SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO
         ESPIGÕES
A agitação permanente das águas do mar
(ondas) impede a acostagem em zonas
abertas, sendo que ela só possível em certos
locais menos expostos ou mais abrigados.
Além disso, para que estes locais sirvam de
porto a um determinado tipo de embarcação,
é necessário também que haja profundidade
compatível com o seu calado e condições de
acesso que permitam o tráfego: largura,
conformação em planta, tranqüilidade das
águas, etc.
Apesar desses fatores, a escolha da localização
de um novo porto geralmente é determinada
por imposições relacionadas à infra-estrutura
existente no continente, ou seja, com a infra-
estrutura viária, rodoviária, ferroviária,
industrial e de produção.
Nesse contexto, os critérios relacionados ao
lado marítimo ficam em segundo plano. Ou
seja, muitas vezes, o local escolhido não
dispõe dessas condições de profundidade,
tranqüilidade, acesso e outras que facilitam as
operações portuárias, sendo necessárias obras
de melhoramento dos portos.
OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO
As estruturas de abrigo tem as funções de
reduzir os efeitos das correntes marítimas que
atinjam os navios atracados e para conter o
avanço da erosão na área e desassorear o
canal, melhorando a navegabilidade das
embarcações.
Ex.: os molhes, os espigões, guias-correntes,
quebra-mares etc.
Quebra-mar - estrutura de proteção para
mitigar efeitos das ondas (duas extremidades
o oceano); geralmente feitas por enrocamento
ou blocos de concreto com geometria
específica;
Molhes - estrutura de proteção para mitigar
efeitos das ondas (possui uma extremidade no
continente e outro oceano);

            Espigões – estruturas enraizadas
            no continente, com a função de
atenuar     efeitos decorrentes.
ESPIGÕES




•   Espigão Costeiro, em São Luís-MA.
ESPIGÕES
Estrutura rígida de engenharia costeira,
disposta transversalmente ao desenvolvimento
da linha de costa.
Em geral, os espigões são retilíneos, mas
podem ter forma em T ou em L, ou mesmo
mais complexas, como curvilíneas, em Z e
ondulada.
ESPIGÕES
A parte superior da estrutura (coroamento)
pode estar emersa ou submersa ou ter uma
parte emersa e outra submersa. Podem,
ainda, ser do tipo permeável (permitindo que
a água e algum sedimento os atravesse) ou
impermeável.
ESPIGÕES
  O efeito de um único esporão é a
 acumulação da praia a barlamar e a
erosão da praia a sotamar através do
controle ou pelo menos modificação
   dos fenômenos hidrodinâmicos
  associados à agitação e às marés
 bem como, da sua interferência na
      corrente de deriva litoral.
O espigão pode ser também
                                  empregado em conjunto,
                                sendo chamado de campo de
                                          espigões.




Campo de espigões – Olinda-PE
Essa é uma solução para minimizar os efeitos
da erosão no sotavento.

O comprimento, a cota de coroamento e o
espaçamento      entre     esporões    são
condicionados pela amplitude da maré, pela
energia da onda incidente e pelo pendor da
praia.
Nesse caso, a construção pode ser efetuada
em etapas, iniciando pelo sotamar,
adicionando novos espigões sempre que for
atingida a capacidade de retenção máxima.
Quando a construção dos espigões se realiza
em uma só etapa, os espigões de barlamar
preenchem primeiro, sendo o campo
preenchido de barlamar para sotamar, a
medida em que os espigões de barlamar são
preenchidos e os sedimentos os contornam.
As construções de espigões não são indicadas
para áreas onde o transporte de sedimentos
litorâneos for fraco, pois as erosões a sotamar
podem ser graves. Isto também pode ocorrer
quando o rumo deste transporte de
sedimentos for variável, pois reduz a eficácia
da obra.
Constituem as estruturas mais vulgarizadas de
proteção costeira. Devido aos impactos
negativos que induzem a sotamar, bem como
por razões estéticas, a sua construção é cada
vez mais polémica, sendo preferível, com
frequência, adoptar outras técnicas de
protecção ambientalmente menos agressivas.
MATERIAIS
Entre os materiais que têm sido utilizados
referem-se concreto, blocos de rocha
(enrocamento), gabiões, sacos com areia ou
pedras, madeira e metal.
MATERIAIS
Os espigões são geralmente construídos
através de enrocamentos, com a vantagem de
formar estruturas flexíveis, adaptáveis aos
assentamentos do terreno. Também é possível
aplicar o sistema de gabiões, particularmente
nos trechos em que as estruturas ficarão
assoreadas, ou sacos preenchidos com
argamassa de alta resistência.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Drenagem de Taludes
Drenagem de TaludesDrenagem de Taludes
Drenagem de Taludescamilapasta
 
NBR 10844/1989
NBR 10844/1989NBR 10844/1989
NBR 10844/1989UNIFIA
 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.Guilherme Bender Coswig
 
