1) Ministro da Educação Weintraub está com pé fora do governo; Planalto tenta "saída honrosa"
2) Líder do grupo 300 Brasil, bancado por empresários, foi presa pela PF juntamente com mais cinco amigos
3) Covid-19 confirmou mais 727 novos casos e 24 mortes em Alagoas; estado se prepara para retomada das atividades econômicas
O Dia Digital - MP: “FLÁVIO LIDERAVA AORGANIZAÇÃOCRIMINOSA”
Ministro da Educação Weintraub está com um pé fora do governo; Planalto tenta 'saída honrosa
1. Alagoas l 16 de junho I ano 08 I nº 037 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
4MINISTRODAEDUCAÇÃOWEINTRAUBESTÁCOMUMPÉFORADOGOVERNO;PLANALTOTENTA"SAÍDAHONROSA"
3
4
EM ATIVIDADE
Renan Filho
visita pacientes
no HM no
primeiro mês de
funcionamento
da unidade
hospitalar
SARACONSEGUESERPRESA
LÍDER DO GRUPO 300 BRASIL,BANCADO POR EMPRESÁRIOS,
FOI PRESA PELA PF JUNTAMENTE COM MAIS CINCO AMIGOS
Sara Giromini - que gosta de ser
chamada de Sara Winter, de preferência
"ativista" - foi presa ONTEM pela manhã
numa operação da Polícia Federal para
cumprimento de mandados de prisão
dela e de mais cinco membros do grupo
que atacou a sede do Supremo Tribunal
Federal (STF), com fogos de artifício, no
sábado (13). Há dias ela tentava ser presa.
Pretendevirarmártir,presapolítica.
"SEM FREIOS"
Mais 727 novos casos de
Covid-19 foram confirmados
ONTEM. Dados do Boletim
Epidemiológico também ates-
tarammais24mortespelonovo
coronavírus emAlagoas.Atua-
lizados (em data de ontem),
eram 22.926 casos da doença
e mais 768 mortes. Entre os
infectados, 6.643 estavam em
isolamento domiciliar e 380
internados em leitos públi-
cos e privados. Outros 15.169
pacientes já teriam finalizado
o período de isolamento, sem
sintomas e, portanto, estariam
recuperadosdadoença.Há970
casoseminvestigaçãolaborato-
rial.Entreosmortosnoboletim
de ONTEM, 13 pessoas mora-
vam em Maceió e as outras 11,
no interior. Semana passada,
Maceióocupavaaterceiracolo-
cação no ranking da infecção
peladoença,noPaís.Issoocorre
nomomentoemqueAlagoasse
prepara para retomar as ativi-
dadeseconômicas.
Covid-19 vai
matando e
infectando
"aos montes"
UP faz protesto na
parte alta de Maceió
CHUVAS ATO PELA VIDA
UmapartedaRuaBeneditoBarbosa,emPortoCalvo,
cedeu e o barro “em queda livre” levou um carro que
estava estacionado num cantinho do calçamento. O Fox
branco foi parar no fundo de uma ribanceira. Ninguém
seferiu.Oincidentefoicausadopelaschuvasquecasti-
garam boa parte do Estado, desde o final de semana até
ONTEM. Na rodovia AL-101 Norte, uma cratera foi
aberta pelas chuvas num trecho de acostamento, em
Japaratinga. Vários rios tiveram seu níveis elevados,
levando medo à população ribeirinha. Em Pilar, várias
ruas foram inundadas. Em Maceió, a Defesa Civil
Municipal monitorava as áreas de encostas.
EMPRESAS ESPECIAL
Bancos têm
linhas de
crédito para
a retomada
"Saí do
plantão
jurando não
mais voltar"
5 7
2
MilitantesdaUPresponsabilizaramBolsonaropelasmortesporCovid-19noPaís
2. 2 O DIA DIGITAL l 16 de junho I 2020
MACEIÓ redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Graziela França
Ascom SMS
H
á p o u c o
m a i s d e
u m m ê s ,
a Secretaria Municipal de
Saúde inaugurou as primei-
ras Unidades de Referência
emSíndromeGripal.Delápra
cá, já foram feitos mais de 12
mil atendimentos, evitando
que casos de pacientes com
febre, tosse, coriza, dores de
garganta, cabeça e no corpo,
se agravem e precisem de um
atendimento em unidade de
maior complexidade.
A intenção dessas unida-
des é proporcionar uma
assistência de qualidade
às pessoas com suspeita de
Covid-19, desde o início
dos sintomas, como explica
a infectologista Mardjane
Lemos. “No atendimento
inicial, o usuário passa por
uma avaliação cuidadosa de
médicos e enfermeiros, para
identificar se o cidadão tem
maior risco de evoluir com
quadros mais complicados,
ou se já apresenta sinais de
gravidade”.
