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ORGANIZAÇÃO CELULAR EM PLANTAS
A CÉLULA VEGETAL
CLOROPLASTO: organela presente nas células das
plantas e outros organismos fotossintetizadores,
como as algas e alguns protistas. Possui clorofila,
pigmento responsável pela sua cor verde.
PAREDE CELULAR: estrutura que se localiza
externamente à membrana plasmática e que,
entre outras funções, garante a forma da
célula.
Nas plantas, a parede celular é composta
basicamente pelo polissacarídeo celulose, que
forma a parede celulósica.
VACÚOLO: organela envolta por uma única membrana, denominada
TONOPLASTO ou membrana vacuolar, e preenchida pelo suco celular ou
vacuolar.
Inicialmente, a célula jovem tem numerosos e pequenos vacúolos, que, com a
maturação da célula, aumentam em tamanho e fundem-se, formando o vacúolo
da célula madura.
A CÉLULA VEGETAL
PLASTOS ou Plastídios: são estruturas encontradas nas células vegetais
que representam uma das principais diferenças entre essas células e as
células animais.
São organelas que possuem seu próprio DNA e são capazes de se
autoduplicarem.
Os leucoplastos em geral não têm
pigmentação.
O Amiloplasto é comumente encontrado
em tecidos de plantas vegetativas, como
tubérculos (batatas) e bulbos.
A CÉLULA VEGETAL
Os cromoplastos são plastídios que contêm pigmentos do grupo dos
carotenoides, que conferem a cor amarela, laranja ou vermelha a algumas
plantas.
A CÉLULA VEGETAL
Os vacúolos, estruturas características
da célula vegetal, são regiões da célula
envolvidas por uma membrana única,
chamada de tonoplasto.
O vacúolo apresenta-se cheio de um
líquido - suco celular.
O suco celular pode ser formado por uma
diversidade de substâncias, sendo
encontrados principalmente água, sais,
açúcares e proteínas dissolvidas.
O ph do conteúdo vacuolar geralmente é
ácido, ficando em torno de 5.
No interior de vacúolos de células de algumas sementes são
encontradas proteínas que recebem o nome de grãos de
aleurona. Esses grãos atuam promovendo a digestão dos
hidratos de carbono durante o processo de germinação.
TECIDOS CONDUTORES: XILEMA E FLOEMA
O xilema e floema são tecidos
condutores, constituintes do sistema
vascular da planta, responsáveis pelo
transporte e distribuição de substâncias
ao longo do vegetal.
O xilema, ou lenho, é responsável pela
condução de água e sais minerais - seiva
bruta - das raízes até o ápice da planta.
É constituído por células mortas
impregnadas por lignina e reforçadas
com celulose.
O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das
folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida graças à água e
sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados
na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem.
ESTÔMATOS
RIOS VOADORES DA AMAZÔNIA
PESQUISA PARA CASA
1. Quais os tipos de células encontradas no xilema e
no floema?
2. Quais os tipos de estômatos encontrados nas
folhas?
3. Qual a diferença entre fotossíntese, respiração
e transpiração que ocorre nas folhas?
4. Quais minerais encontrados no solo que
participam no metabolismo das plantas?
PARTES DE UMA FLOR
A flor é a estrutura responsável pela reprodução das plantas angiospermas.
A função primordial das flores é a produção de sementes para a formação de
novas plantas, garantindo a sobrevivência das espécies.
•Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera.
•Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário.
•Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O conjunto de pétalas é
chamado de corola.
•Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O conjunto de sépalas é
chamado de cálice.
Toda essa estrutura é sustentada pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a flor à planta.
O pedúnculo apresenta uma porção dilatada ligada à flor denominada de receptáculo floral, onde estão
inseridos os elementos florais.
POLINIZAÇÃO
A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras de uma flor para
o estigma (parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor ou de uma
outra flor da mesma espécie.
A transferência de pólen para o estigma
pode ocorrer das anteras para o estigma
da mesma flor ou de flor diferente, mas
na mesma planta (autopolinização) ou
pode ser feita de uma flor para outra
em plantas diferentes (polinização
cruzada).
