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Gerard Vergnaud :
“O longo e o curto prazo na
aprendizagem da Matemática”
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Base Teórica:
Teoria dos Campos Conceituais
O longo prazo e o curto prazo
na aprendizagem da Matemática
Vergnaud (2011) refere-se ao “longo prazo”
como perspectiva de desenvolvimento, ou
seja, há de se respeitar o tempo de
aprendizagem do sujeito de aprendizagem e
que o resultado não é instantâneo, necessita
de certo período de acomodação dos
conhecimentos já adquiridos.
o “curto prazo” refere-se à situação na qual o
aluno está agindo em determinada situação
de aprendizagem, utilizando os esquemas de
ações, envolvendo as invariantes
operacionais, ou seja os teoremas e os
conceitos em ação, previamente
estabelecidos e o professor é o ente de
ligação, que lhe dá condições para facilitar e
guiar o processo de aquisição.
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Piaget e Vergnaud
Para Vergnaud, Piaget reduz seu estudo às estruturas lógicas
gerais, independentes do conteúdo do conhecimento:
“complexidade lógica geral”.
Piaget não trabalhou em contextos escolares, centro de interesse
de Vergnaud.
Vergnaud retoma os princípios de Piaget, porém adota como
referência o conteúdo do conhecimento.
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Considerou-se um epistemólogo genético porque investigou a natureza e a
gênese do conhecimento nos seus processos e estágios de desenvolvimento.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com
certificado
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/26650/principios-sobre-o-
desenvolvimento-para-jean-piaget#ixzz2gZMDWmQj
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Vergnaud (1994), define Campo Conceitual, da
seguinte maneira:
“...um conjunto de situações cujo tratamento
implica esquemas, conceitos e teoremas em
estreita relação, assim como representações
linguísticas e simbólicas que podem utilizar-se
para simbolizá-los”.
(VERGNAUD, 1994, p. 75)
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6
a proposta de Vergnaud é que se identifique, valorize e
estude as ações dos estudantes no momento em que eles
estão resolvendo problemas, pois é nesse momento que
os conceitos e conhecimentos traduzidos em forma de
invariantes implícitos, isto é quando aparecem os
esquemas de ação do sujeito, formando assim os
elementos constitutivos dos esquemas desses alunos, e
que o esquema é “uma espécie de modo finalizado pela
intenção do sujeito e estruturado pelos meios que este
emprega para alcançar seu objetivo” Vergnaud e Laborde
(1994, p. 68).
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Mapa Conceitual
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Esquema
Conceito
Invariantes
Para Vergnaud, esquema é o conceito
mais importante da psicologia
cognitiva, quando se trata em teorizar
sobre ação e atividade, pois a maior
parte de nossas atividades cognitivas é
efetuada através de esquemas.
Pensar é um gesto, sob o aspecto de
produzir sequências de ações, ou
operações sob certas circunstâncias,
com objetivos, ou sub-objetivos, de
agrupar informações e processá-las
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Esquema Vergnaud, (1998), destaca quatro
características principais em um esquema:
1. Objetivos e antecipações;
2. Regras de ação, procura de informação
e controle;
3. Invariantes Operacionais (conceitos em
ação e teoremas em ação), que pilotam
o reconhecimento pelo sujeito dos
elementos pertinentes da situação e da
coleta de informações sobre a maneira
da situação a tratar.
4. Possibilidades de Inferências;
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Conceito
- Conjunto de esquemas postos em
prática
- Conjunto de invariantes utilizáveis na
ação.
- Neste caso não se discute a validade
ou não de um conceito, mas sim o uso
de palavras, enunciados e signos.
- Isto leva a considerar que um conceito
é uma tríade dos conjuntos:
C= (S, I, R)
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Tríade
(S,I,R)
S: é o conjunto das situações que dão
sentido ao conceito (a referência);
I: é o conjunto de invariantes sobre os
quais descansa a operacionalidade dos
esquemas (os significados);
R: é o conjunto de formas linguísticas e
não linguísticas que permitem
representar simbolicamente o conceito,
suas propriedades, as situações e os
procedimentos de tratamento (os
significantes).
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Invariantes operatórios
I. Conceitos em ação.
II. Teoremas em ação.
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I. Conceitos
em ação.
Conceitos em Ação são relevantes ou não
ou são parcialmente relevantes para
identificar e selecionar a informação,
porém relevância ou irrelevância não
significam: verdadeiro ou falso, não há
significado em dizer que os conceitos do
triângulo, ou número, ou simetria ou
operação escalar, ou transformações são,
elas mesmas, verdadeiras ou falsas; e
ainda estes conceitos são conceitos
matemáticos relevantes para caracterizar
representação e ação em tarefas
matemáticas.
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II. Teoremas
em ação
Teoremas em Ação são definidos como
relações matemáticas que devem ser
levados em consideração pelos alunos
quando eles escolhem uma operação
ou uma sequência de operações para
resolver um problema. Estas relações
geralmente não são expressas
verbalmente pelos alunos. Assim,
Teoremas em Ação não são teoremas
de senso convencional porque a
maioria deles não são explícitos.
