Portfólio com alguns dos meus principais trabalhos até junho de 2017

2. BIO
OutroLuiz, é nascido em 27 de Julho de 1984. Formou-se no CDMCC (Conservatório de
Tatuí) no Curso de Preparação de Atores, 3 anos. Participou do XI FESTIVAL DE APARTA-
MENTOS em Campinas - São Paulo com a ação: “Amor em tempos de Cólera – Hiroshima” e,
também, do XIII FESTIVAL DE APARTAMENTOS em Miguel Pereira - Rio de Janeiro com a ação:
“Costuro o nome do seu amor na boca do sapo”. Participou do PERFOR4, gerenciado por Lúcio
Agra (PUC) e pela Brasil Performance com a Ação: “Costuro o nome do seu Amor na boca do
sapo”. Participou do FESTIVAL BAIXO CENTRO com a performance/intervenção:”LIVRE- pt/fr”
pelas ruas de Santa Cecília -SP. Participou do Projeto “RESIDÊNCIA DOS ARTISTAS” na FLO-
NA (Floresta Nacional de Ipanema) em parceria com o MACs (Museu de Arte contemporânea de
Sorocaba) e O Fundo Social de Solidariedade, com a ação: “Lençóis para bons ventos” e realizou
a obra (inspirada em Mondrian) “Ying Process”, as obras foram expostas no MACs em Março de
2014. Participou do III CIRCUITO REGIONAL DE PERFORMANCES BODE ARTE com a ação:
“LIVRE –pt/br” na PINACOTECA DO ESTADO DO RIO GRANDE DE NORTE essa ação também
faz parte do livro “EVOCAÇÕES PERFORMÁTICAS” de Tales Frey e Paulo Aureliano da Mata
(Paco Editorial). Participou durante dois anos do Grupo DESVIO COLETIVO liderado por Marcos
Bulhões (ECA-USP) e Marcelo Denny (ECA-USP), parceria entre UNESP e USP onde fez parte
do espetáculo “PULSÃO” com a performance “Eremita/Consultório”e “Eremita/Trajetória”. Real-
izou a Performance “Amor em tempos de Cólera 2.0” na saída do Metrô Liberdade em 2014. Foi
aprovado no PROAC “Primeiras Obras” com o projeto “Nada a Fazer: processos absurdos sobre
a espera” em 2014 para apresentação e circulação em 2015, no projeto abordou a questão da
performance dentro da teatrologia de Beckett especificamente em “Esperando Godot” com 13
apresentações pelo interior de SP. Participou do FRESTAS TRIENAL 2ª Fase na performance de
Teresa Siewerdt intitulada: “Jardins de passagem”. Participou da Virada Cultural 2015 no SESC
SOROCABA com a performance “Entre linhas ou metáforas metafônicas” (essa ação também
foi apresentada na unidade SESC SÃO CAETANO), na mesma unidade realizou a performance
“Degustação Nietzsche”. Participou do Encontro em Performance a convite do SESC CAMPI-
NAS em 2015 com as ações “IMENSURAÇÃO” e “SAMURAI” festival que reuniu performers de
vários países da América do Sul. Participou do “Ações performáticas - dimensões expressivas no
corpo” à convite da OFICINA CULTURAL GRANDE OTELO em Sorocaba em 2015. Participou
com vídeo da performance “DegustAção Nietzsche” no IP Mostra Nacional de Video de na UFSC
- Florianópolis em 2016. Foi selecionado e participou do CONVERGÊNCIAS 2016 no SESC TO-
CANTINS com a ação “1964 Golpes” festival que reuniu performers de todo o País. Participou
da Ação “F2M2F X6” de Tales Frey (Portugal) no vão livre da Praça das Artes pela Fundação
Theatro Municipal De São Paulo. Realizou a Ação “Fakebook ou Biografia Inventada” no SESC
São Caetano do Sul. Atualmente continua suas pesquisas na área.

