Guilherme e seus amigos Bocas e Ci exploram um antigo castelo conhecido como "Castelo do Terror" em suas bicicletas. Dentro do castelo, eles descobrem uma passagem secreta e escutam um plano de uma quadrilha para causar acidentes de trânsito na cidade. Ci tenta desbloquear a fechadura eletrônica da passagem para impedir o plano, mas precisa resolver enigmas de sinais de trânsito para passar pelas proteções de segurança do sistema. Guilherme pede ajuda
1. O ATAQUE
DA QUADRILHA
DO TRÂNSITO
AnoLetivo2016/2017
VIAVENTURARODOVIÁRIA
1.ºe2.ºCiclo
Ilustrações:
Pedro Gomes
Redação:
Equipa de
Coordenação do PRER
2. Capítulo 1
Montado na sua bicicleta, ainda a brilhar de nova, sentia-se capaz de subir ao monte mais
alto ou longínquo. Nada o podia parar! Tal era a vontade de pedalar, de viajar ao volante daquela
bicicleta de um azul muito vivo! Era, sem dúvida, o seu divertimento preferido e logo que saía da
escola, lá ia ele andar de bicicleta!
3. Não ia sozinho, tinha sempre a seu lado os grandes amigos da sua vida: Filipe, que todos
tratavam por Bocas, pois já toda a gente o conhecia por não saber ficar calado e acabar sempre
por mandar umas “bocas” que muitas vezes lhe custavam um grande castigo na escola; e Pedro,
que todos tratavam por Ci, diminutivo de “Cientista”, pelo grande interesse que demonstrava por
experiências, engenhocas e novas tecnologias. Uma vez tinha feito explodir o micro-ondas de sua
casa com uma experiência louca! Ficou um mês de castigo, que certamente lhe serviu de lição,
pois nunca mais fez nada de tão ousado. Ele era o Guilherme, o mais novo do grupo, com apenas
11 anos, enquanto os outros já tinham 13, e, como não podia deixar de ser, também ele tinha
uma alcunha: Boss, pois apesar de ser o mais novo, era sem dúvida o chefe do grupo. Era sempre
ele que os levava para as maiores aventuras!
Naquela tarde, de capacetes nas cabeças e mochilas com provisões de água e comida nas
costas, lá partiram eles de bicicleta para um novo passeio e, quem sabe, uma nova aventura!
4.
5. Seguiam colina acima, na direção do “Castelo do Terror”. Era assim que era chamado pela
população, pois dizia a lenda, que há muito tempo atrás tinha havido uma enorme e violenta
batalha que tinha terminado com muitos feridos e mortos. É claro que aquele castelo sempre lhes
tinha despertado a curiosidade, mas ainda não tinham tido a coragem de lá ir: tanto pelo terror
que o mesmo despertava, como pela distância a que ainda ficava de suas casas.
Após um longo esforço, chegaram ao castelo já quase com o sol-posto.
— Talvez seja melhor voltarmos, mais um pouco e cai a noite — disse o Bocas.
— Estás louco, fizemos esta subida toda e agora nem entramos. Vamos mas é entrar —
respondeu o Boss.
Assim fizeram, pois Bocas teve receio que os outros achassem que ele estava era com
medo de entrar.
6. Prenderam as bicicletas com um cadeado, entraram e percorreram várias salas enormes!
Lá dentro estava bastante escuro, mas Ci tinha consigo uma lanterna que retirou da mochila e que
lhes iluminou o caminho. Uma das salas estava repleta de vegetação e mal se viam as paredes de
pedra. Bocas, algo cansado, encostou-se a uma das paredes e, para seu espanto, na parede do
lado contrário, abriu-se lentamente uma porta de pedra por trás da vegetação. Nem queriam
acreditar, parecia que estavam a ver um filme!
— É melhor irmos mesmo embora — disse de novo o Bocas.
Ci e Boss olharam entre si, como que dizendo um ao outro “Nem pensar, temos de ver
onde isto vai dar!”
7.
8. E assim foi, entraram pela estreita e escura passagem. Quando já tinham andado mais um
pouco ficaram perplexos, pois, para seu temor, começaram a ouvir vozes. Decidiram continuar
sem fazer barulho, afinal não sabiam quem se encontrava do outro lado da passagem. Chegaram
a uma porta de grades que para sua total surpresa estava fechada através de uma moderna
fechadura eletrónica.
— Olha lá, tecnologia do mais moderno que existe! — disse o Ci baixinho.