A transferência de pólen pode ser através de fatores bióticos, ou seja, com auxílio de seres
vivos, ou abióticos, através de fatores ambientais, esses fatores pode ser: vento
(Anemofilia), água (Hidrofilia); insetos (Entomofilia), morcegos (Quiropterofilia), aves
(Ornitofilia).
POLINIZAÇÃO
Perereca-comedora-de-frutos (Xenohyla
truncata). Essa pequenina brasileira, de cerca
de cinco centímetros, vive exclusivamente em
áreas de restinga do Rio de Janeiro e, por
conta disso, corre risco de extinção à medida
que a expansão imobiliária ameaça o habitat.
Espécie se alimenta de diversas
partes das plantas, inclusive das
flores
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/terra-da-
gente/noticia/2023/04/10/pesquisador
es-brasileiros-podem-ter-descoberto-
a-unica-especie-de-anfibio-do-mundo-
capaz-de-realizar-a-polinizacao.ghtml
A POLINIZAÇÃO DA VITÓRIA-RÉGIA
As flores podem ser vistas durante o
Verão, porém, duram pouco, somente 48
horas.
Surgem brancas e passam a róseas no
segundo dia, devido a polinização.
O besouro responsável pela polinização
da Vitória-régia entra na flor no
primeiro dia, após o desabrochar, que
ocorre no final da tarde, e acaba
prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor
se fecha durante a noite.
Após a polinização a flor volta para
dentro do lago, para a formação do
fruto, do tipo baga, que amadurece em 6
semanas.
As sementes produzidas são comestíveis
e envoltas por uma espécie de esponja
que permite sua flutuação.
A DISPERSÃO DE SEMENTES
Chamamos de agentes dispersores de sementes aqueles capazes de espalhá-las por
várias áreas, o que garante uma maior distribuição espacial e, até mesmo, a
sobrevivência das espécies vegetais, uma vez que a proximidade com a planta-mãe
pode levar à competição.
As dispersões por esses agentes são chamadas, respectivamente, de anemocoria, hidrocoria e zoocoria. A
zoocoria é um termo amplo utilizado para todos os animais, entretanto, alguns grupos específicos de
dispersões recebem denominações menos gerais, tais como: ictiocoria (peixes), saurocoria (répteis),
ornitocoria (pássaros), mamaliocoria (mamíferos), quiropterocoria (morcegos) e mirmecocoria (formigas).
Existem ainda espécies que liberam suas próprias sementes de maneira autônoma. Essa dispersão é
conhecida como autocoria.
CARACTERÍSTICAS DA SEMENTE
Onde estão as
plântulas?
TIPOS DE GERMINAÇÃO
É a germinação na qual os cotilédones
e a gema apical são elevados acima do
solo pelo alongamento do hipocótilo.
Allium (Alliaceae), Helianthus (Asteraceae
=Compositae), Phaseolus (Fabaceae
=Leguminosae), e espécies como mamona
(Euphorbiaceae), trigo-sarraceno (Fagopyron
esculentum Moench – Polygonaceae) e pêssego
(Prunus persica (L.) Batsch – Rosaceae).
É a germinação na qual os cotilédones ou
uma estrutura semelhante, como o
escutelo, permanecem no solo ou na
superfície do mesmo e dentro da
semente. Ex: Poaceae (=Gramineae) nos
gêneros Triticum e Zea e em Fabaceae
(=Leguminosae) no gênero Pisum.
TIPOS DE RESERVA EM SEMENTE
Uma das funções das sementes está em
garantir as reservas inicias de energia ao
embrião até a emergência das estruturas
capazes de realizar fotossíntese.
Contudo a natureza bioquímica do
composto de reserva acumulado na
semente vai variar conforme a espécie.
Assim, podem ser classificadas nos
seguintes tipos:
Amiláceas: sementes que tem o amido
como principal forma de reserva.
Ex: milho;
Aleuro-amiláceas: sementes que além do
amido apresentam alto teor de proteínas.
