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Alagoas l 3 a 9 de maio I ano 08 I nº 375 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
MAIS BARATO
Preço do
GNV cai
quase 10%
em Alagoas
EDITORIAL: PRESIDENTE PRECISA SE ENCONTRAR COM OS PARENTES DEVÍTIMAS DA COVID-19 PARA REPETIR O“E DAÍ?”
CAMISA 10
Craque do
Galo, Rafael
Longuine, é
submetido
à cirurgia
no joelho
Centenas de presos que
tiveramdireitoapagamentode
fiança ou foram beneficiados
por estarem no grupo de risco
de contrair a covid-19 foram
soltos em Alagoas. A orienta-
ção foi do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ) e as Defenso-
riasPúblicaspegaramcaronae
acionaram o Superior Tribnal
de Justiça (STJ), que autori-
zou as benesses. Com isso, os
crimes de porte ilegal de arma
e tráfico de drogas aumentram
emAlagoas.
ADMINISTRAÇÃO DAS PENITENCIÁRIAS cumpriu ordem judicial e colocou nas ruas o equivalente à lotação de um presídio
CENTENAS DE PRESOS SÃO
SOLTOS POR ORDEM DO STJ
E A PANDEMIA?EM MANAUS
ATÉ DOMINGO
Cemitério é símbolo do horror
AL deve chegar a 1.500 casos
O principal cemitério
público de Manaus virou
um símbolo de horror para
o restante do País. Os sepul-
tamentos em valas comuns
e às vezes até com caixão
sobre caixão, assustam.
A cidade é uma das mais
castigadas pela covid-19 e
passou a fazer mais de 130
sepultamentos por dia.
Manaus está agonizando.
Até o final da tarde de
domingo, quando será
anunciado o novo Bole-
tim Epidemilógico sobre
o avanço da covid-19 em
Alagoas, o Estado pode
chegar aos 1.500 casos.
Os números preocupam,
porque já anunciam uma
possibilidade de colapso no
sistema de saúde. As provi-
dências foram tomadas
antes e muitos leitos foram
abertos no Estado. Não se
sabe se eles serão suficien-
tes. Essa semana, termina o
prazo do decreto do gover-
nador Renan Filho sobre
as última medidas para
conter o avanço da doença.
Até domingo, o número de
óbitos deve passar de 60. No
Brasil, deve chegar a 7 mil
mortos e 100 mil infectados.
Covas rasas,coletivas e em valas e dezenas de cruzes e caixões“desenham”um quadro de horror proporcionado pela novo coronavírus,noAmazonas
2
10
6
4
3
Sílvio Camelo desmente Davi Maia
O deputado Davi Maia foi
“engolido” por informações
técnicas e convincentes dadas
pelo deputado Sílvio Camelo,
emsessãonaAssembleiasobreo
funcionamentodoLacen.
Sílvio Camelo
acaba com
“denúncia”
de Davi Maia
2 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
EXPRESSÃO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas
Floriano Julião de Oliveira Filho Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da 3ª Subseção da OAB
D
entreosmaisdiver-
sos pedidos em
meio as manifes-
tações de apoio ao Presidente Jair
Bolsonaro, seja nas ruas, seja nas
redes sociais, tem um pedido que
me chamou muito a atenção que
é o de “intervenção militar consti-
tucional” com base no art. 142 da
Constituição Federal e ainda com
base nesse mesmo artigo a institui-
ção de um “novo AI-5”.
Mas o que será que diz tanto
nesse artigo de nossa Constituição
Federal?
Oart.142daConstituiçãoFede-
ral está disposto no Capítulo II que
trata sobre as Forças Armadas, por
sua vez este capítulo está inserindo
no Título V que trata da defesa do
Estado e das Instituições Demo-
cráticas e diz em seu caput que as
Forças Armadas (Exército, Mari-
nha e Aeronáutica) são institui-
ções nacionais permanentes, que
estão sob a autoridade suprema do
Presidente da República e se desti-
nam à defesa da Pátria, à garantia
dospoderesconstitucionaisedalei
e da ordem.
Nomaisesseartigoeosseguin-
tes trazem questões sobre a organi-
zação dessas instituições militares,
mas em nenhum artigo ou trecho
da Constituição encontrei algo
que fale sobre uma “intervenção
militar constitucional” que vise o
“fechamento do Congresso Nacio-
nal”, o “fechamento do STF” ou
a “prisão” de Ministros da Corte,
como vi falarem por aí.
Segundo quem defende essa
teoria sem pé nem cabeça, o Presi-
dente da República, como autori-
dadesupremadasForçasArmadas
poderia decretar isso, inclusive
com a instituição de um novoAI-5.
Antes de entrar na explicação
do que diz o art. 142 da Constitui-
ção Federal, é importante dizer
o que foi o AI-5 tão pedido pelos
manifestantes pró-Bolsonaro. O
Ato Institucional nº 5, de 13 de
dezembro de 1968, baixado pelo
então presidente Costa e Silva foi o
maisduroatodoperíododitatorial
militar no Brasil.
O AI-5 perdurou até dezem-
bro de 1978 e, entre outras coisas,
permitiaqueoPresidentedaRepú-
blica fechasse o Congresso Nacio-
nal e Assembleias Legislativas,
cassasse mandatos parlamentares,
intervir em estados e municípios,
estabeleceu a censura à música,
cinema, teatro, decretar a ilegali-
dade de reuniões e toque de reco-
lher, suspendeu o habeas corpus.
Os próprios ministros que se
reuniramparatratarsobreasmedi-
das da instauração do ato no país
reconheceramque,comaqueleato,
o que antes para eles não parecia
ainda que era uma ditadura, agora
sim o era, mas nas palavras do
então ministro Jarbas Passarinho
“às favas, senhor presidente, neste
momento todos os escrúpulos de
consciência”.
Então, trocando em miúdos,
pedirainstituiçãodeumnovoAI-5
é pedir que o Presidente da Repú-
blica, com seu desejo tão revelado
em diversas entrevistas ao longo
de 30 anos como político, se torne
o ditador no Brasil e faça com que
voltemos a tempos que deveriam
nos envergonhar. Mas o art. 142 da
Constituição permite isso?
Pois bem, basta uma leitura
rápida do artigo para entender que
não é possível que o Presidente da
República, mesmo sendo a autori-
dade suprema das Forças Arma-
das, possa se utilizar das mesmas
através de um comando para que
as instituições democráticas como
o STF e o Congresso Nacional
sejam fechadas.
Oart.142daConstituiçãoFede-
ralreconhecequeoExército,aMari-
nha e aAeronáutica são instituições
permanentes pertencentes à Repú-
blica Federativa do Brasil e estão
sob a tutela da autoridade suprema
do Presidente da República.
As funções das Forças Arma-
dasbrasileirassedestinamàdefesa
da Pátria, ou seja, são as forças
armadas que defendem a nação
brasileira frente à ameaças exter-
nas como no caso de decretação de
uma guerra. É importante ressaltar
que a ameaça deve ser de natureza
externa, com a defesa de nossas
fronteiras ou, no caso de decreta-
ção de guerra pelo Presidente, que
deve inclusive ser aprovada pelo
Congresso Nacional, as Forças
Armadas atuam em nossa defesa.
Outra função das Forças
Armadas trazidas pela Constitui-
ção Federal é a de garantia da lei
e da ordem. Cumpre dizer que as
Forças Armadas poderão atuar,
desde que autorizadas pelo poder
executivo, legislativo ou judiciá-
rio, em locais onde estejam sendo
descumpridas de forma extrema a
lei e a ordem na sociedade.
Agora é bom ressaltar que as
Forças Armadas tem a obrigação
de garantir os poderes constitu-
cionais da República Federativa
do Brasil, quais sejam, o poder
executivo, o legislativo e o judici-
ário e qualquer ato, de qualquer
pessoa ou grupo que vá de encon-
troessespoderesconstituídosdeve
serrechaçadoimediatamentepelas
Forças Armadas.
Assim sendo, é terminante-
mente impossível que o Presidente
acate os pedidos de seus apoia-
dores para que, se utilizando do
art. 142 da Constituição Federal,
tome atos similares aos que um
dia foram determinados no fami-
gerado AI-5 e feche o Congresso
Nacional e o STF e determine a
prisão de Ministros.
O art. 142 não dá ao Presidente
essa competência ou esse poder,
diferente do que pensam e, caso o
Presidente pretendesse tomar essa
atitude, as Forças Armadas, por
dever constitucional devem salva-
guardar as instituições democráti-
cas de qualquer ataque, mesmo que
seja do Presidente da República.
É importante dizer ainda que
vivemos em uma democracia e Jair
Bolsonaro está no cargo através de
um mandato transitória, qualquer
coisa diferente disso é autocracia.
Por que pedem tanto a aplicação do art. 142 da CF?
Q
uando o Brasil
atingiu a marcar
d e m a i s d e
cinco mil mortes confirmadas,
superando o número de mortes
da China (país onde iniciou a
pandemia), o Presidente foi ques-
tionado sobre o número, que
inclusive naquele dia tinha sido
recorde com 474 mortes em 24
horas e simplesmente ele falou:
“E daí? Lamento. Quer que eu
faça o quê?”.
Uma frase como essa é, além
de cruel, desumana, pois é chaco-
tear do luto da família dessas
mais de cinco mil pessoas que
perderam seus entes queridos e,
sequer, puderam realizar velório
e se despedir devido àss medidas
sanitáriasdedistanciamentopara
evitar contaminação.
Essa frase, repetida diversas
vezes pelo Presidente quando
não consegue ter uma justifi-
cativa sensata para a ações ou
omissões irresponsáveis de
sua parte, demostram o quanto
despreparado e incompetente ele
o é na direção de um país com as
dimensões do Brasil. Na verdade,
a incompetência que não lhe
permitira gerir nem o menor
município do país.
Mas,respondendoàapergunta
retórica do Presidente em relação
ao que ele pode fazer, podemos
aqui levantar diversas atitudes
que ele poderia tomar para que o
númerodecontágiosemortesnão
crescerem exponencialmente no
Brasil,quandodadosindicamque
essesnúmerosdobram,emmédia,
a cada cinco dias.
Podemos começar com a
defesa irrestrita do isolamento e
distanciamentosocial,coisaqueo
próprio Presidente já se declarou
contrário por diversas vezes em
discursos e também em gestos,
como quando ele “desfila” por
Brasília causando aglomerações
ou quando dá posse à Ministro e
enche o espaço de pessoas.
Outra medida que poderia
ser tomada pelo Presidente é de
alinhar e coordenar, através do
Ministério da Saúde, as políticas
públicas dos estados e dos muni-
cípios para combater a doença,
com decisões baseadas em dados
técnicos de saúde e assim, cada
um dentro de sua competência,
poder administrar o serviço de
saúde de forma que ele não entre
em colapso.
Aliado a essas duas medi-
das, tem-se a necessidade de
criar mecanismos de distribui-
ção de renda para as pessoas
e auxílio principalmente aos
pequenos empresários que,
necessariamente, têm que manter
seus comércios fechados. Esses
mecanismosvisamqueaspessoas
possam cumprir esse distancia-
mento e isolamento social de
maneira o mínimo confortável.
Esses são alguns exemplos
do que o Presidente pode e deve-
ria fazer para que os números de
casos e mortes no Brasil não cres-
çam e não lamentar as mortes das
pessoas com um “E daí?”, pois
a pessoa que perdeu sua mãe,
seu pai, seu filho, seus avós para
essa doença terá a dor da perda
aumentada pela crueldade dessas
palavras.
Ficaapergunta,paravocêque
é pai, filho, avó, neto, quem da
sua família, se infelizmente vier a
falecer devido essa doença ou ao
colapso da saúde, se reconfortará
com o “E daí?” do Presidente?
“E DAÍ? QUER QUE EU FAÇA
O QUÊ” E A DESUMANIDADE
Ariel Cipola
Repórter
O
l í d e r d o
G o v e r n o ,
d e p u t a d o
Sílvio Camelo (PV), reba-
teu as denúncias feitas pelo
deputado Davi Maia (DEM,
contra o Laboratório Central
de Alagoas (Lacen) durante
sessão ordinária realizada
no plenário da Assembléia
Legislativa (ALE) e virtual, na
manhã desta quinta-feira (30).
Maia, na sessão de quarta-
-feira, 29, afirmou que o Lacen
era incapaz e estaria politi-
zando seus exames, e também
que o Estado estaria pagando
duas vezes por cada teste.
Camelo iniciou seu
discurso destacando que o
Lacen é um órgão que presta
grande serviço à sociedade
alagoana e que a insufici-
ência nos testes de RT-PCR
é um problema mundial.
Em seguida explicou que os
critérios de prioridade são
baseados exclusivamente na
gravidade dos pacientes - e
não em apadrinhados polí-
ticos como acusou Maia - e
lembrou que um dos pilares
do Sistema Único de Saúde
(SUS) é a equidade.
“A equidade é uma das
doutrinas fundamentais que
constituem o SUS. Isto signi-
fica dizer que todos os cida-
dãos têm o direito de usufruir
do sistema de saúde e apesar
de todos terem acesso aos
cuidados prestados, a equi-
dade contempla que pessoas
que possuem necessidades
diferentes, ou seja os casos
graves de Covid-19, neces-
sitam de esforços diferentes,
quedevemserfeitosdeacordo
com o contexto em questão”,
ressaltou Camelo.
A taxa de mortalidade
em Alagoas é de 4,3%, onde
ainda está abaixo da média
nacional e do Nordeste que
está em 7%. Camelo afirmou
ainda que não há no estado
qualquer amostra no Lacen
que atenda aos critérios para
análise da presença de mate-
rial genético do novo coro-
navírus, com mais de 30 dias
de atraso – como disse Maia.
“É com muita satisfação que
o Lacen-AL informa que está
conseguindo liberar com até
48 horas do recebimento da
amostra, todos os exames que
são classificados como tendo
´prioridade clínica´. Exames
de pacientes considerados
não prioritários são liberados
em média com quatro dias
após recebimento” afirmou
Camelo.
Com relação ao suposto
pagamento em dobro expla-
nado pelo deputado Davi
Maia, Silvio Camelo afirma
que todos os kits para o diag-
nóstico de Covid-19 utilizados
pelo Lacen-AL até o momento
foram fornecidos pela
BIOMANGUINHOS/CGLAB/
Ministério da Saúde, portanto
não há que se falar em paga-
mento de amostras analisadas.
O e-mail da funcionária
do Lacen-AL – divulgado por
Maia - que relata que “estamos
semkits”foinodia 31demarço
passado, data “esquecida” por
Maia, refere-se à solicitação da
previsão de chegada de novos
kits para o Lacen-AL, a fim de
que pudesse serem organi-
zados os serviços do referido
laboratório.
3O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
PODER redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Silvio Camelo “desmancha”
denúncia feita por Davi Maia
DEPUTADO DA OPOSIÇÃO é acusado de fazer denúncia vazia contra o Lacen, baseado em fofoca de ex-funcionária
Camelopededesconsideraçãode“denúncia”
Silvio Camelo prosseguiu
dizendo que devido à baixa
disponibilidade de testes de
RT-PCRoGovernodeAlagoas
procurou ampliar o número
de testes, onde foi contratado
2.200testesdeRT-PCRe20.000
testes rápidos de imunocro-
matografia, onde, estes últi-
mos são capazes de detectar
anticorpos IgM (fase aguda da
doença) e IgG (fase crônica da
doença). Também disse como
funciona o passo a passo crite-
riosoetodooprotocolodecada
exame realizado pelo Lacen.
“Os testes realizados no
Lacen-AL seguem um padrão
criteriosoeprotocolosrígidos,
conforme o fabricante preco-
niza (BIOMANGUINHOS).
Os exames são executados em
cinco etapas: 1- recebimento,
triagemepreparaçãodaamos-
tra (tempo variável, a depen-
der da quantidade recebida);
2- extração do material gené-
tico, do RNA viral (em torno
de 2h30); 3- Montagem da
placa de análise, etapa crítica,
precisa ser realizada com a
maior atenção do técnico (em
torno de (1h00); 4. Amplifi-
cação do material genético
do vírus (em torno de 2h30);
5- interpretação dos exames,
alimentação do sistema GAL
(Gerenciador de Ambiente
Laboratorial) e liberação do
resultado (1h00)”, explicou
Camelo.
Segundo Camelo, o Minis-
tério Público tem acompa-
nhado algumas reuniões da
MesadeSituaçãodaSecretaria
de Saúde, e tem observado o
processo relativo às testagens
da população, conhecendo,
inclusive, os critérios estabe-
lecidos como prioritários para
realização dos exames labora-
toriais que visam o diagnós-
tico do COVID-19 no Estado
deAlagoas.
Por fim o deputado Silvio
Camelo pediu em nome dos
técnicos do Lacen-AL, que
informações inverídicas como
estas – do deputado Davi
Maia - não sejam levadas em
consideração. “Tais afirma-
ções fazem desacreditar um
laboratório de excelência que
sempre supriu as necessida-
des do Estado, seja em sua
rotina de trabalho voltado ao
diagnóstico das doenças de
notificação ou no combate as
epidemias que atingem nossa
região”, finalizou Camelo.
ChicoTenório eleva o tom e fala denúncia fake
Os anos de experiência do
deputado Francisco Tenório
na política possibilitaram que,
em poucos minutos, o depu-
tado “fake-denúncia” fosse
questionado, mais uma vez,
sobre a suposta compra ilegal
de quentinhas para funcioná-
rios do Lacen por meio da mãe
de uma funcionária do órgão.
Tenórioclassificouorepertório
de Maia como vazio e infundo.
“Eu estou dizendo que
há fake-denúncia, deputado
Davi, porque você diz que as
quentinhas servidas ao Lacen
são fornecidas pela mãe de
uma funcionária, mas eu
quero acrescentar para a vossa
excelência que isso não existe.
Então essa é uma denúncia
vazia e infundada. E sim, é
umafake-denúncia.Mascomo
vossa excelência vai ouvir hoje
as duas funcionárias, peça que
leveasnotasfiscaisqueprovem
esse fornecimento, que leve
alguma coisa que prove esse
fornecimento, senão fica vossa
excelência como o deputado
das fake-denúncia mesmo.”
E completa, “Eu fiz ques-
tão de hoje falar para levar essa
informação para que vossa
excelência chegue à reunião
hoje à tarde [quinta-feira]
com algum documento que
comproveisso,sobpena,depu-
tado,deque,senãoforcompro-
vado, sejam processados a
funcionária que lhe passou
essa informação e também
vossa excelência por torná-la
pública”,concluiuTenório.
Fonte:ANotícia
Apresentandodadostécnicoseargumentoconvincente,SilvioCamelodesmanchouodesserviçoprestadoporDaviMaia
Iracema Ferro
Subeditora
Com assessoria
A
crise econô-
mica que o
Brasil vem
enfrentando e as flexibili-
zações das leis trabalhis-
tas criaram uma legião de
desempregados. É o caso dos
motoristas por aplicativo.
Eles não têm direitos garan-
tidos pela Consolidação das
Leis Trabalhistas (CLT) como
13° salário, férias, descanso
semanal,seguro-desemprego
entre outras conquistas histó-
ricas dos trabalhadores.
Se a situação para eles não
era boa, com a pandemia do
coronavírus e as recomen-
dações de isolamento social,
ficou ainda pior.
José Antônio Ferreira
estava desempregado há três
anos, vivendo de ‘bicos’ com
consertos de computadores.
Por sugestão do cunhado,
há dois anos resolveu usar
o carro da família para fazer
transporte de passageiros.
“Como tem muitos ubers,
o lucro não é tão bom como
era no começo, mas tinha
como arcar com as despesas
decasa,docarroesobravaum
pouquinho. Na semana com
poucas corridas, aprovei-
tava para trabalhar no fim de
semana, levando e trazendo
passageiros das praias, bares
e shows. Completava o orça-
mento e tinha como investir
em pequenas coisas, como a
instalação de um kit de gás
natural, viagens curtas com a
família e pequenas reformas
em casa”, conta.