Caso a equipe identifi-
que, durante a consulta, que
há risco de complicação, o
usuário é direcionado para
fazer exames mais detalha-
dos, como de sangue e de
imagem (tomografia, eletro-
cardiograma e raio-x), com o
objetivo de avaliar possíveis
complicações antes que elas
ocorram, além de fornecer
informações detalhadas
sobre os cuidados e precau-
ções a serem seguidas.
“Se houver algum sinal de
gravidade,ocidadãoreceberá
imediatamente os primeiros
cuidadoseserá encaminhado
para atendimento em uma
UPA, de onde poderá seguir
para internação hospitalar,
se não apresentar melhora”,
informa a médica, que é a
responsável pela capacitação
dos profissionais das unida-
des sentinelas.
Procura por atendimento deve
ser já com primeiros sintomas
PESSOAS COM SÍNDROMES GRIPAIS devem buscar atendimento médico e avaliação nas Unidades de Referência do Município
Alerta é da infectologista Mardjane Lemos, responsável pela capacitação
“Testerápidonãosalvavidas”,destacainfectologista
Segundo relatos dos profis-
sionais das unidades, muitos
usuários ainda procuram a
unidadecomoobjetivodereali-
zar testagem, principalmente
para saber se foram contami-
nados pelo novo coronavírus,
mas não tiveram sintomas. A
infectologista Mardjane Lemos
enfatiza que as unidades são
voltadas para usuários sinto-
máticos e que não funcionam
comocentrosdetestagem.
“As pessoas devem procu-
rar atendimento nas Unida-
des de Síndrome Gripal já nos
primeirosdiasdedoençaenão
após o oitavo dia, com objetivo
de testar. O teste rápido não
salvavidas,masoatendimento
clínico cuidadoso e a realiza-
ção de outros exames podem
evitar complicações, interna-
ção e evitar muitas mortes”,
reforça.
A infectologista ainda
explica que a testagem é reali-
zada nas unidades quando
prescrita pelo médico, que
avalia se o paciente atende aos
critérios necessários. “Como o
testerápidosóécapazde detec-
tar a doença após, pelo menos,
oitodiasdoiníciodossintomas,
podendo permanecer negativo
até14dias,elenãoéindicadono
período em que há maior risco
de complicação. Ou seja, o teste
rápido ou qualquer outro para
confirmação da covid-19, não
tem utilidade para os cuidados
mais importantes, que devem
ser iniciados já nos primeiros
sintomas”,pontua.
ONDE FICAM AS UNIDADES?
Maceió conta atualmente
com quatro Unidades de
Referência em Síndromes
Gripais. As duas primei-
ras unidades reestrutu-
radas foram as UBS Jorge
Duarte Quintella (Graciliano
Ramos) e Walter de Moura
Lima (Santa Amélia). Em
seguida, os atendimentos
no novo modelo iniciou na
USF Novo Mundo. E no dia
1º de junho, a URS Maria
da Conceição Fonseca Para-
nhos, em Jacarecica, também
começou a atender pacientes
com sintomas gripais. Todos
seguem o mesmo modelo de
atendimento e funcionam de
domingo a sábado, das 7h às
19h.
Com mais de 500 visitas
técnicas realizadas em quase
dois meses de trabalho, a Junta
Técnicaparaanálisedosimóveis
que se encontram em área de
monitoramento no Mapa de
Setorização de Dano e de Linha
deAçõesPrioritáriassegueaten-
dendo à população dos bairros
Pinheiro,Mutange,Bebedouroe
BomParto–afetadospelainsta-
bilidadedesoloemdecorrência
daatividadedemineração.
A Junta Técnica foi criada
para atendimento dos casos
de evolução do problema nos
imóveis localizados em área
de monitoramento do “Mapa”
como forma de criar fluxo de
validação para que as pessoas
que precisem ser realocadas
sejamatendidaspeloPrograma
de Compensação Financeira
da Braskem. Integram a Junta
representantes da Defesa Civil
Municipal, Defesa Civil Nacio-
naleBraskemesuasaçõesestão
previstas no Termo de Acordo
Para Apoio na Desocupação
das Áreas de Risco, celebrado
entre MPF, MPE, DPU, DPE
e a Braskem., e homologado
na Justiça.Atualmente, a Junta
Técnica contabiliza 1.199 soli-
citações de vistorias, sendo 307
chamados do bairro de Bebe-
douro, 289 do Bom Parto, 569
do Pinheiro e 34 do Mutange
– dados emitidos no dia 11 de
junho. Do total de solicitações,
554 imóveis já receberam o
atendimento da Visita Técnica,
queéquandoaequipeformada
por engenheiro civil e técnico
em edificações faz a coleta de
dados e imagens deste imóvel
para que seja analisada a classi-
ficaçãoderisco.