Ex: feijão;
Oleaginosas: sementes que armazenam
lipídeos como reserva. Ex: girassol;
Aleuro-oleaginosas: sementes que
apresentam lipídeos e proteínas como
reserva. Ex: soja;
Córneas: sementes onde os principais
produtos de reserva são a celulose e
hemicelulose.
MERISTEMAS
FEIXES VASCULARES
PESQUISA (GRUPO OU TRIO)
* RESUMIR as principais características
(POLINIZAÇÃO, FLOR, SEMENTE E
DISPERSÃO) das seguintes famílias :
1. ARACEAE
2. ARECACEAE
3. BROMELIACEAE
4. CYPERACEAE
5. MARANTACEAE
6. MUSACEAE
7. IRIDACEAE
8. POACEAE
9. ZINGIBERACEAE
* Faça uma lista de espécies de plantas
(mínimo 7) polinizadas por abelhas.
TECIDOS VEGETAIS: Parênquima,
Colênquima e Esclerênquima
• Os vegetais possuem
diferentes tecidos especializados nas mais
diferentes funções.
• O sistema fundamental das plantas é formado
por dois grupos de tecidos:
• 1. Parênquimas: tecidos de preenchimento do
vegetal que realizam diversas funções e
• 2. Colênquima e Esclerênquima: tecidos de
sustentação - sustentam a estrutura do vegetal.
PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS
As células parenquimais são células vivas, todas do mesmo tamanho e com grande
capacidade de renovação e regeneração.
Parênquima clorofiliano: Este parênquima é também chamado
de clorênquima ou parênquima assimilador. As células deste tecido possuem
grande quantidade de cloroplastos, que realizam a fotossíntese.
São encontrados nas partes verdes da planta, como as folhas (no interior, onde
constituem o mesófilo) e nos caules jovens.
Podem ocorrer dois tipos de parênquimas clorofilianos: o paliçádico (com células
longas e justapostas) e o lacunoso (células arredondadas com bastante espaço
entre elas).
PARÊNQUIMAS DE RESERVA E
ARMAZENAMENTO
Os cactos são plantas xerófitas
que apresentam parênquima
aquífero desenvolvido.
PARÊNQUIMAS DE RESERVA E
ARMAZENAMENTO
PARÊNQUIMAS DE
RESERVA E
ARMAZENAMENTO
• Parênquima
amilífero (armazena grande
quantidade de amido em suas
células, são encontrados
em raízes tuberosas
e caules subterrâneosque
armazenam energia para a
planta, como a batata).
Os tecidos de sustentação são também chamados de tecidos mecânicos ou
esqueléticos e, como seu próprio nome já diz, ajudam as plantas a sustentarem
suas estruturas.
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
1. O colênquima é um tecido de sustentação típico de órgãos jovens e em
crescimento. Possui células vivas com paredes celulares com espessamento e
reforço de celulose, principalmente nos “cantos” das células, onde elas se
encontram.
No colênquima angular,
as células são
espessadas na região
dos ângulos, onde se
encontram três ou mais
células. Possuem pouco
espaço intercelular. É o
tipo de colênquima mais
comum.
No colênquima
lamelar: apresenta
o espessamento nas
paredes paralelas à
superfície do
órgão, formando
espécies de placas.
No colênquima lacunar, o espessamento
ocorre nas paredes que delimitam
espaços intercelulares relativamente
grandes.
Colenquima anelar.
quando as paredes
celulares apresentam
um espessamento mais
uniforme, ficando o
lume celular circular
em secção transversal.
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
O esclerênquima é um tecido de sustentação constituído por células
mortas espessadas com lignina, além da celulose. A presença
de lignina sobre a parede celular confere a este tecido uma rigidez que
proporciona resistência e sustentação à planta.
Há dois tipos
de esclerênquima:
1. Fibras, formadas por células
alongadas e afiladas que
podem acompanhar
os tecidos de condução (o
linho, por exemplo, é feito
deste tecido vegetal), e
2. Esclereídes (ou células
pétreas, com formas variadas
e ramificadas) encontradas
nas cascas de diversas
sementes.
