2. A CÉLULA VEGETAL
CLOROPLASTO: organela presente nas células das
plantas e outros organismos fotossintetizadores,
como as algas e alguns protistas. Possui clorofila,
pigmento responsável pela sua cor verde.
PAREDE CELULAR: estrutura que se localiza
externamente à membrana plasmática e que,
entre outras funções, garante a forma da
célula.
Nas plantas, a parede celular é composta
basicamente pelo polissacarídeo celulose, que
forma a parede celulósica.
VACÚOLO: organela envolta por uma única membrana, denominada
TONOPLASTO ou membrana vacuolar, e preenchida pelo suco celular ou
vacuolar.
Inicialmente, a célula jovem tem numerosos e pequenos vacúolos, que, com a
maturação da célula, aumentam em tamanho e fundem-se, formando o vacúolo
da célula madura.
3. A CÉLULA VEGETAL
PLASTOS ou Plastídios: são estruturas encontradas nas células vegetais
que representam uma das principais diferenças entre essas células e as
células animais.
São organelas que possuem seu próprio DNA e são capazes de se
autoduplicarem.
Os leucoplastos em geral não têm
pigmentação.
O Amiloplasto é comumente encontrado
em tecidos de plantas vegetativas, como
tubérculos (batatas) e bulbos.
4. A CÉLULA VEGETAL
Os cromoplastos são plastídios que contêm pigmentos do grupo dos
carotenoides, que conferem a cor amarela, laranja ou vermelha a algumas
plantas.
5. A CÉLULA VEGETAL
Os vacúolos, estruturas características
da célula vegetal, são regiões da célula
envolvidas por uma membrana única,
chamada de tonoplasto.
O vacúolo apresenta-se cheio de um
líquido - suco celular.
O suco celular pode ser formado por uma
diversidade de substâncias, sendo
encontrados principalmente água, sais,
açúcares e proteínas dissolvidas.
O ph do conteúdo vacuolar geralmente é
ácido, ficando em torno de 5.
No interior de vacúolos de células de algumas sementes são
encontradas proteínas que recebem o nome de grãos de
aleurona. Esses grãos atuam promovendo a digestão dos
hidratos de carbono durante o processo de germinação.
6. TECIDOS CONDUTORES: XILEMA E FLOEMA
O xilema e floema são tecidos
condutores, constituintes do sistema
vascular da planta, responsáveis pelo
transporte e distribuição de substâncias
ao longo do vegetal.
O xilema, ou lenho, é responsável pela
condução de água e sais minerais - seiva
bruta - das raízes até o ápice da planta.
É constituído por células mortas
impregnadas por lignina e reforçadas
com celulose.
O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das
folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida graças à água e
sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados
na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem.
9. PESQUISA PARA CASA
1. Quais os tipos de células encontradas no xilema e
no floema?
2. Quais os tipos de estômatos encontrados nas
folhas?
3. Qual a diferença entre fotossíntese, respiração
e transpiração que ocorre nas folhas?
4. Quais minerais encontrados no solo que
participam no metabolismo das plantas?
10. PARTES DE UMA FLOR
A flor é a estrutura responsável pela reprodução das plantas angiospermas.
A função primordial das flores é a produção de sementes para a formação de
novas plantas, garantindo a sobrevivência das espécies.
•Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera.
•Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário.
•Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O conjunto de pétalas é
chamado de corola.
•Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O conjunto de sépalas é
chamado de cálice.
Toda essa estrutura é sustentada pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a flor à planta.
O pedúnculo apresenta uma porção dilatada ligada à flor denominada de receptáculo floral, onde estão
inseridos os elementos florais.
11. POLINIZAÇÃO
A polinização é a transferência de grãos de pólen das anteras de uma flor para
o estigma (parte do aparelho reprodutor feminino) da mesma flor ou de uma
outra flor da mesma espécie.
A transferência de pólen para o estigma
pode ocorrer das anteras para o estigma
da mesma flor ou de flor diferente, mas
na mesma planta (autopolinização) ou
pode ser feita de uma flor para outra
em plantas diferentes (polinização
cruzada).