MENOS CLIENTES
Mas com a chegada
da Covid-19, muita coisa
mudou. “As corridas redu-
ziram demais e nos finais de
semana não tem mais aquele
fluxo. Resultado: está difícil
pagar as contas básicas. Fico
muito mais tempo nas ruas
para ganhar menos”, assi-
nala.
Já o taxista Firmino
Cardoso diz que para sua
categoria é bem pior. “Desde
a chegada dos aplicati-
vos nossas corridas caíram
demais. Agora com o coro-
navírus, menos passageiros
ainda.Usogásnaturalporque
é inviável usar gasolina, mas
o lucro está muito pequeno”,
desabafa.
Mas para motoristas de
aplicativos e taxistas como
Ferreira e Cardoso uma boa
notícia: a Agência de Regu-
lação de Serviços Públicos
de Alagoas (Arsal) anunciou
a redução do preço do gás
natural veicular. Apesar do
valor cair apenas R$0,13 por
metro cúbico, a mudança,
que começou a valer na sexta-
-feira, é um alento e pode,
de economia em economia,
ajudar as categorias que
usam este tipo de combustí-
vel, evitando mais prejuízos
e débitos.
A redução também vale
paraquemtemgáscanalizado
em sua casa, apartamento ou
estabelecimento comercial. A
queda é de 9,2% para ambas
asmodalidades.Onovovalor
a ser praticado pela Gás de
Alagoas S.A (Algás) foi apro-
vado pela Arsal em Reunião
Extraordinária de Colegiado,
realizada na semana passada,
na sede da Agência, por vide-
oconferência.
4 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
MERCADO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Na pandemia, o preço
do gás natural cai 9,2%
ALÍVIO: redução no valor do combustível vai ajudar a quem utiliza seu veículo para complementar renda para a família
Cardoso diz que taxistas já sofriam com os aplicativos e agora com a Covid
ParaArsal,retração será benéfica aos usuários
De acordo com o diretor-
-presidente da Arsal, Ronaldo
Medeiros,areduçãoirábenefi-
ciar milhares de proprietários
deveículosqueutilizamoGás
Natural Veicular (GNV) e as
mais de 9.833 unidades, entre
residenciais, postos automo-
tivos, comerciais, industriais
e cogeração (gás usado para
gerar energia elétrica), em
Maceió, Arapiraca, Atalaia,
Marechal Deodoro, Penedo,
Pilar, Santa Luzia do Norte,
São Sebastião e Rio Largo,
cidades onde há rede de
distribuição de gás natural no
Estado.
“Esta redução de mais de
9% trará um fôlego para os
usuários, ainda mais agora
neste momento de pande-
mia em que a economia foi
comprometida com a dimi-
nuiçãodopoderdecomprada
população”, contou Ronaldo.
ParaWagnerMelo,gerente
de tarifas da Arsal, a redução
está trazendo benefício direto
para a população. Principal-
mente para as pessoas estão
precisando economizar neste
período de crise.
Ferreira conta que as corridas rarearam neste período de pandemia; apurado mal dá para arcar com as despesas
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5O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
“
Deraldo Francisco
Repórter
M
ais de 500
presos do
s i s t e m a
prisional foram colocados em
liberdade, após os juízes da
respectivas varas responsáveis
por cada processo atenderem
à recomendação do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ).
Em Alagoas, isso repre-
sentaapopulaçãodeumpresí-
dio de médio porte. E o mais
grave: o sistema prisional não
tem condições de monitorar
esses presos porque eles não
são do regime semiaberto,
aqueles que usam tornozelei-
ras eletrônicas e, pelo disposi-
tivo, podem ser monitorados
quando o equipamento não é
violado.
A intenção do CNJ era
colocar em liberdade apenas
aqueles presos que haviam
requerido, através de seus
advogados, liberdade provi-
sória. Neste caso, mediante
o pagamento de fiança, iam
pagando e saindo pela porta
de frente, como se tivesse
cumprindo a pena.
A Defensoria Pública
da União, que fez o mesmo
pedido, argumentou que,
nos presídios de todo o país,
a superlotação e a falta de
condições estruturais mínimas
para prevenção e atendimento
de eventuais casos do novo
coronavírus impõem seguir
a Recomendação 62/2020 do
Conselho Nacional de Justiça.
O motivo seria a pandemia
no novo coronavírus e, como
a aglomeração é inevitável
nas unidades prisionais, os
membros do CNJ decidiram
pela abertura dos portões dos
presídios para estas pessoas.
No sentido de evitar aglome-
rações e, assim, o contágio.
Com esse presídio do lado
de fora do sistema, no meio do
mundão, Alagoas “ganhou”
mais de 500 pessoas que não
pensarão duas vezes quando
estiverem diante da possibi-
lidade do cometimento de
um crime. Neste casos, as
autoridades monitoram o
crescimento da violência base-
adasnaobviedadedasituação.
Maiscriminososnasruas,mais
crimes ocorrendo no Estado.
Eles foram colocados em liber-
dade na primeira semana de
abrile,partirdisso,osnúmeros
deramumsaltonasestatísticas
de crimes, principalmente os
casos de apreensão de armas.
Qualéoentendimentodapolí-
cianestesentido?Queasarmas
apreendidasseriamusadasem
outros crimes como assalto e
assassinatos.
Não deu outra, após a
colocação desses presos em
liberdade, duas modalida-
des de crimes deram saltos
consideráveis. Só na questão
de armas apreendidas – que
revela que a policia está nas
ruas para evitar crimes, houve
um crescimento da ordem
de R$ 12,9%. Um dos princi-
pais fatores entendidos pela
cúpula da Secretaria de Segu-
rança Pública (SSP) converge
paraaliberdadedessespresos.
Quando assunto é tráfico de
drogas, houve uma alta na
casa dos 22,4%. Essa alta foi
evidenciada no número de
apreesnsões. Entre os prsos
em liberdade, há uma grande
quantidade de traficantes que
retonaram aos seus locais de
origem para retomar a boca.
Para o secretário de Segu-
rança Pública, coronel Lima
Júnior, esses dados são alar-
mantes porque não se pode
dissociar do episódio da liber-
dade em massa de presos.
O ministro Sebastião Reis
Júnior, do Superior Tribunal
de Justiça, estendeu para todo
o país os efeitos da liminar que
determina a soltura de presos
cujaliberdadeprovisóriatenha
sido condicionada ao paga-
mento de fiança e que ainda
estejam na prisão. A liminar
foi inicialmente concedida na
última sexta-feira (27/3) para
detentos do Espírito Santo.
Defensoriareivindicouextensãodadecisão
A medida é motivada pela
pandemia do novo coronaví-
rus.Deacordocomoministro,
o quadro de precariedade do
sistema carcerário no Espírito
Santo é semelhante em todo o
país e apresenta riscos graves
dedisseminaçãodadoençano
interior dos presídios.
Após a concessão da limi-
nar para os presos capixabas,
DefensoriasPúblicasdediver-
sos estados — incluindo São
Paulo,queatualmenteconcen-
tra o maior número de casos
de Covid-19 — apresentaram
ao STJ pedidos de extensão
dos efeitos da decisão.
OUTRAS MEDIDAS
Ao determinar a soltura
de todos os presos a quem
foi concedida a liberdade
provisória condicionada
ao pagamento de fiança, o
ministro Sebastião Reis Júnior
ressalvou que, nos casos em
que foram impostas outras
medidas cautelares, apenas
a exigência de fiança deve
ser afastada, mantendo-se as
demais medidas.
Além disso, quando
não tiver sido determinada
nenhuma outra medida além
da fiança, Sebastião Reis
Júnior apontou a necessidade
de que os Tribunais de Justiça
eosTribunaisRegionaisFede-
rais determinem aos juízes de
primeira instância que verifi-
quem, com urgência, a conve-
niência da adoção de outras
cautelares em substituição.
*Com informações da asses-
soria de imprensa do Superior
Tribunal de Justiça.
Medida
causou
um efeito
cascata nas
defensorias
de todos
os estados
brasileiros
6 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
ESPECIAL redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
CNJ decide, sistema solta e
presos vão às ruas reincidir
DADOS DA SSP MOSTRAM que tráfico de drogas e prisões por porte ilegal de armas aumentaram depois da liberdade
Em meio ao isolamento social de combate à pande-
mia do covid-19, a Federação da Agricultura e Pecuária
do Estado de Alagoas – Faeal – disponibiliza canais de
comunicação para orientar os produtores que precisam
fazerdeclaraçõesdoImpostosobreaPropriedadeTerrito-
rial Rural – ITR – dos últimos cinco anos. Os atendimentos
acontecem pelo e-mail carla@faeal.org.br ou no What-
sApp (82) 98878-3618 (segunda a sexta-feira, das 8h às
12h e das 13h às 17 horas).
O foco é auxiliar os produtores rurais para quem resol-
vam as pendências junto à Receita Federal. “Se, por exem-
plo,oprodutorprecisadeumacertidãonegativadeITReela
não é emitida pela ausência de declaração, nós podemos
ajudar.Elefazasdeclarações,efetuaopagamentoeacerti-
dãoédisponibilizada”,explicaCarlaChristine,coordenadora
daUnidadeGestoradaArrecadaçãodaFaeal.
A Federação também auxilia os produtores rurais no
processodevinculaçãodoimóvel.
“Neste caso, o produtor precisa ter o NIRF (Número do
ImóvelnaReceitaFederal)eoCCIR(CertificadodeCadastro
deImóvelRuralemitidopeloIncra)”,comentaCarlaChristine.
Serviçosquenecessitamdeatendimentopresencialna
ReceitaFederal,aexemplodaativaçãooualteraçãodetitu-
laridade,sóserãorealizadoscomareaberturadasunidades
do órgão, que permanecem fechadas por conta do estado
emergencialdesaúdepúblicadecorrentedocoronavírus.
A TABELA DE PREÇOS ENCONTRA-SE NO SITE WWW.FAEAL.ORG.BR
FAEAL ORIENTA PRODUTORES RURAIS ALAGOANOS SOBRE DECLARAÇÃO DE ITR
CarlaChristine,coordenadoradeArrecadaçãodaFaeal
Luiz Rios
AscomSemtel
A
P r e f e i t u r a
de Maceió
r e a l i z o u ,
na semana que passou, uma
reunião por videoconferência
com entidades do trade turís-
ticolocalparadiscutiraforma-
ção de um planejamento em
comum, tendo em vista a reto-
mada das atividades turísticas
na capital alagoana no período
pós pandemia. Com media-
ção da Secretaria Municipal
de Turismo, Esporte e Lazer
(Semtel), o primeiro encontro
de alinhamento contou ainda
com a participação de gestores
de outras pastas e órgãos da
administração municipal.
Com previsões otimis-
tas para o segundo semestre,
os participantes buscaram
avançar em resoluções que
fortaleçam a retorno do fluxo
turístico e ajudem o destino
a estar preparado para rece-
ber os visitantes no próximo
verão. Entraram na pauta
questõescomooordenamento
da orla a partir da manuten-
çãodoespaço,organizaçãodo
trânsito, fiscalização e orienta-
ção aos prestadores de servi-
ços da região, além do avanço
de obras estruturantes. Ações
que ajudam a potencializar
o interesse dos turistas pelas
praias urbanas da capital
alagoana.
“É fundamental que a
gente mantenha esse contato
permanente e uma agenda de
ações conjuntas entre a Prefei-
tura de Maceió e os nossos
parceirosdotradeturístico.No
momento estamos buscando
encaminhar um planejamento
de projetos que podem ser
desenvolvidos ao longo desse
período e gerem medidas
assertivas para a retomada da
atividade turística no período
pós pandemia”, apontou o
titular da Semtel, Jair Galvão.
A reunião serviu ainda
para discutir demandas como
criação de um calendário de
reuniões periódicas e um
grupo operacional a fim de
programar ações focadas em
medidas de planejamento
comercial, garantia de boas
práticas de saúde, limpeza
urbana e de atenção os novos
costumes dos turistas. Entre
as propostas discutidas está a
criação de um selo de certifi-
cação fornecido aos estabele-
cimentos e comerciantes que
ampliem seus protocolos de
saúde garantindo segurança
aos visitantes e maceioenses.
Participaram do encontro
virtualrepresentantesdaAsso-
ciação Brasileira da Indústria
de Hotéis de Alagoas (ABIH-
-AL), Maceio Convention &
Visitors Bureau (MC&VB),
Associação Brasileira de Bares
eRestaurantes(Abrasel),Sindi-
cato Empresarial de Hospeda-
gemeAlimentaçãodeAlagoas
(SINDHAL), além de gestores
das secretarias municipais
de infraestrutura (Seminfra),
Segurança Comunitária e
Convívio Social (Semscs) e
Superintendência Municipal
deDesenvolvimentoSustentá-
vel (Sudes).
7O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
COTIDIANO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Prefeitura discute ações
com o “trade turístico”
EM PAUTA,atividades que ajudarão a potencializar o interesse dos visitantes; gestores do município participaram de reunião
Maturidadegeron
Em tempo em que o pico da incidên-
cia da Covid-19 está na sua etapa
mais devastadora, e com quaren-
tena numa face mais fatigante, ser
capaz de encarar os problemas com
mais segurança ou conseguir ter
mais clareza diante das situações
vividas, para o idoso se torna mais
ainda espantoso.Ter mais paciência
e mais certezas, estar permissível
e disponível para as novas ordens
sociais,estabelece uma leveza
que proporcionará para homens e
mulheres senis uma maturidade e
consciência gerontológica satisfató-
ria. Advindo que o amadurecimento
idoso já foi tema de algumas notas
desta coluna, inclusive apontando
por diversas vezes a diferença entre
velhice e maturidade. Resumida-
mente,vamosnosaterqueavelhiceé
uma resultante do processo de enve-
lhecimento.Assimsendo,maturidade
idosa é caracterizada por constantes
experiências relacionais e vivências
culturais, emocionais e sociais, que
a pessoa de idade avançada cultivou.
Rotina Fora De Série
Confinadoshámaisde40diasrespei-
tando a uma nova ordem social para
se blindar contra o novo coronavirús,a
pessoaidosarespeitanteeoucompro-
metida fica passível a adquiriuma
possível exaustão emocional e ou
física. Ocasionadapor ociosidade, por
eventos repetidos,por choque nazona
deconfortoepordepreciaçãodoestilo
devidavivenciado.Adotandoaondade
solidariedade que tem se espalhado
em todo território nacional, vamos
relacionar três dicas fora de série de
como suavizar e tornar mais tolerável
a sua quarentena: a) nunca interprete
o momento como castigo (lembre ou
pelo menos respeite o significado do
égregoro); b) neste tempo de confina-
mento execute muito mais as ativida-
des entretendedoras e relajantes do
que as produtivas (entreter-se neste
tempo também traz resultados produ-
tivos); c) desvincule seus horários das
responsabilidades desessenciais (ter
uma agenda menos estressante e
menos rígida ajuda a potencializar o
processo de imunização).
Pequeno Empresário
www.ajudeopequeno.com.br é
uma iniciativa sem fins lucrativos
onde um grupo de pessoas estão
engajadas em ajudar os negócios
que se tornaram pequenos diante
da Pandemia da Covid-19.
Uma Plataforma com Conteúdo e
Marketplace, com o objetivo de preparar o empreendedor e conectá-lo com
clientes. No site diz que uma vez cadastrado na plataforma, o empresário terá
acesso a videoaulas com conteúdos multidisciplinares, ministradas especia-
listas que ensinarão sobre delivery, vendas online, finanças, marketing digital,
comunicação e muito mais.
O Marketplace permite o cadastro dos comércios, dos produtos e liga os
Pequenos a opções de entrega e delivery e a consumidores.
Vaga de trabalho
O Almais Atacadista está ofer-
tando 10 vagas de trabalho
para representante comercial
autônomo. Os selecionados vão
atuar em Arapiraca e na região
do Sertão alagoano. Quem for
contratado vai receber comissão,
premiações,seguro de vida e outros benefícios.Pré-requisitos:possuir moto-
cicleta, ter facilidade para operações que envolvem cálculos matemáticos
e perfil para pequeno e médio varejo. Os currículos devem ser enviados
para o email:sergiano.brito@almaisatacado.com.br .Mais informações:(75)
99896-5719.
Auxílio emergencial
No mês de março,antes do programa do Governo Federal de auxílio emergen-
cial em meio à pandemia,Alagoas recebeu pouco mais de R$ 75 milhões em
repasses referentes ao pagamento de bolsa família para 386 mil alagoanos.
Em abril, com o aporte do auxílio emergencial os repasses somaram mais de
R$ 438 milhões destinados a 552 mil beneficiários em Alagoas. Em resumo:
o novo auxílio injetou 363 milhões de reais extras de repasses do Governo
Federal na economia do Estado, segundo dados do Ministério da Cidadania.
“É um valor
significativo que
representa uma
soma muito
maior do que
o aporte de
qualquer outra
empresa no
Estado”
Cicero Péricles, economista.
Sobre o aporte do auxílio emergencial
na economia alagoana.
8 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
Levante o braço quem em algum
instantedestesdiasdequarentena
não sentiu uma sensação de estar
enfadado. Acredito que pouquís-
simas pessoas não levantaram
o braço. Segundo as ciências, o
estado de estar enfadado é um
sintoma de fadiga ou cansaço.
Também é normal que quando
se fala em fadiga, projetamos
uma relação com cansaço. Isso é
devido a confusão que temos em não saber, entre o que
é a fadiga e o que é o cansaço. O cansaço está relacio-
nado ao nosso estilo de vida e ocorre proporcionalmente
ao esforço físico e mental diários que foi estabelecido
pela monotonia e pela rotina preservada. Já a fadiga é
um sintoma de intensidade despropor-
cional ao esforço diário, ou seja, nela,
a sensação de cansaço é muito maior
do que seria esperado para o esforço
monótono ou rotina preservada, reali-
zado ou não realizado (um pequeno
esforço causa muito cansaço).Além do
esgotamento físico,o sintoma também
se manifesta na forma mental. Uma
vez que está relacionada à sensação
de extremo cansaço e esgotamento,
a fadiga mental significa condições mentais de estresse,
que se traduz em dificuldade para se concentrar, realizar
atividade mental,ou seja,pensar.Uma pessoa com fadiga
mental extrema,além de ficar desatenciosa,dissipa o seu
senso crítico frente às situações de riscos.
Atualmente, uma das atividades que mais se destaca para
um novo estilo de vida em tempo de quarentena é o espaço
virtual. Mesmo tendo questões adversas que contrariam
uma confortável e prazerosa sociabilização. No entanto, a
crise viral também nos proporcionou criações oportunas e
salutares. É o caso de uma proposta ousada e inédita de
criar um clube virtual que a Ideias Ideais Cursos e Eventos
Gerontológicos estará lançando nestas próximas semanas.
Pré-titulado como clube virtual 60+, o projeto pretende ter
sua efetuação através da plataforma ou site para videocon-
ferências Zoom Meetings. Inicialmente em fase de teste,
para o modelo de evento proposto, nessa etapa a disponi-
bilidade será para um número limitado de participantes.A
princípio todos participantes serão convidados através de
uma seleção predeterminada. O conteúdo programático
será formalizado com rodadas de talk show gerontológi-
cos, entretenimentos socioculturais e terapias alternativas.
Saiba mais sobre o projeto pelo whatssap:99693-1541.
A fadiga quarentena
Clube virtual 60+
CAFÉ&NEGÓCIOS redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
THÁCIA SIMONE - thaciasimone@gmail.com
Mãe de Pet
De olho no Dia das
Mães, a empresa
alagoana Thácia
Joia produziu a
Coleção Mãe de
Pet para agregar
aindamaispúblico
consumidor a esta
data tão esperada
pelo mercado.
Como este ano
muitos abraços
serão virtuais, a
empresa foca no sistema delivery para escoar o estoque.