RESOLUÇÃO DE ATIVIDADE – TAMANHO DA FOLHA
ATIVIDADE DE HOJE
1. pegar um livro de anatomia vegetal na biblioteca
2. fazer um mapa mental sobre os tecidos vegetais
da aula de hoje
3. esquematizar fibras e esclereídes com
exemplos.
ESTÔMATOS
São aberturas na superfície da epiderme
vegetal por onde passam gases e vapor
de água.
ESTÔMATOS
Eles são formados por duas células alongadas, cujo
formato é semelhantes ao grão de feijão.
Essas células são denominadas células-guarda, e no
meio delas há uma fenda chamada ostíolo.
A abertura do ostíolo depende de uma situação especial da planta chamada
turgescência celular, relacionada com a entrada e saída de água nos vacúolos
da célula-guarda.
ou
subsidiárias
ABERTURA E FECHAMENTO DOS
ESTÔMATOS
Se a célula vegetal estiver em
um meio hipotônico, absorve
água por osmose e isso faz
com que aumente de volume.
A água entra até que a célula
atinja um estado de
equilíbrio, momento em que a
pressão da parede celular
equivale à quantidade de água
absorvida.
Esse equilíbrio é chamado
de turgescência, momento em
que célula ficou túrgida.
LOCALIZAÇÃO
DOS
ESTÔMATOS
• Os estômatos são localizados, geralmente, na parte
inferior da folha (FOLHA HIPOESTOMÁTICA), mas em
plantas aquáticas como a vitória-régia ficam na parte
superior (FOLHA EPIESTOMÁTICA) e ainda, em plantas
de crescimento vertical estão nos dois lados (FOLHA
ANFIESTOMÁTICA).
TIPOS DE ESTÔMATOS
Os estômatos podem se desenvolver entre células comuns da epiderme ou entre as
chamadas células subsidiárias, as quais se diferem em tamanho e forma de outras
células da epiderme. Denominam-se células subsidiárias somente as que circundam o
estômato.
1.Anomocítico: caracteri
za-se por ser envolvido
por várias células que não
podem ser diferenciadas
em tamanho e formato
de outras células de
epiderme.
TIPOS DE ESTÔMATOS 2.
Anisocítico: apresenta-
se circundado por três
células subsidiárias que
têm tamanhos
distintos.
3. Paracítico: observa-se a
presença, de cada lado, de
uma ou mais células
subsidiárias dispostas de
forma que seu eixo
longitudinal esteja paralelo à
fenda estomática.
4. Diacítico: observa-se a
presença de duas células
subsidiárias posicionadas de
modo que seu maior eixo
forma um ângulo de 90º com
a fenda estomática.
5.
Actinocítico: as
células
subsidiárias
estão dispostas
de maneira
radial.
6. Tetracítico: observa-se
a presença de quatro
células subsidiárias,
estando duas delas
paralelas às células-
guardas e duas delas nos
polos.
7. Ciclocítico: observa-se a presença
células subsidiárias em círculo às
células-guarda.
OS TRICOMAS
são estruturas da epiderme vegetal que
apresentam diversas funções, como a
diminuição da perda de água, proteção contra
herbivoria e atração de polinizadores.
Os tricomas tectores, também chamados de não
glandulares, são incapazes de produzir secreções.
Por essa razão, estão mais relacionados com
a redução da perda de água, diminuição da
incidência luminosa, além de formarem uma densa
cobertura que pode servir como barreira mecânica.
Esses tricomas podem ser unicelulares, quando
constituídos por uma única célula da epiderme, ou
multicelulares, quando são formados por várias
células.
Os tricomas multicelulares podem ser ainda
ramificados ou não.
OS
TRICOMAS
• As plantas carnívoras apresentam tricomas
glandulares que secretam substâncias para auxiliar
na captura e digestão das presas
Eles apresentam
diferentes
formatos, que
servem, inclusive,
como
uma característic
a taxonômica, ou
seja, o formato e
as substâncias
produzidas por
determinado
tricoma podem
ajudar a
identificar uma
espécie.
