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AL34S008-01
NR-34
CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E
DESMONTE NAVAL
SOLDAGEM
XX / XX
1. INTRODUÇÃO À
SOLDAGEM
03 / 83
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Conceito
É o processo de união localizada de metais
ou não-metais, por meio da fusão
ou não das peças. (MACHADO, 1996).
Importante!
Soldagem
processo pelo qual se consegue a união;
NR 34 - Soldagem
solda é a zona de união onde houve
solubilização.
Soldagem
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Vantagens
Maior economia de tempo e de material.
Redução do peso. Uniões mais estanques.
Uniões mais resistentes. Uniões possíveis
de serem usinadas.
NR 34 - Soldagem
Desvantagens
Dificuldade de desmontagem. Podem
ocorrer tensões e deformações. Algumas
soldas exigem acabamento posterior.
Exige mão de obra especializada.
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Eletricidade
NR 34 - Soldagem
A corrente elétrica é composta por duas
unidades o Volts (que é a diferença de
potencial elétrico entre dois pontos) e o
Ampére (que é a quantidade de cargas
elétricas que passam por certo condutor em
um segundo).
Corrente elétrica domiciliar:
(110, 220V) alta tensão e baixa corrente.
Corrente utilizada na soldagem:
baixas tensões (18 a 34V) e altas correntes
(70 a 400 A)
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Eletricidade
NR 34 - Soldagem
Resistência Elétrica:
Dificuldade oferecida por certo material ao ser
atravessado por uma corrente elétrica. É
considerada uma propriedade dos materiais,
sendo possível alterar esta resistência através
da adição de elementos de liga.
Outro fator que altera a resistência é a
dimensão do material.
EXEMPLOS
1. Dois materiais com mesma seção transversal de maior comprimento será pior condutor
2. Dois materiais com mesmo comprimento de maior seção transversal será melhor condutor
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Arco Elétrico
NR 34 - Soldagem
O arco elétrico de soldagem consiste de uma descarga elétrica, controlada, onde é
formada uma coluna entre o eletrodo e a peça, e que produz energia térmica suficiente
para efetuar a fusão localizada das peças a serem unidas, seja através da pressão das
partes e/ou da adição de materiais.
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Arco Elétrico
NR 34 - Soldagem
A corrente elétrica que gera o arco elétrico, ao
passar pelo gás que formará a proteção do
arco, ioniza o gás, ou seja, separa os átomos
do gás em íons positivos e negativos. Como a
quantidade de íons positivos é igual a
quantidade de íons negativos, a atmosfera do
arco é eletricamente neutra.
O plasma formado no Arco Elétrico é
considerado o 4º estado da matéria e chega a
temperaturas elevadas (em torno de
600.000ºC). Essa temperatura elevada é que
permite derreter/fundir o material.
Plasma
INTRODUÇÃO À SOLDAGEM
Barreiras da Soldagem
NR 34 - Soldagem
Algumas características do material ou do ambiente
podem dificultar a abertura do Arco Elétrico, como:
• Ferrugem (oxidação)
• Tinta
• Umidade (água)
• Poeira
• Gordura
XX / XX
2. RISCOS DA SOLDA
ELÉTRICA
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RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Todo profissional envolvido nos trabalhos de
soldagem deve estar consciente das
atividades que precisa desempenhar como
um todo e, também, conhecer os riscos
decorrentes da utilização dos equipamentos
manuseados para a execução dessas
atividades.
É indispensável, ainda, que esse profissional
se preocupe em adotar medidas de saúde e
segurança capazes de minimizar acidentes, e
que vão permitir o desempenho de seu
trabalho de forma segura e eficaz.
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
• Poluição por fumos de soldagem;
• Radiação visível e invisível;
• Ruídos excessivos;
• Choques elétricos;
• Incêndios e explosões.
Principais riscos
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Ruídos excessivos
Os altos índices de ruído são comuns no
ambiente de trabalho dos soldadores. A
utilização de esmeris, lixadeiras, martelos e
as próprias fontes de soldagem, são vilãs
da audição dos mesmos.
Principais riscos
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Choques Elétricos
O choque elétrico é um dos riscos mais sérios enfrentados por um soldador. Ele pode
levar a ferimentos graves e até à morte, seja pelo próprio choque ou por uma
eventual queda causada pela reação ao choque
Como a utilização da energia elétrica é indispensável para o soldador, deve-se ter a
consciência do que pode ocorrer com o ser humano mediante uma descarga elétrica:
Principais riscos
• Formigamento pelo corpo;
• Espasmo muscular;
• Taquicardia;
• Parada cardíaca
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Choques Elétricos: cuidados a serem tomados
1. Verificar as condições dos cabos e conectores
das máquinas;
Os cabos e conectores danificados além de trazer riscos de
acidentes para o soldador, também afetam diretamente no
resultado final dos cordões de solda em virtude das
oscilações na corrente.
Principais riscos
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
2. Não fechar o circuito com corpo;
O fechamento do circuito ocorre quando o
soldador toca na bancada ou na peça
onde está conectado o grampo terra ao
mesmo tempo em que toca no eletrodo
com o equipamento energizado e sem
isolante, fazendo com que a corrente
passe pelo seu corpo.
Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados:
Principais riscos
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Principais riscos
3. Utilizar as vestimentas em raspa de
couro para um bom isolamento;
A utilização completa das vestimentas de
couro e em excelentes condições de uso,
possui função isolante no corpo do soldador.
4. Usar botas de segurança adequadas;
As botas mais indicadas para uso dos
soldadores são as que não possuem partes
metálicas, de preferência utilizar as de modelo
com elásticos.
Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados:
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados:
Principais riscos
5. Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da mesma forma;
A água é um excelente condutor de eletricidade, portanto mesmo que o soldador esteja
totalmente protegido com todos os EPI’s possíveis, caso tenha contato com água a eliminação da
função isolante destes será imediata.
6. Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos desconectados
da rede de alimentação.
Durante a limpeza de equipamentos para soldagem, se faz necessário a utilização de Ar
comprido seco para evitar umidade dentro da máquina além da exigência de desconectar o
mesmo da rede para evitar acidentes.
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados:
Principais riscos
5. Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da mesma forma;
A água é um excelente condutor de eletricidade, portanto mesmo que o soldador esteja
totalmente protegido com todos os EPI’s possíveis, caso tenha contato com água a eliminação da
função isolante destes será imediata.
6. Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos desconectados
da rede de alimentação.
Durante a limpeza de equipamentos para soldagem, se faz necessário a utilização de Ar
comprido seco para evitar umidade dentro da máquina além da exigência de desconectar o
mesmo da rede para evitar acidentes.
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Incêndios e explosões
Principais riscos
Toda operação que gera calor e fagulhas apresentam riscos eminentes de incêndios e explosões.
Para se evitar problemas, muitas empresas adotam programas de segurança visando uma
realização do serviço de forma segura e eficiente. Estes programas são baseados em cinco pontos:
1. Remover todos os combustíveis existentes próximos e no local a ser realizado o trabalho,
(Líquidos inflamáveis, papéis, tecidos entre outros).
2. Vedar todas as aberturas nos pisos, paredes, frestas e espaços existentes nas máquinas e
equipamentos, para evitar o acumulo defagulhas ou o deslocamentos delas para outros
ambientes com riscos de incêndio.
3. Cobrir todas as máquinas e equipamentos que não possam ser removidos. Para evitar
incêndios.
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Incêndios e explosões
Principais riscos
4. Extintores: manter extintores de incêndios, no local de trabalho. Estes extintores de
preferência, deverão ser trazidos da própria oficina do soldador a qual deverá ter
em estoques para usar nos trabalhos de campo.
5. Vigilância: Se estiver soldando a menos de 10 metros de materiais inflamáveis,
mantenha um colaborador para atuar como “vigilante”, monitorando as faíscas.
Além disso, permaneça na área de trabalho por pelo menos 30 minutos após
concluir a soldagem, para garantir que não haja incêndios latentes
RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA
NR 34 - Soldagem
Soldagem em ambientes fechados
Principais riscos
A soldagem em recipientes fechados, a exemplos de
vasos de pressão, caldeiras e até mesmo tanques
para combustíveis, tanto podem causar danos à
saúde do soldador por meios de fumos metálicos
como também por riscos de explosões, portanto
devemos tomar alguns cuidados:
1. Abrir todas as entradas de ar;
2. Usar sistemas de ventilação forçada
e exaustão para ambientes confinados.