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II. Teoremas
em ação
Portanto, teoremas em ação, são
formas de analisar as estratégias
intuitivas dos alunos e
consequentemente ajudá-los à
transformar conhecimento intuitivo
em conhecimento explícito e também
oferecer um caminho para
diagnosticar o conhecimento do aluno
e assim oferecer situações que
permitirão consolidar seu
conhecimento.
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Campo Conceitual das Estruturas
Aditivas
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Aditiva:
Composição de Medidas;
Transformação de Medidas;
Comparação de Medidas.
Multiplicativa:
Multiplicação;
Divisão por Partes;
Divisão por Cotas.
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Definição. [...] o campo conceitual das estruturas
aditivas é simultaneamente o conjunto
de situações cujo tratamento implica
uma ou várias adições ou subtrações, é
o conjunto de conceitos e teoremas que
permitem analisar essas situações como
tarefas matemáticas.
São elementos das estruturas aditivas,
os conceitos de cardinal, medida,
transformação, temporal por aumento
ou diminuição, relação de comparação
qualitativa, inversão. (VERGNAUD,
1990, p. 146.)
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Segundo Vergnaud (1991) as relações
aditivas são relações ternárias que
podem ser articuladas de diversas
maneiras e oferecer uma grande
variedade de estruturas aditivas. O
autor identifica seis esquemas ternários
básicos, elencados a seguir.
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1. Composição de
duas medidas
em uma terceira
Duas medidas se compõem para dar
lugar à outra medida; (composição
protótipo);
Tipologia: Nesta categoria estão
essencialmente os problemas de reunião
ou do desmembramento de coleções com
valores mensuráveis. De acordo com que
se pede, o todo ou uma das partes, a
operação associada será uma adição ou
uma subtração.
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Composição de Medidas
• Ex.: Paulo tem seis
bolas de vidro e oito
de aço. Quantas ele
tem ao todo?
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2. Relação de
transformação
de estados
Uma transformação opera sobre uma
medida para dar lugar a uma outra medida
Tipologia: Esta categoria trata de
enunciados que descrevem as situações que
são desenvolvidas frequentemente no
tempo, em que é possível identificar um
estado inicial, uma transformação
(positiva ou negativa) e que opere sobre
estado para chegar a um estado final. Esta
estrutura define ainda outras seis
categorias de problemas, segundo o tipo de
transformação: positiva ou negativa e se a
busca leva a um estado final ou um estado
inicial.
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Transformação de estados
• Paulo tinha sete bolas antes de jogar. Ele ganhou
quatro. Quantas ele tem agora ?
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3. Relação de
comparação
aditiva
Uma relação que une duas medidas.
Tipologia: Aqui temos dois estados
relativos a duas medidas mensuráveis
ou localizáveis, se comparam de
maneira aditiva, onde uma das medidas
desempenha um papel de referente a
outra referido. A relação se enuncia
mediante as expressões “a mais” ou “a
menos”.
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Relação entre Medidas
• Paulo tem oito bolas.
José tem cinco bolas a
menos. Quantas bolas
tem José ?
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4. Composições de
transformações
duas transformações se compõem para
dar lugar a uma terceira transformação.
Tipologia: Duas transformações ou mais se
aplicam entre si entre estados
desconhecidos (pois se forem conhecidos,
cairiam na família de “relações de
transformações”). A transformação única,
composta por estas transformações,
permite transformar o estado inicial no
estado final obtido após a aplicação de
todas as transformações implicadas.
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Composição de Transformações
• Paulo ganhou seis bolas ontem e perdeu nove
bolas hoje. Quantas ele perdeu ao total ?
+6
-3
-9
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5. Transformação
de uma relação
Uma transformação opera sobre um
estado relativo (uma relação) para dar
lugar a um estado relativo.
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Transformação de Relações
• Paulo devia seis bolas a Henrique. Ele deu-lhe
quatro. Quantas ele deve agora ?
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-2
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6. Composição de
duas
transformações
Dois estados relativos (relações) se
compõem para dar lugar a um estado
relativo.
Tipologia: Estes dois últimos casos
podem ser descritos de maneira análoga
às duas primeiras categorias. Não existe
nenhum tipo de problema, destas duas
últimas categorias, que pode ser
aplicado nas séries iniciais do ensino
fundamental.
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Composição de Transformações
• Paulo ganhou seis bolas ontem e perdeu nove
bolas hoje. Quantas ele perdeu ao total ?
+6
-3
-9
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Quadro Resumo
Campo Conceitual
das Estruturas
Aditivas
COMPOSIÇÃO
Parte
X
B
Parte
A
Todo
Protótipo
Parte
B
X
Parte
A
Todo
1ª Extensão
Em um jardim encontramos
rosas e cravos, contaram-se
10 rosas e 12 cravos, qual é o
total de rosas e cravos deste
jardim?
Em um jardim foram
contadas 22 flores entre
cravos e rosas, destas flores
12 eram cravos, quantas
rosas existiam no jardim?
