O documento apresenta informações sobre Marcial Ávila e Leonardo Ramaldes, os autores do livro "Mandalas Indianas", que contém desenhos para colorir e relaxamento. Marcial Ávila é artista plástico e ilustrador com experiência em estamparia indiana. Leonardo Ramaldes é designer gráfico e trabalha com Marcial Ávila há 10 anos. O livro contém mandalas indianas para colorir e ajudar no relaxamento.
1. MANDALAS
INDIANAS
Livro para colorir
antiestresse
Marcial Ávila é Graduado em Artes
Plásticas com especializações:
Escultura e Desenho da Figura
Humana. (Escola Guignard/UEMG) e
Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
(PUC-Minas). Atua como ilustrador
de livros infantis, desenhista de
estamparia indiana há mais de vinte
anos. É idealizador e diretor artístico
da Grife Chica da Silva. Presidente
do Instituto Cultural Casarão das
Artes. Suas obras em pinturas a óleo
sobre tela foram expostas em vários
países como: EUA, França, Espanha,
Portugal, Itália e Moçambique. Sua
coleção “Sete Vezes Chica” compõe
o acervo permanente na “Casa da
Chica” sede do IFHAN na cidade de
Diamantina em Minas Gerais.
Marcial Ávila
Leonardo Ramaldes
Marcial
Ávila
|
Leonardo
Ramaldes
Leonardo Ramaldes, 35 anos,
é técnico e estudante de design
gráfico no Centro Universitário Una.
Especializado em design têxtil, além
de freelancer, atua como desenhista
industrial na empresa Companhia das
Índias há 10 anos, criando desenhos
e padronagens em conjunto com o
artista Marcial Ávila. Aficcionado por
todo tipo de imagem, é curioso pela
origem das coisas.
MANDALAS
INDIANAS
Livro
para
colorir
antiestresse
251032
788584
9
ISBN 978-85-8425-103-2
CAPA_Mandalas indianas_120515_Tales.indd 1 13/05/15 18:56
5. Apalavra mandala tem sua origem
no sânscrito, constituindo a com-
preensão de “aquilo que circunda um
centro”, desta maneira designa uma
organização de símbolos em forma
de diagramas e círculos concêntricos,
que por sua vez são utilizados para a
meditação e a concentração. No Hin-
duismo é a simbolização do universo,
da harmonia, da energia, do divino e
da magia.
Em uma compreensão metafí-
sica constitui a representação da rela-
ção entre o homem e o cosmo. Como
um retorno à unidade do ser pela
organização de um espaço sagrado
– que é a mandala. As características
místicas que envolvem a mandala po-
dem variar de acordo com suas cores,
formas e posicionamentos. Nem sem-
pre são encontradas em uma forma
circular, mas tem como seu centro um
ponto principal.
Já no Budismo, o objetivo da
arte de construir mandalas é a ação do
trabalhar, aprender e o praticar as qua-
tro verdades sagradas: gentileza, com-
paixão, serenidade e a simpatia. Este
trabalhar a mandala para os iniciantes
que corresponde ao caminho da ilumi-
nação é muito importante, pois cons-
truir uma mandala é concentrar-se em
busca da meditação em um processo
de constante paciência – além do do-
mínio do corpo físico e mental por
meio de movimentos cuidadosos que
transforma a arte em religião.
O resultado deste trabalho é
sempre o colorido, sempre intensifica-
do, mas sua construção está ligada ao
estado de espírito de cada indivíduo
que através do exercício com as cores
transmuta energias, e não raras vezes
alcança estados superiores de ser.
Quase todas as culturas anti-
gas fizeram registros circulares com a
intenção de representar e apreender
a energia emanada pelo sol, ao ponto
de cultua-lo como um deus, isto pelo
reconhecimento de ser a vida na terra
dependente do calor e da luz emana-
da por ele.
Os Petróglifos – registros em
baixo relevo em pedra, lascados em
formas circulares são as primeiras re-
presentações artísticas de mandalas
que se tem notícia.A origem das man-
dalas como é compreendida hoje, re-
monta sua descoberta no século VIII
da era Cristã. Ainda nos tempos atu-
ais os monges tibetanos acreditam
que as composições da areia colorida
possuem efeitos curativos e energé-
ticos. Por isso dedicam-se a esta arte
A Mandala
MIOLO_Mandalas Indianas_130515_Tales.indd 5 13/05/15 19:37
6. milenar como um processo de apren-
dizado e autodisciplina em busca da
iluminação espiritual.