PINHEIRO
Junta Técnica segue
com vistorias em imóveis
Dezenas de carros realiza-
ramumacarreatanapartealta
de Maceió, no domingo (14).
A manifestação defendeu a
vida e protesto pelo fim do
GovernoBolsonaro.
Aatividadefoiconvocada
por movimentos antifascis-
tas de Maceió, entre eles a
Unidade Popular e a Frente
NacionaldeLutas,paraàs14h
no terminal do Salvador
Lyra. Com um carro de som
e bandeiras, o movimento
percorreu o Benedito Bentes,
Graciliano Ramos e bairros
vizinhos.
Os manifestantes lembra-
ramasmaisde42milpessoas
mortas no Brasil e 700 em
Alagoas,vítimasdeCovid-19,
e apontou o governo Bolso-
naro como principal respon-
sável.
“São mais de 42 mil
mortos no nosso país. Uma
verdadeira guerra, contra um
inimigo invisível chamado
Covid 19, e o governo Bolso-
naro não se importa. Bolso-
naro só pensa em proteger os
interesses dele. Não pensa no
povo brasileiro. Para salvar
nossas vidas e a nossa comu-
nidade só tem um jeito: tirar
esse governo de banqueiros e
milicianos”, afirmou a jorna-
lista e militante da Unidade
Popular,LenildaLuna.
Também presente no ato,
a Frente Nacional de Lutas
(FNL) do Campo e da Cidade
defende as manifestações
públicas contra o governo
genocidadeBolsonaro.
“É importante que nesse
momento de pandemia no
Brasilenomundoéprecisose
previnir, mas também ir para
as ruas contra esse governo
assassino. Jair Bolsonaro não
temcompromissocomaclasse
trabalhadora. Não podemos
aceitarofascismo.Fora,Bolso-
naro”,afirmouocompanheiro
MarromdaFNL.
PROTESTO EM MACEIÓ
UP defende fim do
Governo Bolsonaro
MilitantesdaUnidadePopulardenunciaramasmazelasdoGovernoBolsonaro
Secom/Maceió
Ascom/UP
3. 3O DIA DIGITAL l 16 de junho I 2020
ALAGOAS redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Funcionando há apenas um mês, HM já
atendeu a 303 pacientes em Alagoas
Manuela Mattos
Repórter
O
g o v e r n a -
dor Renan
Filho visitou
ONTEM o Hospital Metro-
politano HM, que completou
um mês de funcionamento
como centro de tratamento
da Covid-19. Localizado no
Tabuleiro do Martins, parte
alta de Maceió, o hospi-
tal passou a integrar a rede
pública com atendimento
exclusivo a pacientes acome-
tidos pelo novo coronavírus
em 15 de maio e já registrou
303 internamentos.
Nesses 30 dias de funcio-
namento, 157 pacientes rece-
beram alta médica. Com 160
leitos, sendo 30 Unidades de
TerapiaIntensiva(UTIs),e800
profissionais de saúde que
têm se revezado para garantir
o funcionamento em tempo
integral, a estrutura conta
com respiradores, monitores
multiparâmetro, bombas de
infusão e equipamentos como
tomógrafo para a realização
de exames.
“Trinta dias de funciona-
mento do Hospital Metro-
politano e estamos aqui para
agradecer a toda equipe que
está na linha de frente no
combate ao coronavírus aqui
emAlagoas.Jásãomaisde100
dias em que a gente trabalha
diariamente num momento
de tanta dificuldade para o
nosso estado”, destacou o
governador durante entre-
vista coletiva à imprensa.
Renan Filho ressaltou que
o atendimento no Hospital
Metropolitano deve aumen-
tar no próximo mês, dada
a familiarização da equipe
técnica com o local e com a
capacidade de atendimento.
“Já são 157 alagoanos que
vieram a este hospital e
tiveram alta, ou seja, foram
vidas salvas, foram famílias
atendidas com dignidade,
foi o Estado de Alagoas
cumprindo seu papel. Certa-
mente no próximo mês tere-
mos um atendimento ainda
maior, porque estamos
ampliando gradativamente
a ocupação do hospital para
familiarizar a equipe e testar
equipamentos. Caminhare-
mos para criar as condições
necessárias para, cada vez
mais, resgatar a normalidade
da vida do alagoano”, disse.
A humanização dos
atendimentos no Hospital
Metropolitano é um serviço
prioritário na unidade, que
acontece por meio de visitas
virtuais para aproximar o
paciente aos seus familiares.