3. foto: Paulinho Batista
Performer anda pelas ruas da cidade com uma placa onde se
lê: “Tire uma Selfie comigo que eu mudo a sua vida”. O artista convi-
da os transeuntes a contar seus sonhos frustrados, independente do
motivo, e o perormer entrega a eles um cartão de visitas com um en-
dereço do site do projeto mais instruções de acesso. O artista explica
ao público que, depois de uma semana, nesse site, o performer irá
publica a foto que tiraram juntos e na descrição da mesma reescre-
verá a biografia do participante. A biografia inventada tem como linha
condutora os sonhos não realizados do público, onde o performer,
através da literatura, os realiza, ao menos no campo literário. O per-
former se dá ao direito de usar a criatividade para criar outro nome
também ao participante. A pretensão futura é criar um livro quando
atingir a meta de 200 biografias inventadas. Essa ação foi convidada
pelo SESC São Caetano do Sul a ser apresentada pelos arredores
da região onde a unidade está estabelecida em parceria com a
BIBLIOSESC, Biblioteca móvel das unidades do SESC.
site do projeto:
https://outroluiz.wixsite.com/fakebook
“FAKEBOOK ou BIOGRAFIA INVENTADA”
Unidade do SESC São Caetano do Sul- SP
Fundação das Artes - São Caetano do Sul - SP
Praça Cardeal Arco Verde - SP
(2017)

4. 1964 GOLPES
(2016)
Performer se veste de terno e gravata, e lança, somente com o punho direito, 1964 golpes em um saco de pancadas
com a bandeira do Brasil, cheio de pedras. A performance tem a pretensão de ser claramente um protesto contra o
período da Ditadura militar que assolou o País. Ela foi selecionada e realizada pela primeira vez no CONVERGÊN-
CIAS 2016, Festival desenvolvido pelo SESC Tocantins.
VÍDEO:
https://www.youtube.com/edit?o=U&video_id=nth6TKu_REA
foto: Grasiele Arsego

5. foto: RC
1964 GOLPES
“CONVERGÊNCIAS” SESC TOCANTINS
(2016)

6. SAMURAI
(2016)
foto: Flávio Rabelo
Performer faz delicados Tsurus (pássaros de origami) com os pulsos presos a pedras de 5kg cada uma. O performer
investiga a dor através de dispositivos de alteração do corpo que levam a um estado diferente do cotidiano. Nessa
ação o artista coloca em contraste a leveza e o peso, a delicadeza e a brutalidade num mesmo poema visual. Essa
ação é também uma homenagem ao irmão do performer que é chamado carinhosamente de “irmão-pássaro” pelo
artista. Foi realizada no “Performance em Encontro”, evento que reuniu diversos Performers da América do Sul, a
convite do SESC Campinas

7. SAMURAI
“Performance em
Encontro”
SESC
Campinas
(2016)
foto: Flávio Rabelo

8. IMENSURAÇÃO
“Performance em
Encontro”
SESC
Campinas
(2016)
Performer mede toda a planta baixa do SESC CAMPINAS, com unidades de medidas metafóricas, exemplo: batidas
do coração, abraços, dedinhos menores, etc. Na sequência deixa, na entrada do local, uma cópia da planta baixa
com a medida (em unidade metafórica) escrita, exemplo: esta sala (no desenho da planta baixa da sala) mede 896
batidas de coração. A performance é um jogo entre o real e o subjetivo dentro das possibilidades de medir o que é
imensurável.
foto: Antônio Juarez

9. RASGO
3ª Residência Artística
da FLONA
FLORESTA NACIONAL
DE IPANEMA
Iperó - SP
(2016)
Inspirado na série “Silhuetas” de Ana Mendieta, o performer escava sua silhueta e a enche de água e pedra num
diálogo direto com a floresta nacional de Ipanema. O Artista pretende, numa segunda oportunidade, fazer um desdo-
bramento onde a ação seja uma intervenção/instalação nas beiras dos rios que correm o risco de serem transforma-
dos em hidrelétricas, as silhuetas serão feitas com os próprios moradores: ribeirinhos, nativos,etc.
foto: OutroLuiz