TIPOS DE TRICOMAS
Podem ser
classificados
em tectores
(não
glandulares) e
glandulares.
ATIVIDADE DE
HOJE
• 1. CITE NO MÍNIMO 3
EXEMPLOS DE ESPÉCIES DE
PLANTAS PARA CADA TIPO DE
ESTÔMATO e CADA TIPO DE
TRICOMA.
• 2. ESQUEMATIZE OS TIPOS DE
ESTÔMATOS E TRICOMAS COM
LEGENDA.

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DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
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  • 2. A CÉLULA VEGETAL CLOROPLASTO: organela presente nas células das plantas e outros organismos fotossintetizadores, como as algas e alguns protistas. Possui clorofila, pigmento responsável pela sua cor verde. PAREDE CELULAR: estrutura que se localiza externamente à membrana plasmática e que, entre outras funções, garante a forma da célula. Nas plantas, a parede celular é composta basicamente pelo polissacarídeo celulose, que forma a parede celulósica. VACÚOLO: organela envolta por uma única membrana, denominada TONOPLASTO ou membrana vacuolar, e preenchida pelo suco celular ou vacuolar. Inicialmente, a célula jovem tem numerosos e pequenos vacúolos, que, com a maturação da célula, aumentam em tamanho e fundem-se, formando o vacúolo da célula madura.
  • 3. A CÉLULA VEGETAL PLASTOS ou Plastídios: são estruturas encontradas nas células vegetais que representam uma das principais diferenças entre essas células e as células animais. São organelas que possuem seu próprio DNA e são capazes de se autoduplicarem. Os leucoplastos em geral não têm pigmentação. O Amiloplasto é comumente encontrado em tecidos de plantas vegetativas, como tubérculos (batatas) e bulbos.
  • 4. A CÉLULA VEGETAL Os cromoplastos são plastídios que contêm pigmentos do grupo dos carotenoides, que conferem a cor amarela, laranja ou vermelha a algumas plantas.
  • 5. A CÉLULA VEGETAL Os vacúolos, estruturas características da célula vegetal, são regiões da célula envolvidas por uma membrana única, chamada de tonoplasto. O vacúolo apresenta-se cheio de um líquido - suco celular. O suco celular pode ser formado por uma diversidade de substâncias, sendo encontrados principalmente água, sais, açúcares e proteínas dissolvidas. O ph do conteúdo vacuolar geralmente é ácido, ficando em torno de 5. No interior de vacúolos de células de algumas sementes são encontradas proteínas que recebem o nome de grãos de aleurona. Esses grãos atuam promovendo a digestão dos hidratos de carbono durante o processo de germinação.
  • 6. TECIDOS CONDUTORES: XILEMA E FLOEMA O xilema e floema são tecidos condutores, constituintes do sistema vascular da planta, responsáveis pelo transporte e distribuição de substâncias ao longo do vegetal. O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva bruta - das raízes até o ápice da planta. É constituído por células mortas impregnadas por lignina e reforçadas com celulose. O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida graças à água e sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem.
  • 8. RIOS VOADORES DA AMAZÔNIA
  • 9. PESQUISA PARA CASA 1. Quais os tipos de células encontradas no xilema e no floema? 2. Quais os tipos de estômatos encontrados nas folhas? 3. Qual a diferença entre fotossíntese, respiração e transpiração que ocorre nas folhas? 4. Quais minerais encontrados no solo que participam no metabolismo das plantas?
  • 10. PARTES DE UMA FLOR A flor é a estrutura responsável pela reprodução das plantas angiospermas. A função primordial das flores é a produção de sementes para a formação de novas plantas, garantindo a sobrevivência das espécies. •Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera. •Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário. •Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O conjunto de pétalas é chamado de corola. •Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O conjunto de sépalas é chamado de cálice. Toda essa estrutura é sustentada pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a flor à planta. O pedúnculo apresenta uma porção dilatada ligada à flor denominada de receptáculo floral, onde estão inseridos os elementos florais.