XX / XX
3. RADIAÇÕES NÃO
IONIZANTES
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RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
NR 34 - Soldagem
As radiações emitidas pelos processos de soldagem
são apresentadas de forma invisível e visível. São
gerados raios ultravioletas e infravermelhos de alta
intensidade (não visíveis). A emissão da radiação
visível é decorrente da luminosidade existente no
arco elétrico que em conjunto com os raios invisíveis
podem causar problemas de visão e queimaduras.
A exposição dos olhos a essas radiações podem
causar dores muito intensas e causar danos graves à
retina. A exposição prolongada pode causar efeitos
ainda mais severos.
Por isso é fundamental a utilização dos EPIs
XX / XX
4. GASES E FUMOS
METÁLICOS
26 / 83
GASES E FUMOS METÁLICOS
NR 34 - Soldagem
A liberação de fumos metálicos nos processos de
soldagem é um fato real e inevitável, estes fumos
são oriundos de partículas metálicas liberadas na
fusão dos metais, esta poluição é provocada
principalmente por resíduos contidos no metal base
a exemplo de óleos, impurezas, tintas entre outros.
No processo de eletrodo revestido (em alguns
casos) são liberados fumos prejudiciais à saúde do
homem, que podem provocar desde irritações nos
olhos e vias aéreas como problemas futuros em caso
de grandes exposições aos mesmos, a exemplo de
câncer nos ossos e nos pulmões em virtude de
substâncias como o fluoreto de cálcio e óxido de
zircônio existentes no revestimento de alguns deles.
GASES E FUMOS METÁLICOS
NR 34 - Soldagem
Vale destacar que alguns problemas de saúde podem acontecer pelo contato diário com
fumo da soldagem, sem a proteção devida, como:
1. irritação nos olhos, nariz e peito;
2. asma, bronquite e pneumonia;
3. doenças de pele e alergias;
4. doenças neurológicas;
5. diminuição da capacidade pulmonar.
GASES E FUMOS METÁLICOS
NR 34 - Soldagem
Precauções
1. As áreas de soldagem devem ter ventilação adequada e exaustão no local da
soldagem para manter os fumos e gases fora da zona de respiração e dissipá-
los da área geral de operação. As empresas devem fornecer um sistema de
ventilação - como um ventilador e um sistema de exaustão ou exaustores
fixos/removíveis - para evitar fumaça e gases na área de trabalho.
2. Usar máscaras de proteção para fumos
3. Todos os operadores de soldagem devem estar cientes de que existem valores
limite exposição para as substâncias em gases de solda. Esses limites
especificam a quantidade de uma substância em seu ar respirável para a qual os
operadores de soldagem podem ser expostos todos os dias em que trabalham
ao longo de sua carreira.
XX / XX
5. MÁQUINAS DE SOLDA
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MÁQUINAS DE SOLDA
NR 34 - Soldagem
Fontes convencionais para soldagem
1. Máquinas rotativas
Nesses equipamentos a potência é gerada pelo próprio sistema com seu ajuste sendo
realizado através de chaves.
Quando o motor é elétrico essa fonte é construção mais elaborada, necessitando de maior
manutenção. O gerador movido pelo motor elétrico produz corrente contínua.
Pode funcionar apenas com diesel no motor para geração da energia.
Os gerados movidos por motor de combustão interna, produz corrente contínua e corrente
alternada.
MÁQUINAS DE SOLDA
NR 34 - Soldagem
Fontes convencionais para soldagem
2. Máquinas estáticas
Transformadores: a mais simples das fontes para
soldagem e com o menor custo. Produz corrente
alternada e é composto por enrolamento primário e
secundário.
Transformadores/Retificadores: retifica a corrente de
soldagem podendo soldar corrente contínua, mas
também corrente alternada se o retificador for desligado.
Podem ser monofásicos ou trifásicos. E são uma das
melhores opções como fonte de energia para soldagem.
XX / XX
6. ELETRODOS
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ELETRODOS
NR 34 - Soldagem
Eletrodos revestidos
É um condutor metálico que permite a
passagem de corrente elétrica. É
constituído por um núcleo metálico
chamado alma, envolvido por um
revestimento composto de materiais
orgânicos e/ou minerais.
A soldagem com eletrodo se da pela
abertura e manutenção de um arco
elétrico entre o eletrodo revestido e a peça
a ser soldada, de modo a fundir
simultaneamente o eletrodo e a peça.
ELETRODOS
NR 34 - Soldagem
O metal fundido do eletrodo é
transferido para a peça, formando
uma poça de metal fundido que é
protegida da atmosfera pelos gases
de combustão do eletrodo e
elementos geradores de escória
presentes no revestimento e que
são incorporados ao metal fundido
no ato da combustão do
revestimento.
Existem várias entidades que classificam os eletrodos para soldagem a arco. No Brasil, as
classificações mais adotadas são da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
da American Welding Society (AWS) – Associação Americana de Soldagem.
ELETRODOS
NR 34 - Soldagem
O eletrodo revestido é utilizado na soldagem de
estruturas metálicas e montagem de vários
equipamentos, tanto na oficina quanto no campo e
até de baixo d’água para materiais de espessuras
entre 1,5 mm a 50 mm e em qualquer posição.
É um processo predominantemente manual, porém
pode admitir alguma variação mecanizada.
Os materiais soldados por esse processo são
variados, como aço ao carbono, aço de baixa liga,
média e alta ligas, aços inoxidáveis, ferros fundidos,
alumínio, cobre, níquel e liga destes materiais.
ELETRODOS
NR 34 - Soldagem
Tipos de revestimento
Revestimento oxidante: revestimento normalmente espesso, composto principalmente
de óxido de ferro e manganês. Produz escória espessa, compacta e facilmente
destacável. Possibilita a inclusão de óxido, mas produz cordão de belo aspecto. Obtém-
se pequena penetração.
Revestimento ácido: revestimento médio ou espesso; produz uma escória abundante e
de muito fácil remoção à base de óxido de ferro , óxido de manganês e sílica. Obtém-se
média penetração.
Revestimento rutílico: revestimento com grande quantidade de rutilo (TiO2). Pode-se
soldar em todas as posições. Pela sua versatilidade é chamado de eletrodo universal.
Produz escória espessa, compacta, facilmente destacável e cordões de bom aspecto.
Pode-se usar qualquer tipo de corrente e polaridade. Obtém-se média ou pequena
penetração.
ELETRODOS
NR 34 - Soldagem
Revestimento básico: revestimento espesso, contendo grande quantidade de
carbonato de cálcio. Produz pouca escória e com aspecto vítreo. O metal depositado
possui muito boas características mecânicas. É aplicado em soldagem de grande
responsabilidade, de grandes espessuras e em estruturas rígidas, por possuir mínimo
risco de fissuração a frio e a quente. É um revestimento de baixo teor de hidrogênio e
por isso altamente higroscópico (facilidade de absorver umidade). Obtém-se média
penetração.
Revestimento celulósico: revestimento que contém grandes quantidades de
substâncias orgânicas combustíveis; produz grande quantidade de gases protetores e
pouca escória. Produzem-se muitos salpico e a solda apresenta mau aspecto. Obtém-se
alta penetração e bastante utilizada para passe de raiz, na soldagem fora de posição e
na soldagem de tubulações.
XX / XX
7. CIRCUITO DE CORRENTE
DE SOLDA
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CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA
NR 34 - Soldagem
Corrente de soldagem
É a variável de maior efeito na geração do
calor, pois é o fluxo de corrente que vai dar a
energia necessária para a formação da poça
de fusão e todo o aporte térmico necessário
para a homogeneidade do processo.
Para efetuar uma boa solda é necessário que
as peças façam um bom contato metal -
metal. Todos os elementos (peças e eletrodos)
devem ser concebidos de tal maneira que
permitam a corrente de soldagem chegar ao
ponto desejado pelo caminho mais curto.
CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA
NR 34 - Soldagem
Tipos de corrente aplicada à soldagem
Corrente contínua (CC) - Diferença de
potencial entre dois terminais (pólos) cujas
polaridades são invariáveis no tempo. A
corrente assim obtida tem um único
sentido de percurso.
Corrente alternada (CA) - diferença de
potencial elétrico entre dois terminas, cuja
polaridade é alternadamente positiva e
negativa. O sentido das partículas de carga,
íons e elétrons, numa tal corrente, muda a
cada alteração de polaridade
CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA
NR 34 - Soldagem
Tipos de choque elétrico
Choque estático - Ocorre pela descarga
de capacitor ou devido e descarga
eletrostática
Corrente dinâmico - Ocorre quando é
feito contato com um elemento energizado
em corrente continua ou corrente
alternada.