10. METÁFORAS
METAFÔNICAS
SESC
São Caetano
(2016)
SESC Sorocaba
Virada Cultural
(2015)
Imagem ilustrativa do cartão de visitas que era entregue as pessoas ou deixa-
do em locais de grande transição de público no Sesc São Caetano e no Sesc
Sorocaba
Performer espalha pelos arredores do local cartões de visitas com o escrito: “Quer que eu leia uma poesia para
você?” tentando ser o mais imperceptível possível. Depois dedica 24h do seu dia a andar com livros na mochila para
quando as pessoas ligarem ele imediatamente parar qualquer coisa que esteja fazendo para ler uma poesia e conver-
sar com esse outro que liga para o mesmo. Além de um “personal-poeta” o artista propõe também um hackeamento
do uso comum do telefone na era contemporânea, onde se usa apenas para mandar mensagens via whatsapp, assim
fortalecendo o contato com o estranho e reconhecendo-o através do que é seu e é único: o timbre. Deixando esse
contato no imaginário do acontecimento entre esses dois ‘estranhos conhecidos’.

11. DEGUSTAÇÃO NIETSZCHE
(2015)
Inspirado pelo dito popular: “Você é aquilo que você come” o performer faz um banquete onde o prato principal são
passagens de vários livros do filósofo alemão cujo o nome faz parte do título da ação. O performer literalmente come
esses pedaços com garfo e faca seguido de um bom vinho. Também investigando aqui as relações do corpo/dor em
detrimento de algum dispositivo físico (pedaços de papéis) e, neste caso, dentro de um jogo (comê-los literalmente)
para alcançar uma atmosfera e levar o corpo a um estado extra cotidiano. Performance realizada na comedoria do
SESC Sorocaba.
foto: OutroLuiz

12. DEGUSTAÇÃO
NIETZSCHE
SESC
Sorocaba
(2015)
foto: Paulinho Batista
VÍDEO:
https://www.youtube.com/edit?o=U&video_
id=OoaFCAgyU6w

13. foto: Rodrigo Munhóz
PEDRÊMITA
(2015)
Performance da série onde o artista investiga a dor em detrimento de dispositivos que levam o corpo a um estado
alterado de consciência, no caso parecido com a meditação. Artista carrega uma pedra de 8Kg na cabeça pelas ruas
de SP sem nenhum tipo de fixação e propondo o jogo, no trocadilho do nome, com a jornada do Eremita a carta 09
do tarôt de Marselha.

14. PEDRÊMITA
Centro da cidade
São Paulo
(2015)
foto: Rodrigo Munhóz

15. foto: Marcelo Bravo
COSTURO O NOME
DO SEU AMOR NA
BOCA DO SAPO
Festival de Apartamento
Miguel Pereira
Rio de Janeiro
(2015)
Ações performáticas
dimensões expressivas
do corpo
Oficina Cultural
Grande Otelo
(2015)
VÍDEO:
https://www.youtube.com/watch?v=r-
Z52oN765j8

16. Inspirado pelo ditado popular: “Vou costurar seu nome na boca
do sapo”, por rituais do Voodoísmo e outras crendices o per-
former costura em sua própria boca, sem anestésico algum, com
agulha de costura e linha, filipetas que antes entrega ao público
para que estes escrevam o nome de seu amores. Enquanto os
participantes do público fala ao restante do público o porque esse
nome é o seu amor (não é necessário falar o nome) o performer
costura a filipeta em seus próprios lábios. Essa ação é a primeira
de uma série de investigação da relação Corpo/dor/Meditação
que o performer vem desenvolvendo em relação a dispositivos
físicos que alterem o estado do corpo.
foto: Joanna Barros
COSTURO O NOME
DO SEU AMOR NA
BOCA DO SAPO
PERFOR 4
Viaduto do Chá
São Paulo
(2014)
foto: Olga Gentil

17. CEGOS
com o Desvio Coletivo
(ECA/USP - UNESP)
em parceria com
Heróis do Cotidiano
(UFRJ)
Arredores da Lapa
Rio de Janeiro
(2014)
foto: Felipe Vasconcellos

18. foto: Edurdo Bernardino
Performer sai acompanhado de outros performers vestido
com roupas sociais, de olhos vendados por gazes e com
o corpo inteiramente coberto de argila. O performer par-
ticipou dessa ação enquanto fazia parte do grupo “Desvio
Coletivo”
CEGOS
Av. Paulista
SP
(2014)
como parte do Espetáculos
ACORDES (Brecth)
parceria com Zé Celso
no Teatro Oficina
Bexiga - São Paulo
2014