Asvendassãofeitasnoatacadoenovarejo.Adatacomemorativaétambémuma
boa oportunidade para quem quer complementar sua renda.Thácia Joias criou
um modelo de negócio onde é possível trabalhar de casa. Confira mais fotos da
Coleção no Instagram:@thaciajoias .Outras informações:82 9 9980-5026.
Edital Máscaras
A Federação do
Com ércio de
Bens, Serviços e
Turismo do Estado
de Alagoas (Feco-
mércio AL) retifi-
cou o edital para
credenciamento
de pessoas físicas
e microempreen-
dedores individu-
ais (MEI) para a
confecção de cerca de 4.500 máscaras de tecido.Com a alteração,é possível a
participação de pessoas sem inscrição no PIS/PASEP.
A entidade também flexibilizou o item que pedia a declaração de prestação dos
serviçosdecostureiro,queapartirdeagorapodeserfeitadeprópriopunho,sendo
preenchida e assinada no ato da entrega do kit fornecido pelo SenacAlagoas.
PODERGrisalho Francisco Silvestre
silvestreanjos@bol.com.br
Coroavívus
Diante dos vários textos publicados, das citações cientificas e
de outros tipos de frases literárias que ficaram vulgarizadas,
nos quais as pessoas idosas foram o centro das intenções para
prevenção e cuidados, como também na disseminação do coro-
navírus,criamosdeformajocosaessetítuloparaobloco,afimde
mitigar os efeitos subliminar que venham a afetar essas pessoas
maisvividas.Nasediçõespassadasofocosemprefoiamotivação
e a instigação através de dicas e conselhos gerontológicos para
que nosso leitor camarada pudesse se blindar na travessia dessa
pandemia viral. Passada a primeira etapa de enfrentamento da
Covid-19, que ficou identificada como contaminação de baixa
taxa de incidência pelos órgãos responsáveis da saúde pública,
agora estamos vivenciando a fase do pico da prevalência e inci-
dência mais acentuada para contágio.Segundo os especialistas,
o pico começou no último dia 27 de março e se estenderá até o
10 de abril, devido o número manifestante e aumentativo diário
de óbitos e de contaminados. Se, na primeira etapa o alerta era
para obediência total e lacrada a nova ordem social,agora nessa
fase mais aguda, nós coroavívus, não podemos baixar a guarda
de maneira e de jeito nenhum.Pois,“ficar em casa”agora é mais
do necessário é Sagrado.
Um dos maiores sonhos do
brasileiro é adquirir uma casa.
Mas,comprar um imóvel próprio,
muitas vezes requer anos de dedi-
cação, sendo necessário poupar
dinheiro e abrir mão até do lazer
da família. Para proteger tamanho
investimento, o seguro residencial
pode ser uma opção barata, que
ainda garante serviços acessórios.
Além de proteger o imóvel contra
incêndios, queda de raios e explo-
sões,enchentes e até roubo ou furto,
o seguro também oferece diversos
serviços como encanador,eletricista,
chaveiro, conserto de eletrodomésti-
cosdalinhabranca,desentupimento,
substituição de telhas entre outras.
Quando o isolamento social é neces-
sário devido à pandemia do novo
coronavírus, muitas pessoas não
estão saindo de casa e querem
contar com a assistência oferecida
pelo seguro residencial. As segu-
radoras continuam oferecendo
normalmente esses serviços aos
seus segurados, que não podem
esperar o fim do confinamento para
serem atendidos
Por exemplo, imagine, que o cliente
se depara com vazamentos no enca-
namento do imóvel,constate o entu-
pimento da tubulação de esgoto ou
aconteça um curto-circuito, que vai
interromper o fornecimento de ener-
gia elétrica e ainda aumentar o risco
de incêndio.
Esses são casos emergenciais que
não podem esperar para serem
resolvidos. Contar com o suporte
da seguradora, que vai indicar um
prestador qualificado para realizar o
serviço seguindo as recomendações
sanitárias é muito importante.
Conclusão
Em suma, a verdade é que o seguro
residencial é muito vantajoso nas
coberturas básicas e em muitos
casos nas adicionais, pois não são
raros os eventos de ordem aleatória
(da natureza ou não) que assolam
nossas residências por aqui.
Você sabe bem do que eu estou
falando: sou corretor de seguros,
mas não se trata de querer “empur-
rar” um produto ou fazer seu custo
de vida subir. Principalmente em
épocas de pandemia. Nada disso.
Seguros são essenciais para a
continuidade,e isso também é sinô-
nimo de educação financeira.Pense
nisso!
Espero que tenha gostado do tema
dessa semana e sempre que vocês
desejarem enviem suas dúvidas
para meu e-mail.Não deixem de
acompanhar as novidades em
minhas redes sociais.Até a próxima
seDeusquiser!Bomfinaldesemana
para todos! Grande abraço!
9O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
DjaildoAlmeida
Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com
Em tempos de quarentena,Seguro Residencial é aliado na prestação de serviços
Thiago Luiz
Estagiário
N
o dia 11 de
m a r ç o , o
CRB voltou
a ter pesadelos com uma situ-
ação que já virou de costume
no time nas últimas tempo-
radas: a perda do camisa 10,
o maestro da equipe. A bola
da vez foi Rafael Longuine,
que era, então, o artilheiro
do Galo. Longuine foi subs-
tituído no final do primeiro
tempo no jogo de ida contra
o Cruzeiro, pela terceira fase
da Copa do Brasil, em pleno
Mineirão.
O meia, que já tinha
sofrido lesões na coxa e teve
uma temporada com pouca
sequência em 2019, viu a
melhor fase, pelo Regatas,
também ser interrompida em
2020. Autor da maioria dos
golsecomparticipaçõesefeti-
vas nos ataques regatianos, o
experiente jogador se contor-
ceu de dor e caiu em lágrimas
quando sofreu a contusão.
E em virtude da pandemia
do novo coronavírus, o proce-
dimento cirúrgico teve que ser
remarcado.Somentenoúltimo
dia 29, o meia Rafael Longuine
foi submetido, com sucesso, à
cirurgia no joelho direito.
Por tudo que fez até o
momento da lesão, o atleta foi
um dos grandes responsáveis
pelo excelente desempenho
regatiano no início deste ano,
nos três meses em que esteve
em campo pelo Galo. Toda a
torcida Regatiana vibrou com
sua presença em campo, mas
hoje torce muito pela recu-
peração de Rafael Longuine.
E mesmo com a “saída”
pela contusão, o trabalho
do camisa 10 agradou tanto
à torcida quanto à diretoria
alvirrubra.
Todo esse comprometi-
mento fica claro na declara-
ção dada pelo mandatário
do CRB: “É um grande ser
humano acima de tudo. Em
pouco tempo virou ídolo
da torcida e nos deu muitas
alegrias. Tem todo o nosso
carinho e estamos orando
para que se recupere plena-
mente e volte logo a fazer
o que Deus lhe encheu de
talento, que é jogar futebol
“, disse o presidente Marcos
Barbosa.
Por meio de suas redes
sociais, Longuine se expres-
sou após a cirurgia e agra-
deceu: “Mais um capítulo da
minha vida, da minha histó-
ria! Graças a Deus estou bem
e foi tudo bem com a minha
cirurgia!Agora é foco total na
recuperação para voltar bem
e fazer o que eu amo”, disse
o meia.
TRATAMENTO NO SANTOS
De acordo com a assesso-
ria do CRB, o procedimento
cirúrgico foi um sucesso e
não precisou de interven-
ções. Longuine está em casa,
e o tratamento será feito no
Santos, clube de origem do
jogador, que tem seus direi-
tos. Mesmo com o êxito na
cirurgia, o jogador ainda não
tem previsão de quando vai
poder voltar aos gramados.
O grande problema da
lesão de Longuine, segundo
o fisioterapeuta espor-
tivo Rodrigo Luz, é que a
ruptura do ligamento pode
comprometer outras partes
do joelho, como o menisco e
o ligamento colateral medial.
Para ele, uma recuperação
breve e acertada tem que ser
feita de maneira integral com
nutricionista, fisiologista,
ortopedista, fisioterapeuta e
preparador físico.
Mas, mesmo com esse
“sucesso”, o especialista
alerta que, apesar da tecno-
logia avançada, esse tipo de
lesão pode causar limitações
ao jogador, principalmente
por ter 29 anos e depois dos
25 o corpo de um atleta não
responde da mesma forma.
Mas sem um camisa 10 de
origem, mesmo com Dudu
e Bruno Cosendey podendo
fazer essa função, a direto-
ria foi ao mercado consultar
as opções. Anunciou nomes
como o do atacante Magno
Cruz e o meia Argentino
Diego Torres, que defendeu
a Chapecoense na última
temporada. As alternati-
vas são para tentar suprir e
responder à altura o desem-
penho de Longuine com a
camisa regatiana.
10 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
ESPORTES redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Cirurgia no joelho afasta
Longuine dos gramados
CAMISA 10 DO CRB foi destaque no início da temporada liderando a artilharia e sendo decisivo em jogos importantes para o Galo
Nas redes sociais,Longuine confirmou o sucesso da cirurgia,falou da nova etapa na carreira e do foco na recuperação
Reprodução/RedesSociais
11O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
Estudarláfora redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Alyshia Gomes
alyshiagomes.ri@gmail.com
Fonte: Frei Universität Berlin
O Programa de Bolsas Rising Star do Departamento de
Biologia, Química e Farmácia procura atrair pesquisadores
de destaque no início da carreira (que concluíram o douto-
rado nos últimos quatro anos),de preferência do exterior.
Osbolsistasparticiparãodasatividadesdepesquisadeseus
gruposdepesquisaanfitriões,serãoabsorvidospelasredes
de pesquisa existentes (CRCs,BBIB,grupos de pesquisa de
doutorado, etc.) e publicarão seus resultados juntamente
com eles.
A bolsa é avaliada em 2.5oo por mês durante dois anos.
São fornecidos benefícios adicionais para custos de
pesquisa, mobilidade, familiares e seguro de saúde (para
detalhes,consulte o site).
Serão aceitas inscrições de pesquisadores preferencial-
mente internacionais que concluíram o doutorado nos
últimos quatro anos. Os seguintes documentos devem ser
enviados on-line:
* CV com lista de publicações
* Resumo do projeto com planos específicos quanto à
cooperação com grupos de pesquisa da Freie Universität
de 2 a max.4 páginas
* ReferênciasdedoisgruposdepesquisadoDepartamento
de Biologia,Química,Farmácia
As candidaturas devem ser submetidas ao decano do BCP
departamento,31 de maio de 2020 ,E-mail :dekan@bcp.
fu-berlin.de As perguntas podem ser dirigidas a Dr.Alette
Inverno,Email:graduate-center@bcp.fu-berlin.de.
Fonte: DAAD
Todos os anos, o
Ministério Federal
Alemão de Educa-
ção e Pesquisa
(BMBF) recebe o
prestigiado Green
Talents - Fórum
Internacional de
Altos Potenciais em
Desenvolvimento
Sustentável para
promover o inter-
câmbio interna-
cional de ideias verdes inovadoras de vários campos de
pesquisa.
Oprêmio,sobopatrocíniodaministraAnjaKarliczek,home-
nageia jovens pesquisadores a cada ano. Os vencedores
são de vários países e áreas científicas e são reconhecidos
por suas realizações notáveis em tornar nossas sociedades
mais sustentáveis. Selecionados por um júri de especia-
listas alemães, os
premiados recebem
acesso exclusivo à
elite de pesquisa do
país.
Você é um jovem
pesquisador de
sustentabilidade
que deseja desen-
volver ainda mais
suas ideias inovado-
ras? Sua pesquisa
tem o potencial de
fazer desta terra um
lugar melhor? Diga por que você deve se tornar um dos 25
talentosverdesesteanoeaproveiteparamostrarcomosua
pesquisaestáconectadaaosObjetivosdeDesenvolvimento
Sustentávelemseuaplicativo.Oprêmioestáabertoatodas
as disciplinas!
Inscrições abertas até 19 de maio de 2020, 14:00. mais
informações em https://bit.ly/3f4XX9J .
Certificações internacionais em tempo de pandemia
Oportunidades internacionais exigem preparação e planeja-
mento, e um dos itens obrigatórios para o qual o interessado
teráquededicarumbomtempoestárelacionadoaostestesoficiais.
Jámencionamos,emcomentáriosanteriores,queocertificadode
umaescolanãoésuficienteparaacomprovaçãodeníveldeprofi-
ciência em idioma estrangeiro.Aliás, alguns estudantes interna-
cionaisqueestão,hoje,matriculadoseminstituiçõesestrangeiras
nunca nem frequentaram uma escola de idiomas. O item profi-
ciência,via de regra,será averiguado através das certificações.
Primeiro passo, então, será delimitar teu interesse: ser admitido
em universidade estrangeira, em escola internacional de MBA,
candidatar-se a uma vaga em empresa internacional ou apenas
para dar embasamento ao currículo. Passo seguinte, averiguar
qual a exigência do programa para o qual você despertou inte-
ressee,sóassimprovidenciarainscrição,preparaçãoerealização
do teste.
No caso do inglês, o mais famoso é o TOEFL – Test of English
as a Foreign Language. Mas vemos um crescente interesse por
outroscomo,porexemplo,TOEIC–TestofEnglishforInternational
Communication, CAMBRIDGE – First Certificate in English (FCE),
Certificate in Advanced English (CAE), Certificate of Proficiency in
English (CPE),dentre outros.
DELF – Diplôme d’Études en Langue Française e DALF – Diplôme
Approfondi de Langue Française estão na lista das certificações
paralínguafrancesa.Jáparaoalemão,temosoGoethe-Zertifikat,
oTestDaF –Test Deutsch als Fremdsprache e o onSET.
Em relação a este último, o DAAD informou a suspensão tempo-
ráriaporcausadasimpossibilidadesdereunirgruposdepessoas.
Os testes só serão realizados quando as autoridades vierem a
decidir pelo fim do isolamento social. E esta não é uma posição
isolada, organizadores de diferentes certificações tem feito o
mesmo.
Apesar desta informação, insisto em dizer que as instituições
estão se adaptando às novas condições. Por isso, não coloque
seu plano de lado! Mantenha sua preparação, acompanhe de
perto as informações publicadas pelas instituições de ensino e
avance.Afinal de contas, como sempre venho dizendo, estamos
com a mobilidade reduzida, mas o mundo não parou.Adaptação
é a palavra de ordem.
German Chancellor Fellowship for tomorrow’s leaders
Fonte: Fundação Alexander von Humboldt
A FundaçãoAlexander von Humboldt está procurando os líderes de amanhã - do
Brasil, China, Índia, Rússia e EUA.A Bolsa de Chanceler da Alemanha oferece a
você a oportunidade de dar o próximo passo na carreira naAlemanha - indepen-
dentemente do seu campo de trabalho.
Paraseinscrever,desenvolvasuaprópriaideiadeprojetoeencontreohostdesua
escolha para orientá-lo.Depois que seu anfitrião confirmar,você poderá solicitar
uma bolsa de estudos.
Selecionados receberão:
* uma bolsa mensal de 2.170; 2.470 ou 2.770, dependendo das suas qualifi-
cações
* orientação individual durante a sua estada naAlemanha
* suporte financeiro adicional para itens como familiares que o acompanham,
despesas de viagem ou um curso de alemão
* uma viagem de estudo à Alemanha e vários eventos durante os quais você
pode entrar em contato com outros colegas e representantes de empresas e
instituições alemãs
* extensopatrocíniodeex-alunos,especialmenteparaajudá-loamantercontato
com parceiros de colaboração na Alemanha durante toda a sua carreira profis-
sional
Condições de elegibilidade:
* ser graduado com um viés internacional do Brasil,China,Índia,Rússia ou EUA
e já adquiriu experiência inicial de liderança
* completou seu primeiro diploma há menos de 12 anos
* gostaria de passar um ano trabalhando em um projeto que você desenvolveu
com uma série de sua escolha naAlemanha
*podedemonstrarqueseuprojetoterásignificadosocialequevocêtemopoten-
cial de construir pontes futuras entre aAlemanha e seu próprio país
* trabalhar em um setor como política,economia,mídia,administração e cultura
Inscrições é 15 de setembro de 2020. Mais informações em https://bit.
ly/2VRm2t6 .
Concurso Green Talents
Bolsa de Pós-doutorado – Alemanha
12 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA
Ford Performance
apresenta o
Mustang Cobra
Jet 1400
Ele não tem um ronco que
agride os ouvidos nem usa
uma gota de combustível,
mas foi projetado para
“destruir” nas corridas de
quarto de milha, com mais
de 1.400 cv de potência
e mais de 152 kgfm de
torque instantâneo. Pela
primeira vez na história,
a Ford Performance criou
um dragsterMustang
Cobra Jet de fábrica com
propulsão totalmente
elétrica.Alimentado
por bateria, o protótipo
Mustang Cobra Jet
1400 foi especialmente
projetado para corridas
de arrancada, com tempo
na faixa de 8 segundos e
velocidade de mais de 270
km/h, mostrando o que
um trem de força elétrico
é capaz de entregar em
um dos ambientes mais
exigentes de competição.
Venda de pneus
para montadoras
recua quase 30%
em março
A venda total de pneus
em março somou 4,47
milhões de unidades,
anotando queda de
11,7% na comparação
com o mesmo mês do
ano passado.A retração
mensal foi puxada
pelas montadoras, que
compraram 29,6% a
menos por causa da
paralisação das fábricas
em razão da pandemia
de Covid-19.A queda no
segmento de reposição
foi bem menor, 4,8%. Os
13,3 milhões de pneus
vendidos no acumulado do
ano aprofundam a queda
no setor, que já é de 6,8%
ante o primeiro trimestre
de 2019. Os números
foram divulgados pela
Anip, entidade que reúne
fabricantes do setor.A
queda mais acentuada no
trimestre, de 15%, ocorreu
para o segmento de menor
volume, os comerciais
leves (542,2 mil pneus no
período).
ACONTECE
esta semana
NISSAN LEAF: UM
CARRO ELÉTRICO DE
FÁCIL MANUTENÇÃO
Imagine um veículo zero
emissão, amigo do meio
ambiente, que reduz a
poluição sonora, já que é
totalmente silencioso, e que
além disso tem um baixo
custo de manutenção. Este
é o Nissan LEAF, o veículo
100% elétrico à venda em
seis mercados da América
Latina, incluindo o Brasil.
Enquanto os veículos a
gasolina ou diesel, cujo bom
funcionamento exige a troca
rotineira de lubrificantes,
filtros, velas, correias, entre
outros, o Nissan LEAF, com
motor 100% elétrico, reduz
estas necessidades.
Moto ambulância
irá ajudar no
combate ao
COVID-19 na Índia
Com o objetivo de ajudar
no combate ao novo
coronavírus, a Hero Moto
Corp irá doar 60 motos
ambulâncias para resgatar
pacientes em áreas rurais e
de difícil acesso. O primeiro
ministro indiano Narendra
Modi anunciou o lockdown
no país em 25 de março
e, na semana passada,
estendeu o fechamento
até 3 de maio. Com uma
população de 1,3 bilhão de
pessoas, a Índia tem mais
da metade da população
vivendo em áreas rurais.
A moto ambulância foi
equipada com luzes, sirenes
e kit de primeiros socorros,
nas malas laterais.Também
foi instalado um sidecar
estendido em formato
de leito, para carregar o
paciente, que ainda conta
com cilindro de oxigênio,
extintor de incêndio e
iluminação de LED para
resgastes e atendimentos
noturnos.
RODASDUAS
A rede Jeep® começa a
receber hoje, 28 de abril, os
pedidos para o Jeep Wran-
glerRubicon, inédito no Brasil
e veículo de produção em
massa com a maior capaci-
dade off-road do mundo. A
versão foi mostrada anteci-
padamente em 2019 no Jeep
Experience Territory, eventos
itinerantes gratuitos realiza-
dos em oito cidades brasilei-
ras.A iniciativa foi criada para
que os consumidores possam
experimentar e conhecer mais
sobre a gama Jeep, além de
se divertir com atividades
para toda a família. A versão
WranglerRubicon tem preço
sugerido de R$ 419.990.