Este tipo de choque é o mais perigoso
porque a fonte de energia mantém a
pessoa energizada por mais tempo
CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA
NR 34 - Soldagem
Efeitos em função do trajeto
Outro fator que tem forte influência na gravidade da lesão por choque elétrico é a
trajetória da corrente.
XX / XX
8. RISCOS NAS SOLDAS COM
ELETRODOS ESPECIAIS
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RISCOS NAS SOLDAGENS COM ELETRODOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
As desvantagens do processo são os cuidados especiais que são necessários no
tratamento e manuseio dos eletrodos revestidos e o grande volume de gases e fumos
gerados durante a soldagem. Esses podem causar:
• Irritação nos olhos, nariz e peito;
• Diversos tipos de câncer, como o de pulmões,
intestinos, fígado;
• Sérios danos no cérebro, podendo causar
doenças neurológicas;
• Capacidade pulmonar reduzida, com
possibilidade de asma, bronquite e pneumonia;
• Infarto e demais problemas no coração;
• Doenças da pele, como ulcerações;
• Alergias, caso da dermatite alérgica;
• Problemas de fertilidade, entre outros.
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9. RISCOS NAS SOLDAS COM
PROCESSOS ESPECIAIS
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RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
ARCO SUBMERSO
Método no qual o calor requerido para fundir o metal é gerado por um arco formado
pela corrente elétrica passando entre o arame de soldagem e a peça de trabalho. A
ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a peça de trabalho são cobertos por uma
camada de um material mineral granulado conhecido por fluxo para soldagem por arco
submerso. Não há arco visível nem faíscas, respingos ou fumos.
Vantagens
1. Elevada velocidade de soldagem;
2. Maiores taxas de deposição;
3. Boa integridade do metal de solda;
4. Processo de fácil uso;
5. Melhor ambiente de trabalho e maior
segurança para o operador.
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
MIG/MAG
MIG – Metal Inert Gas
MAG - Metal Active Gas
Nessa soldagem, um arco elétrico é
estabelecido entre a peça e um consumível
na forma de arame. O arco funde
continuamente o arame à medida que este
é alimentado à poça de fusão. O metal de
solda é protegido da atmosfera pelo fluxo
de um gás (ou mistura de gases) inerte
ou ativo.
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
MIG/MAG
1. A soldagem pode ser executada em todas as posições;
2. Não há necessidade de remoção de escória;
3. Alta taxa de deposição do metal de solda;
4. Tempo total de execução de soldas de cerca da metade do tempo se comparado ao
eletrodo revestido;
5. Altas velocidades de soldagem;
6. Menos distorção das peças;
7. Largas aberturas preenchidas ou amanteigadas facilmente, tornando certos tipos de
soldagem de reparo mais eficientes;
8. Não há perdas de pontas como no eletrodo revestido.
Vantagens
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
TIG
Abreviatura do inglês Tungsten Inert Gas
O processo de soldagem TIG ou solda TIG é
caracterizado por um arco elétrico criado
entre um eletrodo sólido de tungstênio não
consumível e o material a ser soldado,
protegidos do ar atmosférico por um gás
inerte. Os tipos de gases mais indicados para
o processo TIG são argônio (Ar), hélio (He) ou
misturas entre esses dois gases.
A soldagem TIG é realizada utilizando fonte
de energia de corrente contínua (CC- ou
CC+), ou corrente alternada (CA), ou ambas
num mesmo equipamento.
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
TIG
1. A soldagem TIG pode ser utilizada numa ampla gama de metais
2. O processo é utilizado em reparos e manutenções em geral, com passe de raiz em
tubos de vários diâmetros e espessuras,
3. Elevado controle da poça de fusão, com baixo heat input e ótimo acabamento.
4. Soldagem é isenta de escória, respingos ou fumos, oferecendo excelentes resultados
sem adição de consumíveis
5. Controle independente da fonte de calor e do material de adição, podendo ainda
em muitos casos ser automatizado.
Vantagens
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
Segurança elétrica e Campos Magnéticos
A proximidade do soldador com uma série de circuitos elétricos ativos para derreter os materiais
o coloca em risco real de choque elétrico.
A corrente elétrica que circula num condutor provoca o aparecimento de campos magnéticos. As
correntes elétricas utilizadas em soldagem criam tais campos em torno dos cabos de solda e dos
equipamentos. Ademais certas máquinas de soldar geram e usam, para abrir o arco ou durante
toda a operação de soldagem, um faiscamento do tipo "ruído branco" conhecido como "alta
freqüência". Consequentemente, pessoas portadoras de marca-passo devem consultar um
médico antes de adentrar uma área de soldagem ou corte: os campos elétricos e magnéticos ou
as irradiações podem interferir no funcionamento do marca-passo
Riscos
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
Riscos
Segurança elétrica e Campos Magnéticos
Para minimizar os efeitos dos campos gerados pelas correntes elétricas de soldagem e
corte:
1. Não se deve permanecer entre os dois cabos eletrodo e obra, e sim sempre manter ambos
do mesmo lado do corpo.
2. Os dois cabos de soldagem (eletrodo e obra) devem correr juntos e, sempre que possível,
amarrados uma o outro.
3. Manter os cabos de soldagem e de alimentação do equipamento tão longe quanto possível
do corpo.
4. Nunca se deve enrolar cabos de soldagem em torno do corpo
RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS
NR 34 - Soldagem
Gases comprimidos - incluindo gases inertes
A utilização de gás de alta pressão durante o
processo impõe obviamente que os soldadores
devem inspecionar as linhas de gás
completamente antes de operar o equipamento.
Radiação
Os efeitos da radiação são mais severos. A luz
produzida pela solda MIG/MAG, é extremamente
brilhante. A irradiação UV proveniente de uma
soldagem utilizando gás inerte é inúmeras vezes
mais forte do que soldando com gás ativo ou
mistura
Riscos
XX / XX
10. RISCOS NA OPERAÇÃO DE
GOIVAGEM
55 / 83
RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM
NR 34 - Soldagem
A goivagem é uma das variações das
operações possíveis com equipamentos de
oxicorte, eletrodo de grafite ou plasma.
Esta consiste na utilização de um bico de
corte construído com um geometria
angular para permitir a aplicação de um
jato de corte tangencialmente á superfície
da chapa ou cordão de solda.
Em síntese, a goivagem é a remoção física
de metal base ou metal de solda.
RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM
NR 34 - Soldagem
O processo de goivagem é usado em
muitos ambientes potencialmente
perigosos, tais como alturas elevadas,
áreas com pouca ventilação, áreas em
torno da água, ambientes hostis, etc. O
operador deve estar ciente dos perigos
associado a trabalhar nestes tipos de
condições.
O operador deve ser treinado em práticas
seguras para o seu ambiente de trabalho e
estar sob supervisão competente.
RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM
NR 34 - Soldagem
O processo de goivagem produz elevado calor e uma
forte radiação ultra-violeta.
Nunca realize goivagem sem uma mascara de proteção
com filtro adequado. A seleção do filtro da mascara será
de 12 á 14, de acordo com a intensidade da radiação.
Quando estiver em área confinada certifique-se que
não há reflexão da radiação e esteja protegido.
A pele deve ser protegida com EPIs adequados, roupas
de couro, mangotes, perneiras, sapatos de proteção,
luvas até protetores auriculares para impedir que os
respingos e material fundido venha causar um acidente.
XX / XX
11. EPIs E EPCs
59 / 83
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Equipamentos de proteção individual
• Avental;
• Casaco de couro;
• Mangas;
• Polainas (perneiras);
• Luvas de cano longo;
• Toca em algodão ou raspa de couro;
• Óculos de proteção;
• Botas de segurança;
• Máscara para soldador;
• Protetor auricular.
A vestimenta do soldador é fabricada em raspa de
couro ou vaqueta. As roupas do soldador devem ser
em algodão ou tecidos grossos contra queimaduras.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Aventais
Os aventais de modelo simples são os mais
utilizados, estes tem como objetivo principal a
proteção do tórax e a parte superior das
pernas, indicado na execução de pequenos
trabalhos de bancadas. Outro modelo de
avental apresenta-se com mangas agregadas, e
possuem uma maior proteção também dos
braços, ombros e parte das costas.