A transferência de pólen pode ser através de fatores bióticos, ou seja, com auxílio de seres
vivos, ou abióticos, através de fatores ambientais, esses fatores pode ser: vento
(Anemofilia), água (Hidrofilia); insetos (Entomofilia), morcegos (Quiropterofilia), aves
(Ornitofilia).
12. POLINIZAÇÃO
Perereca-comedora-de-frutos (Xenohyla
truncata). Essa pequenina brasileira, de cerca
de cinco centímetros, vive exclusivamente em
áreas de restinga do Rio de Janeiro e, por
conta disso, corre risco de extinção à medida
que a expansão imobiliária ameaça o habitat.
Espécie se alimenta de diversas
partes das plantas, inclusive das
flores
https://g1.globo.com/sp/campinas-
regiao/terra-da-
gente/noticia/2023/04/10/pesquisador
es-brasileiros-podem-ter-descoberto-
a-unica-especie-de-anfibio-do-mundo-
capaz-de-realizar-a-polinizacao.ghtml
13. A POLINIZAÇÃO DA VITÓRIA-RÉGIA
As flores podem ser vistas durante o
Verão, porém, duram pouco, somente 48
horas.
Surgem brancas e passam a róseas no
segundo dia, devido a polinização.
O besouro responsável pela polinização
da Vitória-régia entra na flor no
primeiro dia, após o desabrochar, que
ocorre no final da tarde, e acaba
prisioneiro até o dia seguinte, pois a flor
se fecha durante a noite.
Após a polinização a flor volta para
dentro do lago, para a formação do
fruto, do tipo baga, que amadurece em 6
semanas.
As sementes produzidas são comestíveis
e envoltas por uma espécie de esponja
que permite sua flutuação.
14. A DISPERSÃO DE SEMENTES
Chamamos de agentes dispersores de sementes aqueles capazes de espalhá-las por
várias áreas, o que garante uma maior distribuição espacial e, até mesmo, a
sobrevivência das espécies vegetais, uma vez que a proximidade com a planta-mãe
pode levar à competição.
As dispersões por esses agentes são chamadas, respectivamente, de anemocoria, hidrocoria e zoocoria. A
zoocoria é um termo amplo utilizado para todos os animais, entretanto, alguns grupos específicos de
dispersões recebem denominações menos gerais, tais como: ictiocoria (peixes), saurocoria (répteis),
ornitocoria (pássaros), mamaliocoria (mamíferos), quiropterocoria (morcegos) e mirmecocoria (formigas).
Existem ainda espécies que liberam suas próprias sementes de maneira autônoma. Essa dispersão é
conhecida como autocoria.
16. TIPOS DE GERMINAÇÃO
É a germinação na qual os cotilédones
e a gema apical são elevados acima do
solo pelo alongamento do hipocótilo.
Allium (Alliaceae), Helianthus (Asteraceae
=Compositae), Phaseolus (Fabaceae
=Leguminosae), e espécies como mamona
(Euphorbiaceae), trigo-sarraceno (Fagopyron
esculentum Moench – Polygonaceae) e pêssego
(Prunus persica (L.) Batsch – Rosaceae).
É a germinação na qual os cotilédones ou
uma estrutura semelhante, como o
escutelo, permanecem no solo ou na
superfície do mesmo e dentro da
semente. Ex: Poaceae (=Gramineae) nos
gêneros Triticum e Zea e em Fabaceae
(=Leguminosae) no gênero Pisum.
17. TIPOS DE RESERVA EM SEMENTE
Uma das funções das sementes está em
garantir as reservas inicias de energia ao
embrião até a emergência das estruturas
capazes de realizar fotossíntese.
Contudo a natureza bioquímica do
composto de reserva acumulado na
semente vai variar conforme a espécie.
Assim, podem ser classificadas nos
seguintes tipos:
Amiláceas: sementes que tem o amido
como principal forma de reserva.
Ex: milho;
Aleuro-amiláceas: sementes que além do
amido apresentam alto teor de proteínas.
Ex: feijão;
Oleaginosas: sementes que armazenam
lipídeos como reserva. Ex: girassol;
Aleuro-oleaginosas: sementes que
apresentam lipídeos e proteínas como
reserva. Ex: soja;
Córneas: sementes onde os principais
produtos de reserva são a celulose e
hemicelulose.