“Mesmo com muitas das
nossas 199 concessionárias
com as portas fechadas por
causa dos decretos em cada
cidade ou estado para refor-
çar o isolamento social contra
a pandemia, a Jeep está com
sua equipe de vendas a pleno
vapor pelos canais digitais ou
por telefone’’, comenta Alex-
andre Aquino, gerente-sênior
do Brand Jeep para aAmérica
Latina.
JEEP inicia vendas do novo
WranglerRubicon no Brasil
O aguardado SUV que a
Toyota produzirá no Brasil
já roda em testes na Ásia,
segundo o flagra do site tailan-
dês Auto Deft. O Projeto 740B
é chamado pelos asiáticos de
Corolla Cross, mas por aqui
ele deverá ressuscitar o nome
de um modelo bem conhe-
cido. Segundo o site Autos
Segredos, a Toyota também
chama o SUV de Projeto
Bandeirante, em homenagem
ao rústico jipe que a marca
japonesa montou em São
Bernardo do Campo (SP) entre
1962 e 2001. O novo SUV será
fabricado em Sorocaba (SP) a
partir da plataforma TNGA,
a mesma do novo Corolla.
A estreia em nosso mercado
está prevista para o primeiro
trimestre de 2021. A moderna
estrutura do novo Bandeirante
será construída com aços de
alta resistência para atingir
bons resultados nos testes de
colisão do Latin NCAP. Já a
carroceria terá estilo inspirado
no RAV4.Além da arquitetura
do Corolla, o SUV herdará do
sedã a motorização híbrida
formada pelo motor 1.8 flex
combinado a um propulsor
elétrico e a uma transmissão
automática CVT.
Toyota vai lançar
SUV do Corolla
FLAGRA
INÉDITO
PedroCabr
al
VÍRUS PANDEMIA ISOLAMENTO VÍRUS PANDEMIA ISOLAMENTO VÍRUS PANDEMIA ISOLAMENTO
Alagoas l 3 a 9 de maio I ano 08 I nº 375 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br
Myrian
Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com
Dois dedos de prosa
Oobjetivo de Campus/ O
Dia, com esta série de
matérias específicas, é deixar
uma reflexão e textos memo-
rialísticos sobre a passagem
do Corona nas Alagoas. E O
DIA mais uma vez revela a
sua face de imprensa-cidadã,
assumindo Campus em sua
saga semanal. Hoje, nós temos
quatro artigos de pessoas
engajadas nos rumos da Igreja
Católica e de um Teólogo de
formação dada pelo Seminário
Teológico Batista do Nordeste.
Há, sem dúvida, uma expres-
são de pensamento ligado ao
cristianismo e ouso afirmar
que há um quê de Eucaristia
neste encontro, uma resposta
ao pedido de estar com Cristo
notempodamemóriaedavida
que se desfila entre nós. Agra-
deço a honra de publicá-los. Li
certa feita – e não lembro mais
onde – que o grande altar de
Deus é o coração de seu povo.
Acredito nisto e, com meu
rançocatólico,digopiamente.
Pessoalmente,queroofere-
cer este meu esforço à pessoa
quefoifundamentalnamonta-
gemdeminhacabeçaeaquem
sempre considerei como um
pai e de quem uma boa parte
de minha geração católica em
Natal, Rio Grande do Norte,
é extremamente devedora.
Trata-se do Cardeal Eugênio
de Araújo Sales, a figura mais
importante em toda minha
formação intelectual e com
quem tenho dialogado, longa-
mente, nesta fase de aflição
pública nos pagos da pande-
mia.
Em nome dos autores,
tomo a liberdade de oferecer
este Suplemento à humani-
dade alagoana, especialmente
às pessoas modestas que estão
com suas máscaras e suas
vassouras, seus baldes e seus
corações a limpar os hospitais,
a empurrarem cadeiras, carre-
garemmacas...
Agradecemos a Myrian
R. C. de Almeida pela autori-
zação para utilizar o seu belo
trabalho.
Vamosler!
Umabraço,
SávioAlmeida
CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS
VIVENTES DAS ALAGOAS
E A PANDEMIA (III)
O
s c r i s t ã o s
b u s c a m a
Deus certa-
mente por suas promessas
de algo sempre melhor do
que o que vivemos, estamos
passando ou que é imutável
por nossas capacidades huma-
nas. Superação da dor, tristeza,
solidão, carência material,
enfim qualquer situação fora
do que contempla a dignidade
humana,quandosecolocasoba
amorosa providência divina.A
doutrinacristãeaprópriaBíblia
nuncanegaramaaçãosobrena-
turalepoderosapostaaserviço
do bem humano por parte de
Deus e também sempre por
sua iniciativa. O que acontece
em muitos casos é a ignorân-
cia, em vários sentidos, dos
mandamentos como resposta
ao projeto de libertação que se
buscacomtantaânsia.
Desde o Gênese a ação
poderosa do Criador vem
acompanhada de instruções,
ensinamentos e mandamentos
sobre como, em sua liberdade,
as pessoas deveriam condu-
zir suas vidas pela melhor via.
Deus, gratuito e benevolente,
nãodeixadeconcederomelhor
de sua graça a todos, mas avisa
que podemos desperdiçar esta
graça em consequência de
nossas atitudes contrárias ao
queensina.Nãoésomenteuma
leipositivadamas,defato,uma
orientação de vida equilibrada
e feliz. Isso mostra que Deus
nosdeuconsciênciaeresponsa-
bilidadesobreoquerealizamos
como indivíduos, como comu-
nidade de fiéis e como seres
humanoslivres.
Cristo, que se fez servo por
amoraoPaiepelosqueeleama,
revelou por completo o amor
do alto, que de nada será útil
às pessoas se elas também não
refletirem este amor: não senti-
mento, mas atitude consciente
de desejar o bem de Deus e do
próximo.
Nesta pandemia, com
certeza o poder infinito será
nosso socorro, quando a
ação e a capacidade humana
mostram-se inferiores ao que
estamos enfrentando, dado o
sofrimento e as mortes teste-
munhadas. Porém, a ciência,
nunca inimiga da fé e sim
fruto da graça divina conce-
dida aos homens e mulheres,
e diante da qual a fé não pode
se colocar prepotentemente,
mas aceitar sua colaboração e
especialidade,nosensinacomo
podemos preservar o máximo
de vidas possível. Quem tem
consciênciaehumildade,como
discípulo de Cristo, deve sim
continuar confiando na provi-
dência do alto, com orações e
preces, mas também tem atitu-
des a tomar, tanto conforme as
orientações científicas como
por seu discipulado: suportar o
isolamento social sem se deixar
cair no egoísmo ou no medo;
conscientizar outras pessoas
com o desejo de preservar
vidas; exigir das autoridades
responsáveis a sua ação pelo
bem da sociedade; lembrar-se
daqueles que sempre foram
abandonados e serão ainda
mais por causa do desespero
social;buscar,noEspíritoSanto,
a criatividade necessária para
contornaroslimitesimpostos.
Nada muda naquilo que foi
oferecido para formar a consci-
ênciaeafédosquesefazemcris-
tãos.Asexigências,sim,sempre
mudam,eaparecemcomnovos
desafios para a fidelidade de
quem deve, como o apóstolo
Paulo, saber viver na abundân-
cia e na pobreza, no conforto e
na tempestade. Que não seja
necessário aos cristãos negar
aquilo que lhes foi deixado,
nem se encontre motivo para
agir de forma contrária ao que
ésuamissão:ser,porCristo,sal
daterraeluzdomundo.
P
orseusobjetivos
operacionais,
o Ministério
da Saúde não se preocupa em
entender o grande complexo
cultural, econômico e político
queé estapandemia. Poroutro
lado, ficamos todos – em diver-
sos graus e formas – marca-
dos pela agonia da morte e, de
imediato, com a chamada taxa
de letalidade, uma razão onde
setemonúmerodeóbitossobre
o dos infectados. Friamente, é
esta razão reduzida a um inter-
valo de 0 a 100 que enuncia a
força da tragédia sobre uma
populaçãoque,parece-nos,não
chegouaverdaMissaumterço.
Os dados nacionais devem
serlidoscomcautela,poisestão
influenciados pela posição de
São Paulo, que detém 34% dos
casos e 42% dos óbitos. Pratica-
mente, portanto, a metade das
mortes do país são do Sudeste
e, desta região, São Paulo fica
com 67% dos casos e 70% dos
óbitos. Como se pode verificar,
a epidemia está longe de ter
atingido o Brasil: os dados não
expressamoBrasil, mesmoque
se considere a posição relativa
do tamanho de São Paulo no
conjunto da população brasi-
leira. Lá (estes dados são de
25/04/2020), pode-se dizer que
–demodogrosseiro–paracada
cem infectados, cerca de oito
morrem,enquantoparaoBrasil
esta relação é de sete para cada
cem; no Nordeste ela chega a
seis e em nossaAlagoas se tem
amesmaindicação.
Oimportanteéqueestataxa
de letalidade não é fortemente
influenciada pelo tamanho da
população: prende-se à rela-
ção mencionada e demonstra-
-se com amplo intervalo entre
o maior e o menor que corres-
pondem à Paraíba (10,29) e
Roraima com um óbito.A leta-
lidade média é de cinco mortos
por cada infecção, mas tem
um alto coeficiente de varia-
ção: 52%. Isto demonstra que a
média pouco expressa sobre o
universodaletalidadenacional,
emboravamostrabalharovalor
dos Quartis. Consideraremos
queosdadosentreosvaloresda
mediana, 4,75%, e o do Quartil
3, 5,88%, estão as unidades de
Alto Indicador de Letalidade
e, neste grupo, se encontra
Alagoascomseus5,79%.
No entanto, esta mecânica
morte/infecção nem sequer
enuncia a magnitude do
problema no quadro demo-
gráfico, na medida em que
atentarmos para a distância
dos números da infecção sobre
a população, vendo o que
chamarei Coeficiente de Infec-
ção. Considere-se que toda
a população está exposta ao
vírus – um dia este verdadeiro
agouroterminarácomvacina–,
mesmoosqueseencontramem
isolamento – embora menos – e
veremos que os casos são insig-
nificantes face ao tamanho da
população e entenda-se como,
entre outros fatores, a saída do
isolamento tende a maximizar
asfacilidadesdovírus.Poisbem,
jamaisconsideraríamosquetoda
a população de Alagoas seria
infectada,masdeveservistoque
até agora temos 15 infectados
para cada 100.000 habitantes.
É muito o que pode vir por aí.
É nisto, dentre outros fatores,
que as estatísticas do Ministé-
rio podem falsear o quadro da
epidemia, pelo fato, inclusive,
de tender a racionar por cortes
e, também por estar com o do
estado em evidência e não do
vírusqueéocotidianodobrasi-
leiro.Claroquenossaindicação
é grosseira, mas é preocupante,
ainda mais quando as estatísti-
cas do Ministério são pesada-
menteurbanasemetropolitanas.
NoNordeste,oCoeficienteéde
28,43 por 100.000 habitantes.
A população precisa retardar
a marcha do vírus, pois como
dizia a famigerada Chapeuzi-
nhoVermelho,aestradaélonga
eocaminhoédeserto.
De fato, nós não sabe-
mos qual será o caminho em
Alagoas; neste sentido, ele
pode assumir diversos, saindo
deMaceióounão.Nãoimporta
o tamanho do lugar, todos
devemestardeatalaiaealogís-
ticadeoperaçãodecombateem
estado de alerta suficiente para
estarimediatamentenospostos
decombate.
CAMPUS
2 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
redação 82 3023.2092
e-mail redacao@odia-al.com.br
Luiz Sávio de Almeida é Professor Emérito da Ufal e Dr. em História; José Carlos da
Silva Lima é Mestre em História pela Ufal; Zelda Zorozo é religiosa (FSCJ); Pe. Nárion
Alécio de Mendonça (CM) é sacerdote católico. Paulo Nascimento, Bacharel em Teologia e
Doutorando em Linguística pela Ufal. Esta série de edições sobre o Corona é coordenada
por José Carlos da Silva Lima e Luiz Sávio de Almeida.
Quem
é
quem?
Luiz Sávio de Almeida Coordenador do suplemento Campus/O Dia
Alagoas e um Coeficiente de Infecção:
tu autem domine miserere nobis!
CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092
Para anunciar,
ligue 3023.2092
EXPEDIENTE
ElianePereira
Diretora-Executiva
DeraldoFrancisco
Editor-Geral
Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas
Pe. Nárion Alécio de Mendonça, CM
Os cristãos e a pandemia
Q
uando come-
ç a r a m o s
p r i m e i r o s
sinais de paralisação devido a
um novo vírus que estava se
alastrando, comecei a pensar
na força de algo tão pequeno,
invisível a olho nu. Come-
cei a desejar e pedir a Deus
que, como humanidade,
não desperdiçássemos este
momento. Experimentando
a impotência e a igualdade
de todo ser humano ‒ o coro-
navírus não distingue classes
sociais, raças, crença, orienta-
ção sexual, ideologia ou outras
diferenças que nos dividem ‒,
poderia ser uma ótima opor-
tunidade para refletir de que
vale a prepotência, o orgu-
lho, a autossuficiência... Qual
o sentido do egoísmo e da
ganância, que levam a margi-
nalizaramaioriadoshumanos
e a tornar inabitável a “casa
comum”?
A força invisível vai se
expandindo, aumentando o
medo,ador,onúmerodosque
partem e também a incapaci-
dade da ciência e das institui-
ções de saúde para cuidar do
que realmente conta: a vida.
Ao mesmo tempo, muitos são
os anúncios e augúrios de que
umanovahumanidaderessur-
girá após a pandemia.
A partir do que vamos
ouvindo e vendo, parece ser
verdadeira a sabedoria popu-
lar ao dizer que fortes sofri-
mentos revelam o que há de
melhor ou de pior nas pessoas
e em suas instituições.
Louváveis os gestos de
solidariedade e a coerência
dos profissionais da saúde,
arriscando a própria vida no
cuidado dos pacientes e, até
mesmo, no gesto heroico do
padreitalianoque,vendoaseu
lado uma pessoa mais jovem a
necessitar de respirador, cede
a ele o seu e acaba morrendo.
Dignos de reconhecimento e
gratidão são todos os trabalha-
dores dos serviços considera-
dos essenciais que não podem
“ficar em casa”. Motivo de
alegria é perceber que também
a Igreja Católica manifesta
neste momento a dimensão da
caridade que a caracteriza ao
longo da história.
Inúmeros são os gestos de
generosidade e criatividade,
buscando minimizar e/ou
enfrentar e encontrar saída às
necessidades do ser humano.
Sim, a força invisível do vírus
estátornandovisívelaforçado
bem, muitas vezes escondida,
mas real em tantas pessoas e
instituições! A terra, o ar e as
águas já dão sinais de quanto
está sendo bom o parar dos
humanos. E como tudo está
interligado, creio, retornarão a
nós os benefícios do que esta-
mos vivendo.
Por outro lado, essa força
invisível do vírus parece ser
inexistente para muitos, ainda.
As forças do poder, das ideo-
logias e do mercado teimam
em ser mais fortes. Também
as necessidades do imediato,
sem os auxílios necessários,
são forças que não permitem
parar.Outraspessoasparecem
inconscientes da gravidade do
que está acontecendo. Seja o
que for, é também o que existe
depiorasemanifestarquando
a dor se torna forte. Ganância
e ignorância têm em seu bojo
alguma “ânsia”.
Independentemente da
formacomoreagimos,estamos
“todosnomesmobarco”,disse
o Papa Francisco, no sermão
da praça vazia, interpretando
a tempestade no lago, enfren-
tadaporJesuseseusdiscípulos
assustados.
Constatamos, diz Fran-
cisco que “estamos todos no
mesmo barco, todos frágeis e
desorientados, mas ao mesmo
tempo importantes e necessá-
rios: todos chamados a remar
juntos, todos carecidos de
mútuo encorajamento.”
Acolhendoamensagemdo
Papa, acredito que o momento
que estamos vivendo necessita
ser visto na sua positividade,
como um chamado a olhar os
vários problemas do mundo
e a necessidade de reorientar
prioridadesemodosdepensar
e agir:
“Avançamos a toda a velo-
cidade, sentindo-nos em tudo
fortes e capazes. Na nossa
avidez de lucro, deixamo-nos
absorver pelas coisas e trans-
tornar pela pressa. Não (…)
despertamos ante guerras e
injustiças planetárias, não
ouvimos o grito dos pobres e
do nosso planeta gravemente
enfermo. Avançamos, deste-
midos, pensando que conti-
nuaríamos sempre saudáveis
nummundodoente.Agoranós,
sentindo-nos em mar agitado,
imploramos-Te: ‘Acorda,
Senhor!’”
CAMPUS
3O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
redação 82 3023.2092
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A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus.
Ir. JeldaZorzo FSCJ Religiosa
A força do invisível
S
im,éissomesmo
que o título
desse pequeno
texto enuncia: a iminência da
presente pandemia da Covid-
19 faz brotar insidiosamente
alguns tipos de Teologias,
isto é, de discursividades que
partem da fé e que produzem
fé, além de mobilizar indiví-
duos e grupos de diferentes
formas. Não importa que
essas Teologias não se intitu-
lem assim. Continuam sendo
isto: Necroteologias do Coro-
navírus. Acho que dentre
todas elas, aquela que produz
os piores efeitos é a que está
a serviçodo Deus Capital
e à serviço daadoraçãoao
mercado financeiro. Não é
de hoje a percepção de que o
Capitalismo é uma Religião.
Isso já havia sido proposto por
Walter Benjamim (1892-1940)
algumas décadas atrás.
Também não é de agora a
denúncia das maldades dessa
Religião. No auge da Teologia
da Libertação pessoas como
Jon Sobrino, Elsa Tamez e Jung
MoSung, entre muitas outras,
já nos chamavam a atenção
para as consequências geno-
cidas do culto cego ao deus
Mercado.
Foicomapastoramexicana
Elsa Tamez, por exemplo, que
eumedeicontadeque,àexem-
plo dos antigos deuses astecas
que exigiam sacrifícios huma-
nos, o Capital assim também o
exigia como uma condição de
sua própria sobrevivência. A
pandemia que agora enfren-
tamos ocasiona, portanto, a
vociferação dos teólogos do
deus Mercado, para quem o
sacrifício de vidas humanas é
uma parte natural, necessária
e imperativa de sua narrativa
cósmica.
De consequência menos
tanatológica,masnemporisso
menos grave e preocupante,
está aquela Teologia que hora
cheira a mofo medieval, hora
cheira a manicômio. Aquela
mesma que ajudou a colocar
no poder o projeto político que
governa o Brasil no momento.
Quero me corrigir: essa Teolo-
gia tem sim consequências
tanatológicas graves, ainda
que a médio prazo.
Elas cultivam o desprezo
pela Ciência, e mais do que
isso, tentam fazer de suas
alucinações religiosas, ações
do próprio Estado brasileiro.
Seu trunfo? Um chefe do
Poder Executivo que entende
muitobemcomousarofunda-
mentalismo religioso para fins
políticos. Essa Necroteologia,
já representada institucio-
nalmente em alguns Minis-
térios em Brasília, é a mesma
que agora teima em manter
templos religiosos abertos
e atuantes, e é a mesma que
quer fazer do jejum religioso
uma política pública. Triunfa-
lismoarrogante,muitasmilhas
distantes da simplicidade, da
levezaedasobriedadedaquele
a quem supostamente dizem
seguir.
Eu confesso que gostaria
de ver brotar desse momento
uma outra Teologia. Ela não
precisaria ser exclusivamente
cristã.Nemprecisasereconhe-
cer nesse nome. Mas também
admito que a memória histó-
rica do Cristianismo teria
muitooquelheinformar.Uma
Teologia, por exemplo, que
assumisse a comunidade de
Atos 2 como imagem arque-
típica. Mais ou menos como
fizeram Frederick Engels e
Rosa Luxemburgo, ao verem
nas narrativas do Cristianismo
primitivo os brotos de um
novo mundo mais fraterno.