Sua aplicação é indicada para quaisquer tipos
de trabalhos a serem realizados pelo soldador.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Casacos de couro
A casaca é indicada para a realização de
todos os tipos de trabalhos a serem
realizados pelo soldador, principalmente
trabalhos estruturais que envolvam
soldagem na posição sobre cabeça. Utiliza-
se para proteger especialmente os braços,
o peito e as costas.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Mangas
Utilizadas em conjunto com
aventais de modelo simples, estas
vestimentas tem a finalidade de
proteger somente os braços do
soldador.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Polainas (pederneiras)
As Polainas, também conhecidas como Perneiras para soldador, podem apresentar-se de
diversas formas ou modelos. Este elemento é usado para proteger parte das pernas e os
pés do usuário.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Luvas de cano longo
As luvas são consideradas as partes mais
importantes da vestimenta do soldador, já que
todo o manuseio das peças e acessórios são
realizados com as mesmas. Este EPI tem
finalidade de proteger as mãos de possíveis
queimaduras, cortes ao manusear peças bem
como isolante contra descargas elétricas. Seus
modelos podem variar quanto às necessidades
dos serviços.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Tocas em algodão
A Toca utilizada pelo soldador é fabricada
em algodão e tem por finalidade proteger a
cabeça, orelhas e pescoço dos respingos
projetados durante a execução da soldagem.
Elas são usadas por baixo da máscara de
proteção.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Óculos de proteção
Sabemos que os olhos são uma das partes
mais sensíveis do nosso corpo. O uso de
óculos de proteção incolor, para os trabalhos
do soldador devem ser constantes, mesmo
quando utilizando máscaras de proteção.
Outro ponto importante na obrigatoriedade
da utilização deste EPI se deve também aos
respingos e projeções que passam por cima
da máscara podendo atingir os olhos.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Botas de segurança
Em determinados serviços realizados
por soldadores o manuseio de
grandes peças, chapas pesadas bem
como o risco de incidentes com peças
no piso são eminentes. A utilização
de botas de segurança com biqueira
de aço se torna indispensável.
Não se deve substituir as polainas por
botas de segurança ou o inverso. A
utilização de ambos é importante
para uma proteção completa dos pés.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Máscaras para soldador
As máscaras de proteção são feitas de fibra de vidro, fibra prensada ou de plástico e têm
um visor no qual se coloca um vidro neutralizador e os vidros protetores deste. Usa se
para proteger o rosto e evitar queimaduras. Existem máscaras de diversos tipos e
aplicações como:
• Com suporte para cabeça;
• Com lente de auto-escurecimento (cristal líquido);
• Com lente de auto-escurecimento sem e com exaustor (cristal líquido).
ATENÇÃO! Não realizar serviços de soldagem utilizando lentes de contato, pois a
radiação infravermelha causa aquecimento do líquido dos olhos podendo fundir as
lentes na retina, causando lesões graves.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Protetor auricular
Os altos índices de ruído são comuns no ambiente de trabalho dos soldadores. A
utilização de esmeris, lixadeiras, martelos e as próprias fontes de soldagem, são vilãs da
audição.
O uso de protetores auriculares tipo plug, concha, capacetes, para soldador entre outros,
é obrigatório em ambientes com ruídos acima de 80 decibéis.
Os protetores auriculares não eliminam completamente os ruídos dependendo do
modelo e das informações técnicas do EPI, os índices de redução podem variar. A
poluição sonora em muitas indústrias ou em linhas de produção obriga em alguns casos
a utilização de até dois pares de protetor auricular simultaneamente, sendo um tipo Plug
e o outro do tipo Concha.
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
EPIs e EPCs
NR 34 - Soldagem
Equipamentos de proteção coletiva
Para proteger as pessoas ao redor e o
ambiente de radiações e respingos, é
utilizado biombos de material não
inflamável, ou cortinas com filtro de
proteção. As cortinas vem ganhando
espaço na indústria pelo fato delas
favorecerem a visibilidade do trabalho
realizado pelo soldador sem afetar a
saúde visual das pessoas próximas.
Suas cores podem variar conforme a
aplicação do serviço.
XX / XX
12.
PROTEÇÃO ELÉTRICA –
QUADROS, DISJUNTORES E
CABOS DE ALIMENTAÇÃO
74 / 83
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Instalações elétricas defeituosas, aterramento
ineficiente assim como operação ou
manutenção incorretas de um equipamento
elétrico são fontes comuns de choque
elétricos.
Lembre-se que, ainda que fora de uso, mas
ligados, a maioria dos equipamentos de
soldagem tem uma voltagem que varia de 20
a 100 volts no circuito de soldagem e as
tensões dentro do equipamento de soldagem
podem variar de 120 volts a mais de 575
volts, o que também representa risco para
choque elétrico.
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Regras de segurança
Usar procedimento de "Autorização de uso de área“
Antes de se iniciar uma operação de soldagem ou corte num local não especificamente
previsto para esta finalidade, ele deve ser inspecionado por pessoa habilitada para a
devida autorização de uso.
Instalar o equipamento de acordo com as instruções do Manual específico
fornecido
Sempre usar cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas e com a isolação
em perfeito estado. Para o circuito de soldagem, respeitar a polaridade exigida pelo
processo ou a aplicação.
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Regras de segurança
Nunca tocar em partes eletricamente "vivas"
A rede de alimentação elétrica, o cabo de entrada e os cabos de soldagem (se
insuficientemente isolados), o porta-eletrodo, a pistola ou a tocha de soldar, os terminais
de saída da máquina e a própria peça a ser soldada (se não adequadamente aterrada)
são exemplos de partes eletricamente "vivas". A gravidade do choque elétrico depende
do tipo de corrente envolvida, do valor da tensão elétrica e das partes do corpo
afetadas.
Quando vários soldadores trabalham com arcos elétricos de diversas polaridades ou
quando se usam várias máquinas de corrente alternada, as tensões em vazio das várias
fontes de energia podem se somar; o valor resultante aumenta o risco de choque
elétrico
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Regras de segurança
Aterrar os equipamentos e seus acessórios
a um ponto seguro de aterramento
Ligação da estrutura das máquinas a um
ponto seguro de aterramento próximo do
local de trabalho é condição básica para se
evitar choques elétricos. De acordo com a
figura ao lado, a peça a ser soldada ou o
terminal de saída correspondente na fonte de
energia deve ser aterrada, mas não ambos:
"aterramentos duplos" podem fazer com que a
corrente de soldagem circule nos condutores de
aterramento e os queime
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Regras de segurança
Garantir bons contatos elétricos na peça soldada e nos terminais de saída da
máquina
Os terminais de saída, em particular aquele ao qual a peça soldada estiver ligada, devem
ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada. Nunca fazer
contatos elétricos através de superfícies pintadas, notadamente na peça a ser soldada.
Assegurar-se de que todas as conexões elétricas estão bem apertadas, limpas e
secas
Conexões elétricas defeituosas podem aquecer e, eventualmente, derreter. Elas podem
ainda ser a causa de más soldas e provocar arcos ou faíscas perigosas. Não se deve
permitir que água, graxa ou sujeira se acumule em plugues, soquetes, terminais ou
elementos de um circuito elétrico.
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Regras de segurança
Sempre ligar uma máquina de soldar ou
cortar à sua linha de alimentação através
de uma chave de parede
Esta chave deve ter fusíveis ou disjuntor de
capacidade adequada e poder ser trancada.
Instalar um plugue na extremidade do cabo
de entrada da máquina. Se for necessário
fazer manutenção da máquina no local de
trabalho, colocar uma etiqueta de aviso na
chave geral para evitar que ela venha a ser
usada, notadamente na peça a ser soldada.
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Atenção
1. O tipo mais comum de choque elétrico é o choque de tensão secundária de um circuito
de soldagem a arco, que varia de 20 a 100 volts. Tenha em mente que até mesmo um
choque de 50 volts ou menos pode ser suficiente para ferir ou matar um operador,
dependendo das condições;
2. Devido a sua constante mudança de polaridade, a tensão de corrente alternada (CA)
tem maior probabilidade de parar o coração do que a tensão de corrente contínua (CC).