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Quadro Resumo
Campo Conceitual
das Estruturas
Aditivas
TRANSFORMAÇÃO
X
T
I
Protótipo
F
I
X
1ª Extensão
T
-t
X F
2ª Extensão
Em um dado momento de um campeonato,
uma equipe possuía 20 pontos, ao vencer
um jogo ela acumulou 3 pontos. Qual é a
pontuação desta equipe neste momento do
campeonato?
Luzia tinha 4 figurinhas, participou de um
jogo de bafo e no final do jogo ficou com 10
figurinhas. O aconteceu no jogo?
Paulo comprou 10 quilos de arroz para sua
casa e verificou que ficou com 40 quilos de
arroz. Qual era o seu estoque inicial?
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
Nesta classe de problemas existe a composição de
transformações, sendo que uma medida sofre uma
transformação, que resulta em uma transformação
intermediária e posteriormente sofre outra transformação
resultando em estado final.
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
Pedro jogou duas partidas de bolinhas de gude. Durante a
primeira partida, ele ganhou 7 bolinhas. Ele jogou a
segunda partida. Fazendo as contas para as duas partidas,
ele viu que perdeu ao todo 2 bolinhas. O que ocorreu na
segunda partida?
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A
PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA
PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE
PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA
PARTIDA?
1º Aspecto do pensamento.
Um raciocínio que pode ser utilizado aqui seria
o princípio da equivalência, da seguinte
maneira: se na primeira partida ele ganhou 7
bolinhas, para saber o quanto ele tinha
anteriormente basta subtrair 7 bolinhas, ou
seja, anulamos os resultados.
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A
PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA
PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE
PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA
PARTIDA?
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A
PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA
PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE
PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA
PARTIDA?
2º Aspecto do pensamento.
Se anteriormente havíamos subtraído 7 para
sabermos o quanto ele tinha de bolinhas ao
iniciar a partida, então o valor relativo da
primeira transformação é -7 e se na segunda
partida ele perdeu 2 (-2), então a composição
das medidas relativas é -9, que é o número
relativo que representa o valor de x, pois (-9)
+ (+7) = (-2)
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A
PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA
PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE
PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA
PARTIDA?
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Problemas Mistos
COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES
PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A
PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA
PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE
PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA
PARTIDA?
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Campo Conceitual das Estruturas
Multiplicativas
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Definição.
As relações multiplicativas básicas,
segundo Vergnaud (1991), não são
relações ternárias, elas são quaternárias,
pois os problemas mais simples de
multiplicação e divisão implicam na
proporção simples de duas variáveis uma
em relação a outra.
As relações multiplicativas estão
divididas em dois grandes grupos; o
isomorfismo de medidas e o produto de
medidas.
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As relações quaternárias, segundo Vergnaud (1991),
são as mais utilizadas na escola primária, quando se
introduz a multiplicação e fazem parte da formação da
grande maioria dos problemas de tipo multiplicativo.
Como o próprio diz, elas se relacionam entre si
através de quatro quantidades, sendo as duas primeiras
medidas de certo tipo que se relacionam com duas de outro
tipo de medidas.
Pertencem à classe das relações quaternárias os
problemas de isomorfismos de medidas, ou seja, os
problemas de multiplicação, a divisão como partição, a
divisão como quotição e a quarta proporcional.
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Já as relações ternárias, consistem
em relações entre três quantidades, de tal
forma que uma é o produto das outras
duas, ou seja, o produto de medidas, tanto
no plano numérico como no plano
dimensional, estão inseridos neste
contexto os problemas que dizem respeito
ao produto cartesiano, proporções
múltiplas e comparação multiplicativa.
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Categorias
1. Isomorfismo de
Medidas.
RELAÇÕES
QUATERNÁRIAS
Tenho 3 pacotes de bombons, com
10 bombons cada. Qual é a minha
quantia total de bombons?
Multiplicação
1
3
10
X
Multiplicou
por 10
Multiplicou
por 3
Multiplicar
por 10 (30)
Multiplicar
por 3 (30)
1
3
10
X
Pacotes Bombons
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1. Isomorfismo de
Medidas.
1
4 40
x
RELAÇÕES
QUATERNÁRIAS
Pela compra de 4 carrinhos, Carlos
gastou R$ 40,00. Quanto ele
gastou em cada carrinho?
Divisão como
partição
Multiplicou
por 4
Multiplicou
por 10
1
4 40
x
Carrinho Valor
Multiplicar
por 10 (10)
Dividir por 4
(10)
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1. Isomorfismo de
Medidas.
RELAÇÕES
QUATERNÁRIAS
Divisão como
quota
Pedro tem R$ 30,00 e quer comprar
alguns pacotes de bombons que
custam R$ 6,00 cada pacote. Qual
é a quantidade de pacotes que
Pedro irá comprar?
1 6
30
x
Pacotes Valor
1 6
30
x
Multiplicou por 6
Multiplicou por 5
Multiplicar por 5 (5)
Dividir por 6 (5)
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1. Isomorfismo de
Medidas.
1
3
10
X
1
4 40
x
1 6
30
x
RELAÇÕES
QUATERNÁRIAS
Tenho 3 pacotes de bombons, com
10 bombons cada. Qual é a minha
quantia total de bombons?