Sim, porque é correta e
autênticaaansiedadedequem
teme o colapso econômico,
aindaquesejaumblefedesvin-
cularissodacrisesanitáriaque
teremos de enfrentar. A crise
sanitário-econômica, no meu
entender, oportuniza o surgi-
mento dessa outra Teologia,
na qual “ninguém solta a mão
de ninguém” (simbolicamente
!!!). Nesse caso, a imagem
arquetípica da comunidade de
Atos 2 fundaria uma Teologia
da Vida!
Mas, Teologia da Vida
em que sentido? Primeiro, na
denúncia que essa Teologia
faria ao nefasto casamento
entre necropolítica e necrote-
ologia em curso no Brasil, que
naturaliza a morte de grupos
humanos como necessária à
manutençãododeusMercado.
Segundo, pelo potencial de
açãocontidonessanovaTeolo-
gia da Vida: “e todos tinham
tudo em comum...”, se dizia
acerca da arquetípica comuni-
dade cristã deAtos 2.Contudo,
certamente não é a caridade
pura e simples que nos salvará
dos impactos econômicos
de tudo isso. Mas não tenho
dúvida de que a solidariedade
deve ser parte fundamental do
modo como temos que enfren-
tartudoisso.Eparatanto,uma
outra Teologia da Vida neces-
sitaria ser gestada o quanto
antes.
Paulo Nascimento Bacharel em Teologia (Seminário Teológico Batista do Nordeste). Doutorando em Linguística (Universidade Federal de Alagoas)
As necroteologias do coronavírus
CAMPUS
4 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020
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M
uito se tem
discutido,
r e c e n t e -
mente, acerca da quaren-
tena. Algumas pessoas
duvidam da necessidade de
ficar em casa e distantes do
convívio social. A realidade
é que, de alguma forma, os
planejamentos foram atingi-
dos, impactando o cotidiano
das famílias, das pessoas,
dos bairros, das cidades. A
agenda pessoal, social, fami-
liar e de trabalho foi colo-
cada, em parte, em stand-by.
É como se tivéssemos cole-
tivamente apertado a tecla-
pause.
O principal motivo dessa
mudançaradicaléum“bichi-
nho invisível e devastador”,
que por onde passa deixa o
registro da morte e um rastro
de dor e sofrimento. As esta-
tísticas, muitas vezes frias
como a morte, ilustram esse
triste quadro, como se pode
observar nas informações
disponíveis na página do
Ministério da Saúde. Aqui,
tomamos como referencial o
dia 19 de abril, quando havia,
no mundo, 2.331.099 pessoas
contaminadas e 160.952
mortos; em solo brasileiro,
38.654 pessoas contamina-
das e 2.462 óbitos, com uma
taxa de letalidade de 6,4%.
No universo alagoano, 159
pessoas estão oficialmente
infectadas e 15 morreram.
Apesar do altíssimo
número de infectados e de
mortos, da inexistência de
um medicamento eficaz
na contenção do vírus e da
distância para se chegar
a uma vacina, persiste na
sociedade brasileira o dilema
da quarentena. Temos, de
um lado, o presidente da
República, que nega a ciência
e desmerece a força devasta-
dora da Covid-19;do outro,
um bloco de cientistas e
países que orientam o uso da
quarentena como um meca-
nismo capaz de desacelerar
a contaminação, evitando o
colapso nos hospitais públi-
cos e privados. Ainda que o
presidente tenha externando
a sua posição do retorno à
“vida normal”, 80% da popu-
lação brasileira, conforme
pesquisa do Datafolha, é
favorável a punição para
quem descumprir as regras
da quarentena.
É evidente que essa maio-
ria entende a quarentena
como necessária e temporá-
ria. A quarentena não pode
ser vista como uma mura-
lha intransponível ou uma
punição; pelocontrário, deve
ser compreendida como
uma ponte em construção.
Essa travessia poderá ser
demorada, cansativa, dolo-
rida. Mas, sem dúvida, ao
seu término, seremos seres
melhores. Essa melhora já
é perceptível, já estamos
experimentando. É notório
o aumento da prática da soli-
dariedade, da partilha, do
cuidado. A VIDA tem ganho
outros contornos, outras
cores, outros horizontes.
A minha experiência de
distanciamento social teve
início logo após uma bela
vivência com representações
das comunidades campo-
nesas da região da Mata e
Litoral Norte de Alagoas,
acompanhadas pela Pasto-
ral da Terra. Essa atividade
comunitária ocorreu nos dias
16 e 17 de março, no assen-
tamento Flor do Bosque, em
Messias. É importante infor-
mar que esta comunidade
é resultado da insistência
das famílias sem-terra que
ocuparam aquele imóvel em
novembro de 1998 e conquis-
taram 360 hectares após uma
década de luta.
Naqueles dias falávamos
de sementes. Sementes da
paixão, da resistência, criou-
las. Sementes camponesas,
com memória e ancestrali-
dade. Quando a imagem de
uma semente chega à nossa
mente, logo a relaciona-
mos com terra, com água,
com trabalho, germinação,
cultivo, cuidado, colheita,
com comida na mesa.
Havia entre os agriculto-
res e agricultoras um clima
de esperança em uma boa
produção. Falavam, com a
alegria, das sementes que
tinham e das chuvas que
caíam. O contentamento se
explicava pelaschuvas e pela
proximidade do dia de São
José, dia 19 de março, dia de
plantar, como reza a tradição
camponesa. Nesse período
o milho é o alimento que
melhor caracteriza o plantio
nas terras de Alagoas. Milho
para comer assado, cozido,
na forma de pamonha, de
canjica,emtempos juninos.
É assimque o saber popular
camponês compreende esse
tempo: planta em São José e
come em São João.
N e s s e s d i a s , t e n h o
conversado com campone-
ses e camponesas, recebido
fotos e vídeos do campo.
O entusiasmo continua. O
roçado verde é sinônimo
de esperança. Do litoral ao
sertão, tudo leva a crer numa
boa colheita. Na tentativa
de estabelecer uma relação
pessoal com esse universo
c a m p o n ê s , t e n h o m e
perguntado:Como preparei
a minha terra? Quais semen-
tes selecionei? Como reservei
a minha água? O que estou
plantando? Qual e como será
a minha colheita? São ques-
tionamentos einquietações
da minha quarentena.
José Carlos da Silva Lima Mestre em história pela Universidade Federal de Alagoas, coordenador da Comissão Pastoral da Terra de Alagoas e membro do Grupo Terra
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*
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Alagoas registra quase 1.500 casos de Covid-19

  • 1. Alagoas l 3 a 9 de maio I ano 08 I nº 375 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br MAIS BARATO Preço do GNV cai quase 10% em Alagoas EDITORIAL: PRESIDENTE PRECISA SE ENCONTRAR COM OS PARENTES DEVÍTIMAS DA COVID-19 PARA REPETIR O“E DAÍ?” CAMISA 10 Craque do Galo, Rafael Longuine, é submetido à cirurgia no joelho Centenas de presos que tiveramdireitoapagamentode fiança ou foram beneficiados por estarem no grupo de risco de contrair a covid-19 foram soltos em Alagoas. A orienta- ção foi do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e as Defenso- riasPúblicaspegaramcaronae acionaram o Superior Tribnal de Justiça (STJ), que autori- zou as benesses. Com isso, os crimes de porte ilegal de arma e tráfico de drogas aumentram emAlagoas. ADMINISTRAÇÃO DAS PENITENCIÁRIAS cumpriu ordem judicial e colocou nas ruas o equivalente à lotação de um presídio CENTENAS DE PRESOS SÃO SOLTOS POR ORDEM DO STJ E A PANDEMIA?EM MANAUS ATÉ DOMINGO Cemitério é símbolo do horror AL deve chegar a 1.500 casos O principal cemitério público de Manaus virou um símbolo de horror para o restante do País. Os sepul- tamentos em valas comuns e às vezes até com caixão sobre caixão, assustam. A cidade é uma das mais castigadas pela covid-19 e passou a fazer mais de 130 sepultamentos por dia. Manaus está agonizando. Até o final da tarde de domingo, quando será anunciado o novo Bole- tim Epidemilógico sobre o avanço da covid-19 em Alagoas, o Estado pode chegar aos 1.500 casos. Os números preocupam, porque já anunciam uma possibilidade de colapso no sistema de saúde. As provi- dências foram tomadas antes e muitos leitos foram abertos no Estado. Não se sabe se eles serão suficien- tes. Essa semana, termina o prazo do decreto do gover- nador Renan Filho sobre as última medidas para conter o avanço da doença. Até domingo, o número de óbitos deve passar de 60. No Brasil, deve chegar a 7 mil mortos e 100 mil infectados. Covas rasas,coletivas e em valas e dezenas de cruzes e caixões“desenham”um quadro de horror proporcionado pela novo coronavírus,noAmazonas 2 10 6 4 3 Sílvio Camelo desmente Davi Maia O deputado Davi Maia foi “engolido” por informações técnicas e convincentes dadas pelo deputado Sílvio Camelo, emsessãonaAssembleiasobreo funcionamentodoLacen. Sílvio Camelo acaba com “denúncia” de Davi Maia
  • 2. 2 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 EXPRESSÃO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092 Para anunciar, ligue 3023.2092 EXPEDIENTE ElianePereira Diretora-Executiva DeraldoFrancisco Editor-Geral Conselho Editorial Jackson de Lima Neto JoséAlberto Costa JorgeVieiraODiaAlagoas Floriano Julião de Oliveira Filho Presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da 3ª Subseção da OAB D entreosmaisdiver- sos pedidos em meio as manifes- tações de apoio ao Presidente Jair Bolsonaro, seja nas ruas, seja nas redes sociais, tem um pedido que me chamou muito a atenção que é o de “intervenção militar consti- tucional” com base no art. 142 da Constituição Federal e ainda com base nesse mesmo artigo a institui- ção de um “novo AI-5”. Mas o que será que diz tanto nesse artigo de nossa Constituição Federal? Oart.142daConstituiçãoFede- ral está disposto no Capítulo II que trata sobre as Forças Armadas, por sua vez este capítulo está inserindo no Título V que trata da defesa do Estado e das Instituições Demo- cráticas e diz em seu caput que as Forças Armadas (Exército, Mari- nha e Aeronáutica) são institui- ções nacionais permanentes, que estão sob a autoridade suprema do Presidente da República e se desti- nam à defesa da Pátria, à garantia dospoderesconstitucionaisedalei e da ordem. Nomaisesseartigoeosseguin- tes trazem questões sobre a organi- zação dessas instituições militares, mas em nenhum artigo ou trecho da Constituição encontrei algo que fale sobre uma “intervenção militar constitucional” que vise o “fechamento do Congresso Nacio- nal”, o “fechamento do STF” ou a “prisão” de Ministros da Corte, como vi falarem por aí. Segundo quem defende essa teoria sem pé nem cabeça, o Presi- dente da República, como autori- dadesupremadasForçasArmadas poderia decretar isso, inclusive com a instituição de um novoAI-5. Antes de entrar na explicação do que diz o art. 142 da Constitui- ção Federal, é importante dizer o que foi o AI-5 tão pedido pelos manifestantes pró-Bolsonaro. O Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, baixado pelo então presidente Costa e Silva foi o maisduroatodoperíododitatorial militar no Brasil. O AI-5 perdurou até dezem- bro de 1978 e, entre outras coisas, permitiaqueoPresidentedaRepú- blica fechasse o Congresso Nacio- nal e Assembleias Legislativas, cassasse mandatos parlamentares, intervir em estados e municípios, estabeleceu a censura à música, cinema, teatro, decretar a ilegali- dade de reuniões e toque de reco- lher, suspendeu o habeas corpus. Os próprios ministros que se reuniramparatratarsobreasmedi- das da instauração do ato no país reconheceramque,comaqueleato, o que antes para eles não parecia ainda que era uma ditadura, agora sim o era, mas nas palavras do então ministro Jarbas Passarinho “às favas, senhor presidente, neste momento todos os escrúpulos de consciência”. Então, trocando em miúdos, pedirainstituiçãodeumnovoAI-5 é pedir que o Presidente da Repú- blica, com seu desejo tão revelado em diversas entrevistas ao longo de 30 anos como político, se torne o ditador no Brasil e faça com que voltemos a tempos que deveriam nos envergonhar. Mas o art. 142 da Constituição permite isso? Pois bem, basta uma leitura rápida do artigo para entender que não é possível que o Presidente da República, mesmo sendo a autori- dade suprema das Forças Arma- das, possa se utilizar das mesmas através de um comando para que as instituições democráticas como o STF e o Congresso Nacional sejam fechadas. Oart.142daConstituiçãoFede- ralreconhecequeoExército,aMari- nha e aAeronáutica são instituições permanentes pertencentes à Repú- blica Federativa do Brasil e estão sob a tutela da autoridade suprema do Presidente da República. As funções das Forças Arma- dasbrasileirassedestinamàdefesa da Pátria, ou seja, são as forças armadas que defendem a nação brasileira frente à ameaças exter- nas como no caso de decretação de uma guerra. É importante ressaltar que a ameaça deve ser de natureza externa, com a defesa de nossas fronteiras ou, no caso de decreta- ção de guerra pelo Presidente, que deve inclusive ser aprovada pelo Congresso Nacional, as Forças Armadas atuam em nossa defesa. Outra função das Forças Armadas trazidas pela Constitui- ção Federal é a de garantia da lei e da ordem. Cumpre dizer que as Forças Armadas poderão atuar, desde que autorizadas pelo poder executivo, legislativo ou judiciá- rio, em locais onde estejam sendo descumpridas de forma extrema a lei e a ordem na sociedade. Agora é bom ressaltar que as Forças Armadas tem a obrigação de garantir os poderes constitu- cionais da República Federativa do Brasil, quais sejam, o poder executivo, o legislativo e o judici- ário e qualquer ato, de qualquer pessoa ou grupo que vá de encon- troessespoderesconstituídosdeve serrechaçadoimediatamentepelas Forças Armadas. Assim sendo, é terminante- mente impossível que o Presidente acate os pedidos de seus apoia- dores para que, se utilizando do art. 142 da Constituição Federal, tome atos similares aos que um dia foram determinados no fami- gerado AI-5 e feche o Congresso Nacional e o STF e determine a prisão de Ministros. O art. 142 não dá ao Presidente essa competência ou esse poder, diferente do que pensam e, caso o Presidente pretendesse tomar essa atitude, as Forças Armadas, por dever constitucional devem salva- guardar as instituições democráti- cas de qualquer ataque, mesmo que seja do Presidente da República. É importante dizer ainda que vivemos em uma democracia e Jair Bolsonaro está no cargo através de um mandato transitória, qualquer coisa diferente disso é autocracia. Por que pedem tanto a aplicação do art. 142 da CF? Q uando o Brasil atingiu a marcar d e m a i s d e cinco mil mortes confirmadas, superando o número de mortes da China (país onde iniciou a pandemia), o Presidente foi ques- tionado sobre o número, que inclusive naquele dia tinha sido recorde com 474 mortes em 24 horas e simplesmente ele falou: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?”. Uma frase como essa é, além de cruel, desumana, pois é chaco- tear do luto da família dessas mais de cinco mil pessoas que perderam seus entes queridos e, sequer, puderam realizar velório e se despedir devido àss medidas sanitáriasdedistanciamentopara evitar contaminação. Essa frase, repetida diversas vezes pelo Presidente quando não consegue ter uma justifi- cativa sensata para a ações ou omissões irresponsáveis de sua parte, demostram o quanto despreparado e incompetente ele o é na direção de um país com as dimensões do Brasil. Na verdade, a incompetência que não lhe permitira gerir nem o menor município do país. Mas,respondendoàapergunta retórica do Presidente em relação ao que ele pode fazer, podemos aqui levantar diversas atitudes que ele poderia tomar para que o númerodecontágiosemortesnão crescerem exponencialmente no Brasil,quandodadosindicamque essesnúmerosdobram,emmédia, a cada cinco dias. Podemos começar com a defesa irrestrita do isolamento e distanciamentosocial,coisaqueo próprio Presidente já se declarou contrário por diversas vezes em discursos e também em gestos, como quando ele “desfila” por Brasília causando aglomerações ou quando dá posse à Ministro e enche o espaço de pessoas. Outra medida que poderia ser tomada pelo Presidente é de alinhar e coordenar, através do Ministério da Saúde, as políticas públicas dos estados e dos muni- cípios para combater a doença, com decisões baseadas em dados técnicos de saúde e assim, cada um dentro de sua competência, poder administrar o serviço de saúde de forma que ele não entre em colapso. Aliado a essas duas medi- das, tem-se a necessidade de criar mecanismos de distribui- ção de renda para as pessoas e auxílio principalmente aos pequenos empresários que, necessariamente, têm que manter seus comércios fechados. Esses mecanismosvisamqueaspessoas possam cumprir esse distancia- mento e isolamento social de maneira o mínimo confortável. Esses são alguns exemplos do que o Presidente pode e deve- ria fazer para que os números de casos e mortes no Brasil não cres- çam e não lamentar as mortes das pessoas com um “E daí?”, pois a pessoa que perdeu sua mãe, seu pai, seu filho, seus avós para essa doença terá a dor da perda aumentada pela crueldade dessas palavras. Ficaapergunta,paravocêque é pai, filho, avó, neto, quem da sua família, se infelizmente vier a falecer devido essa doença ou ao colapso da saúde, se reconfortará com o “E daí?” do Presidente? “E DAÍ? QUER QUE EU FAÇA O QUÊ” E A DESUMANIDADE
  • 3. Ariel Cipola Repórter O l í d e r d o G o v e r n o , d e p u t a d o Sílvio Camelo (PV), reba- teu as denúncias feitas pelo deputado Davi Maia (DEM, contra o Laboratório Central de Alagoas (Lacen) durante sessão ordinária realizada no plenário da Assembléia Legislativa (ALE) e virtual, na manhã desta quinta-feira (30). Maia, na sessão de quarta- -feira, 29, afirmou que o Lacen era incapaz e estaria politi- zando seus exames, e também que o Estado estaria pagando duas vezes por cada teste. Camelo iniciou seu discurso destacando que o Lacen é um órgão que presta grande serviço à sociedade alagoana e que a insufici- ência nos testes de RT-PCR é um problema mundial. Em seguida explicou que os critérios de prioridade são baseados exclusivamente na gravidade dos pacientes - e não em apadrinhados polí- ticos como acusou Maia - e lembrou que um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) é a equidade. “A equidade é uma das doutrinas fundamentais que constituem o SUS. Isto signi- fica dizer que todos os cida- dãos têm o direito de usufruir do sistema de saúde e apesar de todos terem acesso aos cuidados prestados, a equi- dade contempla que pessoas que possuem necessidades diferentes, ou seja os casos graves de Covid-19, neces- sitam de esforços diferentes, quedevemserfeitosdeacordo com o contexto em questão”, ressaltou Camelo. A taxa de mortalidade em Alagoas é de 4,3%, onde ainda está abaixo da média nacional e do Nordeste que está em 7%. Camelo afirmou ainda que não há no estado qualquer amostra no Lacen que atenda aos critérios para análise da presença de mate- rial genético do novo coro- navírus, com mais de 30 dias de atraso – como disse Maia. “É com muita satisfação que o Lacen-AL informa que está conseguindo liberar com até 48 horas do recebimento da amostra, todos os exames que são classificados como tendo ´prioridade clínica´. Exames de pacientes considerados não prioritários são liberados em média com quatro dias após recebimento” afirmou Camelo. Com relação ao suposto pagamento em dobro expla- nado pelo deputado Davi Maia, Silvio Camelo afirma que todos os kits para o diag- nóstico de Covid-19 utilizados pelo Lacen-AL até o momento foram fornecidos pela BIOMANGUINHOS/CGLAB/ Ministério da Saúde, portanto não há que se falar em paga- mento de amostras analisadas. O e-mail da funcionária do Lacen-AL – divulgado por Maia - que relata que “estamos semkits”foinodia 31demarço passado, data “esquecida” por Maia, refere-se à solicitação da previsão de chegada de novos kits para o Lacen-AL, a fim de que pudesse serem organi- zados os serviços do referido laboratório. 3O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 PODER redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Silvio Camelo “desmancha” denúncia feita por Davi Maia DEPUTADO DA OPOSIÇÃO é acusado de fazer denúncia vazia contra o Lacen, baseado em fofoca de ex-funcionária Camelopededesconsideraçãode“denúncia” Silvio Camelo prosseguiu dizendo que devido à baixa disponibilidade de testes de RT-PCRoGovernodeAlagoas procurou ampliar o número de testes, onde foi contratado 2.200testesdeRT-PCRe20.000 testes rápidos de imunocro- matografia, onde, estes últi- mos são capazes de detectar anticorpos IgM (fase aguda da doença) e IgG (fase crônica da doença). Também disse como funciona o passo a passo crite- riosoetodooprotocolodecada exame realizado pelo Lacen. “Os testes realizados no Lacen-AL seguem um padrão criteriosoeprotocolosrígidos, conforme o fabricante preco- niza (BIOMANGUINHOS). Os exames são executados em cinco etapas: 1- recebimento, triagemepreparaçãodaamos- tra (tempo variável, a depen- der da quantidade recebida); 2- extração do material gené- tico, do RNA viral (em torno de 2h30); 3- Montagem da placa de análise, etapa crítica, precisa ser realizada com a maior atenção do técnico (em torno de (1h00); 4. Amplifi- cação do material genético do vírus (em torno de 2h30); 5- interpretação dos exames, alimentação do sistema GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial) e liberação do resultado (1h00)”, explicou Camelo. Segundo Camelo, o Minis- tério Público tem acompa- nhado algumas reuniões da MesadeSituaçãodaSecretaria de Saúde, e tem observado o processo relativo às testagens da população, conhecendo, inclusive, os critérios estabe- lecidos como prioritários para realização dos exames labora- toriais que visam o diagnós- tico do COVID-19 no Estado deAlagoas. Por fim o deputado Silvio Camelo pediu em nome dos técnicos do Lacen-AL, que informações inverídicas como estas – do deputado Davi Maia - não sejam levadas em consideração. “Tais afirma- ções fazem desacreditar um laboratório de excelência que sempre supriu as necessida- des do Estado, seja em sua rotina de trabalho voltado ao diagnóstico das doenças de notificação ou no combate as epidemias que atingem nossa região”, finalizou Camelo. ChicoTenório eleva o tom e fala denúncia fake Os anos de experiência do deputado Francisco Tenório na política possibilitaram que, em poucos minutos, o depu- tado “fake-denúncia” fosse questionado, mais uma vez, sobre a suposta compra ilegal de quentinhas para funcioná- rios do Lacen por meio da mãe de uma funcionária do órgão. Tenórioclassificouorepertório de Maia como vazio e infundo. “Eu estou dizendo que há fake-denúncia, deputado Davi, porque você diz que as quentinhas servidas ao Lacen são fornecidas pela mãe de uma funcionária, mas eu quero acrescentar para a vossa excelência que isso não existe. Então essa é uma denúncia vazia e infundada. E sim, é umafake-denúncia.Mascomo vossa excelência vai ouvir hoje as duas funcionárias, peça que leveasnotasfiscaisqueprovem esse fornecimento, que leve alguma coisa que prove esse fornecimento, senão fica vossa excelência como o deputado das fake-denúncia mesmo.” E completa, “Eu fiz ques- tão de hoje falar para levar essa informação para que vossa excelência chegue à reunião hoje à tarde [quinta-feira] com algum documento que comproveisso,sobpena,depu- tado,deque,senãoforcompro- vado, sejam processados a funcionária que lhe passou essa informação e também vossa excelência por torná-la pública”,concluiuTenório. Fonte:ANotícia Apresentandodadostécnicoseargumentoconvincente,SilvioCamelodesmanchouodesserviçoprestadoporDaviMaia