Também é mais provável que a pessoa que segura o fio não o consiga soltar;
3. Para evitar choque de tensão secundária, os operadores de soldagem devem sempre
usar luvas secas e em bom estado, nunca tocar o eletrodo ou partes metálicas do
suporte do eletrodo diretamente com a mão (sem proteção);
PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE
ALIMENTAÇÃO
NR 34 - Soldagem
Atenção
4. Jamais use roupas molhadas e certifique-se de isolar-se da peça de trabalho e do solo,
mantendo o isolamento seco entre seu corpo e o metal sendo soldado (em caso de pisos
de metal ou superfícies molhadas);
5. Os operadores também devem inspecionar o suporte do eletrodo com frequência,
buscando possíveis danos antes de iniciar a soldagem, além de manter o isolamento do
cabo de solda e do eletrodo em boas condições – é o isolamento de plástico ou fibra no
porta-eletrodo que evita o contato com as partes metálicas eletricamente "quentes"
internas;
6. Certifique-se sempre de reparar ou substituir o isolamento danificado antes de usá-lo.
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Riscos da soldagem elétrica

  • 2. NR-34 CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, REPARAÇÃO E DESMONTE NAVAL SOLDAGEM
  • 3. XX / XX 1. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM 03 / 83
  • 4. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Conceito É o processo de união localizada de metais ou não-metais, por meio da fusão ou não das peças. (MACHADO, 1996). Importante! Soldagem processo pelo qual se consegue a união; NR 34 - Soldagem solda é a zona de união onde houve solubilização. Soldagem
  • 5. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Vantagens Maior economia de tempo e de material. Redução do peso. Uniões mais estanques. Uniões mais resistentes. Uniões possíveis de serem usinadas. NR 34 - Soldagem Desvantagens Dificuldade de desmontagem. Podem ocorrer tensões e deformações. Algumas soldas exigem acabamento posterior. Exige mão de obra especializada.
  • 6. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Eletricidade NR 34 - Soldagem A corrente elétrica é composta por duas unidades o Volts (que é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos) e o Ampére (que é a quantidade de cargas elétricas que passam por certo condutor em um segundo). Corrente elétrica domiciliar: (110, 220V) alta tensão e baixa corrente. Corrente utilizada na soldagem: baixas tensões (18 a 34V) e altas correntes (70 a 400 A)
  • 7. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Eletricidade NR 34 - Soldagem Resistência Elétrica: Dificuldade oferecida por certo material ao ser atravessado por uma corrente elétrica. É considerada uma propriedade dos materiais, sendo possível alterar esta resistência através da adição de elementos de liga. Outro fator que altera a resistência é a dimensão do material. EXEMPLOS 1. Dois materiais com mesma seção transversal de maior comprimento será pior condutor 2. Dois materiais com mesmo comprimento de maior seção transversal será melhor condutor
  • 8. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Arco Elétrico NR 34 - Soldagem O arco elétrico de soldagem consiste de uma descarga elétrica, controlada, onde é formada uma coluna entre o eletrodo e a peça, e que produz energia térmica suficiente para efetuar a fusão localizada das peças a serem unidas, seja através da pressão das partes e/ou da adição de materiais.
  • 9. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Arco Elétrico NR 34 - Soldagem A corrente elétrica que gera o arco elétrico, ao passar pelo gás que formará a proteção do arco, ioniza o gás, ou seja, separa os átomos do gás em íons positivos e negativos. Como a quantidade de íons positivos é igual a quantidade de íons negativos, a atmosfera do arco é eletricamente neutra. O plasma formado no Arco Elétrico é considerado o 4º estado da matéria e chega a temperaturas elevadas (em torno de 600.000ºC). Essa temperatura elevada é que permite derreter/fundir o material. Plasma
  • 10. INTRODUÇÃO À SOLDAGEM Barreiras da Soldagem NR 34 - Soldagem Algumas características do material ou do ambiente podem dificultar a abertura do Arco Elétrico, como: • Ferrugem (oxidação) • Tinta • Umidade (água) • Poeira • Gordura
  • 11. XX / XX 2. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA 11 / 83
  • 12. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Todo profissional envolvido nos trabalhos de soldagem deve estar consciente das atividades que precisa desempenhar como um todo e, também, conhecer os riscos decorrentes da utilização dos equipamentos manuseados para a execução dessas atividades. É indispensável, ainda, que esse profissional se preocupe em adotar medidas de saúde e segurança capazes de minimizar acidentes, e que vão permitir o desempenho de seu trabalho de forma segura e eficaz.
  • 13. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem • Poluição por fumos de soldagem; • Radiação visível e invisível; • Ruídos excessivos; • Choques elétricos; • Incêndios e explosões. Principais riscos
  • 14. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Ruídos excessivos Os altos índices de ruído são comuns no ambiente de trabalho dos soldadores. A utilização de esmeris, lixadeiras, martelos e as próprias fontes de soldagem, são vilãs da audição dos mesmos. Principais riscos
  • 15. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Choques Elétricos O choque elétrico é um dos riscos mais sérios enfrentados por um soldador. Ele pode levar a ferimentos graves e até à morte, seja pelo próprio choque ou por uma eventual queda causada pela reação ao choque Como a utilização da energia elétrica é indispensável para o soldador, deve-se ter a consciência do que pode ocorrer com o ser humano mediante uma descarga elétrica: Principais riscos • Formigamento pelo corpo; • Espasmo muscular; • Taquicardia; • Parada cardíaca
  • 16. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Choques Elétricos: cuidados a serem tomados 1. Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas; Os cabos e conectores danificados além de trazer riscos de acidentes para o soldador, também afetam diretamente no resultado final dos cordões de solda em virtude das oscilações na corrente. Principais riscos
  • 17. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem 2. Não fechar o circuito com corpo; O fechamento do circuito ocorre quando o soldador toca na bancada ou na peça onde está conectado o grampo terra ao mesmo tempo em que toca no eletrodo com o equipamento energizado e sem isolante, fazendo com que a corrente passe pelo seu corpo. Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados: Principais riscos
  • 18. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Principais riscos 3. Utilizar as vestimentas em raspa de couro para um bom isolamento; A utilização completa das vestimentas de couro e em excelentes condições de uso, possui função isolante no corpo do soldador. 4. Usar botas de segurança adequadas; As botas mais indicadas para uso dos soldadores são as que não possuem partes metálicas, de preferência utilizar as de modelo com elásticos. Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados:
  • 19. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados: Principais riscos 5. Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da mesma forma; A água é um excelente condutor de eletricidade, portanto mesmo que o soldador esteja totalmente protegido com todos os EPI’s possíveis, caso tenha contato com água a eliminação da função isolante destes será imediata. 6. Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos desconectados da rede de alimentação. Durante a limpeza de equipamentos para soldagem, se faz necessário a utilização de Ar comprido seco para evitar umidade dentro da máquina além da exigência de desconectar o mesmo da rede para evitar acidentes.
  • 20. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Choques Elétricos – Cuidados a serem tomados: Principais riscos 5. Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da mesma forma; A água é um excelente condutor de eletricidade, portanto mesmo que o soldador esteja totalmente protegido com todos os EPI’s possíveis, caso tenha contato com água a eliminação da função isolante destes será imediata. 6. Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos desconectados da rede de alimentação. Durante a limpeza de equipamentos para soldagem, se faz necessário a utilização de Ar comprido seco para evitar umidade dentro da máquina além da exigência de desconectar o mesmo da rede para evitar acidentes.
  • 21. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Incêndios e explosões Principais riscos Toda operação que gera calor e fagulhas apresentam riscos eminentes de incêndios e explosões. Para se evitar problemas, muitas empresas adotam programas de segurança visando uma realização do serviço de forma segura e eficiente. Estes programas são baseados em cinco pontos: 1. Remover todos os combustíveis existentes próximos e no local a ser realizado o trabalho, (Líquidos inflamáveis, papéis, tecidos entre outros). 2. Vedar todas as aberturas nos pisos, paredes, frestas e espaços existentes nas máquinas e equipamentos, para evitar o acumulo defagulhas ou o deslocamentos delas para outros ambientes com riscos de incêndio. 3. Cobrir todas as máquinas e equipamentos que não possam ser removidos. Para evitar incêndios.
  • 22. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Incêndios e explosões Principais riscos 4. Extintores: manter extintores de incêndios, no local de trabalho. Estes extintores de preferência, deverão ser trazidos da própria oficina do soldador a qual deverá ter em estoques para usar nos trabalhos de campo. 5. Vigilância: Se estiver soldando a menos de 10 metros de materiais inflamáveis, mantenha um colaborador para atuar como “vigilante”, monitorando as faíscas. Além disso, permaneça na área de trabalho por pelo menos 30 minutos após concluir a soldagem, para garantir que não haja incêndios latentes
  • 23. RISCOS DA SOLDA ELÉTRICA NR 34 - Soldagem Soldagem em ambientes fechados Principais riscos A soldagem em recipientes fechados, a exemplos de vasos de pressão, caldeiras e até mesmo tanques para combustíveis, tanto podem causar danos à saúde do soldador por meios de fumos metálicos como também por riscos de explosões, portanto devemos tomar alguns cuidados: 1. Abrir todas as entradas de ar; 2. Usar sistemas de ventilação forçada e exaustão para ambientes confinados.