Pela compra de 4 carrinhos, Carlos
gastou R$ 40,00. Quanto ele
gastou em cada carrinho?
Multiplicação
Divisão como
partição
Divisão como
quota
Pedro tem R$ 30,00 e quer comprar
alguns pacotes de bombons que
custam R$ 6,00 cada pacote. Qual
é a quantidade de pacotes que
Pedro irá comprar?
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1. Isomorfismo de
Medidas.
RELAÇÕES
QUATERNÁRIAS
Quarta
Proporcional
Para executar certo serviço em 6
horas, necessito de 4 funcionários.
Quantos funcionários serão
necessários para executar este mesmo
serviço em 3 horas?
6
3
4
X
Tempo (h) funcionários
6
3
4
X
Dividiu por 2 Multiplicar por por 2
“metade”
de 6
“dobro” de
4 = 8
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2. Produtos de
medidas
RELAÇÕES
TERNÁRIAS
Proporções
múltiplas
Uma dada receita foi descrita da seguinte maneira: para cada
copo de leite são necessários 3 ovos, e para cada ovo são
necessários 2 xícaras de farinha. Pretende-se fazer esta receita
com 2 copos de leite, quantas xícaras de farinha serão
necessárias?
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1 3
1 2
2 6 12
TAXA = 3
TAXA = 2
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2. Produtos de
medidas
RELAÇÕES
TERNÁRIAS
Produto
Cartesiano -
Bilinearidade
Um parque de diversão cobra 2 reais para brincar em
qualquer brinquedo por 1 hora.
Maria quer levar seus três filhos para brincar no parque por
quatro horas. Quanto ela pagará?
Crianças
Horas
3
4
Par: (criança x horas)
3 x 4
Taxa: x 2
Valor a
pagar
x
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2. Produtos de
medidas
RELAÇÕES
TERNÁRIAS
Produto
Cartesiano
Em uma sorveteria, o sorvete de uma bola pode ser servido
em casquinha ou copinho. Existem quatro variedades de
sabores: menta, baunilha, chocolate ou morango. De
quantas maneiras diferentes podemos montar um sorvete de
uma bola.
R= {a,b}, (sendo a= casquinha e b= copinho) o conjunto dos recipientes
S= {c, d, e, f}, (c= menta, d= baunilha, e=chocolate, f=morango) o
conjunto dos sabores
R
S
c d e f
a (a,c) (a,d) (a,e) (a,f)
b (b,c) (b,d) (b,e) (b,f)
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2. Produtos de
medidas
RELAÇÕES
TERNÁRIAS
Espaço
Contínuo
Em uma sala de aula em formato retangular, existem 8
filas de carteiras, com 5 carteiras cada. Quantas
carteiras a sala possui?
Par (horizontal x
vertical) = nº de
carteiras na horizontal
x nº de carteiras na
vertical
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3. Comparação
multiplicativa
RELAÇÕES
TERNÁRIAS
Comprei uma boneca por R$ 21,00 e uma bola por
R$ 3,00. Quantas vezes a boneca foi mais cara que
a bola?
A
B
Referido
Referente
÷? Relação
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3. Comparação
multiplicativa
RELAÇÕES
TERNÁRIAS
Comprei uma bola por R$ 3,00 e comprei uma
boneca 7 vezes mais cara que a bola. Quanto
custou a boneca.
x
B
Referido
Referente
X 7 Relação
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O conceito de esquema aliado aos invariantes
operatórios, são os pontos centrais da Teoria dos
Campos Conceituais, nesta teoria o conceito de
esquema se refere à organização estrutural das
ações do sujeito frente a uma dada classe de
situações e possuem duas características distintas, a
primeira dá o sentido organizador do esquema, pois
é ele que organiza e dá sentido às ações, a outra
caracteriza a dinâmica do esquema como
assimilador e antecipador, pois ele pode mudar sua
significação e se transformar no decurso das ações.
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Referências
bibliográficas. VERGNAUD. G. - A Teoria dos Campos Conceptuais: in
Didáctica das Matemáticas, Brun, J (Dir), Lisboa:
Instituto Piaget, 1996, 280 p., Cap. 3, 155-191
____________. - El Niño, las Matemáticas y la
Realidad, México: Editorial Trilhas, 1991.
____________ A Comprehensive Theory of
Representation for Mathematics Education, in Journal of
Mathematical Behavior, 17, vol. 2, pp 167 – 181, 1998.
YAMANAKA.O.Y - Um Estudo sobre a Introdução
Algébrica nas Séries Iniciais – 2009. 156 f. Dissertação (
Mestrado Acadêmico) – Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, São Paulo, 2009.

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  • 1. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 1 Gerard Vergnaud : “O longo e o curto prazo na aprendizagem da Matemática”
  • 2. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 2 Base Teórica: Teoria dos Campos Conceituais O longo prazo e o curto prazo na aprendizagem da Matemática Vergnaud (2011) refere-se ao “longo prazo” como perspectiva de desenvolvimento, ou seja, há de se respeitar o tempo de aprendizagem do sujeito de aprendizagem e que o resultado não é instantâneo, necessita de certo período de acomodação dos conhecimentos já adquiridos. o “curto prazo” refere-se à situação na qual o aluno está agindo em determinada situação de aprendizagem, utilizando os esquemas de ações, envolvendo as invariantes operacionais, ou seja os teoremas e os conceitos em ação, previamente estabelecidos e o professor é o ente de ligação, que lhe dá condições para facilitar e guiar o processo de aquisição.