  • 4. Iracema Ferro Subeditora Com assessoria A crise econô- mica que o Brasil vem enfrentando e as flexibili- zações das leis trabalhis- tas criaram uma legião de desempregados. É o caso dos motoristas por aplicativo. Eles não têm direitos garan- tidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) como 13° salário, férias, descanso semanal,seguro-desemprego entre outras conquistas histó- ricas dos trabalhadores. Se a situação para eles não era boa, com a pandemia do coronavírus e as recomen- dações de isolamento social, ficou ainda pior. José Antônio Ferreira estava desempregado há três anos, vivendo de ‘bicos’ com consertos de computadores. Por sugestão do cunhado, há dois anos resolveu usar o carro da família para fazer transporte de passageiros. “Como tem muitos ubers, o lucro não é tão bom como era no começo, mas tinha como arcar com as despesas decasa,docarroesobravaum pouquinho. Na semana com poucas corridas, aprovei- tava para trabalhar no fim de semana, levando e trazendo passageiros das praias, bares e shows. Completava o orça- mento e tinha como investir em pequenas coisas, como a instalação de um kit de gás natural, viagens curtas com a família e pequenas reformas em casa”, conta. MENOS CLIENTES Mas com a chegada da Covid-19, muita coisa mudou. “As corridas redu- ziram demais e nos finais de semana não tem mais aquele fluxo. Resultado: está difícil pagar as contas básicas. Fico muito mais tempo nas ruas para ganhar menos”, assi- nala. Já o taxista Firmino Cardoso diz que para sua categoria é bem pior. “Desde a chegada dos aplicati- vos nossas corridas caíram demais. Agora com o coro- navírus, menos passageiros ainda.Usogásnaturalporque é inviável usar gasolina, mas o lucro está muito pequeno”, desabafa. Mas para motoristas de aplicativos e taxistas como Ferreira e Cardoso uma boa notícia: a Agência de Regu- lação de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal) anunciou a redução do preço do gás natural veicular. Apesar do valor cair apenas R$0,13 por metro cúbico, a mudança, que começou a valer na sexta- -feira, é um alento e pode, de economia em economia, ajudar as categorias que usam este tipo de combustí- vel, evitando mais prejuízos e débitos. A redução também vale paraquemtemgáscanalizado em sua casa, apartamento ou estabelecimento comercial. A queda é de 9,2% para ambas asmodalidades.Onovovalor a ser praticado pela Gás de Alagoas S.A (Algás) foi apro- vado pela Arsal em Reunião Extraordinária de Colegiado, realizada na semana passada, na sede da Agência, por vide- oconferência. 4 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 MERCADO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Na pandemia, o preço do gás natural cai 9,2% ALÍVIO: redução no valor do combustível vai ajudar a quem utiliza seu veículo para complementar renda para a família Cardoso diz que taxistas já sofriam com os aplicativos e agora com a Covid ParaArsal,retração será benéfica aos usuários De acordo com o diretor- -presidente da Arsal, Ronaldo Medeiros,areduçãoirábenefi- ciar milhares de proprietários deveículosqueutilizamoGás Natural Veicular (GNV) e as mais de 9.833 unidades, entre residenciais, postos automo- tivos, comerciais, industriais e cogeração (gás usado para gerar energia elétrica), em Maceió, Arapiraca, Atalaia, Marechal Deodoro, Penedo, Pilar, Santa Luzia do Norte, São Sebastião e Rio Largo, cidades onde há rede de distribuição de gás natural no Estado. “Esta redução de mais de 9% trará um fôlego para os usuários, ainda mais agora neste momento de pande- mia em que a economia foi comprometida com a dimi- nuiçãodopoderdecomprada população”, contou Ronaldo. ParaWagnerMelo,gerente de tarifas da Arsal, a redução está trazendo benefício direto para a população. Principal- mente para as pessoas estão precisando economizar neste período de crise. Ferreira conta que as corridas rarearam neste período de pandemia; apurado mal dá para arcar com as despesas
  • 5. PUBLICIDADE 5O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br
  • 6. “ Deraldo Francisco Repórter M ais de 500 presos do s i s t e m a prisional foram colocados em liberdade, após os juízes da respectivas varas responsáveis por cada processo atenderem à recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em Alagoas, isso repre- sentaapopulaçãodeumpresí- dio de médio porte. E o mais grave: o sistema prisional não tem condições de monitorar esses presos porque eles não são do regime semiaberto, aqueles que usam tornozelei- ras eletrônicas e, pelo disposi- tivo, podem ser monitorados quando o equipamento não é violado. A intenção do CNJ era colocar em liberdade apenas aqueles presos que haviam requerido, através de seus advogados, liberdade provi- sória. Neste caso, mediante o pagamento de fiança, iam pagando e saindo pela porta de frente, como se tivesse cumprindo a pena. A Defensoria Pública da União, que fez o mesmo pedido, argumentou que, nos presídios de todo o país, a superlotação e a falta de condições estruturais mínimas para prevenção e atendimento de eventuais casos do novo coronavírus impõem seguir a Recomendação 62/2020 do Conselho Nacional de Justiça. O motivo seria a pandemia no novo coronavírus e, como a aglomeração é inevitável nas unidades prisionais, os membros do CNJ decidiram pela abertura dos portões dos presídios para estas pessoas. No sentido de evitar aglome- rações e, assim, o contágio. Com esse presídio do lado de fora do sistema, no meio do mundão, Alagoas “ganhou” mais de 500 pessoas que não pensarão duas vezes quando estiverem diante da possibi- lidade do cometimento de um crime. Neste casos, as autoridades monitoram o crescimento da violência base- adasnaobviedadedasituação. Maiscriminososnasruas,mais crimes ocorrendo no Estado. Eles foram colocados em liber- dade na primeira semana de abrile,partirdisso,osnúmeros deramumsaltonasestatísticas de crimes, principalmente os casos de apreensão de armas. Qualéoentendimentodapolí- cianestesentido?Queasarmas apreendidasseriamusadasem outros crimes como assalto e assassinatos. Não deu outra, após a colocação desses presos em liberdade, duas modalida- des de crimes deram saltos consideráveis. Só na questão de armas apreendidas – que revela que a policia está nas ruas para evitar crimes, houve um crescimento da ordem de R$ 12,9%. Um dos princi- pais fatores entendidos pela cúpula da Secretaria de Segu- rança Pública (SSP) converge paraaliberdadedessespresos. Quando assunto é tráfico de drogas, houve uma alta na casa dos 22,4%. Essa alta foi evidenciada no número de apreesnsões. Entre os prsos em liberdade, há uma grande quantidade de traficantes que retonaram aos seus locais de origem para retomar a boca. Para o secretário de Segu- rança Pública, coronel Lima Júnior, esses dados são alar- mantes porque não se pode dissociar do episódio da liber- dade em massa de presos. O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, estendeu para todo o país os efeitos da liminar que determina a soltura de presos cujaliberdadeprovisóriatenha sido condicionada ao paga- mento de fiança e que ainda estejam na prisão. A liminar foi inicialmente concedida na última sexta-feira (27/3) para detentos do Espírito Santo. Defensoriareivindicouextensãodadecisão A medida é motivada pela pandemia do novo coronaví- rus.Deacordocomoministro, o quadro de precariedade do sistema carcerário no Espírito Santo é semelhante em todo o país e apresenta riscos graves dedisseminaçãodadoençano interior dos presídios. Após a concessão da limi- nar para os presos capixabas, DefensoriasPúblicasdediver- sos estados — incluindo São Paulo,queatualmenteconcen- tra o maior número de casos de Covid-19 — apresentaram ao STJ pedidos de extensão dos efeitos da decisão. OUTRAS MEDIDAS Ao determinar a soltura de todos os presos a quem foi concedida a liberdade provisória condicionada ao pagamento de fiança, o ministro Sebastião Reis Júnior ressalvou que, nos casos em que foram impostas outras medidas cautelares, apenas a exigência de fiança deve ser afastada, mantendo-se as demais medidas. Além disso, quando não tiver sido determinada nenhuma outra medida além da fiança, Sebastião Reis Júnior apontou a necessidade de que os Tribunais de Justiça eosTribunaisRegionaisFede- rais determinem aos juízes de primeira instância que verifi- quem, com urgência, a conve- niência da adoção de outras cautelares em substituição. *Com informações da asses- soria de imprensa do Superior Tribunal de Justiça. Medida causou um efeito cascata nas defensorias de todos os estados brasileiros 6 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 ESPECIAL redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br CNJ decide, sistema solta e presos vão às ruas reincidir DADOS DA SSP MOSTRAM que tráfico de drogas e prisões por porte ilegal de armas aumentaram depois da liberdade Em meio ao isolamento social de combate à pande- mia do covid-19, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal – disponibiliza canais de comunicação para orientar os produtores que precisam fazerdeclaraçõesdoImpostosobreaPropriedadeTerrito- rial Rural – ITR – dos últimos cinco anos. Os atendimentos acontecem pelo e-mail carla@faeal.org.br ou no What- sApp (82) 98878-3618 (segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17 horas). O foco é auxiliar os produtores rurais para quem resol- vam as pendências junto à Receita Federal. “Se, por exem- plo,oprodutorprecisadeumacertidãonegativadeITReela não é emitida pela ausência de declaração, nós podemos ajudar.Elefazasdeclarações,efetuaopagamentoeacerti- dãoédisponibilizada”,explicaCarlaChristine,coordenadora daUnidadeGestoradaArrecadaçãodaFaeal. A Federação também auxilia os produtores rurais no processodevinculaçãodoimóvel. “Neste caso, o produtor precisa ter o NIRF (Número do ImóvelnaReceitaFederal)eoCCIR(CertificadodeCadastro deImóvelRuralemitidopeloIncra)”,comentaCarlaChristine. Serviçosquenecessitamdeatendimentopresencialna ReceitaFederal,aexemplodaativaçãooualteraçãodetitu- laridade,sóserãorealizadoscomareaberturadasunidades do órgão, que permanecem fechadas por conta do estado emergencialdesaúdepúblicadecorrentedocoronavírus. A TABELA DE PREÇOS ENCONTRA-SE NO SITE WWW.FAEAL.ORG.BR FAEAL ORIENTA PRODUTORES RURAIS ALAGOANOS SOBRE DECLARAÇÃO DE ITR CarlaChristine,coordenadoradeArrecadaçãodaFaeal
  • 7. Luiz Rios AscomSemtel A P r e f e i t u r a de Maceió r e a l i z o u , na semana que passou, uma reunião por videoconferência com entidades do trade turís- ticolocalparadiscutiraforma- ção de um planejamento em comum, tendo em vista a reto- mada das atividades turísticas na capital alagoana no período pós pandemia. Com media- ção da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel), o primeiro encontro de alinhamento contou ainda com a participação de gestores de outras pastas e órgãos da administração municipal. Com previsões otimis- tas para o segundo semestre, os participantes buscaram avançar em resoluções que fortaleçam a retorno do fluxo turístico e ajudem o destino a estar preparado para rece- ber os visitantes no próximo verão. Entraram na pauta questõescomooordenamento da orla a partir da manuten- çãodoespaço,organizaçãodo trânsito, fiscalização e orienta- ção aos prestadores de servi- ços da região, além do avanço de obras estruturantes. Ações que ajudam a potencializar o interesse dos turistas pelas praias urbanas da capital alagoana. “É fundamental que a gente mantenha esse contato permanente e uma agenda de ações conjuntas entre a Prefei- tura de Maceió e os nossos parceirosdotradeturístico.No momento estamos buscando encaminhar um planejamento de projetos que podem ser desenvolvidos ao longo desse período e gerem medidas assertivas para a retomada da atividade turística no período pós pandemia”, apontou o titular da Semtel, Jair Galvão. A reunião serviu ainda para discutir demandas como criação de um calendário de reuniões periódicas e um grupo operacional a fim de programar ações focadas em medidas de planejamento comercial, garantia de boas práticas de saúde, limpeza urbana e de atenção os novos costumes dos turistas. Entre as propostas discutidas está a criação de um selo de certifi- cação fornecido aos estabele- cimentos e comerciantes que ampliem seus protocolos de saúde garantindo segurança aos visitantes e maceioenses. Participaram do encontro virtualrepresentantesdaAsso- ciação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH- -AL), Maceio Convention & Visitors Bureau (MC&VB), Associação Brasileira de Bares eRestaurantes(Abrasel),Sindi- cato Empresarial de Hospeda- gemeAlimentaçãodeAlagoas (SINDHAL), além de gestores das secretarias municipais de infraestrutura (Seminfra), Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) e Superintendência Municipal deDesenvolvimentoSustentá- vel (Sudes). 7O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 COTIDIANO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Prefeitura discute ações com o “trade turístico” EM PAUTA,atividades que ajudarão a potencializar o interesse dos visitantes; gestores do município participaram de reunião
  • 8. Maturidadegeron Em tempo em que o pico da incidên- cia da Covid-19 está na sua etapa mais devastadora, e com quaren- tena numa face mais fatigante, ser capaz de encarar os problemas com mais segurança ou conseguir ter mais clareza diante das situações vividas, para o idoso se torna mais ainda espantoso.Ter mais paciência e mais certezas, estar permissível e disponível para as novas ordens sociais,estabelece uma leveza que proporcionará para homens e mulheres senis uma maturidade e consciência gerontológica satisfató- ria. Advindo que o amadurecimento idoso já foi tema de algumas notas desta coluna, inclusive apontando por diversas vezes a diferença entre velhice e maturidade. Resumida- mente,vamosnosaterqueavelhiceé uma resultante do processo de enve- lhecimento.Assimsendo,maturidade idosa é caracterizada por constantes experiências relacionais e vivências culturais, emocionais e sociais, que a pessoa de idade avançada cultivou. Rotina Fora De Série Confinadoshámaisde40diasrespei- tando a uma nova ordem social para se blindar contra o novo coronavirús,a pessoaidosarespeitanteeoucompro- metida fica passível a adquiriuma possível exaustão emocional e ou física. Ocasionadapor ociosidade, por eventos repetidos,por choque nazona deconfortoepordepreciaçãodoestilo devidavivenciado.Adotandoaondade solidariedade que tem se espalhado em todo território nacional, vamos relacionar três dicas fora de série de como suavizar e tornar mais tolerável a sua quarentena: a) nunca interprete o momento como castigo (lembre ou pelo menos respeite o significado do égregoro); b) neste tempo de confina- mento execute muito mais as ativida- des entretendedoras e relajantes do que as produtivas (entreter-se neste tempo também traz resultados produ- tivos); c) desvincule seus horários das responsabilidades desessenciais (ter uma agenda menos estressante e menos rígida ajuda a potencializar o processo de imunização). Pequeno Empresário www.ajudeopequeno.com.br é uma iniciativa sem fins lucrativos onde um grupo de pessoas estão engajadas em ajudar os negócios que se tornaram pequenos diante da Pandemia da Covid-19. Uma Plataforma com Conteúdo e Marketplace, com o objetivo de preparar o empreendedor e conectá-lo com clientes. No site diz que uma vez cadastrado na plataforma, o empresário terá acesso a videoaulas com conteúdos multidisciplinares, ministradas especia- listas que ensinarão sobre delivery, vendas online, finanças, marketing digital, comunicação e muito mais. O Marketplace permite o cadastro dos comércios, dos produtos e liga os Pequenos a opções de entrega e delivery e a consumidores. Vaga de trabalho O Almais Atacadista está ofer- tando 10 vagas de trabalho para representante comercial autônomo. Os selecionados vão atuar em Arapiraca e na região do Sertão alagoano. Quem for contratado vai receber comissão, premiações,seguro de vida e outros benefícios.Pré-requisitos:possuir moto- cicleta, ter facilidade para operações que envolvem cálculos matemáticos e perfil para pequeno e médio varejo. Os currículos devem ser enviados para o email:sergiano.brito@almaisatacado.com.br .Mais informações:(75) 99896-5719. Auxílio emergencial No mês de março,antes do programa do Governo Federal de auxílio emergen- cial em meio à pandemia,Alagoas recebeu pouco mais de R$ 75 milhões em repasses referentes ao pagamento de bolsa família para 386 mil alagoanos. Em abril, com o aporte do auxílio emergencial os repasses somaram mais de R$ 438 milhões destinados a 552 mil beneficiários em Alagoas. Em resumo: o novo auxílio injetou 363 milhões de reais extras de repasses do Governo Federal na economia do Estado, segundo dados do Ministério da Cidadania. “É um valor significativo que representa uma soma muito maior do que o aporte de qualquer outra empresa no Estado” Cicero Péricles, economista. Sobre o aporte do auxílio emergencial na economia alagoana. 8 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 Levante o braço quem em algum instantedestesdiasdequarentena não sentiu uma sensação de estar enfadado. Acredito que pouquís- simas pessoas não levantaram o braço. Segundo as ciências, o estado de estar enfadado é um sintoma de fadiga ou cansaço. Também é normal que quando se fala em fadiga, projetamos uma relação com cansaço. Isso é devido a confusão que temos em não saber, entre o que é a fadiga e o que é o cansaço. O cansaço está relacio- nado ao nosso estilo de vida e ocorre proporcionalmente ao esforço físico e mental diários que foi estabelecido pela monotonia e pela rotina preservada. Já a fadiga é um sintoma de intensidade despropor- cional ao esforço diário, ou seja, nela, a sensação de cansaço é muito maior do que seria esperado para o esforço monótono ou rotina preservada, reali- zado ou não realizado (um pequeno esforço causa muito cansaço).Além do esgotamento físico,o sintoma também se manifesta na forma mental. Uma vez que está relacionada à sensação de extremo cansaço e esgotamento, a fadiga mental significa condições mentais de estresse, que se traduz em dificuldade para se concentrar, realizar atividade mental,ou seja,pensar.Uma pessoa com fadiga mental extrema,além de ficar desatenciosa,dissipa o seu senso crítico frente às situações de riscos. Atualmente, uma das atividades que mais se destaca para um novo estilo de vida em tempo de quarentena é o espaço virtual. Mesmo tendo questões adversas que contrariam uma confortável e prazerosa sociabilização. No entanto, a crise viral também nos proporcionou criações oportunas e salutares. É o caso de uma proposta ousada e inédita de criar um clube virtual que a Ideias Ideais Cursos e Eventos Gerontológicos estará lançando nestas próximas semanas. Pré-titulado como clube virtual 60+, o projeto pretende ter sua efetuação através da plataforma ou site para videocon- ferências Zoom Meetings. Inicialmente em fase de teste, para o modelo de evento proposto, nessa etapa a disponi- bilidade será para um número limitado de participantes.A princípio todos participantes serão convidados através de uma seleção predeterminada. O conteúdo programático será formalizado com rodadas de talk show gerontológi- cos, entretenimentos socioculturais e terapias alternativas. Saiba mais sobre o projeto pelo whatssap:99693-1541. A fadiga quarentena Clube virtual 60+ CAFÉ&NEGÓCIOS redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br THÁCIA SIMONE - thaciasimone@gmail.com Mãe de Pet De olho no Dia das Mães, a empresa alagoana Thácia Joia produziu a Coleção Mãe de Pet para agregar aindamaispúblico consumidor a esta data tão esperada pelo mercado. Como este ano muitos abraços serão virtuais, a empresa foca no sistema delivery para escoar o estoque. Asvendassãofeitasnoatacadoenovarejo.Adatacomemorativaétambémuma boa oportunidade para quem quer complementar sua renda.Thácia Joias criou um modelo de negócio onde é possível trabalhar de casa. Confira mais fotos da Coleção no Instagram:@thaciajoias .Outras informações:82 9 9980-5026. Edital Máscaras A Federação do Com ércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Feco- mércio AL) retifi- cou o edital para credenciamento de pessoas físicas e microempreen- dedores individu- ais (MEI) para a confecção de cerca de 4.500 máscaras de tecido.Com a alteração,é possível a participação de pessoas sem inscrição no PIS/PASEP. A entidade também flexibilizou o item que pedia a declaração de prestação dos serviçosdecostureiro,queapartirdeagorapodeserfeitadeprópriopunho,sendo preenchida e assinada no ato da entrega do kit fornecido pelo SenacAlagoas. PODERGrisalho Francisco Silvestre silvestreanjos@bol.com.br Coroavívus Diante dos vários textos publicados, das citações cientificas e de outros tipos de frases literárias que ficaram vulgarizadas, nos quais as pessoas idosas foram o centro das intenções para prevenção e cuidados, como também na disseminação do coro- navírus,criamosdeformajocosaessetítuloparaobloco,afimde mitigar os efeitos subliminar que venham a afetar essas pessoas maisvividas.Nasediçõespassadasofocosemprefoiamotivação e a instigação através de dicas e conselhos gerontológicos para que nosso leitor camarada pudesse se blindar na travessia dessa pandemia viral. Passada a primeira etapa de enfrentamento da Covid-19, que ficou identificada como contaminação de baixa taxa de incidência pelos órgãos responsáveis da saúde pública, agora estamos vivenciando a fase do pico da prevalência e inci- dência mais acentuada para contágio.Segundo os especialistas, o pico começou no último dia 27 de março e se estenderá até o 10 de abril, devido o número manifestante e aumentativo diário de óbitos e de contaminados. Se, na primeira etapa o alerta era para obediência total e lacrada a nova ordem social,agora nessa fase mais aguda, nós coroavívus, não podemos baixar a guarda de maneira e de jeito nenhum.Pois,“ficar em casa”agora é mais do necessário é Sagrado.