2 fluxo bidimensional novo
2   fluxo bidimensional novo2   fluxo bidimensional novo
2 fluxo bidimensional novoraphaelcava
 
Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...
Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...
Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...Armando Belato Pereira
 
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoGalerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoJupira Silva
 
Aula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAndréa Camara
 
Aula 12 resistência não drenada
Aula 12  resistência não drenadaAula 12  resistência não drenada
Aula 12 resistência não drenadaJhones Jhow
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisPatrícia Éderson Dias
 
Relatório de Estagio Engenharia Civil Unip
Relatório de Estagio Engenharia Civil UnipRelatório de Estagio Engenharia Civil Unip
Relatório de Estagio Engenharia Civil UnipAndrei Santos
 
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Laise Bastos
 
Hidrologia escoamento superficial
Hidrologia   escoamento superficialHidrologia   escoamento superficial
Hidrologia escoamento superficialmarciotecsoma
 
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007Gislaine Bianchi
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escorasAlex_123456
 
Muros de Contenção
Muros de ContençãoMuros de Contenção
Muros de ContençãoBrunno Leda
 
Índice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBRÍndice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBROzi Carvalho
 

Mais procurados (20)

Drenagem de Taludes
Drenagem de TaludesDrenagem de Taludes
Drenagem de Taludes
 
NBR 10844/1989
NBR 10844/1989NBR 10844/1989
NBR 10844/1989
 
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
PROCEDIMENTO PARA COLETA DE CORPO DE PROVA (CONCRETO) NA OBRA – NBR 5738.
 
2 fluxo bidimensional novo
2   fluxo bidimensional novo2   fluxo bidimensional novo
2 fluxo bidimensional novo
 
Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...
Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...
Tavares w.-r.-rotina-para-correlação-de-parâmetros-de-resistência-ao-cisalham...
 
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concretoGalerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
Galerias de drenagem de águas pluviais com tubos de concreto
 
Aula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água friaAula de instalacoes prediais de água fria
Aula de instalacoes prediais de água fria
 
Aula 12 resistência não drenada
Aula 12  resistência não drenadaAula 12  resistência não drenada
Aula 12 resistência não drenada
 
Aula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbanaAula 8 drenagem urbana
Aula 8 drenagem urbana
 
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviaisIntrodução a Geometria hidráulica de canais fluviais
Introdução a Geometria hidráulica de canais fluviais
 
Flexao simples
Flexao simplesFlexao simples
Flexao simples
 
172023544 vigas
172023544 vigas172023544 vigas
172023544 vigas
 
Relatório de Estagio Engenharia Civil Unip
Relatório de Estagio Engenharia Civil UnipRelatório de Estagio Engenharia Civil Unip
Relatório de Estagio Engenharia Civil Unip
 
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...Nbr 12214 nb 590   projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
Nbr 12214 nb 590 projeto de sistema de bombeamento de agua para abastecimen...
 
Hidrologia escoamento superficial
Hidrologia   escoamento superficialHidrologia   escoamento superficial
Hidrologia escoamento superficial
 
Contraventamento
ContraventamentoContraventamento
Contraventamento
 
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007Tcc  -barragens_-_rev._10-06-2007
Tcc -barragens_-_rev._10-06-2007
 
Aula 9 formas-escoras
Aula 9   formas-escorasAula 9   formas-escoras
Aula 9 formas-escoras
 
Muros de Contenção
Muros de ContençãoMuros de Contenção
Muros de Contenção
 
Índice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBRÍndice de Suporte Califórnia -CBR
Índice de Suporte Califórnia -CBR
 

Semelhante a Obras portuárias de abrigo

Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia biomaniacas
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2sshjj2
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalhosshjj2
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1sshjj2
 
Trabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norteTrabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norteMaria Paredes
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeirasdanikj
 
Nota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRA
Nota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRANota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRA
Nota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRAMarco Lyra
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaHenrique Soares
 
Relatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norteRelatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norteMaria Paredes
 
O relevo litoral
O relevo litoralO relevo litoral
O relevo litoralclaudiamf11
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Estrutura de proteção ponta negra-rn
Estrutura de proteção   ponta negra-rnEstrutura de proteção   ponta negra-rn
Estrutura de proteção ponta negra-rnPrefeitura do Natal
 
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeirasmargaridabt
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiraschave1999
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiraschave1999
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 

Semelhante a Obras portuárias de abrigo (20)

Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Sistemas dunares
Sistemas dunaresSistemas dunares
Sistemas dunares
 
Trabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norteTrabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norte
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Nota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRA
Nota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRANota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRA
Nota técnica | CONTENSÃO DE EROSÃO COSTEIRA
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
 
Relatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norteRelatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norte
 
Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
O relevo litoral
O relevo litoralO relevo litoral
O relevo litoral
 