  • 3. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 3 Piaget e Vergnaud Para Vergnaud, Piaget reduz seu estudo às estruturas lógicas gerais, independentes do conteúdo do conhecimento: “complexidade lógica geral”. Piaget não trabalhou em contextos escolares, centro de interesse de Vergnaud. Vergnaud retoma os princípios de Piaget, porém adota como referência o conteúdo do conhecimento.
  • 4. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 4 Considerou-se um epistemólogo genético porque investigou a natureza e a gênese do conhecimento nos seus processos e estágios de desenvolvimento. Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/26650/principios-sobre-o- desenvolvimento-para-jean-piaget#ixzz2gZMDWmQj
  • 5. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 5 Vergnaud (1994), define Campo Conceitual, da seguinte maneira: “...um conjunto de situações cujo tratamento implica esquemas, conceitos e teoremas em estreita relação, assim como representações linguísticas e simbólicas que podem utilizar-se para simbolizá-los”. (VERGNAUD, 1994, p. 75)
  • 6. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 6 a proposta de Vergnaud é que se identifique, valorize e estude as ações dos estudantes no momento em que eles estão resolvendo problemas, pois é nesse momento que os conceitos e conhecimentos traduzidos em forma de invariantes implícitos, isto é quando aparecem os esquemas de ação do sujeito, formando assim os elementos constitutivos dos esquemas desses alunos, e que o esquema é “uma espécie de modo finalizado pela intenção do sujeito e estruturado pelos meios que este emprega para alcançar seu objetivo” Vergnaud e Laborde (1994, p. 68).
  • 7. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 7 Mapa Conceitual
  • 8. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 8 Esquema Conceito Invariantes Para Vergnaud, esquema é o conceito mais importante da psicologia cognitiva, quando se trata em teorizar sobre ação e atividade, pois a maior parte de nossas atividades cognitivas é efetuada através de esquemas. Pensar é um gesto, sob o aspecto de produzir sequências de ações, ou operações sob certas circunstâncias, com objetivos, ou sub-objetivos, de agrupar informações e processá-las
  • 9. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 9 Esquema Vergnaud, (1998), destaca quatro características principais em um esquema: 1. Objetivos e antecipações; 2. Regras de ação, procura de informação e controle; 3. Invariantes Operacionais (conceitos em ação e teoremas em ação), que pilotam o reconhecimento pelo sujeito dos elementos pertinentes da situação e da coleta de informações sobre a maneira da situação a tratar. 4. Possibilidades de Inferências;
  • 10. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 10 Conceito - Conjunto de esquemas postos em prática - Conjunto de invariantes utilizáveis na ação. - Neste caso não se discute a validade ou não de um conceito, mas sim o uso de palavras, enunciados e signos. - Isto leva a considerar que um conceito é uma tríade dos conjuntos: C= (S, I, R)
  • 11. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 11 Tríade (S,I,R) S: é o conjunto das situações que dão sentido ao conceito (a referência); I: é o conjunto de invariantes sobre os quais descansa a operacionalidade dos esquemas (os significados); R: é o conjunto de formas linguísticas e não linguísticas que permitem representar simbolicamente o conceito, suas propriedades, as situações e os procedimentos de tratamento (os significantes).
  • 12. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 12 Invariantes operatórios I. Conceitos em ação. II. Teoremas em ação.
  • 13. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 13 I. Conceitos em ação. Conceitos em Ação são relevantes ou não ou são parcialmente relevantes para identificar e selecionar a informação, porém relevância ou irrelevância não significam: verdadeiro ou falso, não há significado em dizer que os conceitos do triângulo, ou número, ou simetria ou operação escalar, ou transformações são, elas mesmas, verdadeiras ou falsas; e ainda estes conceitos são conceitos matemáticos relevantes para caracterizar representação e ação em tarefas matemáticas.
  • 14. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 14 II. Teoremas em ação Teoremas em Ação são definidos como relações matemáticas que devem ser levados em consideração pelos alunos quando eles escolhem uma operação ou uma sequência de operações para resolver um problema. Estas relações geralmente não são expressas verbalmente pelos alunos. Assim, Teoremas em Ação não são teoremas de senso convencional porque a maioria deles não são explícitos.
  • 15. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 15 II. Teoremas em ação Portanto, teoremas em ação, são formas de analisar as estratégias intuitivas dos alunos e consequentemente ajudá-los à transformar conhecimento intuitivo em conhecimento explícito e também oferecer um caminho para diagnosticar o conhecimento do aluno e assim oferecer situações que permitirão consolidar seu conhecimento.