Alémdospacientes,aunidade
oferece também prestação de
assistência psicológica aos
profissionais de saúde que
trabalham no local.
Durante a visita, o gover-
nador Renan Filho falou da
importância da abertura do
Metropolitanonummomento
crucial para a saúde pública
no estado. “A grande marca
do combate à pandemia do
coronavírus em Alagoas é,
sem dúvida, a entrega dos
hospitais definitivos, que vão
funcionar como um grande
legasdo para o estado e que
vai trazer melhor qualidade
desaúdeparaaspessoastanto
agoraquantonofuturo”,disse
o governador, lembrando que
ainda este mês será inaugu-
rado o Hospital Regional do
Norte, em Porto Calvo.
MAIORINVESTIMENTOemsaúdepúblicadoestado,unidadehospitalarjádeualtamédicaa157pessoasqueserecuperaramdaCovid-19
Márcio Ferreira
RenanFilhoconversacompacientesinternadosnoHM,inauguradoháummês
COMBATE À PANDEMIA
O governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde,AlexandreAyres,
entregaramaUnidadedeUrgênciaparaSíndromesGripaisIzaCastro,emArapi-
raca.Instalada no Ginásio João Paulo II,no centro da cidade,a Central deTria-
geminiciou,logoemseguida,oatendimentoàpopulação.Ofuncionamentoserá
diário,oferecendoavaliaçãomédicaerealizandootesterápidoparadetecçãoda
Covid-19,doençacausadapelonovocoronavírus.Naentrega,RenanFilhodeta-
lhouocronogramadeaberturadosequipamentosdesaúdequeestãoemfasede
conclusãonoestadoeanuncioumaisinvestimentosnaárea,aexemplodacons-
truçãodoHospitalMetropolitanodoAgreste,doHospitaldaCriança,emMaceió,
e de quatro Unidades de ProntoAtendimento (UPAS) na capital e no interior.A
CentraldeTriagemrecebeuonomedeIzaCastro,umahomenagemàassistente
socialquemorreunodia4dejunhoemconsequênciadascomplicaçõesprovo-
cadaspelaCovid-19.ElaeraadministradoranoHospitalMemorialDjaciBarbosa
(antigoAfra),emArapiraca,umadasunidadescontratualizadaspeloGovernodo
Estadoparaexpandirarededesaúdenoenfrentamentoàpandemia.
4. 4 O DIA DIGITAL l 16 de junho I 2020
BRASIL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
PGR abre investigação para apurar
ataque com fogos contra o Supremo
AgênciaBrasil
Brasília
A
Procuradoria-
- G e r a l d a
R e p ú b l i c a
(PGR) instaurou uma investi-
gação preliminar própria sobre
oatonanoitedesábado(13)em
que foram lançadas rajadas de
fogos de artifício contra a sede
do Supremo Tribunal Fede-
ral (STF), conforme vídeo que
circulou nas redes sociais e na
imprensa.
A PGR atendeu a uma
solicitação do presidente
do Supremo, ministro Dias
Toffoli, que, em ofício enviado
nodomingo(14),haviapedido
“a responsabilização penal
daquele(s) que deu/deram
causa direta ou indiretamente,
inclusivepormeiodefinancia-
mento, dos ataques e ameaças
dirigidas ao Supremo Tribu-
nal Federal e ao Estado Demo-
crático de Direito, na noite de
sábado (13), inclusive com a
utilização de artefatos explosi-
vos (fogos de artifício)”.
O procurador-geral da
República, Augusto Aras,
determinou a abertura de uma
notícia de fato criminal, proce-
dimento que precede uma
investigação formal. Ele oficiou
aProcuradoriadaRepúblicado
Distrito Federal (PRDF) para
que informe ao vice-procura-
dor-geral, Humberto Jacques,
sobre qualquer procedimento
ou providência adotados em
relaçãoaoepisódio.
Jacques atualmente super-
visiona um inquérito aberto
em abril no Supremo para
investigar manifestações que
pedem o fechamento de insti-
tuições democráticas, como o
Congresso e o STF. O relator é o
ministroAlexandre de Moraes,
omesmodochamadoinquérito
dasfakenews.
ONTEM,seispessoasforam
presas no âmbito desse inqué-
ritosobreatosantidemocráticos,
incluindoaativistaSaraWinter,
líder do grupo 300 do Brasil,
queseencontravaacampadohá
mais de um mês nos arredores
da Esplanada dos Ministérios e
foi retirado da área no sábado
(13) pelo Governo do Distrito
Federal(GDF).
