O MP3 é um formato de arquivo que comprime músicas usando psicoacústica para descartar dados inaudíveis, permitindo armazenar milhares de músicas em dispositivos portáteis. Ele analisa espectros de frequência e descarta dados que o ouvido humano não pode perceber, reduzindo drasticamente o tamanho do arquivo sem perda perceptível de qualidade.
1. O que é o MP3?
É um formato de ficheiros que permite armazenar músicas em menos espaço que na forma
original.
E que importa isso?
Um ficheiro de MP3 pode ser comprimido para um tamanho muitas vezes inferior ao
equivalente no formato CD. Isto permite transportar milhares de músicas num leitor portátil, e
O MP3 abriu também caminho para o streaming de música via Wi-Fi, a rádio na internet e
serviços de música a pedido, como o Spotify.
Como funciona?
O codec de MP3 (abreviatura de “codificador/descodificador”) divide o ficheiro não
comprimido em pedaços de 26ms e analisa o espectro de frequências de cada um. Depois,
compara-os com modelos matemáticos baseados em psicoacústica teoria daquilo que ouvido
humano consegue perceber. No fundo, o codec “ouve”matemático de ouvido humano.
Quaisquer dados que estejam para alem do que o nosso ouvido consegue perceber são
descartados, razão pela qual o mp3 é conhecido como um formato “danoso” (ou “lossy”) isto
diminui (ou comprime) os dados dentro de cada um dos trechos. Depois, o codec faz uma
segunda passagem e aplica uma compressão “Huffman”, sem perda de dados, às frames. Os
padrões repetidos são substituídos por um marcador e só voltam a ser usados quando o
ficheiro é descodificado.
O que é deitado fora?
A psicoacústica sugere que o ouvido humano não consegue perceber sons que são “
mascarados”: por exemplo, um tom mais baixo quando está presente um outro muito mais
alto no mesmo frame. Se um trecho contém os dois, os dados referentes aos sons mais
silencioso podem vir a ser eliminados. Se os dois tons forem muito similares, o mais silencioso
dos dois podem ser eliminados ou ter menos dados atribuídos á sua reprodução
E os outros formatos?
Formados “danosos” mais recentes, com a AAC, o WMA e o Ogg usam técnicas de
compreensão e modelos de psicoacústica melhores para se aproximarem mais da música
original sem tornar o ficheiro demasiado grande.
Formatos onde não se perdem informação, como a Apple Lossless, só usam a codificação
Huffman e não eliminam dados: soam tão bem quando o original, mas são muitos maiores do
que os de MP3.