1. O documento discute os tipos e componentes básicos de placas-mãe, incluindo AT, ATX, μATX, Mini-ITX e outros.
2. Ele explica os componentes centrais de uma placa-mãe como BIOS, slots, sockets e chipsets.
3. O documento fornece imagens para ilustrar os diferentes tipos de placas-mãe discutidos.
4. INTRODUÇÃO
Placa-mãe é um componente eletrônico que possui um circuito impresso em si,
caracterizada por possuir vários outros componentes acoplados nela, e com espaço para
expansão.
Atualmente, existem inúmeros tipos de placas eletrônicas, assim como existe uma
grande variação sobre o tamanho delas, porém, é essencial recordar de como as placas eram
antigamente; os computadores eram gigantes, podendo ocupar até um andar inteiro, ou seja,
não era nenhum pouco compacto; esses computadores eram chamados de “Mainframes”. Os
mainframes ainda existem nos dias de hoje, porém, com um poder de processamento, ou
velocidade de processamento, exageradamente superior aos mainframes antigos.
Em 82, uma empresa chamada “IBM”, propôs o termo “motherboard”, placa-mãe em
português, pois estava lançando o IBM-PC (Personal Computer). Na placa-mãe do IBM-PC
vinham slots para CPU, memória RAM, controladores DMA e RQ, speaker e entrada para
teclado, ou seja, era uma placa-mãe onboard.
No final da década de 80 inventaram o chip super I/O (Input/Output) que suportavam
teclado, mouse os drives as portas serial e paralela. Na década de 90 o chip super I/O ganhou
também algumas características de gráficos, a placa gráfica também passou a ser integrada.
Nos dias de hoje, a placa-mãe vem evoluindo em conjunto com os processadores e
memória RAM, tendo em mente que estão são os principais componentes, ou componentes
básicos, de um computador
5. DESENVOLVIMENTO
Inicialmente é necessário que tenhamos conhecimentos de alguns termos, de maioria
oriundo da língua inglesa; sendo eles:
Onboard: Placa-mãe que possui todos os componentes embutidos em si, ou seja,
“na placa”, tradução literária do inglês para o português. Exemplo: Arduino.
Offboard: Placa-mãe que possui apenas componentes relacionados a
alimentação de energia, a maioria das placas comercializadas hoje em dia são
placas offboard, “fora da placa”, tradução literária do inglês para o português.
Exemplo: Placas que usamos atualmente.
Socket: Local onde se coloca o processador, e são categorizados pela
numeração. Exemplo: Socket 775.
Slot: Local onde se coloca memória RAM, ou outros componentes de expansão.
Exemplo: Slot PCI-E.
BIOS: “Basic Input Output System”, ou Sistema Básico de Entrada e Saída.
TIPOS
AT (Advanced Technology):
Placa-Mãe antiga, surgiu por volta de 1983, com pouco espaço interno o que tornava a
ventilação algo complicado e ocasionava o superaquecimento da máquina, fora que ela tinha
que ser desligada primeiro no sistema operacional e depois pressionar o botão “Power” do
gabinete, e seguia o padrão DIN.
6. ATX (Advanced Technology Extended):
Placa ainda utilizada nos dias atuais, podemos observar que se trata de uma AT
aperfeiçoada e que possuí um maior espaço interno, proporcionando uma ventilação adequada,
conectores de teclado e mouse no formato mini-DIN PS/2 (conectores menores), conectores
serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos, melhor
posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de
expansão por falta de espaço.
Nestas placas serão encontrados slots de memória SDRAM, Rambus, DDR1, DDR2, DDR3
e DDR4, podendo vir com mais de um dos padrões na mesma placa-mãe. Geralmente os slots de
expansão mais encontrados são os PCI, AGP, AMR/CNR e PCI-Express.
Figura 2 - Placa ATX
Figura 1 - Placa-mãe AT
7. µATX:
Se trata de uma placa ATX reduzida, tanto no tamanho, quanto na quantidade de slots e no
consumo de energia.