  • 11. POLINIZAÇÃO A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras de uma flor para o estigma (parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor ou de uma outra flor da mesma espécie. A transferência de pólen para o estigma pode ocorrer das anteras para o estigma da mesma flor ou de flor diferente, mas na mesma planta (autopolinização) ou pode ser feita de uma flor para outra em plantas diferentes (polinização cruzada). A transferência de pólen pode ser através de fatores bióticos, ou seja, com auxílio de seres vivos, ou abióticos, através de fatores ambientais, esses fatores pode ser: vento (Anemofilia), água (Hidrofilia); insetos (Entomofilia), morcegos (Quiropterofilia), aves (Ornitofilia).
  • 12. POLINIZAÇÃO Perereca-comedora-de-frutos (Xenohyla truncata). Essa pequenina brasileira, de cerca de cinco centímetros, vive exclusivamente em áreas de restinga do Rio de Janeiro e, por conta disso, corre risco de extinção à medida que a expansão imobiliária ameaça o habitat. Espécie se alimenta de diversas partes das plantas, inclusive das flores https://g1.globo.com/sp/campinas- regiao/terra-da- gente/noticia/2023/04/10/pesquisador es-brasileiros-podem-ter-descoberto- a-unica-especie-de-anfibio-do-mundo- capaz-de-realizar-a-polinizacao.ghtml
  • 13. A POLINIZAÇÃO DA VITÓRIA-RÉGIA As flores podem ser vistas durante o Verão, porém, duram pouco, somente 48 horas. Surgem brancas e passam a róseas no segundo dia, devido a polinização. O besouro responsável pela polinização da Vitória-régia entra na flor no primeiro dia, após o desabrochar, que ocorre no final da tarde, e acaba prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor se fecha durante a noite. Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.
  • 14. A DISPERSÃO DE SEMENTES Chamamos de agentes dispersores de sementes aqueles capazes de espalhá-las por várias áreas, o que garante uma maior distribuição espacial e, até mesmo, a sobrevivência das espécies vegetais, uma vez que a proximidade com a planta-mãe pode levar à competição. As dispersões por esses agentes são chamadas, respectivamente, de anemocoria, hidrocoria e zoocoria. A zoocoria é um termo amplo utilizado para todos os animais, entretanto, alguns grupos específicos de dispersões recebem denominações menos gerais, tais como: ictiocoria (peixes), saurocoria (répteis), ornitocoria (pássaros), mamaliocoria (mamíferos), quiropterocoria (morcegos) e mirmecocoria (formigas). Existem ainda espécies que liberam suas próprias sementes de maneira autônoma. Essa dispersão é conhecida como autocoria.
  • 15. CARACTERÍSTICAS DA SEMENTE Onde estão as plântulas?
  • 16. TIPOS DE GERMINAÇÃO É a germinação na qual os cotilédones e a gema apical são elevados acima do solo pelo alongamento do hipocótilo. Allium (Alliaceae), Helianthus (Asteraceae =Compositae), Phaseolus (Fabaceae =Leguminosae), e espécies como mamona (Euphorbiaceae), trigo-sarraceno (Fagopyron esculentum Moench – Polygonaceae) e pêssego (Prunus persica (L.) Batsch – Rosaceae). É a germinação na qual os cotilédones ou uma estrutura semelhante, como o escutelo, permanecem no solo ou na superfície do mesmo e dentro da semente. Ex: Poaceae (=Gramineae) nos gêneros Triticum e Zea e em Fabaceae (=Leguminosae) no gênero Pisum.
  • 17. TIPOS DE RESERVA EM SEMENTE Uma das funções das sementes está em garantir as reservas inicias de energia ao embrião até a emergência das estruturas capazes de realizar fotossíntese. Contudo a natureza bioquímica do composto de reserva acumulado na semente vai variar conforme a espécie. Assim, podem ser classificadas nos seguintes tipos: Amiláceas: sementes que tem o amido como principal forma de reserva. Ex: milho; Aleuro-amiláceas: sementes que além do amido apresentam alto teor de proteínas. Ex: feijão; Oleaginosas: sementes que armazenam lipídeos como reserva. Ex: girassol; Aleuro-oleaginosas: sementes que apresentam lipídeos e proteínas como reserva. Ex: soja; Córneas: sementes onde os principais produtos de reserva são a celulose e hemicelulose.
