O fundo de investimento Raiz Rendimento encerrou o ano de 2002 com ativos líquidos de 55,2 milhões de euros, um aumento de 10,6% em relação a 2001. As aplicações monetárias e obrigações representavam a maior parte da carteira do fundo. A rentabilidade líquida anualizada foi de 2,26% em 2002.
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
federal reserve
1.
2. Raiz Rendimento
RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DE 2002
O Fundo iniciou a sua actividade em 20 de Junho de 1994 e tem por
objectivo a aplicação de poupanças por prazos superiores a 180 dias numa
carteira diversificada de activos de rendimento fixo.
O fundo de investimento mobiliário Raiz Rendimento encerrou o exercício de 2002 com activos
líquidos no valor de 55,2 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 10,6% relativamente a
2001.
EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO
Milhões de Euros
SALDO LÍQUIDO DAS SUBSCRIÇÕES E RESGATES
O movimento de unidade de participação registou uma evolução positiva, registando um saldo de 4,1
milhões de euros. A queda das taxas de juro conduziu os investidores à procura de para as suas
aplicações, seleccionadas num contexto de forte aversão ao risco.
Milhares de Euros
45,3
50,0
55,2
31-12-2000 31-12-2001 31-12-2002
1.298,96
13,83
-601,23
137,4040,08
765,76
181,93
1.249,09
586,60
-523,63
848,17
76,24
Jan-02
Fev-02
Mar-02
Abr-02
Mai-02
Jun-02
Jul-02
Ago-02
Set-02
Out-02
Nov-02
Dez-02
3. Raiz Rendimento
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
Tal como já foi referido relativamente ao Fundo raiz Tesouraria, também a política de investimentos do
Fundo Raiz Rendimento foi fortemente condicionada pela queda das taxas de juros e, sobretudo, pela
evolução desfavorável do mercado de crédito, factores que penalizaram a sua rendibilidade.
Ao forte aumento dos prémios de risco e da sua volatilidade na generalidade dos sectores económicos
europeus e, em particular, nos sectores de telecomunicações e tecnologia, veio a acrescentar-se a crise
do Real e as suas repercussões sobre os preços de mercado dos títulos de dívida de entidades sujeitas ao
risco dos mercados emergentes.
A combinação da deterioração das notações de "rating" de muitos emitentes, com a necessidade de
reduzir investimentos por parte das empresas , concentradas na redução do endividamento, bem como o
agravamento da aversão ao risco por parte dos investidores, conduziram ainda a uma significativa
redução das novas emissões e da liquidez do mercado, cuja selectividade aumentou drasticamente,
favorecendo a multiplicação de desequilíbrios na de muitos títulos de dívida de médio e longo prazo.
Por forma a reduzir a volatilidade do Fundo e a proteger o seu património, reduziu-se a exposição a
obrigações de médio e longo prazo de empresas, cujo peso na carteira do fundo se situava próximo dos
60%, quando atingia os 76% no final de 2001. O Fundo eliminou a exposição à divida de médio e
longo prazo com risco Brasil.
A carteira do fundo aumentou a sua liquidez e reforçou as aplicações em instrumentos monetários,
designadamente em Papel Comercial de prazos superiores a 3 meses, cujo peso foi trazido para níveis
próximos dos máximos legais.
ESTRUTURA DA CARTEIRA EM 31.12.2002
Valores expressos em percentagem do valor global líquido do fundo.
Classes de Activos Taxa de Juro
Outros
Fundos
Públicos e
Eq.
3,3%
Papel
Comercial
9,9%
Obrigações
Diversas
56,9%
Aplicações
Monetárias
(1)
29,2%
Divida
Pública
0,7%
Taxa Variável
87,3%
Taxa Fixa <1
Ano
12,2%
Taxa Fixa >1
Ano
0,5%
4. Raiz Rendimento
Emitentes Mercados
(1) Aplicações monetárias ajustadas das operações a regularizar
RENTABILIDADE LÍQUIDA ANUALIZADA EM 31.12.2002
As rentabilidades líquidas anualizadas abaixo indicadas foram calculadas com base nos valores das
unidades de participação divulgados para o último dia útil de cada ano e utilizados nas operações de
subscrição e resgate desse dia.
2002 2001 2000 Últimos Desde o
24 meses lançamento
Rentabilidade 2,26% 3,04% 2,91% 2,65% 4,18%
Risco (1) 0,15% 0,23% 0,21% 0,20%
(1) Desvio padrão das rentabilidades semanais.
A rentabilidade passada não constitui garantia da rentabilidade futura.
