que garanta
inclusão social”, falou.
Ainda de acordo com ele, 1% da receita gerada pelas usinas será destinada para pesquisa e
desenvolvimento (P&D) e já está em estudo um projeto que garanta a destinação de parte
desses recursos para um fundo de amparo à pesquisa.
Informações sobre as ações do Consecti estão disponíveis no site www.consecti.org.br.
(Cynthia Ribeiro para o Gestão C&T online)