“ORGANIZAÇÃOCRIMINOSA”
A portaria assinada na noite
de domingo (14) pelo procura-
dorJoãoPauloLordeloTavares,
que é auxiliar de Aras, a PGR
determina ainda que sejam
encaminhadaspelaPRDFtodas
as informações a respeito de
investigação aberta em maio
contraRenandaSilvaSena.
À PGR, Toffoli pediu que
Senasejaresponsabilizado“por
ataques e ameaças à instituição
deste Supremo Tribunal Fede-
ral e ao Estado Democrático de
Direito, inclusive por postagens
emredessociais”.
No mesmo ofício, o presi-
dente do Supremo havia
pedido também a responsa-
bilização de “todos os demais
participantes e financiadores,
inclusive por eventual orga-
nização criminosa, os quais
ficam desde logo representa-
dos, devendo-se ser adotadas
as necessárias providências
para a investigação e persecu-
ção penal”.
SARAWINTEREMAISCINCOSÃOPRESOS:elesintegramogrupo300doBrasilfinanciadoporempresáriosparadarpressãonoSTF
BRASÍLIA, DF (FOLHA-
PRESS) - Após a participação
do ministro Abraham Wein-
traub nos protestos a favor de
Jair Bolsonaro no domingo
(14), integrantes do governo
disseram a ministros do STF
(Supremo Tribunal Federal)
que o titular da Educação
deverá ser demitido em um
gestodepazàcorte.
Ao mesmo tempo, o presi-
dente Jair Bolsonaro busca
uma saída honrosa para seu
ministro, como um cargo no
Planalto ou uma função diplo-
máticanoexterior.
Neste domingo, Wein-
traub,semcitarosministrosda
corte,voltouausaraexpressão
“vagabundos”, termo usado
por ele em referência aos
magistrados do Supremo em
reunião ministerial do dia 22
deabril.
O recado sobre a saída de
WeintraubfoidadoaoSTFpor
ministros próximos do presi-
dente. Desde o mês passado,
tanto a cúpula militar como a
ala do governo considerada
técnica vinham tentando
convencer Bolsonaro de que
a saída de Weintraub tornou-
-se necessária para arrefecer o
clima beligerante entre Execu-
tivo e Legislativo e buscam
umasoluçãonessesentido.
Segundo assessores presi-
denciais, Bolsonaro não quer
queoministrodeixeogoverno
e procura uma saída honrosa
para Weintraub, que ganhou
forte popularidade na base
maisfieldobolsonarismo.
As opções avaliadas por
Bolsonaro são ou deslocar
Weintraub para um posto de
assessor especial, onde ele
seguiria próximo do presi-
dente e atuaria com seu
irmãoArthur, ou colocá-lo no
comando de um posto diplo-
máticonoexterior.
Em paralelo, o presidente
pediu a deputados que propo-
nham nomes para a pasta.
Bolsonaro receia que a saída
de Weintraub da Educação
nãosejabemvistaporsuabase
de apoio e, portanto, deseja
umnomequetenhaumalinha
ideológica semelhante à do
atualministro.
Para auxiliares presi-
denciais, a permanência de
Weintraub no comando da
Educaçãoprejudicaogoverno.
Elesconsideram,porém,queo
presidente tem dificuldades
em demiti-lo por causa da
relação de amizade do minis-
tro com os seus filhos, sobre-
tudo Eduardo e Carlos. Por
isso, avaliam que o presidente
aindapodemudardeideia.
Aliados de Bolsonaro
dizem acreditar que Wein-
traub sabe que seu caso não
terminará bem no STF e, como
não há muito a ser feito, optou
porfazerbarulhoparaque,em
sendo condenado, seja visto
como mártir da causa ideo-
lógica bolsonarista, criando a
narrativa de que é mais uma
vítimadoSupremo.
PARA ELE, NÃO TERÁ ENEM
Planalto busca “saída”
honrosa para WeintraubSÃO PAULO, SP (FOLHA-
PRESS)-Aosaberquesuairmã,
Sara Winter, líder do grupo
armadodeextremadireita“300
do Brasil”, havia sido presa
ONTEM, Diego Giromini, 37,
comemorou. Segundo ele, Sara
não pode viver em sociedade,
poisprejudicatudooquetoca:a
família,apolítica,opaís.
“Como sou brasileiro e eu
queroumpaísmelhor,anotícia
foi extremamente positiva. É
uma pessoa totalmente descon-
trolada, só quer aparecer na
mídia. Não serve para nada. É
umasociopata.Elatemacabeça
da Suzane von Richtofen”,
afirma Diego, que é ex-atleta
de MMA e hoje trabalha como
motorista particular em São
Carlos.