  • 16. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 16 Campo Conceitual das Estruturas Aditivas
  • 17. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 17 Aditiva: Composição de Medidas; Transformação de Medidas; Comparação de Medidas. Multiplicativa: Multiplicação; Divisão por Partes; Divisão por Cotas.
  • 18. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 18 Definição. [...] o campo conceitual das estruturas aditivas é simultaneamente o conjunto de situações cujo tratamento implica uma ou várias adições ou subtrações, é o conjunto de conceitos e teoremas que permitem analisar essas situações como tarefas matemáticas. São elementos das estruturas aditivas, os conceitos de cardinal, medida, transformação, temporal por aumento ou diminuição, relação de comparação qualitativa, inversão. (VERGNAUD, 1990, p. 146.)
  • 19. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 19 Categorias Segundo Vergnaud (1991) as relações aditivas são relações ternárias que podem ser articuladas de diversas maneiras e oferecer uma grande variedade de estruturas aditivas. O autor identifica seis esquemas ternários básicos, elencados a seguir.
  • 20. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 20 Categorias 1. Composição de duas medidas em uma terceira Duas medidas se compõem para dar lugar à outra medida; (composição protótipo); Tipologia: Nesta categoria estão essencialmente os problemas de reunião ou do desmembramento de coleções com valores mensuráveis. De acordo com que se pede, o todo ou uma das partes, a operação associada será uma adição ou uma subtração.
  • 21. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica © Alex Sandro Gomes e José Castro Filho Composição de Medidas • Ex.: Paulo tem seis bolas de vidro e oito de aço. Quantas ele tem ao todo? 6 8 14
  • 22. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 22 Categorias 2. Relação de transformação de estados Uma transformação opera sobre uma medida para dar lugar a uma outra medida Tipologia: Esta categoria trata de enunciados que descrevem as situações que são desenvolvidas frequentemente no tempo, em que é possível identificar um estado inicial, uma transformação (positiva ou negativa) e que opere sobre estado para chegar a um estado final. Esta estrutura define ainda outras seis categorias de problemas, segundo o tipo de transformação: positiva ou negativa e se a busca leva a um estado final ou um estado inicial.
  • 23. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica © Alex Sandro Gomes e José Castro Filho Transformação de estados • Paulo tinha sete bolas antes de jogar. Ele ganhou quatro. Quantas ele tem agora ? 7 +4 11
  • 24. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 24 Categorias 3. Relação de comparação aditiva Uma relação que une duas medidas. Tipologia: Aqui temos dois estados relativos a duas medidas mensuráveis ou localizáveis, se comparam de maneira aditiva, onde uma das medidas desempenha um papel de referente a outra referido. A relação se enuncia mediante as expressões “a mais” ou “a menos”.
  • 25. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica © Alex Sandro Gomes e José Castro Filho Relação entre Medidas • Paulo tem oito bolas. José tem cinco bolas a menos. Quantas bolas tem José ? 8 3 -5
  • 26. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 26 Categorias 4. Composições de transformações duas transformações se compõem para dar lugar a uma terceira transformação. Tipologia: Duas transformações ou mais se aplicam entre si entre estados desconhecidos (pois se forem conhecidos, cairiam na família de “relações de transformações”). A transformação única, composta por estas transformações, permite transformar o estado inicial no estado final obtido após a aplicação de todas as transformações implicadas.
  • 27. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica © Alex Sandro Gomes e José Castro Filho Composição de Transformações • Paulo ganhou seis bolas ontem e perdeu nove bolas hoje. Quantas ele perdeu ao total ? +6 -3 -9
  • 28. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 28 Categorias 5. Transformação de uma relação Uma transformação opera sobre um estado relativo (uma relação) para dar lugar a um estado relativo.
  • 29. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica © Alex Sandro Gomes e José Castro Filho Transformação de Relações • Paulo devia seis bolas a Henrique. Ele deu-lhe quatro. Quantas ele deve agora ? -6 +4 -2
  • 30. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 30 Categorias 6. Composição de duas transformações Dois estados relativos (relações) se compõem para dar lugar a um estado relativo. Tipologia: Estes dois últimos casos podem ser descritos de maneira análoga às duas primeiras categorias. Não existe nenhum tipo de problema, destas duas últimas categorias, que pode ser aplicado nas séries iniciais do ensino fundamental.
  • 31. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica © Alex Sandro Gomes e José Castro Filho Composição de Transformações • Paulo ganhou seis bolas ontem e perdeu nove bolas hoje. Quantas ele perdeu ao total ? +6 -3 -9
  • 32. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 32 Quadro Resumo Campo Conceitual das Estruturas Aditivas COMPOSIÇÃO Parte X B Parte A Todo Protótipo Parte B X Parte A Todo 1ª Extensão Em um jardim encontramos rosas e cravos, contaram-se 10 rosas e 12 cravos, qual é o total de rosas e cravos deste jardim? Em um jardim foram contadas 22 flores entre cravos e rosas, destas flores 12 eram cravos, quantas rosas existiam no jardim?
