O documento descreve um estudo realizado para avaliar a eficácia de diferentes herbicidas no controle de capim-duro e rabo-de-raposa, bem como testar a fitotoxicidade desses herbicidas em gramíneas forrageiras. O estudo foi conduzido em uma fazenda no Maranhão e avaliou o efeito de 10 herbicidas aplicados 40 dias antes de uma demonstração no local. Os resultados indicaram que o glifosato, o proof e o vulcane controlaram eficazmente ambas as plantas invasoras, porém o gl
1. Herbicidas para o controle de Capim Duro (Paspalum
virgatum) e Rabo de Raposa (Sporobolus indicus) e a
avaliação dos herbicidas usados e outros herbicidas em
gramíneas forrageiras diversas.
O presente trabalho foi realizado na Fazenda Igarapé, localizada no município de Igarapé Grande
MA, com o objetivo de ser apresentado no 15º Dia de Campo desta fazenda que aconteceu no
dia 08/08/2015.
O trabalho foi realizado sob a responsabilidade do Engenheiro Agrônomo e consultor de
Pastagens Wagner Pires com a participação do Técnico Agrícola Marco Antonio Barbosa Leite,
do Eng. Agrônomo Bruno Carvalho de Paula da Dow AgroSciences e o Técnico Agrícola Maykon
Soares da Empresa Purinutre.
RESUMO
Escolhemos realizar este trabalho em virtude da grande dúvida que os pecuaristas brasileiros
têm sobre o que usar e como fazer o controle destas invasoras que estão invadindo as pastagens
brasileiras, além disso buscamos avaliar também a fito toxidade dos principais herbicidas usados
nas pastagens brasileiras
Optamos por trabalhar com as duas plantas que mais invadem as pastagens hoje no norte do
Brasil, que são o CAPIM DURO – Paspalum virgatum e o RABO DE RAPOSA – Sporobolus indicus.
Coletamos plantas adultas e as transplantamos com um período de 100 dias antes da data do
dia de campo, fizemos 10 canteiros de 7,20 m x 6,50 m para cada uma das invasoras que foram
aguadas através de irrigação em virtude de já estarmos entrando em período de seca.
Aos 40 dias antes do dia de campo realizamos as aplicações dos herbicidas para controle do
Capim Duro e Rabo de Raposa e também realizamos a aplicação dos herbicidas em 14 gramíneas
forrageiras para avaliar a fito toxidades nas mesmas.
CROQUI DAS ÁREAS
3. DO PLANTIO
O plantio foi realizado 12/05/2015 (88 dias antes do dia de campo) através de mudas sadias
coletadas diretamente no pasto em áreas de muito infestação, a área recebeu uma adubação e
irrigação nos dias em que não tínhamos chuva. Em 04/06/2015 foi feito uma reforço de mudas
nos pontos onde tivemos morte e a partir desta data a irrigação foi intensificada.
2ºPlantio do Capim Duro em 04/06/2015 na Fazenda Igarapé.
2ºPlantio do Rabo de Raposa em 04/06/2015 na Fazenda Igarapé.
4. Foto colhida em 23/06/2015
Foto do Rabo de Raposa em 23.06.2015
5. DA APLICAÇÃO DOS HERBICIDAS NO CAPIM DURO E RABO DE RAPOSA
A aplicação dos herbicidas foi feita no dia 29/06/2015 (40 dias antes do dia de campo). Na
ocasião da aplicação toda a equipe encontrava-se presente e seguimos rigorosamente os
cuidados de limpeza entre uma aplicação e outra para evitar contaminação.Iniciamos os
trabalhos logo pela manhã e o dia estava bastante nublado o que nos permitiu trabalhar boa
parte do dia.
Foi feito uma proteção para evitar a deriva de produto de um tratamento para a parcela lateral
e todas as plantas foram devidamente molhadas.
Os aplicadores usaram todos os equipamentos de segurança necessário.
6.
7. DA APLICAÇÃO DOS HERBICIDAS NAS GRAMINEAS FORRAGEIRAS
No mesmo dia foi realizado a aplicação dos herbicidas nas 14 gramíneas forrageiras, lembrando
que as mesmas já encontram com um ano de plantadas, pois foram plantadas via semente no
ano anterior para o 14 Dia de Campo da Fazenda Igarapé.
Na ocasião íamos aplicando produto por produto em todas as gramíneas para não corrermos o
risco de contaminação entre as parcelas. Todos os cuidados com a segurança e proteção das
plantas foram os mesmos.
Lembrando que nas gramíneas o objetivo era avaliarmos se os produtos usados para o controle
do Capim Duro e Rabo de Raposa não matariam as gramíneas forrageiras e os outros herbicidas
que normalmente usamos para controle de plantas daninhas nas pastagens não provocariam
fito toxidade ou morte nas gramíneas.
Vista geral da área das gramíneas.