Diego diz que as ações da
irmã são movidas pelo desejo
por dinheiro e fama. “É desse
jeitodesdepequenininha”.
Em sua visão, Sara “quis
ser presa” e bolou uma estraté-
gia para isso. “Ela já deve saber
quantos dias vai ficar presa,
vai ficar mais famosa. Ela vai
querer ser chamada de presa
política”, completa. Ele diz que
o desgosto com as atitudes de
Sara não partem apenas dele,
masdetodaafamília.
“Meus pais não vão ficar
felizes como eu [com a prisão],
mas acho que também não vão
ficar chateados, porque já espe-
ravam isso dela. Até já cansa-
ram”, explica. “É uma pessoa
extremamente agressiva. Você
dá um conselho para ela, e ela
achaquenãoécerto,elacomeça
a brigar, a agredir até fisica-
mente. É uma pessoa que não
pode viver na sociedade”, diz.
Diego se aborrece ao falar da
relação de Sara com o filho, de
4anos.
OVELHA DESGARRADA
Irmão se diz feliz
com prisão de Sara
Líder de coisa nenhuma está presa
5. 5O DIA DIGITAL l 16 de junho I 2020
MERCADO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
A
passagem da
crise do novo
coronavírus
tem sido um momento deli-
cado para o mundo dos negó-
cios.Ocenáriodeincertezasea
faltadeprevisãoparaanorma-
lização das atividades econô-
micas afetam principalmente
microempresas, empresas de
pequeno porte e microempre-
endedores individuais. Diante
da paralisação de atividades
e da falta de faturamento, o
empréstimo pode ser a melhor
alternativa para garantir a
sobrevivência do negócio.
No âmbito federal, entre as
linhas de crédito anunciadas,
após o início das medidas de
distanciamento social, está
a BNDES Crédito Pequenas
Empresas, no valor mínimo
de R$ 5 bilhões, destinada a
negócios com faturamento
anual de até R$ 300 milhões e
operada por bancos credencia-
dosaoBNDES,comoBancodo
Brasil, Banco do Nordeste do
Brasil(BNB),CaixaEconômica
Federal (CEF), Bradesco, Itaú e
Sicredi,eadoProgramaEmer-
gencial de Suporte a Empre-
gos (PESE) no valor de R$ 40
milhões, que ficará disponível
até o próximo dia 30 de junho.
A linha de crédito com
recursos dos Fundos Consti-
tucionais de Financiamento
do Norte (FNO), do Nordeste
(FNE) e do Centro-Oeste
(FCO) está disponibilizando
R$6bilhõesaossetoresprodu-
tivos, industrial, comercial e
de serviços de municípios em
situação de emergência ou de
calamidade pública.
Também foram anuncia-
das as linhas de crédito do
Programa Nacional de Apoio
àsMPEs,comaportedeR$15,9
bilhões do governo federal, e
da Caixa Econômica Federal
(CEF) com garantias comple-
mentares viabilizadas pelo
Sebrae, por meio do Fundo de
Aval para as Micro e Pequenas
Empresas(Fampe),novalorde
R$ 7,5 bilhões.
No âmbito estadual, a
Agência de Fomento de
Alagoas (Desenvolve-AL) está
disponibilizando microcrédito
de até R$ 15 mil para artesão
e MEI e de até R$ 21 mil para
grupo empreendedor. A insti-
tuição também está viabili-
zando linhas de crédito de até
R$ 30 mil para microempresas
inseridasnoregimedoSimples
Nacional e de até R$ 50 mil
para microempresas ligadas
ao setor do turismo.
O economista e analista da
UnidadedeGestãoEstratégica
do Sebrae em Alagoas, Fábio
Leão, ressalta que durante
o processo de solicitação de
empréstimo é indispensável
estar com a documentação
atualizada. “Tanto os docu-
mentos pessoais e compro-
vante de residência quanto os
documentos da empresa. Para
o caso da empresa, vai depen-
der do tipo da linha de crédito
edobanco.Seformicrocrédito,
por exemplo, os documentos
são: certificado de empreen-
dedor individual, declaração
do SIMEI do ano anterior,
comprovante de endereço da
empresa, alvará de localiza-
ção e funcionamento. Também
é necessário preencher os
formulários de solicitação de
crédito da instituição finan-
ceira e, em algumas institui-
ções, um plano de negócios
simplificado”, esclareceu.
“Se for para microempre-
sas: contrato social atualizado,
cópia do cartão de CNPJ, certi-
dões (estadual, municipal e
federal, certidão negativa de
dívida ativa, certidão traba-
lhista), últimas informações
sobre o Simples Nacional, três
últimos extratos bancários,
plano de negócios simplifi-
cado informando o que vai
fazer com os recursos a serem
contratados. Além disso, o
cliente deve apresentar garan-
tias para o empréstimo no
percentual determinado pelo
banco”, complementou o
economista.