  • 9. Um dos maiores sonhos do brasileiro é adquirir uma casa. Mas,comprar um imóvel próprio, muitas vezes requer anos de dedi- cação, sendo necessário poupar dinheiro e abrir mão até do lazer da família. Para proteger tamanho investimento, o seguro residencial pode ser uma opção barata, que ainda garante serviços acessórios. Além de proteger o imóvel contra incêndios, queda de raios e explo- sões,enchentes e até roubo ou furto, o seguro também oferece diversos serviços como encanador,eletricista, chaveiro, conserto de eletrodomésti- cosdalinhabranca,desentupimento, substituição de telhas entre outras. Quando o isolamento social é neces- sário devido à pandemia do novo coronavírus, muitas pessoas não estão saindo de casa e querem contar com a assistência oferecida pelo seguro residencial. As segu- radoras continuam oferecendo normalmente esses serviços aos seus segurados, que não podem esperar o fim do confinamento para serem atendidos Por exemplo, imagine, que o cliente se depara com vazamentos no enca- namento do imóvel,constate o entu- pimento da tubulação de esgoto ou aconteça um curto-circuito, que vai interromper o fornecimento de ener- gia elétrica e ainda aumentar o risco de incêndio. Esses são casos emergenciais que não podem esperar para serem resolvidos. Contar com o suporte da seguradora, que vai indicar um prestador qualificado para realizar o serviço seguindo as recomendações sanitárias é muito importante. Conclusão Em suma, a verdade é que o seguro residencial é muito vantajoso nas coberturas básicas e em muitos casos nas adicionais, pois não são raros os eventos de ordem aleatória (da natureza ou não) que assolam nossas residências por aqui. Você sabe bem do que eu estou falando: sou corretor de seguros, mas não se trata de querer “empur- rar” um produto ou fazer seu custo de vida subir. Principalmente em épocas de pandemia. Nada disso. Seguros são essenciais para a continuidade,e isso também é sinô- nimo de educação financeira.Pense nisso! Espero que tenha gostado do tema dessa semana e sempre que vocês desejarem enviem suas dúvidas para meu e-mail.Não deixem de acompanhar as novidades em minhas redes sociais.Até a próxima seDeusquiser!Bomfinaldesemana para todos! Grande abraço! 9O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 MOMENTO SEGURO redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br DjaildoAlmeida Corretor de Seguros - djaildo@jaraguaseguros.com Em tempos de quarentena,Seguro Residencial é aliado na prestação de serviços
  • 10. Thiago Luiz Estagiário N o dia 11 de m a r ç o , o CRB voltou a ter pesadelos com uma situ- ação que já virou de costume no time nas últimas tempo- radas: a perda do camisa 10, o maestro da equipe. A bola da vez foi Rafael Longuine, que era, então, o artilheiro do Galo. Longuine foi subs- tituído no final do primeiro tempo no jogo de ida contra o Cruzeiro, pela terceira fase da Copa do Brasil, em pleno Mineirão. O meia, que já tinha sofrido lesões na coxa e teve uma temporada com pouca sequência em 2019, viu a melhor fase, pelo Regatas, também ser interrompida em 2020. Autor da maioria dos golsecomparticipaçõesefeti- vas nos ataques regatianos, o experiente jogador se contor- ceu de dor e caiu em lágrimas quando sofreu a contusão. E em virtude da pandemia do novo coronavírus, o proce- dimento cirúrgico teve que ser remarcado.Somentenoúltimo dia 29, o meia Rafael Longuine foi submetido, com sucesso, à cirurgia no joelho direito. Por tudo que fez até o momento da lesão, o atleta foi um dos grandes responsáveis pelo excelente desempenho regatiano no início deste ano, nos três meses em que esteve em campo pelo Galo. Toda a torcida Regatiana vibrou com sua presença em campo, mas hoje torce muito pela recu- peração de Rafael Longuine. E mesmo com a “saída” pela contusão, o trabalho do camisa 10 agradou tanto à torcida quanto à diretoria alvirrubra. Todo esse comprometi- mento fica claro na declara- ção dada pelo mandatário do CRB: “É um grande ser humano acima de tudo. Em pouco tempo virou ídolo da torcida e nos deu muitas alegrias. Tem todo o nosso carinho e estamos orando para que se recupere plena- mente e volte logo a fazer o que Deus lhe encheu de talento, que é jogar futebol “, disse o presidente Marcos Barbosa. Por meio de suas redes sociais, Longuine se expres- sou após a cirurgia e agra- deceu: “Mais um capítulo da minha vida, da minha histó- ria! Graças a Deus estou bem e foi tudo bem com a minha cirurgia!Agora é foco total na recuperação para voltar bem e fazer o que eu amo”, disse o meia. TRATAMENTO NO SANTOS De acordo com a assesso- ria do CRB, o procedimento cirúrgico foi um sucesso e não precisou de interven- ções. Longuine está em casa, e o tratamento será feito no Santos, clube de origem do jogador, que tem seus direi- tos. Mesmo com o êxito na cirurgia, o jogador ainda não tem previsão de quando vai poder voltar aos gramados. O grande problema da lesão de Longuine, segundo o fisioterapeuta espor- tivo Rodrigo Luz, é que a ruptura do ligamento pode comprometer outras partes do joelho, como o menisco e o ligamento colateral medial. Para ele, uma recuperação breve e acertada tem que ser feita de maneira integral com nutricionista, fisiologista, ortopedista, fisioterapeuta e preparador físico. Mas, mesmo com esse “sucesso”, o especialista alerta que, apesar da tecno- logia avançada, esse tipo de lesão pode causar limitações ao jogador, principalmente por ter 29 anos e depois dos 25 o corpo de um atleta não responde da mesma forma. Mas sem um camisa 10 de origem, mesmo com Dudu e Bruno Cosendey podendo fazer essa função, a direto- ria foi ao mercado consultar as opções. Anunciou nomes como o do atacante Magno Cruz e o meia Argentino Diego Torres, que defendeu a Chapecoense na última temporada. As alternati- vas são para tentar suprir e responder à altura o desem- penho de Longuine com a camisa regatiana. 10 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 ESPORTES redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Cirurgia no joelho afasta Longuine dos gramados CAMISA 10 DO CRB foi destaque no início da temporada liderando a artilharia e sendo decisivo em jogos importantes para o Galo Nas redes sociais,Longuine confirmou o sucesso da cirurgia,falou da nova etapa na carreira e do foco na recuperação Reprodução/RedesSociais
  • 11. 11O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 Estudarláfora redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Alyshia Gomes alyshiagomes.ri@gmail.com Fonte: Frei Universität Berlin O Programa de Bolsas Rising Star do Departamento de Biologia, Química e Farmácia procura atrair pesquisadores de destaque no início da carreira (que concluíram o douto- rado nos últimos quatro anos),de preferência do exterior. Osbolsistasparticiparãodasatividadesdepesquisadeseus gruposdepesquisaanfitriões,serãoabsorvidospelasredes de pesquisa existentes (CRCs,BBIB,grupos de pesquisa de doutorado, etc.) e publicarão seus resultados juntamente com eles. A bolsa é avaliada em 2.5oo por mês durante dois anos. São fornecidos benefícios adicionais para custos de pesquisa, mobilidade, familiares e seguro de saúde (para detalhes,consulte o site). Serão aceitas inscrições de pesquisadores preferencial- mente internacionais que concluíram o doutorado nos últimos quatro anos. Os seguintes documentos devem ser enviados on-line: * CV com lista de publicações * Resumo do projeto com planos específicos quanto à cooperação com grupos de pesquisa da Freie Universität de 2 a max.4 páginas * ReferênciasdedoisgruposdepesquisadoDepartamento de Biologia,Química,Farmácia As candidaturas devem ser submetidas ao decano do BCP departamento,31 de maio de 2020 ,E-mail :dekan@bcp. fu-berlin.de As perguntas podem ser dirigidas a Dr.Alette Inverno,Email:graduate-center@bcp.fu-berlin.de. Fonte: DAAD Todos os anos, o Ministério Federal Alemão de Educa- ção e Pesquisa (BMBF) recebe o prestigiado Green Talents - Fórum Internacional de Altos Potenciais em Desenvolvimento Sustentável para promover o inter- câmbio interna- cional de ideias verdes inovadoras de vários campos de pesquisa. Oprêmio,sobopatrocíniodaministraAnjaKarliczek,home- nageia jovens pesquisadores a cada ano. Os vencedores são de vários países e áreas científicas e são reconhecidos por suas realizações notáveis em tornar nossas sociedades mais sustentáveis. Selecionados por um júri de especia- listas alemães, os premiados recebem acesso exclusivo à elite de pesquisa do país. Você é um jovem pesquisador de sustentabilidade que deseja desen- volver ainda mais suas ideias inovado- ras? Sua pesquisa tem o potencial de fazer desta terra um lugar melhor? Diga por que você deve se tornar um dos 25 talentosverdesesteanoeaproveiteparamostrarcomosua pesquisaestáconectadaaosObjetivosdeDesenvolvimento Sustentávelemseuaplicativo.Oprêmioestáabertoatodas as disciplinas! Inscrições abertas até 19 de maio de 2020, 14:00. mais informações em https://bit.ly/3f4XX9J . Certificações internacionais em tempo de pandemia Oportunidades internacionais exigem preparação e planeja- mento, e um dos itens obrigatórios para o qual o interessado teráquededicarumbomtempoestárelacionadoaostestesoficiais. Jámencionamos,emcomentáriosanteriores,queocertificadode umaescolanãoésuficienteparaacomprovaçãodeníveldeprofi- ciência em idioma estrangeiro.Aliás, alguns estudantes interna- cionaisqueestão,hoje,matriculadoseminstituiçõesestrangeiras nunca nem frequentaram uma escola de idiomas. O item profi- ciência,via de regra,será averiguado através das certificações. Primeiro passo, então, será delimitar teu interesse: ser admitido em universidade estrangeira, em escola internacional de MBA, candidatar-se a uma vaga em empresa internacional ou apenas para dar embasamento ao currículo. Passo seguinte, averiguar qual a exigência do programa para o qual você despertou inte- ressee,sóassimprovidenciarainscrição,preparaçãoerealização do teste. No caso do inglês, o mais famoso é o TOEFL – Test of English as a Foreign Language. Mas vemos um crescente interesse por outroscomo,porexemplo,TOEIC–TestofEnglishforInternational Communication, CAMBRIDGE – First Certificate in English (FCE), Certificate in Advanced English (CAE), Certificate of Proficiency in English (CPE),dentre outros. DELF – Diplôme d’Études en Langue Française e DALF – Diplôme Approfondi de Langue Française estão na lista das certificações paralínguafrancesa.Jáparaoalemão,temosoGoethe-Zertifikat, oTestDaF –Test Deutsch als Fremdsprache e o onSET. Em relação a este último, o DAAD informou a suspensão tempo- ráriaporcausadasimpossibilidadesdereunirgruposdepessoas. Os testes só serão realizados quando as autoridades vierem a decidir pelo fim do isolamento social. E esta não é uma posição isolada, organizadores de diferentes certificações tem feito o mesmo. Apesar desta informação, insisto em dizer que as instituições estão se adaptando às novas condições. Por isso, não coloque seu plano de lado! Mantenha sua preparação, acompanhe de perto as informações publicadas pelas instituições de ensino e avance.Afinal de contas, como sempre venho dizendo, estamos com a mobilidade reduzida, mas o mundo não parou.Adaptação é a palavra de ordem. German Chancellor Fellowship for tomorrow’s leaders Fonte: Fundação Alexander von Humboldt A FundaçãoAlexander von Humboldt está procurando os líderes de amanhã - do Brasil, China, Índia, Rússia e EUA.A Bolsa de Chanceler da Alemanha oferece a você a oportunidade de dar o próximo passo na carreira naAlemanha - indepen- dentemente do seu campo de trabalho. Paraseinscrever,desenvolvasuaprópriaideiadeprojetoeencontreohostdesua escolha para orientá-lo.Depois que seu anfitrião confirmar,você poderá solicitar uma bolsa de estudos. Selecionados receberão: * uma bolsa mensal de 2.170; 2.470 ou 2.770, dependendo das suas qualifi- cações * orientação individual durante a sua estada naAlemanha * suporte financeiro adicional para itens como familiares que o acompanham, despesas de viagem ou um curso de alemão * uma viagem de estudo à Alemanha e vários eventos durante os quais você pode entrar em contato com outros colegas e representantes de empresas e instituições alemãs * extensopatrocíniodeex-alunos,especialmenteparaajudá-loamantercontato com parceiros de colaboração na Alemanha durante toda a sua carreira profis- sional Condições de elegibilidade: * ser graduado com um viés internacional do Brasil,China,Índia,Rússia ou EUA e já adquiriu experiência inicial de liderança * completou seu primeiro diploma há menos de 12 anos * gostaria de passar um ano trabalhando em um projeto que você desenvolveu com uma série de sua escolha naAlemanha *podedemonstrarqueseuprojetoterásignificadosocialequevocêtemopoten- cial de construir pontes futuras entre aAlemanha e seu próprio país * trabalhar em um setor como política,economia,mídia,administração e cultura Inscrições é 15 de setembro de 2020. Mais informações em https://bit. ly/2VRm2t6 . Concurso Green Talents Bolsa de Pós-doutorado – Alemanha
  • 12. 12 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br igor93279039@hotmail.comIGOR PEREIRA Ford Performance apresenta o Mustang Cobra Jet 1400 Ele não tem um ronco que agride os ouvidos nem usa uma gota de combustível, mas foi projetado para “destruir” nas corridas de quarto de milha, com mais de 1.400 cv de potência e mais de 152 kgfm de torque instantâneo. Pela primeira vez na história, a Ford Performance criou um dragsterMustang Cobra Jet de fábrica com propulsão totalmente elétrica.Alimentado por bateria, o protótipo Mustang Cobra Jet 1400 foi especialmente projetado para corridas de arrancada, com tempo na faixa de 8 segundos e velocidade de mais de 270 km/h, mostrando o que um trem de força elétrico é capaz de entregar em um dos ambientes mais exigentes de competição. Venda de pneus para montadoras recua quase 30% em março A venda total de pneus em março somou 4,47 milhões de unidades, anotando queda de 11,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado.A retração mensal foi puxada pelas montadoras, que compraram 29,6% a menos por causa da paralisação das fábricas em razão da pandemia de Covid-19.A queda no segmento de reposição foi bem menor, 4,8%. Os 13,3 milhões de pneus vendidos no acumulado do ano aprofundam a queda no setor, que já é de 6,8% ante o primeiro trimestre de 2019. Os números foram divulgados pela Anip, entidade que reúne fabricantes do setor.A queda mais acentuada no trimestre, de 15%, ocorreu para o segmento de menor volume, os comerciais leves (542,2 mil pneus no período). ACONTECE esta semana NISSAN LEAF: UM CARRO ELÉTRICO DE FÁCIL MANUTENÇÃO Imagine um veículo zero emissão, amigo do meio ambiente, que reduz a poluição sonora, já que é totalmente silencioso, e que além disso tem um baixo custo de manutenção. Este é o Nissan LEAF, o veículo 100% elétrico à venda em seis mercados da América Latina, incluindo o Brasil. Enquanto os veículos a gasolina ou diesel, cujo bom funcionamento exige a troca rotineira de lubrificantes, filtros, velas, correias, entre outros, o Nissan LEAF, com motor 100% elétrico, reduz estas necessidades. Moto ambulância irá ajudar no combate ao COVID-19 na Índia Com o objetivo de ajudar no combate ao novo coronavírus, a Hero Moto Corp irá doar 60 motos ambulâncias para resgatar pacientes em áreas rurais e de difícil acesso. O primeiro ministro indiano Narendra Modi anunciou o lockdown no país em 25 de março e, na semana passada, estendeu o fechamento até 3 de maio. Com uma população de 1,3 bilhão de pessoas, a Índia tem mais da metade da população vivendo em áreas rurais. A moto ambulância foi equipada com luzes, sirenes e kit de primeiros socorros, nas malas laterais.Também foi instalado um sidecar estendido em formato de leito, para carregar o paciente, que ainda conta com cilindro de oxigênio, extintor de incêndio e iluminação de LED para resgastes e atendimentos noturnos. RODASDUAS A rede Jeep® começa a receber hoje, 28 de abril, os pedidos para o Jeep Wran- glerRubicon, inédito no Brasil e veículo de produção em massa com a maior capaci- dade off-road do mundo. A versão foi mostrada anteci- padamente em 2019 no Jeep Experience Territory, eventos itinerantes gratuitos realiza- dos em oito cidades brasilei- ras.A iniciativa foi criada para que os consumidores possam experimentar e conhecer mais sobre a gama Jeep, além de se divertir com atividades para toda a família. A versão WranglerRubicon tem preço sugerido de R$ 419.990. “Mesmo com muitas das nossas 199 concessionárias com as portas fechadas por causa dos decretos em cada cidade ou estado para refor- çar o isolamento social contra a pandemia, a Jeep está com sua equipe de vendas a pleno vapor pelos canais digitais ou por telefone’’, comenta Alex- andre Aquino, gerente-sênior do Brand Jeep para aAmérica Latina. JEEP inicia vendas do novo WranglerRubicon no Brasil O aguardado SUV que a Toyota produzirá no Brasil já roda em testes na Ásia, segundo o flagra do site tailan- dês Auto Deft. O Projeto 740B é chamado pelos asiáticos de Corolla Cross, mas por aqui ele deverá ressuscitar o nome de um modelo bem conhe- cido. Segundo o site Autos Segredos, a Toyota também chama o SUV de Projeto Bandeirante, em homenagem ao rústico jipe que a marca japonesa montou em São Bernardo do Campo (SP) entre 1962 e 2001. O novo SUV será fabricado em Sorocaba (SP) a partir da plataforma TNGA, a mesma do novo Corolla. A estreia em nosso mercado está prevista para o primeiro trimestre de 2021. A moderna estrutura do novo Bandeirante será construída com aços de alta resistência para atingir bons resultados nos testes de colisão do Latin NCAP. Já a carroceria terá estilo inspirado no RAV4.Além da arquitetura do Corolla, o SUV herdará do sedã a motorização híbrida formada pelo motor 1.8 flex combinado a um propulsor elétrico e a uma transmissão automática CVT. Toyota vai lançar SUV do Corolla FLAGRA INÉDITO