  • 24. XX / XX 3. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES 24 / 83
  • 25. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES NR 34 - Soldagem As radiações emitidas pelos processos de soldagem são apresentadas de forma invisível e visível. São gerados raios ultravioletas e infravermelhos de alta intensidade (não visíveis). A emissão da radiação visível é decorrente da luminosidade existente no arco elétrico que em conjunto com os raios invisíveis podem causar problemas de visão e queimaduras. A exposição dos olhos a essas radiações podem causar dores muito intensas e causar danos graves à retina. A exposição prolongada pode causar efeitos ainda mais severos. Por isso é fundamental a utilização dos EPIs
  • 26. XX / XX 4. GASES E FUMOS METÁLICOS 26 / 83
  • 27. GASES E FUMOS METÁLICOS NR 34 - Soldagem A liberação de fumos metálicos nos processos de soldagem é um fato real e inevitável, estes fumos são oriundos de partículas metálicas liberadas na fusão dos metais, esta poluição é provocada principalmente por resíduos contidos no metal base a exemplo de óleos, impurezas, tintas entre outros. No processo de eletrodo revestido (em alguns casos) são liberados fumos prejudiciais à saúde do homem, que podem provocar desde irritações nos olhos e vias aéreas como problemas futuros em caso de grandes exposições aos mesmos, a exemplo de câncer nos ossos e nos pulmões em virtude de substâncias como o fluoreto de cálcio e óxido de zircônio existentes no revestimento de alguns deles.
  • 28. GASES E FUMOS METÁLICOS NR 34 - Soldagem Vale destacar que alguns problemas de saúde podem acontecer pelo contato diário com fumo da soldagem, sem a proteção devida, como: 1. irritação nos olhos, nariz e peito; 2. asma, bronquite e pneumonia; 3. doenças de pele e alergias; 4. doenças neurológicas; 5. diminuição da capacidade pulmonar.
  • 29. GASES E FUMOS METÁLICOS NR 34 - Soldagem Precauções 1. As áreas de soldagem devem ter ventilação adequada e exaustão no local da soldagem para manter os fumos e gases fora da zona de respiração e dissipá- los da área geral de operação. As empresas devem fornecer um sistema de ventilação - como um ventilador e um sistema de exaustão ou exaustores fixos/removíveis - para evitar fumaça e gases na área de trabalho. 2. Usar máscaras de proteção para fumos 3. Todos os operadores de soldagem devem estar cientes de que existem valores limite exposição para as substâncias em gases de solda. Esses limites especificam a quantidade de uma substância em seu ar respirável para a qual os operadores de soldagem podem ser expostos todos os dias em que trabalham ao longo de sua carreira.
  • 30. XX / XX 5. MÁQUINAS DE SOLDA 30 / 83
  • 31. MÁQUINAS DE SOLDA NR 34 - Soldagem Fontes convencionais para soldagem 1. Máquinas rotativas Nesses equipamentos a potência é gerada pelo próprio sistema com seu ajuste sendo realizado através de chaves. Quando o motor é elétrico essa fonte é construção mais elaborada, necessitando de maior manutenção. O gerador movido pelo motor elétrico produz corrente contínua. Pode funcionar apenas com diesel no motor para geração da energia. Os gerados movidos por motor de combustão interna, produz corrente contínua e corrente alternada.
  • 32. MÁQUINAS DE SOLDA NR 34 - Soldagem Fontes convencionais para soldagem 2. Máquinas estáticas Transformadores: a mais simples das fontes para soldagem e com o menor custo. Produz corrente alternada e é composto por enrolamento primário e secundário. Transformadores/Retificadores: retifica a corrente de soldagem podendo soldar corrente contínua, mas também corrente alternada se o retificador for desligado. Podem ser monofásicos ou trifásicos. E são uma das melhores opções como fonte de energia para soldagem.
  • 33. XX / XX 6. ELETRODOS 33 / 83
  • 34. ELETRODOS NR 34 - Soldagem Eletrodos revestidos É um condutor metálico que permite a passagem de corrente elétrica. É constituído por um núcleo metálico chamado alma, envolvido por um revestimento composto de materiais orgânicos e/ou minerais. A soldagem com eletrodo se da pela abertura e manutenção de um arco elétrico entre o eletrodo revestido e a peça a ser soldada, de modo a fundir simultaneamente o eletrodo e a peça.
  • 35. ELETRODOS NR 34 - Soldagem O metal fundido do eletrodo é transferido para a peça, formando uma poça de metal fundido que é protegida da atmosfera pelos gases de combustão do eletrodo e elementos geradores de escória presentes no revestimento e que são incorporados ao metal fundido no ato da combustão do revestimento. Existem várias entidades que classificam os eletrodos para soldagem a arco. No Brasil, as classificações mais adotadas são da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da American Welding Society (AWS) – Associação Americana de Soldagem.
  • 36. ELETRODOS NR 34 - Soldagem O eletrodo revestido é utilizado na soldagem de estruturas metálicas e montagem de vários equipamentos, tanto na oficina quanto no campo e até de baixo d’água para materiais de espessuras entre 1,5 mm a 50 mm e em qualquer posição. É um processo predominantemente manual, porém pode admitir alguma variação mecanizada. Os materiais soldados por esse processo são variados, como aço ao carbono, aço de baixa liga, média e alta ligas, aços inoxidáveis, ferros fundidos, alumínio, cobre, níquel e liga destes materiais.
  • 37. ELETRODOS NR 34 - Soldagem Tipos de revestimento Revestimento oxidante: revestimento normalmente espesso, composto principalmente de óxido de ferro e manganês. Produz escória espessa, compacta e facilmente destacável. Possibilita a inclusão de óxido, mas produz cordão de belo aspecto. Obtém- se pequena penetração. Revestimento ácido: revestimento médio ou espesso; produz uma escória abundante e de muito fácil remoção à base de óxido de ferro , óxido de manganês e sílica. Obtém-se média penetração. Revestimento rutílico: revestimento com grande quantidade de rutilo (TiO2). Pode-se soldar em todas as posições. Pela sua versatilidade é chamado de eletrodo universal. Produz escória espessa, compacta, facilmente destacável e cordões de bom aspecto. Pode-se usar qualquer tipo de corrente e polaridade. Obtém-se média ou pequena penetração.
  • 38. ELETRODOS NR 34 - Soldagem Revestimento básico: revestimento espesso, contendo grande quantidade de carbonato de cálcio. Produz pouca escória e com aspecto vítreo. O metal depositado possui muito boas características mecânicas. É aplicado em soldagem de grande responsabilidade, de grandes espessuras e em estruturas rígidas, por possuir mínimo risco de fissuração a frio e a quente. É um revestimento de baixo teor de hidrogênio e por isso altamente higroscópico (facilidade de absorver umidade). Obtém-se média penetração. Revestimento celulósico: revestimento que contém grandes quantidades de substâncias orgânicas combustíveis; produz grande quantidade de gases protetores e pouca escória. Produzem-se muitos salpico e a solda apresenta mau aspecto. Obtém-se alta penetração e bastante utilizada para passe de raiz, na soldagem fora de posição e na soldagem de tubulações.
  • 39. XX / XX 7. CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA 39 / 83
  • 40. CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA NR 34 - Soldagem Corrente de soldagem É a variável de maior efeito na geração do calor, pois é o fluxo de corrente que vai dar a energia necessária para a formação da poça de fusão e todo o aporte térmico necessário para a homogeneidade do processo. Para efetuar uma boa solda é necessário que as peças façam um bom contato metal - metal. Todos os elementos (peças e eletrodos) devem ser concebidos de tal maneira que permitam a corrente de soldagem chegar ao ponto desejado pelo caminho mais curto.
  • 41. CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA NR 34 - Soldagem Tipos de corrente aplicada à soldagem Corrente contínua (CC) - Diferença de potencial entre dois terminais (pólos) cujas polaridades são invariáveis no tempo. A corrente assim obtida tem um único sentido de percurso. Corrente alternada (CA) - diferença de potencial elétrico entre dois terminas, cuja polaridade é alternadamente positiva e negativa. O sentido das partículas de carga, íons e elétrons, numa tal corrente, muda a cada alteração de polaridade
  • 42. CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA NR 34 - Soldagem Tipos de choque elétrico Choque estático - Ocorre pela descarga de capacitor ou devido e descarga eletrostática Corrente dinâmico - Ocorre quando é feito contato com um elemento energizado em corrente continua ou corrente alternada. Este tipo de choque é o mais perigoso porque a fonte de energia mantém a pessoa energizada por mais tempo
  • 43. CIRCUITO DE CORRENTE DE SOLDA NR 34 - Soldagem Efeitos em função do trajeto Outro fator que tem forte influência na gravidade da lesão por choque elétrico é a trajetória da corrente.