S o b r e a u t i l i z a ç ã o
adequada do recurso adqui-
rido através da linha de
crédito, o analista do Sebrae
em Alagoas afirma que é
fundamental que o empre-
sário analise o fluxo de caixa
e faça uma projeção sobre
quanto pretende ampliar
de faturamento para que
possa cobrir as prestações do
empréstimo, posteriormente.
Para isso, o empresário deve
ter uma boa visão sobre o
negócio e o mercado de atua-
ção.
ATENDIMENTO REMOTO
Mesmo diante do isola-
mento social, devido ao novo
coronavírus, os empresários
da pequena empresa podem
contar com o Sebrae.A equipe
da instituição está mobilizada
para atender as demandas
dos empresários, que também
podem contar com a estrutura
decursosonlineegratuitosdo
portal EAD Sebrae com mais
de 100 opções de cursos, basta
acessar https://www.sebrae.
com.br/sites/PortalSebrae/
cursosonline.
O empresário pode entrar
em contato com a instituição
pelos canais remotos e digi-
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Ascom/Sebrae
FábioLeãoalertaparaanecessidadedeestarcomadocumentaçãoatualizada
7. 7O DIA DIGITAL l 16 de junho I 2020
ESPECIAL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
“Eu achei que seria muito fácil escre-
ver isso aqui, mas realmente não foi.
Háexatos65diaseuchegavaàUFAL
às 10 da manhã para me tornar médica.
Foi de surpresa; no meio de uma situação
sem igual. Nenhum médico nesse país
consegue entender a sensação que vive-
mos ao formar no meio de uma pandemia
de proporções comparáveis, apenas, à
gripe espanhola. A sensação que tenho é
que estou aprendendo a pilotar um carro
de fórmula 1 em chamas.A situação é tão
caótica,quenemminhaimaginaçãofértil
banhada na ansiedade conseguiu imagi-
nar algo assim.
Bom, meu nome é Laís Rosa e eu
sou médica formada pela Universidade
Federal de Alagoas no dia 06 de abril
de 2020, como resposta à pandemia do
corona vírus. Hoje, trabalho no interior
como médica do Programa de Saúde da
Família e médica plantonista da Unidade
Sentinela da cidade.
Ser médico recém-formado já não
é tarefa fácil em qualquer circunstân-
cia, mas eu imaginava, que – uma vez
formada – teria tempo para encontrar
meu lugar na medicina e para me habi-
tuar a ser responsável pela vida de
alguém. Eu tinha planos muito bem esta-
belecidos: começar na Unidade Básica de
Saúde – onde o manejo de doenças crôni-
cas segue um curso mais lento – em uma
cidade com rede hospitalar bem estabele-
cida – pra onde eu poderia encaminhar
pacientes que necessitassem de assis-
tência especializada. Aos poucos, eu iria
me sentir mais segura e começar a fazer
plantões de baixa, média e, por fim, alta
complexidade.
Obviamente, não foi assim que acon-
teceu. Quando comecei a trabalhar, as
coisas estavam começando a aconte-
cer por aqui. Ainda eram poucos casos
internados e a COVID-19 ainda era
algo distante. Mas tudo mudou muito
rápido e, na terceira semana de traba-
lho, minha unidade se transformou em
centro de triagem para COVID. Eu, que
não achava que tinha competência para
atenderpacientestãocomplexos,mevina
linha de frente.
Pensei que, por ser o primeiro aten-
dimento, estaria imune aos pacientes
graves e descompensados, mas isso era
só uma ilusão. Me lembro como hoje do
primeiro paciente que dessaturou na
minha frente.
Eraumacriança,comasmadedoença
de base. Eu já havia atendido ela três dias
antes e solicitado avaliação dos médicos
daUnidadeSentinela,masamãenegava-
-se a acreditar que o filho estaria conta-
minado com o corona vírus. Ele voltou
muito dispneico (cansado, saindo do
mediquês). Prescrevi medicação inalató-
ria em puffs. “Dra, só tem esse remédio
pra fazer inalação”, me disse a técnica.
Pacientes COVID-19 não podem rece-
ber inalação, porque há um risco enorme
de contaminação para a equipe e para os
outros pacientes. Fiquei dividida entre
ver a criança mal até chegar a ambulân-
cia para levá-la e expor ao risco de conta-
minação toda a equipe que trabalhava
comigo.A solução que encontrei foi nada
ortodoxa: usar a medicação que carrego
comigo na bolsa para uso pessoal.