  • 33. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 33 Quadro Resumo Campo Conceitual das Estruturas Aditivas TRANSFORMAÇÃO X T I Protótipo F I X 1ª Extensão T -t X F 2ª Extensão Em um dado momento de um campeonato, uma equipe possuía 20 pontos, ao vencer um jogo ela acumulou 3 pontos. Qual é a pontuação desta equipe neste momento do campeonato? Luzia tinha 4 figurinhas, participou de um jogo de bafo e no final do jogo ficou com 10 figurinhas. O aconteceu no jogo? Paulo comprou 10 quilos de arroz para sua casa e verificou que ficou com 40 quilos de arroz. Qual era o seu estoque inicial?
  • 34. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 34 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES Nesta classe de problemas existe a composição de transformações, sendo que uma medida sofre uma transformação, que resulta em uma transformação intermediária e posteriormente sofre outra transformação resultando em estado final.
  • 35. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 35 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES Pedro jogou duas partidas de bolinhas de gude. Durante a primeira partida, ele ganhou 7 bolinhas. Ele jogou a segunda partida. Fazendo as contas para as duas partidas, ele viu que perdeu ao todo 2 bolinhas. O que ocorreu na segunda partida?
  • 36. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 36 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA PARTIDA? 1º Aspecto do pensamento. Um raciocínio que pode ser utilizado aqui seria o princípio da equivalência, da seguinte maneira: se na primeira partida ele ganhou 7 bolinhas, para saber o quanto ele tinha anteriormente basta subtrair 7 bolinhas, ou seja, anulamos os resultados.
  • 37. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 37 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA PARTIDA?
  • 38. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 38 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA PARTIDA? 2º Aspecto do pensamento. Se anteriormente havíamos subtraído 7 para sabermos o quanto ele tinha de bolinhas ao iniciar a partida, então o valor relativo da primeira transformação é -7 e se na segunda partida ele perdeu 2 (-2), então a composição das medidas relativas é -9, que é o número relativo que representa o valor de x, pois (-9) + (+7) = (-2)
  • 39. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 39 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA PARTIDA?
  • 40. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 40 Problemas Mistos COMPOSIÇÃO DE TRANSFORMAÇÕES PEDRO JOGOU DUAS PARTIDAS DE BOLINHAS DE GUDE. DURANTE A PRIMEIRA PARTIDA, ELE GANHOU 7 BOLINHAS. ELE JOGOU A SEGUNDA PARTIDA. FAZENDO AS CONTAS PARA AS DUAS PARTIDAS, ELE VIU QUE PERDEU AO TODO 2 BOLINHAS. O QUE OCORREU NA SEGUNDA PARTIDA?
  • 41. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 41 Campo Conceitual das Estruturas Multiplicativas
  • 42. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 42 Definição. As relações multiplicativas básicas, segundo Vergnaud (1991), não são relações ternárias, elas são quaternárias, pois os problemas mais simples de multiplicação e divisão implicam na proporção simples de duas variáveis uma em relação a outra. As relações multiplicativas estão divididas em dois grandes grupos; o isomorfismo de medidas e o produto de medidas.
  • 43. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 43 As relações quaternárias, segundo Vergnaud (1991), são as mais utilizadas na escola primária, quando se introduz a multiplicação e fazem parte da formação da grande maioria dos problemas de tipo multiplicativo. Como o próprio diz, elas se relacionam entre si através de quatro quantidades, sendo as duas primeiras medidas de certo tipo que se relacionam com duas de outro tipo de medidas. Pertencem à classe das relações quaternárias os problemas de isomorfismos de medidas, ou seja, os problemas de multiplicação, a divisão como partição, a divisão como quotição e a quarta proporcional.
  • 44. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 44 Já as relações ternárias, consistem em relações entre três quantidades, de tal forma que uma é o produto das outras duas, ou seja, o produto de medidas, tanto no plano numérico como no plano dimensional, estão inseridos neste contexto os problemas que dizem respeito ao produto cartesiano, proporções múltiplas e comparação multiplicativa.
  • 45. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 45
  • 46. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 46
  • 47. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 47
  • 48. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 48 Categorias 1. Isomorfismo de Medidas. RELAÇÕES QUATERNÁRIAS Tenho 3 pacotes de bombons, com 10 bombons cada. Qual é a minha quantia total de bombons? Multiplicação 1 3 10 X Multiplicou por 10 Multiplicou por 3 Multiplicar por 10 (30) Multiplicar por 3 (30) 1 3 10 X Pacotes Bombons
  • 49. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 49 Categorias 1. Isomorfismo de Medidas. 1 4 40 x RELAÇÕES QUATERNÁRIAS Pela compra de 4 carrinhos, Carlos gastou R$ 40,00. Quanto ele gastou em cada carrinho? Divisão como partição Multiplicou por 4 Multiplicou por 10 1 4 40 x Carrinho Valor Multiplicar por 10 (10) Dividir por 4 (10)
  • 50. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 50 Categorias 1. Isomorfismo de Medidas. RELAÇÕES QUATERNÁRIAS Divisão como quota Pedro tem R$ 30,00 e quer comprar alguns pacotes de bombons que custam R$ 6,00 cada pacote. Qual é a quantidade de pacotes que Pedro irá comprar? 1 6 30 x Pacotes Valor 1 6 30 x Multiplicou por 6 Multiplicou por 5 Multiplicar por 5 (5) Dividir por 6 (5)
  • 51. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 51 Categorias 1. Isomorfismo de Medidas. 1 3 10 X 1 4 40 x 1 6 30 x RELAÇÕES QUATERNÁRIAS Tenho 3 pacotes de bombons, com 10 bombons cada. Qual é a minha quantia total de bombons? Pela compra de 4 carrinhos, Carlos gastou R$ 40,00. Quanto ele gastou em cada carrinho? Multiplicação Divisão como partição Divisão como quota Pedro tem R$ 30,00 e quer comprar alguns pacotes de bombons que custam R$ 6,00 cada pacote. Qual é a quantidade de pacotes que Pedro irá comprar?