19. O Artista chama essa ação de Microperformance pelo seu caráter minimalista. Em “FAILTher” o Performer carrega
consigo um carimbo escrito: “Pai?”. Essa performance se deu porque o performer não sabe quem é seu Pai. Nunca
viu nenhuma foto e sequer conhece alguém da família. Microperformance sem duração específica. Performer carim-
ba qualquer superfície sempre que sente saudades propondo um jogo metafórico com o local e a falta da imagem
paterna. “Quando você caiu e ralou o joelho segurou a mão de quem? Eu não tive mão para segurar.” (Outro)
FAILTHER
(2014)
foto: Outroluiz

20. LENÇÓIS PARA BONS VENTOS
em parceria com
Simone Tomé
1ª Residência Artística
FLONA
(Floresta Nacional de
Ipanema)
e
MACS
(Museu de Arte Contemporânea
de Sorocaba)
Iperó
São Pulo
(2013)
foto: Tristan Bonzan

21. Trabalho realizado na Residência Artística em parceria com a FLONA (Floresta Na-
cional de Ipanema e MACS – Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba). Ying
Process é um quadro vivo, montado, sem nenhum tipo de fixação, peça sobre peça
e entregue ao devir. As combinações de cores e formas foram inspiradas em Mondri-
an. As peças contém carga histórica simbólica porque todas foram encontradas na
“Casa de Armas brancas”, imóvel histórico que faz parte da fazenda.
YING PROCESS
1ª Residência Artística
FLONA (Floresta Na-
cional de Ipanema)
e MACS (Museu de
Arte Contemporânea
de Sorocaba)
Iperó
São Pulo
(2013)
foto: OutroLuiz

22. Performer sai pela cidade em busca de imagens específicas que dialoguem com os livros que carrega na bolso. Uma
vez encontradas o performer busca o diálogo imagético entre a capa de um dos livros que carrega e a imagem da
cidade que encontrou, faz uma composição entre os dois redesenhando e ressignificando a cidade através de um
terceiro momento que é a junção da cidade+capa do livro (e obviamente o conteúdo dele) fazendo assim um recorte
simbólico da local que visita na busca de um diálogo com os transeuntes pós-performance. Diálogo esse que farão
com a obra e não diretamente com o artista. Os Livros são deixados no local a mercê de quem os encontra.
LIVRE (PT/FR)
(2013)
foto: OutroLuiz

23. LIVRE
(PT/BR)
Festival
Baixo Centro
Santa Cecília
São Paulo
(2013)
foto: OutroLuiz

24. MÍDIA ATAQUE
Evento:
“Olhares: comunicação, cul-
tura e educação”
UFSCAR
Sorocaba
SP
(2013)
foto: Rosalina Burgos

25. Performer, com uma placa nas costas com a frase: “Não alimente os animais”, de frente a uma TV não sintonizada
também com uma mesma placa, come um Mac Lanche “Feliz”, na sequência come o guardanapo, come a caixa,
devora tudo que diz respeito ao lanche até desaparecer, exceto a parte da frente da caixa onde se encontra o desen-
ho de um sorriso. Ele a recorta e coloca em frente ao seu rosto e sai andando do local da ação.
MÍDIA ATAQUE
(2013)
foto: Rosalina Burgos

26. foto: Camila Lacerda
AMOR EM TEMPOS DE
CÓLERA
FESTIVAL DE
APARTAMENTOS
CAMPINAS
SP
(2012)
Performer dobra uma camisa branca ensanguentada em várias
partes até reduzí-la ao mínimo de espaço que for capaz. Em se-
guida a queima colocando acetona (o odor desse produto lembra
o cheiro de ossos queimados) e isqueiro e deixa queimar. tudo
isso dentro de um quadrado de fita crepe onde em cada lado está
escrito “1945, 06, agosto, 8h15” respectivamente.

27. CONTATOS
outroluiz@gmail.com
(011)9-5884-6534