Um dia depois, uma colega de traba-
lho manifestou os sintomas e precisou ser
afastada.Apartirdaí,comeceiaviverum
ritmo de trabalho que nunca esteve nos
meus planos. Saí da casa onde morava
com meus familiares; cessei toda e qual-
quer visita à minha mãe que mora em
Maceió.Ainda era abril.
De lá pra cá o número de colegas
contaminados só aumenta. As escalas de
plantões em todos os hospitais da cidade
estão furadas. Foi assim que comecei a
trabalharnaUnidadeSentineladacidade:
uma amiga médica – desesperada com o
fluxo de pacientes – me pediu socorro por
uma tarde. Saí de lá no outro dia às 07 da
manhã com a primeira morte da minha
carreira profissional. Tentamos de tudo,
eu sabia. Mas o paciente não resistiu.
Saí do plantão jurando nunca mais
voltar. Em casa, a consciência pesou
ao pensar na amiga querida e generosa
enfrentando tudo aquilo sozinha. Voltei
no outro sábado, dessa vez pra ficar
(apesardepensaremlargartudoeperma-
necer na segurança e conforto do meu lar
todos os dias). Eu dei sorte, compartilho
o plantão com uma médica experiente,
mas generosa o suficiente para me ensi-
nar, ajudar e orientar. Compartilhamos
a vontade de fazer medicina baseada
em evidência científica e, por isso, pude
contar com seu apoio diante de médicos
famosos e importantes que tentaram nos
imporcondutasbaseadasemdadosrasos.
Esse é outro ponto: o COVID me
obriga a estudar todos os dias. Todos os
dias chego em casa para dados novos,
estudos novos e protocolos diferentes.
Condutas médicas que, aliás, são agora
domínio público com torcida organizada.
É angustiante. Minha saúde mental todo
dia é colocada em xeque; a ansiedade
nunca esteve tão à flor da pele e eu preci-
sei optar por acompanhar só as páginas
científicas.
Chegar em casa de um trabalho dolo-
roso e exaustivo e encarar as notícias
inacreditáveis que essa nação tem gerado
estava me tirando o sono. Acompanho os
jornais diariamente desde os 13 anos de
idade. Me sentia forte e capaz de mudan-
ças sabendo o que estava acontecendo no
meu país e no mundo. Pela primeira vez
na vida, as notícias me despertavam mais
vontade de chorar que de lutar.
Coincidentemente (ou não), escrevo
esse texto do meu isolamento domiciliar.
Sintomática. Insegura. Com saudade
de trabalhar. O tempo livre me obriga a
pensar em mais do que conduta médica
e isso está doendo absurdamente nesse
momento. Não sei que caminho estamos
tomando;nãoenxergoatãofamosaluzno
fimdotúnelenãoconsigoimaginarcomo
– ou quando – sairemos dessa.
Disso tudo, levo comigo a certeza de
que dividi seis anos da minha vida com
colegas especiais. Estamos todos na luta.
Com força, bravura e muita responsabi-
lidade. Não tivemos a linda semana de
formaturaparalembrarmoscomcarinho,
mas nunca estivemos tão unidos.
Queria terminar esse depoimento
pedindo a todos que fiquem em casa. Que
cuidem dos que amam. Que valorizem
o SUS. Espero que possamos sair desse
momento como uma nação mais evolu-
ída, plural e ciente da importância da
ciência”.
Caio Lorena
MidiaCaeté
No início de abril,os estu-
dantes do último período
de medicina receberam a notícia de
que poderiam se formar de maneira
antecipada.A medida provisória nº
934/2020 e,posteriormente,a portaria
nº 383/2020 do Ministério da Educação
(MEC) autorizavam a colação de grau
daqueles que haviam cumprido ao
menos 75% da carga horária prevista
para o internato médico.
Em Alagoas,cerca de 240 estudan-
tes da Universidade Federal de Alagoas
(Ufal),Centro Universitário Tiradentes
(UNIT) e Centro Universitário Cesmac
(Cesmac) foram contemplados com a
medida.E muitos deles partiram para a
linha de frente do combate à Covid-19.
Diante de um cenário nunca
visto para os então universitários,
a Mídia Caeté quis saber como tem
sido mergulhar nessa pandemia que
desafia especialistas no mundo todo.
Em depoimento, a médica Laís Rosa,
recém-formada pela Ufal, conta como
precisou alterar planos pessoais
para o início da carreira, qual foi a
reação após a primeira morte de um
paciente e a missão diária de estudar
para praticar a medicina baseada em
métodos científicos em um momento
delicado para a humanidade. Confira
o relato na íntegra:
“Saí do plantão jurando nunca mais
voltar”: relato de uma médica
recém-formada durante a pandemia
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