  • 44. XX / XX 8. RISCOS NAS SOLDAS COM ELETRODOS ESPECIAIS 44 / 83
  • 45. RISCOS NAS SOLDAGENS COM ELETRODOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem As desvantagens do processo são os cuidados especiais que são necessários no tratamento e manuseio dos eletrodos revestidos e o grande volume de gases e fumos gerados durante a soldagem. Esses podem causar: • Irritação nos olhos, nariz e peito; • Diversos tipos de câncer, como o de pulmões, intestinos, fígado; • Sérios danos no cérebro, podendo causar doenças neurológicas; • Capacidade pulmonar reduzida, com possibilidade de asma, bronquite e pneumonia; • Infarto e demais problemas no coração; • Doenças da pele, como ulcerações; • Alergias, caso da dermatite alérgica; • Problemas de fertilidade, entre outros.
  • 46. XX / XX 9. RISCOS NAS SOLDAS COM PROCESSOS ESPECIAIS 46 / 83
  • 47. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem ARCO SUBMERSO Método no qual o calor requerido para fundir o metal é gerado por um arco formado pela corrente elétrica passando entre o arame de soldagem e a peça de trabalho. A ponta do arame de soldagem, o arco elétrico e a peça de trabalho são cobertos por uma camada de um material mineral granulado conhecido por fluxo para soldagem por arco submerso. Não há arco visível nem faíscas, respingos ou fumos. Vantagens 1. Elevada velocidade de soldagem; 2. Maiores taxas de deposição; 3. Boa integridade do metal de solda; 4. Processo de fácil uso; 5. Melhor ambiente de trabalho e maior segurança para o operador.
  • 48. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem MIG/MAG MIG – Metal Inert Gas MAG - Metal Active Gas Nessa soldagem, um arco elétrico é estabelecido entre a peça e um consumível na forma de arame. O arco funde continuamente o arame à medida que este é alimentado à poça de fusão. O metal de solda é protegido da atmosfera pelo fluxo de um gás (ou mistura de gases) inerte ou ativo.
  • 49. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem MIG/MAG 1. A soldagem pode ser executada em todas as posições; 2. Não há necessidade de remoção de escória; 3. Alta taxa de deposição do metal de solda; 4. Tempo total de execução de soldas de cerca da metade do tempo se comparado ao eletrodo revestido; 5. Altas velocidades de soldagem; 6. Menos distorção das peças; 7. Largas aberturas preenchidas ou amanteigadas facilmente, tornando certos tipos de soldagem de reparo mais eficientes; 8. Não há perdas de pontas como no eletrodo revestido. Vantagens
  • 50. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem TIG Abreviatura do inglês Tungsten Inert Gas O processo de soldagem TIG ou solda TIG é caracterizado por um arco elétrico criado entre um eletrodo sólido de tungstênio não consumível e o material a ser soldado, protegidos do ar atmosférico por um gás inerte. Os tipos de gases mais indicados para o processo TIG são argônio (Ar), hélio (He) ou misturas entre esses dois gases. A soldagem TIG é realizada utilizando fonte de energia de corrente contínua (CC- ou CC+), ou corrente alternada (CA), ou ambas num mesmo equipamento.
  • 51. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem TIG 1. A soldagem TIG pode ser utilizada numa ampla gama de metais 2. O processo é utilizado em reparos e manutenções em geral, com passe de raiz em tubos de vários diâmetros e espessuras, 3. Elevado controle da poça de fusão, com baixo heat input e ótimo acabamento. 4. Soldagem é isenta de escória, respingos ou fumos, oferecendo excelentes resultados sem adição de consumíveis 5. Controle independente da fonte de calor e do material de adição, podendo ainda em muitos casos ser automatizado. Vantagens
  • 52. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem Segurança elétrica e Campos Magnéticos A proximidade do soldador com uma série de circuitos elétricos ativos para derreter os materiais o coloca em risco real de choque elétrico. A corrente elétrica que circula num condutor provoca o aparecimento de campos magnéticos. As correntes elétricas utilizadas em soldagem criam tais campos em torno dos cabos de solda e dos equipamentos. Ademais certas máquinas de soldar geram e usam, para abrir o arco ou durante toda a operação de soldagem, um faiscamento do tipo "ruído branco" conhecido como "alta freqüência". Consequentemente, pessoas portadoras de marca-passo devem consultar um médico antes de adentrar uma área de soldagem ou corte: os campos elétricos e magnéticos ou as irradiações podem interferir no funcionamento do marca-passo Riscos
  • 53. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem Riscos Segurança elétrica e Campos Magnéticos Para minimizar os efeitos dos campos gerados pelas correntes elétricas de soldagem e corte: 1. Não se deve permanecer entre os dois cabos eletrodo e obra, e sim sempre manter ambos do mesmo lado do corpo. 2. Os dois cabos de soldagem (eletrodo e obra) devem correr juntos e, sempre que possível, amarrados uma o outro. 3. Manter os cabos de soldagem e de alimentação do equipamento tão longe quanto possível do corpo. 4. Nunca se deve enrolar cabos de soldagem em torno do corpo
  • 54. RISCOS NAS SOLDAGENS COM PROCESSOS ESPECIAIS NR 34 - Soldagem Gases comprimidos - incluindo gases inertes A utilização de gás de alta pressão durante o processo impõe obviamente que os soldadores devem inspecionar as linhas de gás completamente antes de operar o equipamento. Radiação Os efeitos da radiação são mais severos. A luz produzida pela solda MIG/MAG, é extremamente brilhante. A irradiação UV proveniente de uma soldagem utilizando gás inerte é inúmeras vezes mais forte do que soldando com gás ativo ou mistura Riscos
  • 55. XX / XX 10. RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM 55 / 83
  • 56. RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM NR 34 - Soldagem A goivagem é uma das variações das operações possíveis com equipamentos de oxicorte, eletrodo de grafite ou plasma. Esta consiste na utilização de um bico de corte construído com um geometria angular para permitir a aplicação de um jato de corte tangencialmente á superfície da chapa ou cordão de solda. Em síntese, a goivagem é a remoção física de metal base ou metal de solda.
  • 57. RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM NR 34 - Soldagem O processo de goivagem é usado em muitos ambientes potencialmente perigosos, tais como alturas elevadas, áreas com pouca ventilação, áreas em torno da água, ambientes hostis, etc. O operador deve estar ciente dos perigos associado a trabalhar nestes tipos de condições. O operador deve ser treinado em práticas seguras para o seu ambiente de trabalho e estar sob supervisão competente.
  • 58. RISCOS NA OPERAÇÃO DE GOIVAGEM NR 34 - Soldagem O processo de goivagem produz elevado calor e uma forte radiação ultra-violeta. Nunca realize goivagem sem uma mascara de proteção com filtro adequado. A seleção do filtro da mascara será de 12 á 14, de acordo com a intensidade da radiação. Quando estiver em área confinada certifique-se que não há reflexão da radiação e esteja protegido. A pele deve ser protegida com EPIs adequados, roupas de couro, mangotes, perneiras, sapatos de proteção, luvas até protetores auriculares para impedir que os respingos e material fundido venha causar um acidente.
  • 59. XX / XX 11. EPIs E EPCs 59 / 83
  • 60. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Equipamentos de proteção individual • Avental; • Casaco de couro; • Mangas; • Polainas (perneiras); • Luvas de cano longo; • Toca em algodão ou raspa de couro; • Óculos de proteção; • Botas de segurança; • Máscara para soldador; • Protetor auricular. A vestimenta do soldador é fabricada em raspa de couro ou vaqueta. As roupas do soldador devem ser em algodão ou tecidos grossos contra queimaduras.
  • 61. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Aventais Os aventais de modelo simples são os mais utilizados, estes tem como objetivo principal a proteção do tórax e a parte superior das pernas, indicado na execução de pequenos trabalhos de bancadas. Outro modelo de avental apresenta-se com mangas agregadas, e possuem uma maior proteção também dos braços, ombros e parte das costas. Sua aplicação é indicada para quaisquer tipos de trabalhos a serem realizados pelo soldador.
  • 62. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Casacos de couro A casaca é indicada para a realização de todos os tipos de trabalhos a serem realizados pelo soldador, principalmente trabalhos estruturais que envolvam soldagem na posição sobre cabeça. Utiliza- se para proteger especialmente os braços, o peito e as costas.
  • 63. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Mangas Utilizadas em conjunto com aventais de modelo simples, estas vestimentas tem a finalidade de proteger somente os braços do soldador.