É possível reconhecer diversas
formas de mandalas em várias cons-
truções como as encontradas em Sto-
nehenge na Inglaterra, no Calendário
Maia na América Central, o Borobo-
dur na cidade de Java, considerado
o maior templo budista. Ainda nas
rosáceas dos vitrais das catedrais eu-
ropeias, no labirinto mais famoso do
mundo na Catedral de Chartres na
França, na representação do zodíaco
no Templo de Dendera no Egito, e em
muitas outras localidades espalhadas
pelo globo. No Brasil é possível iden-
tificar uma mandala nos traços dos
desenhos indígenas da Praça Raul
Soares na cidade de Belo Horizonte,
no Estado de Minas Gerais.
Em tempos atuais, pessoas bus-
cam reforçar a personalidade em seu
processo de individualização fazendo
tatuagens de mandalas com símbolos
com os quais se identificam, por des-
pertarem emoções e sensações visuais
diferentes, dependendo dos padrões
utilizados em sua elaboração.
A estrutura básica de uma man-
dala consiste de um ponto central que
é o símbolo da totalidade. Esse é a
consciência superior ou cósmica que
por sua vez constituirá a divindade, ela
que é circundada por uma quantidade
de formas dispostas por símbolos
geométricos e ou circularmente. As
formas representam as inúmeras fa-
cetas da personalidade humana e as
infinitas formas que o universo se ma-
nifesta. Acerca da função primordial
da mandala infere-se o equilibrar do
cosmo, harmonizando o espírito e a
matéria constituída na contemplação
e concentração, e desta forma permi-
te percorrer o caminho evolutivo, que
passa de um estado de consciência
puramente biológico e culmina em
um estado de consciência espiritual.
O psiquiatra e psicoterapeuta
Carl Gustav Jung estudou em profun-
didade a simbologia das mandalas.
Desenvolveu um conceito que relacio-
na à simbologia universal presentes
no círculo e sua construção simbólica
na psique. O que pra ela repercute
nas funções de conservação na ordem
psíquica, resignificando a tomada de
consciência do ser, em sua integrida-
de e a própria criação.
Por sua beleza estética que
permite experimentar a combina-
ção de cores, cada vez mais pessoas
vêm se dedicando às mandalas, seja
por motivos terapêuticos, esotéricos
ou de lazer. O que torna inegável a
atração que elas exercem, sendo que
a experiência vivenciada em contato
com seu universo é única e individual.
Marcial Ávila.
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12. MANDALAS
INDIANAS
Livro para colorir
antiestresse
Marcial Ávila é Graduado em Artes
Plásticas com especializações:
Escultura e Desenho da Figura
Humana. (Escola Guignard/UEMG) e
Estudos Africanos e Afro-Brasileiros
(PUC-Minas). Atua como ilustrador
de livros infantis, desenhista de
estamparia indiana há mais de vinte
anos. É idealizador e diretor artístico
da Grife Chica da Silva. Presidente
do Instituto Cultural Casarão das
Artes. Suas obras em pinturas a óleo
sobre tela foram expostas em vários
países como: EUA, França, Espanha,
Portugal, Itália e Moçambique. Sua
coleção “Sete Vezes Chica” compõe
o acervo permanente na “Casa da
Chica” sede do IFHAN na cidade de
Diamantina em Minas Gerais.
Marcial Ávila
Leonardo Ramaldes
Marcial
Ávila
|
Leonardo
Ramaldes
Leonardo Ramaldes, 35 anos,
é técnico e estudante de design
gráfico no Centro Universitário Una.
Especializado em design têxtil, além
de freelancer, atua como desenhista
industrial na empresa Companhia das
Índias há 10 anos, criando desenhos
e padronagens em conjunto com o
artista Marcial Ávila. Aficcionado por
todo tipo de imagem, é curioso pela
origem das coisas.
MANDALAS
INDIANAS
Livro
para
colorir
antiestresse
251032
788584
9
ISBN 978-85-8425-103-2
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