  • 52. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 52 Categorias 1. Isomorfismo de Medidas. RELAÇÕES QUATERNÁRIAS Quarta Proporcional Para executar certo serviço em 6 horas, necessito de 4 funcionários. Quantos funcionários serão necessários para executar este mesmo serviço em 3 horas? 6 3 4 X Tempo (h) funcionários 6 3 4 X Dividiu por 2 Multiplicar por por 2 “metade” de 6 “dobro” de 4 = 8
  • 53. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 53 Categorias 2. Produtos de medidas RELAÇÕES TERNÁRIAS Proporções múltiplas Uma dada receita foi descrita da seguinte maneira: para cada copo de leite são necessários 3 ovos, e para cada ovo são necessários 2 xícaras de farinha. Pretende-se fazer esta receita com 2 copos de leite, quantas xícaras de farinha serão necessárias?
  • 54. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 54 1 3 1 2 2 6 12 TAXA = 3 TAXA = 2
  • 55. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 55 Categorias 2. Produtos de medidas RELAÇÕES TERNÁRIAS Produto Cartesiano - Bilinearidade Um parque de diversão cobra 2 reais para brincar em qualquer brinquedo por 1 hora. Maria quer levar seus três filhos para brincar no parque por quatro horas. Quanto ela pagará? Crianças Horas 3 4 Par: (criança x horas) 3 x 4 Taxa: x 2 Valor a pagar x
  • 56. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 56
  • 57. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 57 Categorias 2. Produtos de medidas RELAÇÕES TERNÁRIAS Produto Cartesiano Em uma sorveteria, o sorvete de uma bola pode ser servido em casquinha ou copinho. Existem quatro variedades de sabores: menta, baunilha, chocolate ou morango. De quantas maneiras diferentes podemos montar um sorvete de uma bola. R= {a,b}, (sendo a= casquinha e b= copinho) o conjunto dos recipientes S= {c, d, e, f}, (c= menta, d= baunilha, e=chocolate, f=morango) o conjunto dos sabores R S c d e f a (a,c) (a,d) (a,e) (a,f) b (b,c) (b,d) (b,e) (b,f)
  • 58. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 58 Categorias 2. Produtos de medidas RELAÇÕES TERNÁRIAS Espaço Contínuo Em uma sala de aula em formato retangular, existem 8 filas de carteiras, com 5 carteiras cada. Quantas carteiras a sala possui? Par (horizontal x vertical) = nº de carteiras na horizontal x nº de carteiras na vertical
  • 59. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 59 Categorias 3. Comparação multiplicativa RELAÇÕES TERNÁRIAS Comprei uma boneca por R$ 21,00 e uma bola por R$ 3,00. Quantas vezes a boneca foi mais cara que a bola? A B Referido Referente ÷? Relação
  • 60. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 60
  • 61. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 61 Categorias 3. Comparação multiplicativa RELAÇÕES TERNÁRIAS Comprei uma bola por R$ 3,00 e comprei uma boneca 7 vezes mais cara que a bola. Quanto custou a boneca. x B Referido Referente X 7 Relação
  • 62. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 62
  • 63. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 63 O conceito de esquema aliado aos invariantes operatórios, são os pontos centrais da Teoria dos Campos Conceituais, nesta teoria o conceito de esquema se refere à organização estrutural das ações do sujeito frente a uma dada classe de situações e possuem duas características distintas, a primeira dá o sentido organizador do esquema, pois é ele que organiza e dá sentido às ações, a outra caracteriza a dinâmica do esquema como assimilador e antecipador, pois ele pode mudar sua significação e se transformar no decurso das ações.
  • 64. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Slide 64 Referências bibliográficas. VERGNAUD. G. - A Teoria dos Campos Conceptuais: in Didáctica das Matemáticas, Brun, J (Dir), Lisboa: Instituto Piaget, 1996, 280 p., Cap. 3, 155-191 ____________. - El Niño, las Matemáticas y la Realidad, México: Editorial Trilhas, 1991. ____________ A Comprehensive Theory of Representation for Mathematics Education, in Journal of Mathematical Behavior, 17, vol. 2, pp 167 – 181, 1998. YAMANAKA.O.Y - Um Estudo sobre a Introdução Algébrica nas Séries Iniciais – 2009. 156 f. Dissertação ( Mestrado Acadêmico) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.