Figura 3 - Placa Micro ATX
Mini ITX:
Placa-mãe menor que a µATX, e menor que os padrões anteriores, assim como a µATX,
também tem menos slots e menor consumo de energia.
Figura 4 - Placa Mini ITX
8. E-ATX (Extended ATX):
Placa-mãe com maior quantidade de slots de expansão, por isso o nome “ATX Estendida”.
Figura 5 - Placa Mãe E-ATX
Arduino e Raspberry Pi:
Placas que possuem microprocessadores e micro controladores e são utilizadas para
diversos fins, porém, elas se diferenciam em pequenos detalhes, o Arduino por exemplo possui
um forte micro controlador que responde à linguagem de programação C, porém, não é possível
instalar nele um sistema operacional pois não possui um microprocessador como o Raspberry
Pi, que possui um forte microprocessador, sendo possível instalar um sistema operacional,
porém não tem um forte microprocessador como o Arduino. Existe vários outros tipos de placa
como o Arduino e o Raspberry Pi, como a Asus Tinker Board.
Figura 6 - Respectivamente: Raspberry Pi 3 e Arduino Uno
9. Notebook:
São placas diferentes das placas de Desktop, normalmente são todas onboard’s, apenas
as memórias são removíveis.
10. COMPONENTES BÁSICOS
Toda placa-mãe tem por padrão que possuir alguns componentes básicos para garantir
o seu funcionamento, sendo esses componentes:
BIOS:
Ao iniciar o PC, a BIOS faz uma varredura para detectar e identificar todos os
componentes de hardware conectados à máquina, também chamado de POST (Power On Self
Test) ou “Teste em si ao ligar”. Só depois de todo esse processo de identificação é que a BIOS
passa o controle para o sistema operacional e o boot acontece de verdade. É na BIOS que você
pode visualizar e alterar algumas informações do seu PC, como ajustar o relógio do sistema,
verificar a temperatura da placa-mãe e do processador ou conferir a velocidade com a qual o
cooler está girando. Além disso, é por meio dessa ferramenta que você determina se o boot do
PC será feito pelo disco rígido, drive de CD/DVD ou dispositivos USB.
Para garantir sua integridade, a BIOS fica gravada dentro de um chip com memória
ROM (Read Only Memory) ou “memória somente de leitura”, o que quer dizer que não é
possível alterar suas características centrais. Você não pode, por exemplo, desinstalar a BIOS
do computador, apenas atualizá-la ou modificar as opções permitidas.
11. Painel frontal e traseiro:
Na parte traseira se instala algumas entradas e saídas de dados, como o áudio, leitor de
cartões, USB e botões de ligar/desligar e reset. Os pinos devem ser corretamente plugados na
placa, caso contrário a placa pode ficar inutilizável.
Já a parte traseira é integrada à placa, como as Entradas: PS/2, VGA, Áudio, USB e
Rede, podendo ser expandida através dos slots PCI e PCI-E.
Slot:
Local onde se instala memória RAM, e os itens de expansão, como: Placa de Vídeo ou
de Áudio e outros. Eles são divididos em PCI e PCI-Express, para as placas de expansão, e em
DDR1, DDR2, DDR3 e DDR4, para os slots de memória.
12. Socket:
Parte da placa-mãe onde se coloca os processadores. Existem diferentes tipos de
soquete, os mais comuns são os 775, 1155 e 1150; os números representam a quantidade de
pinos.
13. Chipset:
É um conjunto de chips que é responsável pelo controle de liberação de memória RAM,
acesso ao HD, controle dos barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle da interface IDE
e USB, Timer, controle dos sinais de interrupção IRQ e DMA, entre outras. E é dividido em
Ponte Sul e Ponte Norte.
Norte: ligado diretamente ao processador e cujas funções são o acesso às memórias e
aos barramentos AGP e PCI e a comunicação com o South Bridge.
Sul: que controla as interfaces IDE, USB. No South Bridge também está a conexão com
a BIOS e o chip responsável pelas interfaces de mouse e teclado, interfaces seriais, paralelas, e
interface para drive de disquete.