  • 64. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Polainas (pederneiras) As Polainas, também conhecidas como Perneiras para soldador, podem apresentar-se de diversas formas ou modelos. Este elemento é usado para proteger parte das pernas e os pés do usuário.
  • 65. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Luvas de cano longo As luvas são consideradas as partes mais importantes da vestimenta do soldador, já que todo o manuseio das peças e acessórios são realizados com as mesmas. Este EPI tem finalidade de proteger as mãos de possíveis queimaduras, cortes ao manusear peças bem como isolante contra descargas elétricas. Seus modelos podem variar quanto às necessidades dos serviços.
  • 66. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Tocas em algodão A Toca utilizada pelo soldador é fabricada em algodão e tem por finalidade proteger a cabeça, orelhas e pescoço dos respingos projetados durante a execução da soldagem. Elas são usadas por baixo da máscara de proteção.
  • 67. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Óculos de proteção Sabemos que os olhos são uma das partes mais sensíveis do nosso corpo. O uso de óculos de proteção incolor, para os trabalhos do soldador devem ser constantes, mesmo quando utilizando máscaras de proteção. Outro ponto importante na obrigatoriedade da utilização deste EPI se deve também aos respingos e projeções que passam por cima da máscara podendo atingir os olhos.
  • 68. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Botas de segurança Em determinados serviços realizados por soldadores o manuseio de grandes peças, chapas pesadas bem como o risco de incidentes com peças no piso são eminentes. A utilização de botas de segurança com biqueira de aço se torna indispensável. Não se deve substituir as polainas por botas de segurança ou o inverso. A utilização de ambos é importante para uma proteção completa dos pés.
  • 69. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Máscaras para soldador As máscaras de proteção são feitas de fibra de vidro, fibra prensada ou de plástico e têm um visor no qual se coloca um vidro neutralizador e os vidros protetores deste. Usa se para proteger o rosto e evitar queimaduras. Existem máscaras de diversos tipos e aplicações como: • Com suporte para cabeça; • Com lente de auto-escurecimento (cristal líquido); • Com lente de auto-escurecimento sem e com exaustor (cristal líquido). ATENÇÃO! Não realizar serviços de soldagem utilizando lentes de contato, pois a radiação infravermelha causa aquecimento do líquido dos olhos podendo fundir as lentes na retina, causando lesões graves.
  • 70. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem
  • 71. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Protetor auricular Os altos índices de ruído são comuns no ambiente de trabalho dos soldadores. A utilização de esmeris, lixadeiras, martelos e as próprias fontes de soldagem, são vilãs da audição. O uso de protetores auriculares tipo plug, concha, capacetes, para soldador entre outros, é obrigatório em ambientes com ruídos acima de 80 decibéis. Os protetores auriculares não eliminam completamente os ruídos dependendo do modelo e das informações técnicas do EPI, os índices de redução podem variar. A poluição sonora em muitas indústrias ou em linhas de produção obriga em alguns casos a utilização de até dois pares de protetor auricular simultaneamente, sendo um tipo Plug e o outro do tipo Concha.
  • 72. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem
  • 73. EPIs e EPCs NR 34 - Soldagem Equipamentos de proteção coletiva Para proteger as pessoas ao redor e o ambiente de radiações e respingos, é utilizado biombos de material não inflamável, ou cortinas com filtro de proteção. As cortinas vem ganhando espaço na indústria pelo fato delas favorecerem a visibilidade do trabalho realizado pelo soldador sem afetar a saúde visual das pessoas próximas. Suas cores podem variar conforme a aplicação do serviço.
  • 74. XX / XX 12. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO 74 / 83
  • 75. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Instalações elétricas defeituosas, aterramento ineficiente assim como operação ou manutenção incorretas de um equipamento elétrico são fontes comuns de choque elétricos. Lembre-se que, ainda que fora de uso, mas ligados, a maioria dos equipamentos de soldagem tem uma voltagem que varia de 20 a 100 volts no circuito de soldagem e as tensões dentro do equipamento de soldagem podem variar de 120 volts a mais de 575 volts, o que também representa risco para choque elétrico.
  • 76. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Regras de segurança Usar procedimento de "Autorização de uso de área“ Antes de se iniciar uma operação de soldagem ou corte num local não especificamente previsto para esta finalidade, ele deve ser inspecionado por pessoa habilitada para a devida autorização de uso. Instalar o equipamento de acordo com as instruções do Manual específico fornecido Sempre usar cabos elétricos de bitola adequada às aplicações previstas e com a isolação em perfeito estado. Para o circuito de soldagem, respeitar a polaridade exigida pelo processo ou a aplicação.
  • 77. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Regras de segurança Nunca tocar em partes eletricamente "vivas" A rede de alimentação elétrica, o cabo de entrada e os cabos de soldagem (se insuficientemente isolados), o porta-eletrodo, a pistola ou a tocha de soldar, os terminais de saída da máquina e a própria peça a ser soldada (se não adequadamente aterrada) são exemplos de partes eletricamente "vivas". A gravidade do choque elétrico depende do tipo de corrente envolvida, do valor da tensão elétrica e das partes do corpo afetadas. Quando vários soldadores trabalham com arcos elétricos de diversas polaridades ou quando se usam várias máquinas de corrente alternada, as tensões em vazio das várias fontes de energia podem se somar; o valor resultante aumenta o risco de choque elétrico
  • 78. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Regras de segurança Aterrar os equipamentos e seus acessórios a um ponto seguro de aterramento Ligação da estrutura das máquinas a um ponto seguro de aterramento próximo do local de trabalho é condição básica para se evitar choques elétricos. De acordo com a figura ao lado, a peça a ser soldada ou o terminal de saída correspondente na fonte de energia deve ser aterrada, mas não ambos: "aterramentos duplos" podem fazer com que a corrente de soldagem circule nos condutores de aterramento e os queime
  • 79. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Regras de segurança Garantir bons contatos elétricos na peça soldada e nos terminais de saída da máquina Os terminais de saída, em particular aquele ao qual a peça soldada estiver ligada, devem ser mantidos em bom estado, sem partes quebradas ou isolação trincada. Nunca fazer contatos elétricos através de superfícies pintadas, notadamente na peça a ser soldada. Assegurar-se de que todas as conexões elétricas estão bem apertadas, limpas e secas Conexões elétricas defeituosas podem aquecer e, eventualmente, derreter. Elas podem ainda ser a causa de más soldas e provocar arcos ou faíscas perigosas. Não se deve permitir que água, graxa ou sujeira se acumule em plugues, soquetes, terminais ou elementos de um circuito elétrico.
  • 80. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Regras de segurança Sempre ligar uma máquina de soldar ou cortar à sua linha de alimentação através de uma chave de parede Esta chave deve ter fusíveis ou disjuntor de capacidade adequada e poder ser trancada. Instalar um plugue na extremidade do cabo de entrada da máquina. Se for necessário fazer manutenção da máquina no local de trabalho, colocar uma etiqueta de aviso na chave geral para evitar que ela venha a ser usada, notadamente na peça a ser soldada.
  • 81. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Atenção 1. O tipo mais comum de choque elétrico é o choque de tensão secundária de um circuito de soldagem a arco, que varia de 20 a 100 volts. Tenha em mente que até mesmo um choque de 50 volts ou menos pode ser suficiente para ferir ou matar um operador, dependendo das condições; 2. Devido a sua constante mudança de polaridade, a tensão de corrente alternada (CA) tem maior probabilidade de parar o coração do que a tensão de corrente contínua (CC). Também é mais provável que a pessoa que segura o fio não o consiga soltar; 3. Para evitar choque de tensão secundária, os operadores de soldagem devem sempre usar luvas secas e em bom estado, nunca tocar o eletrodo ou partes metálicas do suporte do eletrodo diretamente com a mão (sem proteção);
  • 82. PROTEÇÃO ELÉTRICA – QUADROS, DISJUNTORES E CABOS DE ALIMENTAÇÃO NR 34 - Soldagem Atenção 4. Jamais use roupas molhadas e certifique-se de isolar-se da peça de trabalho e do solo, mantendo o isolamento seco entre seu corpo e o metal sendo soldado (em caso de pisos de metal ou superfícies molhadas); 5. Os operadores também devem inspecionar o suporte do eletrodo com frequência, buscando possíveis danos antes de iniciar a soldagem, além de manter o isolamento do cabo de solda e do eletrodo em boas condições – é o isolamento de plástico ou fibra no porta-eletrodo que evita o contato com as partes metálicas eletricamente "quentes" internas; 6. Certifique-se sempre de reparar ou substituir o isolamento danificado antes de usá-lo.
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