Geografia[1]
Geografia[1]Geografia[1]
Geografia[1]
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Estrutura de proteção ponta negra-rn
Estrutura de proteção   ponta negra-rnEstrutura de proteção   ponta negra-rn
Estrutura de proteção ponta negra-rn
 
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

Obras portuárias de abrigo

  • 1. OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO ESPIGÕES
  • 2. A agitação permanente das águas do mar (ondas) impede a acostagem em zonas abertas, sendo que ela só possível em certos locais menos expostos ou mais abrigados.
  • 3. Além disso, para que estes locais sirvam de porto a um determinado tipo de embarcação, é necessário também que haja profundidade compatível com o seu calado e condições de acesso que permitam o tráfego: largura, conformação em planta, tranqüilidade das águas, etc.
  • 4. Apesar desses fatores, a escolha da localização de um novo porto geralmente é determinada por imposições relacionadas à infra-estrutura existente no continente, ou seja, com a infra- estrutura viária, rodoviária, ferroviária, industrial e de produção.
  • 5. Nesse contexto, os critérios relacionados ao lado marítimo ficam em segundo plano. Ou seja, muitas vezes, o local escolhido não dispõe dessas condições de profundidade, tranqüilidade, acesso e outras que facilitam as operações portuárias, sendo necessárias obras de melhoramento dos portos.
  • 6. OBRAS PORTUÁRIAS DE ABRIGO As estruturas de abrigo tem as funções de reduzir os efeitos das correntes marítimas que atinjam os navios atracados e para conter o avanço da erosão na área e desassorear o canal, melhorando a navegabilidade das embarcações. Ex.: os molhes, os espigões, guias-correntes, quebra-mares etc.
  • 7. Quebra-mar - estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (duas extremidades o oceano); geralmente feitas por enrocamento ou blocos de concreto com geometria específica;
  • 8. Molhes - estrutura de proteção para mitigar efeitos das ondas (possui uma extremidade no continente e outro oceano); Espigões – estruturas enraizadas no continente, com a função de atenuar efeitos decorrentes.
  • 9. ESPIGÕES • Espigão Costeiro, em São Luís-MA.
  • 10. ESPIGÕES Estrutura rígida de engenharia costeira, disposta transversalmente ao desenvolvimento da linha de costa.
  • 11. Em geral, os espigões são retilíneos, mas podem ter forma em T ou em L, ou mesmo mais complexas, como curvilíneas, em Z e ondulada.
  • 12. ESPIGÕES A parte superior da estrutura (coroamento) pode estar emersa ou submersa ou ter uma parte emersa e outra submersa. Podem, ainda, ser do tipo permeável (permitindo que a água e algum sedimento os atravesse) ou impermeável.
  • 13. ESPIGÕES O efeito de um único esporão é a acumulação da praia a barlamar e a erosão da praia a sotamar através do controle ou pelo menos modificação dos fenômenos hidrodinâmicos associados à agitação e às marés bem como, da sua interferência na corrente de deriva litoral.
  • 14. O espigão pode ser também empregado em conjunto, sendo chamado de campo de espigões. Campo de espigões – Olinda-PE
  • 15. Essa é uma solução para minimizar os efeitos da erosão no sotavento. O comprimento, a cota de coroamento e o espaçamento entre esporões são condicionados pela amplitude da maré, pela energia da onda incidente e pelo pendor da praia.
  • 16. Nesse caso, a construção pode ser efetuada em etapas, iniciando pelo sotamar, adicionando novos espigões sempre que for atingida a capacidade de retenção máxima.
  • 17. Quando a construção dos espigões se realiza em uma só etapa, os espigões de barlamar preenchem primeiro, sendo o campo preenchido de barlamar para sotamar, a medida em que os espigões de barlamar são preenchidos e os sedimentos os contornam.
  • 18. As construções de espigões não são indicadas para áreas onde o transporte de sedimentos litorâneos for fraco, pois as erosões a sotamar podem ser graves. Isto também pode ocorrer quando o rumo deste transporte de sedimentos for variável, pois reduz a eficácia da obra.
  • 19. Constituem as estruturas mais vulgarizadas de proteção costeira. Devido aos impactos negativos que induzem a sotamar, bem como por razões estéticas, a sua construção é cada vez mais polémica, sendo preferível, com frequência, adoptar outras técnicas de protecção ambientalmente menos agressivas.
  • 20. MATERIAIS Entre os materiais que têm sido utilizados referem-se concreto, blocos de rocha (enrocamento), gabiões, sacos com areia ou pedras, madeira e metal.
  • 21. MATERIAIS Os espigões são geralmente construídos através de enrocamentos, com a vantagem de formar estruturas flexíveis, adaptáveis aos assentamentos do terreno. Também é possível aplicar o sistema de gabiões, particularmente nos trechos em que as estruturas ficarão assoreadas, ou sacos preenchidos com argamassa de alta resistência.