As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição ou resgate.
O valor da unidade de participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo.
Lisboa, 26 de Fevereiro de 2003
O Conselho de Administração
João António Morais da Costa Pinto
Luís Manuel Abrantes Marques
Vítor Manuel Silva Borges
João Gante Gonçalves
Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras
União Europeia
90,8%
EUA+Canadá
6,1%
Islandia
0,3%Supranacionais
2,8%
Aplicações
Monetárias (1)
29,2%
Papel
Comercial
9,9%
Não Cotados
0,1%
Bolsas da U.E.
60,8%
7. Fundo de Investimento Mobiliário Aberto RAÍZ RENDIMENTO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Unidade: Euros
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2002 31-12-2001
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO
RECEBIMENTOS:
Subscrição de unidades de participação 20.308.269,00 20.308.269,00 17.774.089,00 17.774.089,00
PAGAMENTOS:
Resgates de Unidades de Participação 16.082.456,00 14.555.614,00
Rendimentos pagos aos participantes 16.082.456,00 14.555.614,00
Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 4.225.813,00 3.218.475,00
OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS
RECEBIMENTOS:
Venda de Títulos 5.685.761,00 8.243.837,00
Reembolso de Títulos 21.843.339,00 11.741.757,00
Rendimento de Títulos
Juros e proveitos similares recebidos 1.659.042,00 1.748.496,00
Outros recebimentos relacionados com a carteira 29.188.142,00 21.734.090,00
PAGAMENTOS:
Compra de Títulos 22.584.975,00 23.763.693,00
Juros e custos similares pagos 46.259,00 100.898,00
Taxas de bolsa suportadas 67,00 275,00
Taxas de corretagem 242,00 1.655,00
Outras taxas e comissões
Outros pagamentos relacionados com a carteira 22.631.543,00 23.866.521,00
Fluxo das operações da carteira de títulos 6.556.599,00 -2.132.431,00
OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS
RECEBIMENTOS:
Juros e proveitos similares recebidos
Outros recebimentos op. a prazo e de divisas
Fluxo das operações a prazo e de divisas
OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE
RECEBIMENTOS:
Juros de depósitos bancários 318.797,00 240.060,00
Juros de certificados de depósito
Outros recebimentos correntes 318.797,00 240.060,00
PAGAMENTOS:
Comissão de gestão 322.637,00 280.378,00
Comissão de depósito 80.659,00 70.095,00
Impostos e taxas 8.735,00
Outros pagamentos correntes 13.151,00 416.447,00 359.208,00
Fluxo das operações da gestão corrente -97.650,00 -119.148,00
OPERAÇÕES EVENTUAIS
RECEBIMENTOS:
Ganhos extraordinários
Ganhos imputáveis a exercícios anteriores
Outros recebimentos de operações eventuais
Fluxo das operações eventuais
Saldo dos fluxos monetários do período...(A) 10.684.762,00 966.896,00
Efeitos das diferenças de Câmbio...........(B) -210,00
Disponibilidades no início do período.......(C) 5.897.958,00 4.931.062,00
Disponibilidades no fim do período..........(D)=(C)+(B)+(A) 16.582.510,00 5.897.958,00
Lisboa, 26 de Fevereiro de 2003
A Administração O Responsável pela Contabilidade
João António Morais da Costa Pinto Paulo Manuel Dias da Silva Fernandes
Luís Manuel Abrantes Marques
Vitor Manuel Silva Borges
João Gante Gonçalves
Sérgio Manuel Arsénio Alves Contreiras
8. Raiz Rendimento
ANEXO
A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Mobiliários, em conformidade com o
Regulamento da C.M.V.M. n.º 31/2000 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação
daquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores
encontram-se expressos em Euros.
1 . EVOLUÇÃO DO VALOR DO FUNDO
VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2002
Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição
Resultados
Outros Resultado do
Período
No Fim
Valor base 45.463.322 18.298.871 14.604.071 49.158.122
Dif. para Valor base -43.037 2.009.398 1.631.004 335.357
Resultados distribuídos -7.301.587 -7.301.587
Resultados acumulados 10.444.086 1.394.773 11838.859
Resultados do período 1.394.773 -1.394.773 1.209.166 1.209.166
SOMA 49.957.557 20.308.269 16.235.075 0 0 1.209.166 55.239.917
N.º de U.P. 9.114.539 2.668.579 2.927.841 9.855.277
Valor da U.P: 5,4811 5,5357 5,5450 5,6051
EVOLUÇÃO DO FUNDO
Anos VLGF Valor da UP
2002
Março 53.609.352,24 5,5171
Junho 54.947.857,82 5,5445
Setembro 56.021.028,87 5,5718
Dezembro 55.239.917,45 5,6051
2001
Março 45.599.181.31 5,3639
Junho 45.953.491,96 5.4137
Setembro 49.206.121,06 5,4490
Dezembro 49.957.556,72 5,4811
2000
Março 55.195.031,93 5,2011
Junho 50.642.494.71 5,2384
Setembro 47.390.478,70 5,2755
Dezembro 45.342.331,26 5,3200
A 31.12.2002 encontravam-se em curso resgates de 1.068,997 Unidades de Participação com data de efectivação posterior à
data de balanço pelo valor de 5.992,11 Eur.