20. PESQUISA (GRUPO OU TRIO)
* RESUMIR as principais características
(POLINIZAÇÃO, FLOR, SEMENTE E
DISPERSÃO) das seguintes famílias :
1. ARACEAE
2. ARECACEAE
3. BROMELIACEAE
4. CYPERACEAE
5. MARANTACEAE
6. MUSACEAE
7. IRIDACEAE
8. POACEAE
9. ZINGIBERACEAE
* Faça uma lista de espécies de plantas
(mínimo 7) polinizadas por abelhas.
21. TECIDOS VEGETAIS: Parênquima,
Colênquima e Esclerênquima
• Os vegetais possuem
diferentes tecidos especializados nas mais
diferentes funções.
• O sistema fundamental das plantas é formado
por dois grupos de tecidos:
• 1. Parênquimas: tecidos de preenchimento do
vegetal que realizam diversas funções e
• 2. Colênquima e Esclerênquima: tecidos de
sustentação - sustentam a estrutura do vegetal.
22. PARÊNQUIMAS CLOROFILIANOS
As células parenquimais são células vivas, todas do mesmo tamanho e com grande
capacidade de renovação e regeneração.
Parênquima clorofiliano: Este parênquima é também chamado
de clorênquima ou parênquima assimilador. As células deste tecido possuem
grande quantidade de cloroplastos, que realizam a fotossíntese.
São encontrados nas partes verdes da planta, como as folhas (no interior, onde
constituem o mesófilo) e nos caules jovens.
Podem ocorrer dois tipos de parênquimas clorofilianos: o paliçádico (com células
longas e justapostas) e o lacunoso (células arredondadas com bastante espaço
entre elas).
23. PARÊNQUIMAS DE RESERVA E
ARMAZENAMENTO
Os cactos são plantas xerófitas
que apresentam parênquima
aquífero desenvolvido.
25. PARÊNQUIMAS DE
RESERVA E
ARMAZENAMENTO
• Parênquima
amilífero (armazena grande
quantidade de amido em suas
células, são encontrados
em raízes tuberosas
e caules subterrâneosque
armazenam energia para a
planta, como a batata).
26. Os tecidos de sustentação são também chamados de tecidos mecânicos ou
esqueléticos e, como seu próprio nome já diz, ajudam as plantas a sustentarem
suas estruturas.
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
1. O colênquima é um tecido de sustentação típico de órgãos jovens e em
crescimento. Possui células vivas com paredes celulares com espessamento e
reforço de celulose, principalmente nos “cantos” das células, onde elas se
encontram.
No colênquima angular,
as células são
espessadas na região
dos ângulos, onde se
encontram três ou mais
células. Possuem pouco
espaço intercelular. É o
tipo de colênquima mais
comum.
No colênquima
lamelar: apresenta
o espessamento nas
paredes paralelas à
superfície do
órgão, formando
espécies de placas.
No colênquima lacunar, o espessamento
ocorre nas paredes que delimitam
espaços intercelulares relativamente
grandes.
27. Colenquima anelar.
quando as paredes
celulares apresentam
um espessamento mais
uniforme, ficando o
lume celular circular
em secção transversal.
28. TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO
O esclerênquima é um tecido de sustentação constituído por células
mortas espessadas com lignina, além da celulose. A presença
de lignina sobre a parede celular confere a este tecido uma rigidez que
proporciona resistência e sustentação à planta.
Há dois tipos
de esclerênquima:
1. Fibras, formadas por células
alongadas e afiladas que
podem acompanhar
os tecidos de condução (o
linho, por exemplo, é feito
deste tecido vegetal), e
2. Esclereídes (ou células
pétreas, com formas variadas
e ramificadas) encontradas
nas cascas de diversas
sementes.
30. ATIVIDADE DE HOJE
1. pegar um livro de anatomia vegetal na biblioteca
2. fazer um mapa mental sobre os tecidos vegetais
da aula de hoje
3. esquematizar fibras e esclereídes com
exemplos.