  • 20. PESQUISA (GRUPO OU TRIO) * RESUMIR as principais características (POLINIZAÇÃO, FLOR, SEMENTE E DISPERSÃO) das seguintes famílias : 1. ARACEAE 2. ARECACEAE 3. BROMELIACEAE 4. CYPERACEAE 5. MARANTACEAE 6. MUSACEAE 7. IRIDACEAE 8. POACEAE 9. ZINGIBERACEAE * Faça uma lista de espécies de plantas (mínimo 7) polinizadas por abelhas.
  • 21. TECIDOS VEGETAIS: Parênquima, Colênquima e Esclerênquima • Os vegetais possuem diferentes tecidos especializados nas mais diferentes funções. • O sistema fundamental das plantas é formado por dois grupos de tecidos: • 1. Parênquimas: tecidos de preenchimento do vegetal que realizam diversas funções e • 2. Colênquima e Esclerênquima: tecidos de sustentação - sustentam a estrutura do vegetal.
  • 22. PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS As células parenquimais são células vivas, todas do mesmo tamanho e com grande capacidade de renovação e regeneração. Parênquima clorofiliano: Este parênquima é também chamado de clorênquima ou parênquima assimilador. As células deste tecido possuem grande quantidade de cloroplastos, que realizam a fotossíntese. São encontrados nas partes verdes da planta, como as folhas (no interior, onde constituem o mesófilo) e nos caules jovens. Podem ocorrer dois tipos de parênquimas clorofilianos: o paliçádico (com células longas e justapostas) e o lacunoso (células arredondadas com bastante espaço entre elas).
  • 23. PARÊNQUIMAS DE RESERVA E ARMAZENAMENTO Os cactos são plantas xerófitas que apresentam parênquima aquífero desenvolvido.
  • 24. PARÊNQUIMAS DE RESERVA E ARMAZENAMENTO
  • 25. PARÊNQUIMAS DE RESERVA E ARMAZENAMENTO • Parênquima amilífero (armazena grande quantidade de amido em suas células, são encontrados em raízes tuberosas e caules subterrâneosque armazenam energia para a planta, como a batata).
  • 26. Os tecidos de sustentação são também chamados de tecidos mecânicos ou esqueléticos e, como seu próprio nome já diz, ajudam as plantas a sustentarem suas estruturas. TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO 1. O colênquima é um tecido de sustentação típico de órgãos jovens e em crescimento. Possui células vivas com paredes celulares com espessamento e reforço de celulose, principalmente nos “cantos” das células, onde elas se encontram. No colênquima angular, as células são espessadas na região dos ângulos, onde se encontram três ou mais células. Possuem pouco espaço intercelular. É o tipo de colênquima mais comum. No colênquima lamelar: apresenta o espessamento nas paredes paralelas à superfície do órgão, formando espécies de placas. No colênquima lacunar, o espessamento ocorre nas paredes que delimitam espaços intercelulares relativamente grandes.
  • 27. Colenquima anelar. quando as paredes celulares apresentam um espessamento mais uniforme, ficando o lume celular circular em secção transversal.
  • 28. TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO O esclerênquima é um tecido de sustentação constituído por células mortas espessadas com lignina, além da celulose. A presença de lignina sobre a parede celular confere a este tecido uma rigidez que proporciona resistência e sustentação à planta. Há dois tipos de esclerênquima: 1. Fibras, formadas por células alongadas e afiladas que podem acompanhar os tecidos de condução (o linho, por exemplo, é feito deste tecido vegetal), e 2. Esclereídes (ou células pétreas, com formas variadas e ramificadas) encontradas nas cascas de diversas sementes.
  • 29. RESOLUÇÃO DE ATIVIDADE – TAMANHO DA FOLHA
  • 30. ATIVIDADE DE HOJE 1. pegar um livro de anatomia vegetal na biblioteca 2. fazer um mapa mental sobre os tecidos vegetais da aula de hoje 3. esquematizar fibras e esclereídes com exemplos.
