O documento apresenta uma biografia e obras do artista plástico Nuno Ramos. A biografia descreve sua formação acadêmica, início da carreira artística e principais exposições individuais e coletivas. As obras destacam instalações tridimensionais e pinturas do artista que abordam temas sociais.
2. E. E. “Profª Maria Januária Vaz Túccori” Bárbara Monteiro , 05 Enmylin Brenda , 10 Gabriela Da Silva, 14 RafaellaUvini, 26 Venâncio Rodrigues, 32 8ª Série A Professora Mônica Reis Artes
4. Biografia Nuno Ramos nasceu em São Paulo, em 1960. Se formou em filosofia na Universidade de São Paulo, trabalhou entre 1980 e 1981, como editor das revistas Almanaque-80 e Kataloki, nas quais publicou também suas poesias. Em 1983, começou a pintar e fundou, no mesmo ano, o grupo Casa 7, com Paulo Monteiro, Rodrigo Andrade, Carlito Carvalhosa e Fábio Miguez. Expõe individualmente desde esse ano. A partir de 86, começou a elaborar estruturas tridimen-sionais, usando madeira e cal. Em 1992, expôs pela primeira vez, em Porto Alegre, a instalação 111, sobre o massacre dos presos do Carandiru: a obra participou, em 1994, da 22ª Bienal Internacional de São Paulo. Representou o Brasil em importantes mostras internacionais, como: Bienal Internacional de Havana (1986), Trienal de Nova Délhi (1986), onde recebeu o prêmio de pintura, e Bienal de Veneza (1995). Publicou os livros Cujo (1993) e Balada (1995). Em 1997, foi lançado o livro Nuno Ramos (Ática) com ensaios críticos de Alberto Tassinari, Rodrigo Naves e Lorenzo Mammì. Atualmente expõe individual-mente na Galeria Camargo Vilaça.
5. Instalação Exposição 111vista geral 3a montagem 1992/93 Barro, paralelepípedos, vaselina, folhas de ouro, cinzas, vidro, fumaça. Bienal Brasil Século XX, 1994 Coleção Isabela Prata Montes 1994Terra, sal e breu sobre fornos de tijolos e maçaricos; fotografias de montes e fornos; vidros com textos em parafina. Exposição no Sesc Pompéia, São Paulo, 1994Coleção do artista
10. "Pus todos juntos: água, alga, lama, numa poça vertical como uma escultura, costurada por seu próprio peso. Pedaços do mundo (palavras principalmente, palavras) refletiam-se ali e a cor dourada desses reflexos dava uma impressão intocada de realidade. O som horrível de uma serra saía de dentro da poça e completava o ritual, como uma promessa (pela qual eu esperava, atento) que fosse conhecimento e revelação. Foi então, como se suasse, que algumas gotas apareceram em sua superfície e escorreram, primeiro lentas e depois aos goles, numa asfixia movediça que trouxe o interior à superfície e desfez em pedaços a suspensão e a paralisia. E feita sujeira, aos meus pés, era uma lamento do que eu tinha visto e perdido". Nuno Ramos