32. ESTÔMATOS
Eles são formados por duas células alongadas, cujo
formato é semelhantes ao grão de feijão.
Essas células são denominadas células-guarda, e no
meio delas há uma fenda chamada ostíolo.
A abertura do ostíolo depende de uma situação especial da planta chamada
turgescência celular, relacionada com a entrada e saída de água nos vacúolos
da célula-guarda.
ou
subsidiárias
33. ABERTURA E FECHAMENTO DOS
ESTÔMATOS
Se a célula vegetal estiver em
um meio hipotônico, absorve
água por osmose e isso faz
com que aumente de volume.
A água entra até que a célula
atinja um estado de
equilíbrio, momento em que a
pressão da parede celular
equivale à quantidade de água
absorvida.
Esse equilíbrio é chamado
de turgescência, momento em
que célula ficou túrgida.
34. LOCALIZAÇÃO
DOS
ESTÔMATOS
• Os estômatos são localizados, geralmente, na parte
inferior da folha (FOLHA HIPOESTOMÁTICA), mas em
plantas aquáticas como a vitória-régia ficam na parte
superior (FOLHA EPIESTOMÁTICA) e ainda, em plantas
de crescimento vertical estão nos dois lados (FOLHA
ANFIESTOMÁTICA).
35. TIPOS DE ESTÔMATOS
Os estômatos podem se desenvolver entre células comuns da epiderme ou entre as
chamadas células subsidiárias, as quais se diferem em tamanho e forma de outras
células da epiderme. Denominam-se células subsidiárias somente as que circundam o
estômato.
1.Anomocítico: caracteri
za-se por ser envolvido
por várias células que não
podem ser diferenciadas
em tamanho e formato
de outras células de
epiderme.
36. TIPOS DE ESTÔMATOS 2.
Anisocítico: apresenta-
se circundado por três
células subsidiárias que
têm tamanhos
distintos.
3. Paracítico: observa-se a
presença, de cada lado, de
uma ou mais células
subsidiárias dispostas de
forma que seu eixo
longitudinal esteja paralelo à
fenda estomática.
4. Diacítico: observa-se a
presença de duas células
subsidiárias posicionadas de
modo que seu maior eixo
forma um ângulo de 90º com
a fenda estomática.
5.
Actinocítico: as
células
subsidiárias
estão dispostas
de maneira
radial.
6. Tetracítico: observa-se
a presença de quatro
células subsidiárias,
estando duas delas
paralelas às células-
guardas e duas delas nos
polos.
7. Ciclocítico: observa-se a presença
células subsidiárias em círculo às
células-guarda.
37. OS TRICOMAS
são estruturas da epiderme vegetal que
apresentam diversas funções, como a
diminuição da perda de água, proteção contra
herbivoria e atração de polinizadores.
Os tricomas tectores, também chamados de não
glandulares, são incapazes de produzir secreções.
Por essa razão, estão mais relacionados com
a redução da perda de água, diminuição da
incidência luminosa, além de formarem uma densa
cobertura que pode servir como barreira mecânica.
Esses tricomas podem ser unicelulares, quando
constituídos por uma única célula da epiderme, ou
multicelulares, quando são formados por várias
células.
Os tricomas multicelulares podem ser ainda
ramificados ou não.
38. OS
TRICOMAS
• As plantas carnívoras apresentam tricomas
glandulares que secretam substâncias para auxiliar
na captura e digestão das presas
39. Eles apresentam
diferentes
formatos, que
servem, inclusive,
como
uma característic
a taxonômica, ou
seja, o formato e
as substâncias
produzidas por
determinado
tricoma podem
ajudar a
identificar uma
espécie.
TIPOS DE TRICOMAS
Podem ser
classificados
em tectores
(não
glandulares) e
glandulares.
40. ATIVIDADE DE
HOJE
• 1. CITE NO MÍNIMO 3
EXEMPLOS DE ESPÉCIES DE
PLANTAS PARA CADA TIPO DE
ESTÔMATO e CADA TIPO DE
TRICOMA.
• 2. ESQUEMATIZE OS TIPOS DE
ESTÔMATOS E TRICOMAS COM
LEGENDA.