  • 31. ESTÔMATOS São aberturas na superfície da epiderme vegetal por onde passam gases e vapor de água.
  • 32. ESTÔMATOS Eles são formados por duas células alongadas, cujo formato é semelhantes ao grão de feijão. Essas células são denominadas células-guarda, e no meio delas há uma fenda chamada ostíolo. A abertura do ostíolo depende de uma situação especial da planta chamada turgescência celular, relacionada com a entrada e saída de água nos vacúolos da célula-guarda. ou subsidiárias
  • 33. ABERTURA E FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS Se a célula vegetal estiver em um meio hipotônico, absorve água por osmose e isso faz com que aumente de volume. A água entra até que a célula atinja um estado de equilíbrio, momento em que a pressão da parede celular equivale à quantidade de água absorvida. Esse equilíbrio é chamado de turgescência, momento em que célula ficou túrgida.
  • 34. LOCALIZAÇÃO DOS ESTÔMATOS • Os estômatos são localizados, geralmente, na parte inferior da folha (FOLHA HIPOESTOMÁTICA), mas em plantas aquáticas como a vitória-régia ficam na parte superior (FOLHA EPIESTOMÁTICA) e ainda, em plantas de crescimento vertical estão nos dois lados (FOLHA ANFIESTOMÁTICA).
  • 35. TIPOS DE ESTÔMATOS Os estômatos podem se desenvolver entre células comuns da epiderme ou entre as chamadas células subsidiárias, as quais se diferem em tamanho e forma de outras células da epiderme. Denominam-se células subsidiárias somente as que circundam o estômato. 1.Anomocítico: caracteri za-se por ser envolvido por várias células que não podem ser diferenciadas em tamanho e formato de outras células de epiderme.
  • 36. TIPOS DE ESTÔMATOS 2. Anisocítico: apresenta- se circundado por três células subsidiárias que têm tamanhos distintos. 3. Paracítico: observa-se a presença, de cada lado, de uma ou mais células subsidiárias dispostas de forma que seu eixo longitudinal esteja paralelo à fenda estomática. 4. Diacítico: observa-se a presença de duas células subsidiárias posicionadas de modo que seu maior eixo forma um ângulo de 90º com a fenda estomática. 5. Actinocítico: as células subsidiárias estão dispostas de maneira radial. 6. Tetracítico: observa-se a presença de quatro células subsidiárias, estando duas delas paralelas às células- guardas e duas delas nos polos. 7. Ciclocítico: observa-se a presença células subsidiárias em círculo às células-guarda.
  • 37. OS TRICOMAS são estruturas da epiderme vegetal que apresentam diversas funções, como a diminuição da perda de água, proteção contra herbivoria e atração de polinizadores. Os tricomas tectores, também chamados de não glandulares, são incapazes de produzir secreções. Por essa razão, estão mais relacionados com a redução da perda de água, diminuição da incidência luminosa, além de formarem uma densa cobertura que pode servir como barreira mecânica. Esses tricomas podem ser unicelulares, quando constituídos por uma única célula da epiderme, ou multicelulares, quando são formados por várias células. Os tricomas multicelulares podem ser ainda ramificados ou não.
  • 38. OS TRICOMAS • As plantas carnívoras apresentam tricomas glandulares que secretam substâncias para auxiliar na captura e digestão das presas
  • 39. Eles apresentam diferentes formatos, que servem, inclusive, como uma característic a taxonômica, ou seja, o formato e as substâncias produzidas por determinado tricoma podem ajudar a identificar uma espécie. TIPOS DE TRICOMAS Podem ser classificados em tectores (não glandulares) e glandulares.
  • 40. ATIVIDADE DE HOJE • 1. CITE NO MÍNIMO 3 EXEMPLOS DE ESPÉCIES DE PLANTAS PARA CADA TIPO DE ESTÔMATO e CADA TIPO DE TRICOMA. • 2. ESQUEMATIZE OS TIPOS DE ESTÔMATOS E TRICOMAS COM LEGENDA.