9. Raiz Rendimento
2 . VOLUME DE TRANSACÇÕES DO EXERCÍCIO
TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO
Compras (1) Vendas (2) Total (1) + (2)
Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa
Dívida Pública 654.511,07 249.250,00 489.661,20 249.250,00 1.144.172,27
O.Fundos Púb.Equip. 95.590,94 95.590,94
Obrigações Diversas 49.719,80 7.422.189,67 372.513,00 4.574.336,82 422.232,80 11.996.526,49
Papel Comercial. 14.362.963,17
Nota: Os valores discriminativos de Operações Fora de Bolsa incluem Operações de Mercado Primário
SUBSCRIÇÕES E RESGATES
Movimentos Valor Comissões Cobradas
Subscrições 20.308.269,00
Resgates 16.235.075,00 4.493,91
NÚMERO DE PARTICIPANTES POR ESCALÃO (31 DE DEZEMBRO)
Escalões N.º
Até 500 252
Entre 500 e 2.500 682
Entre 2.500 e 12.500 1.864
Entre 12.500 e 50.000 910
Mais de 50.0000 221
4 . CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no
prospecto do Fundo, designadamente:
Títulos admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou num mercado organizado ou especializado
Os títulos admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou num mercado organizado ou especializado foram
valorizados aos preços de fecho do dia a que se reportava a valorização, excepto quando esse preço se forme ou seja apurado e
divulgado depois das 17 horas e 30 minutos, caso em que se tomou o último preço divulgado até aquele momento.
Caso não se tivessem verificado transacções naqueles mercados, adoptou-se o último preço de compra difundido para o
mercado por market-makers até ao momento da valorização dos activos do fundo, desde que este se referisse a uma data nos
últimos 30 dias, posterior à última transacção realizada nos referidos mercados.
Quando não se verificaram nenhuma das condições anteriores, adoptou-se um preço estimado com base no valor actual dos
fluxos financeiros gerados pelo título, respeitando as condições do emitente e do mercado no momento da avaliação.
Títulos em vias de admissão à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou num mercado organizado ou
especializado.
Os títulos em vias de admissão à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou num mercado organizado ou especializado
foram valorizados ao último preço de compra difundidos para o mercado por market-makers até ao momento da valorização
dos activos do fundo. Quando não existiram essas ofertas de compra ou quando se reportaram a uma data há mais de 30 dias,
adoptou-se um preço estimado com base no valor actual dos fluxos financeiros gerados pelo título, respeitando as condições
do emitente e do mercado no momento da avaliação.
10. Raiz Rendimento
Títulos não cotados
Os títulos não cotados foram valorizados ao último preço de compra difundido para o mercado por market-makers até ao
momento da valorização dos activos do fundo. Na ausência dessas ofertas de compra ou quando respeitavam a uma data há
mais de 30 dias, adoptou-se um preço estimado com base no valor actual dos fluxos financeiros gerados pelo título,
respeitando as condições do emitente e do mercado no momento da avaliação.
Valorização de activos denominados em moedas de países que não integram a União Económica e Monetária.
Os activos denominados em moedas de países que não integram a União Económica e Monetária foram valorizados ao fixing
diário estabelecido pelo Banco Central Europeu .
Outros Instrumentos Representativos de Dívida
Na valorização de outros instrumentos representativos de dívida emitidos por prazos inferiores a um ano foi reconhecido o
respectivo juro diário.
Valorização ao preço estimado com base no valor actual dos fluxos financeiros gerados pelo título
Sempre que a valorização de uma obrigação seja efectuada ao preço estimado com base no valor actual dos seus fluxos
financeiros tomou-se como referência um outro título, designado como "comparável", com rating e maturidade
aproximadamente idênticos, para o qual existam com frequência inferior a 30 dias preços de mercado ou ofertas de compra
difundidas por market-makers, descontando-se os fluxos financeiros gerados pelo título em avaliação à taxa correspondente à
yield to maturity do "comparável". Sempre que o "comparável", não possua exactamente as mesmas características de rating e
maturidade considerou-se um prémio/desconto que reflectiu essas diferenças. Esta valorização foi revista quinzenalmente.