Sentiram que as vozes se aproximaram e recuaram um pouco para ficarem escondidos pelo
escuro da passagem secreta.
— Então, está tudo pronto. Primeiros criamos o caos com a confusão nos sinais luminosos
da baixa, depois quando a confusão estiver instalada na baixa, trocamos todos os sinais verticais
na parte alta da cidade. Por último, acedemos ao sistema informático da via rápida. Lançamos o
caos com as mensagens informativas completamente erradas. Consegues aceder a rede, certo? —
disse um homem.
9. — Claro, chefe, o chefe não me trouxe pelos meus lindos olhos! No entanto, devo dizer-lhe
que, segundo os meus últimos cálculos, vamos provocar mais de 1500 acidentes, podendo
resultar em várias centenas de mortos e milhares de feridos — respondeu o outro.
— O que é que isso importa? O que é importa é que a gente consiga fazer o trabalhinho!
Vamos, está na hora de da dar início ao plano — disse o homem, enquanto se afastavam.
— Não acredito nisto, mas quem são estes trastes que querem provocar o caos na cidade?
É melhor fugirmos — disse desta vez o Ci.
— Ci, o meu pai é taxista e a minha mãe é guia turística. Estão ambos a trabalhar. Vão ser
apanhados nos acidentes. Temos de fazer algo — disse o Bocas assustado.
— Ci, consegues desbloquear aquela fechadura? — disse de forma decidida o Guilherme.
Sem demoras o Ci tirou o tablet da mochila. Verificou o sinal de internet que era forte, pois
os bandidos deviam ter internet wireless.
10.
11. — É só desbloquear a entrada na internet deles e depois aceder ao sistema da fechadura.
Mas para isso tenho de entrar no sistema informático, isso pode ser mais difícil — disse o Ci,
enquanto digitava o seu tablet à velocidade da luz. — Já está, já tenho internet. Agora vem o mais
difícil, aceder ao sistema informático.
— Então, consegues ou não? — perguntou impacientemente o Guilherme.
— Tenho más notícias — respondeu o Ci.
— Mas o que se passa? — perguntou o Bocas.
— O sistema informático tem várias proteções de segurança. A primeira é um enigma com
sinais de trânsito e eu não sei o que a maioria significa, vejam — respondeu o Ci.
12. — Raios, eu também não conheço muitos deles — disse o Bocas.
— Mas estes tipos têm uma obsessão pelo trânsito ou quê? — disse o Guilherme — Eu
também não sei o que significam, mas tive uma grande ideia! Temos internet. Logo, podemos
pedir ajuda!
Ci sorriu, pois percebeu de imediato a ideia do amigo.
— Grande ideia Boss, acabei de partilhar os sinais com milhares de amigos. Agora é só
esperar pelas suas respostas.
13. b)
a)
c)
d)
e)
g)
f)
h)
As turmas de 1.º Ciclo devem pesquisar sobre
os significados dos sinais apresentados e
enviar as respostas para
rodoviaria.aventura@gmail.com, para que
possamos fazer chegar as mesmas ao
Guilherme e seus amigos!
Sugestão de um trabalho interessante:
Talvez fosse muito interessante que cada turma
elaborasse um pequeno livrinho com os
principais sinais de trânsito e seus significados.
Cada aluno poderia guardar o seu livro!
Se quiserem partilhar os trabalhos enviem os
mesmos para rodoviaria.aventura@gmail.com
14. Continuação do 1.º capítulo para o 2.º Ciclo
— Resultou — disse o Ci. — Já temos as respostas e passámos a primeira proteção de
segurança. Mas tenho outra má notícia.
— Então? — perguntou o Guilherme.
— Outro desafio rodoviário e este é bem mais difícil!
— Pois não te preocupes, eu também tenho mais amigos. Envia para este site. Aposto que
teremos centenas de respostas.
15. Se és aluno do 2.º Ciclo, podes ajudar o Boss, o Ci
e o Bocas. Indica a resolução da situação que
iremos apresentar! Não percas tempo e participa
nesta aventura!
1 - Qual o ciclista que deve passar em
primeiro lugar?
1.1 – Porquê?
Envia a tua resposta até 31 de dezembro
para rodoviaria.aventura@gmail.com e
lembra-te que o Boss, o Ci e o Bocas
precisam da resposta para poder continuar a
aventura.
16. Fim do 1.º capítulo!
Continua a 3 de janeiro de 2017…