5 . COMPONENTES DO RESULTADO DO FUNDO
Foram considerados como proveitos os acréscimos nas mais valias e as diminuições nas menos valias verificados no ano.
Foram considerados como custos os acréscimos nas menos valias e as diminuições nas mais valias verificados no ano.
Foram considerados os juros decorridos com base diária e de acordo com a taxa em vigor para cada título.
Para efeitos dos quadros seguintes, as valias potenciais foram consideradas na sua totalidade como custo ou como proveito
conforme a natureza do seu saldo líquido.
PROVEITOS
GANHOS DE CAPITAL GANHOS COM CARÁCTER
DE JURO
RENDIMENTO
DE TÍTULOS
Natureza Mais Valias
Potenciais
Mais Valias
Efectivas
Soma Juros Vencidos Juros
Decorridos
Soma
OPERAÇÕES "À VISTA"
Acções
Obrigações 132.491,60 1.147.285,59 1.279.777,19 1.203.033,83 258.698,62 1.461.732,45
Instr. de dívida de c/prazo 167.849,21 33.964,13 201.813,34
Depósitos 376.259,34 9.024,61 385.283,95
OUTRAS OPERAÇÕES
Reavaliação Cambial 223,10 223,10
Outros Ganhos 1.654,14 1.654,14
11. Raiz Rendimento
CUSTOS
PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADAS
Natureza Menos
Valias
Potenciais
Menos Valias
Efectivas
Soma Juros Vencidos
e Comissões
Juros
decorridos
Soma
OPERAÇÕES "À VISTA"
Acções
Obrigações 1.251.074,06 1.251.074,06 46.259,01 46.259,01
Títulos de Participação
Unidades de Participação
Instr. de dívida de c/prazo
Depósitos
COMISSÕES
De Gestão 325.359,72 325.359,72
De Depósito 81.340,04 81.340,04
Da Carteira de Títulos 316,92 316,92
Taxa de Supervisão 8.688,39 8.688,39
OUTRAS OPERAÇÕES
Reavaliação Cambial 432,91 432,91
Outras Perdas 3.770,09 3.770,09
9 . IMPOSTO RETIDO
Imposto Retido na
Fonte
Imposto Liquidado
pelo Fundo
Imposto Sobre Juros
Não Vencidos
Total
IRC Obrigações da Dívida Pública 3.719,01 1.011,17 1.011,17 9.695,12
IRC Obrigações de O.F.P.E 5.316,43 4.324,96 4.324,96 14.863,48
IRC Obrigações Diversas 83.259,46 46.528,42 46.528,42 262.098,55
Imposto sobre Juros Dep.Ordem 3.769,50 3.769,50
Imposto sobre Juros Dep.Prazo 71.482,48 1.804,92 73.287,40
Imposto sobre Papel Comercial 33.569,86 6.792,82 40.362,68
TOTAL 201.116,74 142.497,70 60.462,29 404.076,73
IMPOSTO RELATIVO A 1999 PENDENTE DE LIQUIDAÇÃO
Em 1999 o fundo possuía em carteira títulos de Dívida Pública e Obrigações Diversas emitidas por entidades estrangeiras,
sobre cujos rendimentos, de acordo com a interpretação então atribuída ao disposto no Artigo 19º do EBF, foi durante esse
exercício aplicada uma taxa de imposto de 25%. Assim, foi feita pelo fundo uma liquidação complementar de 5% à retenção
que foi aplicada sobre os recebimentos de cupões e juros corridos em operações de compras (20%), e considerada a taxa de
25%.nos juros não vencidos Os valores resultantes do diferencial de 5% representam 44.016,91 Euros e estão considerados
como passivo do fundo em conta de regularização Por decisão da Sociedade Gestora mantém-se suspensa, até ao devido
esclarecimento, a efectivação da entrega ao Estado.
A partir de 2000 a taxa de retenção aplicável passou a ser de 20%, pelo que se deixou de efectuar qualquer retenção
complementar.
12. Raiz Rendimento
IMPOSTO DE MAIS VALIAS
O Imposto sobre mais valias liquidado pelo fundo em 2001 (no montante de 1.654,14 Eur) foi regularizado no primeiro
trimestre, por força da lei do do Orçamento de Estado para 2002, que estabelece efeitos retroactivos ao ano de 2001. A sua
anulação foi registada como ganho relativo a exercícios anteriores.
11. EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL
O fundo apresenta em 31.12.2002 exclusivamente activos e passivos expressos em Euros ou em moedas com paridade fixa
irrevogável face ao Euro. Os ganhos e perdas cambiais registados nos resultados respeitam a acertos de arredondamento da
conversão nominais de títulos da carteira.
12 . EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
O fundo não efectuou quaisquer operações de cobertura de taxa de juro durante o exercício, apresentando a seguinte exposição
a activos de taxa de juro fixa em 31.12.2002.
QUADRO DE EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO
Maturidades Montante Extra-Patrimoniais (B) Saldo
Em Carteira (A+B)
(A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções
De 0 a 1 ano 6.734.620,34 6.734.620,34
De 1 a 3 anos 254.293,72 254.293,72
De 3 a 5 anos
De 5 a 7 anos 0,74 0,74
Mais de 7 anos
INFORMAÇÃO ADICIONAL NOS TERMOS DO ARTº 11ºNº 7 DO REGULAMENTO DA CMVM Nº 3/2002
Custos Valor % VLGF (*)
Comissão de Gestão 325.359,72 0,2867
Comissão de Depósito 81.340,04 0,0716
Custos de Transacção 316,92 0,0005
Taxa de Supervisão 8.688,39 0,0078
TOTAL 415.705,07 0,7525
(*) no final do período
15. CCCC EEEERRRR TTTTIIIIFFFFIIIICCCC AAAA ÇÇÇÇ ÃÃÃÃ OOOO LLLLEEEEGGGGAAAA LLLL DDDD AAAA SSSS CCCC OOOONNNNTTTTAAAA SSSS
EEEE
RRRR EEEELLLLAAAA TTTTÓÓÓÓRRRR IIIIOOOO DDDD EEEE AAAA UUUUDDDD IIIITTTTOOOORRRR IIIIAAAA
IntroduçãoIntrodução
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de
Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações
financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, do Fundo de InvestimentoFundo de Investimento
Mobiliário Aberto Raiz RendimentoMobiliário Aberto Raiz Rendimento, gerido por Central Fundos – Sociedade Gestora de
Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., as quais compreendem : o Balanço em 31 de Dezembro de
2002 (que evidencia um total de 55.699.307 euros e um total de capital do fundo de 55.239.917
euros, incluindo um resultado líquido de 1.209.166 euros), a Demonstração dos resultados e a
Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo.
ResponsabilidadesResponsabilidades
2. É da responsabilidade da referida entidade gestora:
a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a
posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;
b) a preparação de informação financeira de acordo com os princípios contabilísticos geralmente
aceites em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário, e que esta seja completa,
verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores
Mobiliários;
c) a aplicação das políticas e critérios contabilísticos previstos na legislação aplicável e no
regulamento de gestão do Fundo;
d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;
e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade, posição
financeira ou resultados do Fundo;
f) a manutenção de um registo das transacções sobre valores mobiliários cotados realizados fora
de bolsa; e
g) o ressarcimento e a divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de
valoração e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de
subscrição e resgate ao património do Fundo, nos termos legais.
3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de
prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara,
objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir
um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.
16. FUNDO DE INVESTº MOBILIÁRIO ABERTO RAIZ RENDIMENTO – Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria de 2002 Pág. 2
ÂmbitoÂmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja
planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o
referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes
das demonstrações financeiras;
- a verificação da conformidade da composição do Fundo com as regras e limites definidos no
Regulamento de Gestão;
- a apreciação sobre se é adequada a avaliação dos valores do Fundo, em especial no que
respeita aos não cotados;
- a verificação, numa base de amostragem, do cumprimento dos critérios de avaliação
definidos no regulamento de gestão do Fundo;
- a verificação do controlo e a apreciação de eventuais operações efectuadas fora de bolsa;
- a verificação do controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de
participação;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações
financeiras; e
- a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e
lícita.
5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante
do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa
opinião.
OpiniãoOpinião
7. Em nossa opinião, a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima
referidos apresenta de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente
relevantes, a posição financeira do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Raiz
Rendimento, em 31 de Dezembro de 2002, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no
exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites
em Portugal para os Fundos de Investimento Mobiliário, e a informação neles constante é
completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.
Porto, 28 de Fevereiro de 2003
Carlos Teixeira & Noé Gomes, SROC (Nº 28)
representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC nº 498)