  • 13. PedroCabr al VÍRUS PANDEMIA ISOLAMENTO VÍRUS PANDEMIA ISOLAMENTO VÍRUS PANDEMIA ISOLAMENTO Alagoas l 3 a 9 de maio I ano 08 I nº 375 l 2020 redação 82 3023.2092 I e-mail redacao@odia-al.com.br Myrian Envie crítica e sugestão para ndsvcampus@gmail.com Dois dedos de prosa Oobjetivo de Campus/ O Dia, com esta série de matérias específicas, é deixar uma reflexão e textos memo- rialísticos sobre a passagem do Corona nas Alagoas. E O DIA mais uma vez revela a sua face de imprensa-cidadã, assumindo Campus em sua saga semanal. Hoje, nós temos quatro artigos de pessoas engajadas nos rumos da Igreja Católica e de um Teólogo de formação dada pelo Seminário Teológico Batista do Nordeste. Há, sem dúvida, uma expres- são de pensamento ligado ao cristianismo e ouso afirmar que há um quê de Eucaristia neste encontro, uma resposta ao pedido de estar com Cristo notempodamemóriaedavida que se desfila entre nós. Agra- deço a honra de publicá-los. Li certa feita – e não lembro mais onde – que o grande altar de Deus é o coração de seu povo. Acredito nisto e, com meu rançocatólico,digopiamente. Pessoalmente,queroofere- cer este meu esforço à pessoa quefoifundamentalnamonta- gemdeminhacabeçaeaquem sempre considerei como um pai e de quem uma boa parte de minha geração católica em Natal, Rio Grande do Norte, é extremamente devedora. Trata-se do Cardeal Eugênio de Araújo Sales, a figura mais importante em toda minha formação intelectual e com quem tenho dialogado, longa- mente, nesta fase de aflição pública nos pagos da pande- mia. Em nome dos autores, tomo a liberdade de oferecer este Suplemento à humani- dade alagoana, especialmente às pessoas modestas que estão com suas máscaras e suas vassouras, seus baldes e seus corações a limpar os hospitais, a empurrarem cadeiras, carre- garemmacas... Agradecemos a Myrian R. C. de Almeida pela autori- zação para utilizar o seu belo trabalho. Vamosler! Umabraço, SávioAlmeida CAMPUSCAMPUSCAMPUSCAMPUS VIVENTES DAS ALAGOAS E A PANDEMIA (III)
  • 14. O s c r i s t ã o s b u s c a m a Deus certa- mente por suas promessas de algo sempre melhor do que o que vivemos, estamos passando ou que é imutável por nossas capacidades huma- nas. Superação da dor, tristeza, solidão, carência material, enfim qualquer situação fora do que contempla a dignidade humana,quandosecolocasoba amorosa providência divina.A doutrinacristãeaprópriaBíblia nuncanegaramaaçãosobrena- turalepoderosapostaaserviço do bem humano por parte de Deus e também sempre por sua iniciativa. O que acontece em muitos casos é a ignorân- cia, em vários sentidos, dos mandamentos como resposta ao projeto de libertação que se buscacomtantaânsia. Desde o Gênese a ação poderosa do Criador vem acompanhada de instruções, ensinamentos e mandamentos sobre como, em sua liberdade, as pessoas deveriam condu- zir suas vidas pela melhor via. Deus, gratuito e benevolente, nãodeixadeconcederomelhor de sua graça a todos, mas avisa que podemos desperdiçar esta graça em consequência de nossas atitudes contrárias ao queensina.Nãoésomenteuma leipositivadamas,defato,uma orientação de vida equilibrada e feliz. Isso mostra que Deus nosdeuconsciênciaeresponsa- bilidadesobreoquerealizamos como indivíduos, como comu- nidade de fiéis e como seres humanoslivres. Cristo, que se fez servo por amoraoPaiepelosqueeleama, revelou por completo o amor do alto, que de nada será útil às pessoas se elas também não refletirem este amor: não senti- mento, mas atitude consciente de desejar o bem de Deus e do próximo. Nesta pandemia, com certeza o poder infinito será nosso socorro, quando a ação e a capacidade humana mostram-se inferiores ao que estamos enfrentando, dado o sofrimento e as mortes teste- munhadas. Porém, a ciência, nunca inimiga da fé e sim fruto da graça divina conce- dida aos homens e mulheres, e diante da qual a fé não pode se colocar prepotentemente, mas aceitar sua colaboração e especialidade,nosensinacomo podemos preservar o máximo de vidas possível. Quem tem consciênciaehumildade,como discípulo de Cristo, deve sim continuar confiando na provi- dência do alto, com orações e preces, mas também tem atitu- des a tomar, tanto conforme as orientações científicas como por seu discipulado: suportar o isolamento social sem se deixar cair no egoísmo ou no medo; conscientizar outras pessoas com o desejo de preservar vidas; exigir das autoridades responsáveis a sua ação pelo bem da sociedade; lembrar-se daqueles que sempre foram abandonados e serão ainda mais por causa do desespero social;buscar,noEspíritoSanto, a criatividade necessária para contornaroslimitesimpostos. Nada muda naquilo que foi oferecido para formar a consci- ênciaeafédosquesefazemcris- tãos.Asexigências,sim,sempre mudam,eaparecemcomnovos desafios para a fidelidade de quem deve, como o apóstolo Paulo, saber viver na abundân- cia e na pobreza, no conforto e na tempestade. Que não seja necessário aos cristãos negar aquilo que lhes foi deixado, nem se encontre motivo para agir de forma contrária ao que ésuamissão:ser,porCristo,sal daterraeluzdomundo. P orseusobjetivos operacionais, o Ministério da Saúde não se preocupa em entender o grande complexo cultural, econômico e político queé estapandemia. Poroutro lado, ficamos todos – em diver- sos graus e formas – marca- dos pela agonia da morte e, de imediato, com a chamada taxa de letalidade, uma razão onde setemonúmerodeóbitossobre o dos infectados. Friamente, é esta razão reduzida a um inter- valo de 0 a 100 que enuncia a força da tragédia sobre uma populaçãoque,parece-nos,não chegouaverdaMissaumterço. Os dados nacionais devem serlidoscomcautela,poisestão influenciados pela posição de São Paulo, que detém 34% dos casos e 42% dos óbitos. Pratica- mente, portanto, a metade das mortes do país são do Sudeste e, desta região, São Paulo fica com 67% dos casos e 70% dos óbitos. Como se pode verificar, a epidemia está longe de ter atingido o Brasil: os dados não expressamoBrasil, mesmoque se considere a posição relativa do tamanho de São Paulo no conjunto da população brasi- leira. Lá (estes dados são de 25/04/2020), pode-se dizer que –demodogrosseiro–paracada cem infectados, cerca de oito morrem,enquantoparaoBrasil esta relação é de sete para cada cem; no Nordeste ela chega a seis e em nossaAlagoas se tem amesmaindicação. Oimportanteéqueestataxa de letalidade não é fortemente influenciada pelo tamanho da população: prende-se à rela- ção mencionada e demonstra- -se com amplo intervalo entre o maior e o menor que corres- pondem à Paraíba (10,29) e Roraima com um óbito.A leta- lidade média é de cinco mortos por cada infecção, mas tem um alto coeficiente de varia- ção: 52%. Isto demonstra que a média pouco expressa sobre o universodaletalidadenacional, emboravamostrabalharovalor dos Quartis. Consideraremos queosdadosentreosvaloresda mediana, 4,75%, e o do Quartil 3, 5,88%, estão as unidades de Alto Indicador de Letalidade e, neste grupo, se encontra Alagoascomseus5,79%. No entanto, esta mecânica morte/infecção nem sequer enuncia a magnitude do problema no quadro demo- gráfico, na medida em que atentarmos para a distância dos números da infecção sobre a população, vendo o que chamarei Coeficiente de Infec- ção. Considere-se que toda a população está exposta ao vírus – um dia este verdadeiro agouroterminarácomvacina–, mesmoosqueseencontramem isolamento – embora menos – e veremos que os casos são insig- nificantes face ao tamanho da população e entenda-se como, entre outros fatores, a saída do isolamento tende a maximizar asfacilidadesdovírus.Poisbem, jamaisconsideraríamosquetoda a população de Alagoas seria infectada,masdeveservistoque até agora temos 15 infectados para cada 100.000 habitantes. É muito o que pode vir por aí. É nisto, dentre outros fatores, que as estatísticas do Ministé- rio podem falsear o quadro da epidemia, pelo fato, inclusive, de tender a racionar por cortes e, também por estar com o do estado em evidência e não do vírusqueéocotidianodobrasi- leiro.Claroquenossaindicação é grosseira, mas é preocupante, ainda mais quando as estatísti- cas do Ministério são pesada- menteurbanasemetropolitanas. NoNordeste,oCoeficienteéde 28,43 por 100.000 habitantes. A população precisa retardar a marcha do vírus, pois como dizia a famigerada Chapeuzi- nhoVermelho,aestradaélonga eocaminhoédeserto. De fato, nós não sabe- mos qual será o caminho em Alagoas; neste sentido, ele pode assumir diversos, saindo deMaceióounão.Nãoimporta o tamanho do lugar, todos devemestardeatalaiaealogís- ticadeoperaçãodecombateem estado de alerta suficiente para estarimediatamentenospostos decombate. CAMPUS 2 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br Luiz Sávio de Almeida é Professor Emérito da Ufal e Dr. em História; José Carlos da Silva Lima é Mestre em História pela Ufal; Zelda Zorozo é religiosa (FSCJ); Pe. Nárion Alécio de Mendonça (CM) é sacerdote católico. Paulo Nascimento, Bacharel em Teologia e Doutorando em Linguística pela Ufal. Esta série de edições sobre o Corona é coordenada por José Carlos da Silva Lima e Luiz Sávio de Almeida. Quem é quem? Luiz Sávio de Almeida Coordenador do suplemento Campus/O Dia Alagoas e um Coeficiente de Infecção: tu autem domine miserere nobis! CNPJ 07.847.607/0001-50 l Rua Pedro Oliveira Rocha, 189, 2º andar, sala 215 - Farol - Maceió - AL - CEP 57057-560 - E-mail: redacao@odia-al.com.br - Fone: 3023.2092 Para anunciar, ligue 3023.2092 EXPEDIENTE ElianePereira Diretora-Executiva DeraldoFrancisco Editor-Geral Conselho Editorial JorgeVieira JoséAlberto CostaODiaAlagoas Pe. Nárion Alécio de Mendonça, CM Os cristãos e a pandemia
  • 15. Q uando come- ç a r a m o s p r i m e i r o s sinais de paralisação devido a um novo vírus que estava se alastrando, comecei a pensar na força de algo tão pequeno, invisível a olho nu. Come- cei a desejar e pedir a Deus que, como humanidade, não desperdiçássemos este momento. Experimentando a impotência e a igualdade de todo ser humano ‒ o coro- navírus não distingue classes sociais, raças, crença, orienta- ção sexual, ideologia ou outras diferenças que nos dividem ‒, poderia ser uma ótima opor- tunidade para refletir de que vale a prepotência, o orgu- lho, a autossuficiência... Qual o sentido do egoísmo e da ganância, que levam a margi- nalizaramaioriadoshumanos e a tornar inabitável a “casa comum”? A força invisível vai se expandindo, aumentando o medo,ador,onúmerodosque partem e também a incapaci- dade da ciência e das institui- ções de saúde para cuidar do que realmente conta: a vida. Ao mesmo tempo, muitos são os anúncios e augúrios de que umanovahumanidaderessur- girá após a pandemia. A partir do que vamos ouvindo e vendo, parece ser verdadeira a sabedoria popu- lar ao dizer que fortes sofri- mentos revelam o que há de melhor ou de pior nas pessoas e em suas instituições. Louváveis os gestos de solidariedade e a coerência dos profissionais da saúde, arriscando a própria vida no cuidado dos pacientes e, até mesmo, no gesto heroico do padreitalianoque,vendoaseu lado uma pessoa mais jovem a necessitar de respirador, cede a ele o seu e acaba morrendo. Dignos de reconhecimento e gratidão são todos os trabalha- dores dos serviços considera- dos essenciais que não podem “ficar em casa”. Motivo de alegria é perceber que também a Igreja Católica manifesta neste momento a dimensão da caridade que a caracteriza ao longo da história. Inúmeros são os gestos de generosidade e criatividade, buscando minimizar e/ou enfrentar e encontrar saída às necessidades do ser humano. Sim, a força invisível do vírus estátornandovisívelaforçado bem, muitas vezes escondida, mas real em tantas pessoas e instituições! A terra, o ar e as águas já dão sinais de quanto está sendo bom o parar dos humanos. E como tudo está interligado, creio, retornarão a nós os benefícios do que esta- mos vivendo. Por outro lado, essa força invisível do vírus parece ser inexistente para muitos, ainda. As forças do poder, das ideo- logias e do mercado teimam em ser mais fortes. Também as necessidades do imediato, sem os auxílios necessários, são forças que não permitem parar.Outraspessoasparecem inconscientes da gravidade do que está acontecendo. Seja o que for, é também o que existe depiorasemanifestarquando a dor se torna forte. Ganância e ignorância têm em seu bojo alguma “ânsia”. Independentemente da formacomoreagimos,estamos “todosnomesmobarco”,disse o Papa Francisco, no sermão da praça vazia, interpretando a tempestade no lago, enfren- tadaporJesuseseusdiscípulos assustados. Constatamos, diz Fran- cisco que “estamos todos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo importantes e necessá- rios: todos chamados a remar juntos, todos carecidos de mútuo encorajamento.” Acolhendoamensagemdo Papa, acredito que o momento que estamos vivendo necessita ser visto na sua positividade, como um chamado a olhar os vários problemas do mundo e a necessidade de reorientar prioridadesemodosdepensar e agir: “Avançamos a toda a velo- cidade, sentindo-nos em tudo fortes e capazes. Na nossa avidez de lucro, deixamo-nos absorver pelas coisas e trans- tornar pela pressa. Não (…) despertamos ante guerras e injustiças planetárias, não ouvimos o grito dos pobres e do nosso planeta gravemente enfermo. Avançamos, deste- midos, pensando que conti- nuaríamos sempre saudáveis nummundodoente.Agoranós, sentindo-nos em mar agitado, imploramos-Te: ‘Acorda, Senhor!’” CAMPUS 3O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br A opinião dos autores pode não coincidir no todo ou em parte com a de Campus. Ir. JeldaZorzo FSCJ Religiosa A força do invisível S im,éissomesmo que o título desse pequeno texto enuncia: a iminência da presente pandemia da Covid- 19 faz brotar insidiosamente alguns tipos de Teologias, isto é, de discursividades que partem da fé e que produzem fé, além de mobilizar indiví- duos e grupos de diferentes formas. Não importa que essas Teologias não se intitu- lem assim. Continuam sendo isto: Necroteologias do Coro- navírus. Acho que dentre todas elas, aquela que produz os piores efeitos é a que está a serviçodo Deus Capital e à serviço daadoraçãoao mercado financeiro. Não é de hoje a percepção de que o Capitalismo é uma Religião. Isso já havia sido proposto por Walter Benjamim (1892-1940) algumas décadas atrás. Também não é de agora a denúncia das maldades dessa Religião. No auge da Teologia da Libertação pessoas como Jon Sobrino, Elsa Tamez e Jung MoSung, entre muitas outras, já nos chamavam a atenção para as consequências geno- cidas do culto cego ao deus Mercado. Foicomapastoramexicana Elsa Tamez, por exemplo, que eumedeicontadeque,àexem- plo dos antigos deuses astecas que exigiam sacrifícios huma- nos, o Capital assim também o exigia como uma condição de sua própria sobrevivência. A pandemia que agora enfren- tamos ocasiona, portanto, a vociferação dos teólogos do deus Mercado, para quem o sacrifício de vidas humanas é uma parte natural, necessária e imperativa de sua narrativa cósmica. De consequência menos tanatológica,masnemporisso menos grave e preocupante, está aquela Teologia que hora cheira a mofo medieval, hora cheira a manicômio. Aquela mesma que ajudou a colocar no poder o projeto político que governa o Brasil no momento. Quero me corrigir: essa Teolo- gia tem sim consequências tanatológicas graves, ainda que a médio prazo. Elas cultivam o desprezo pela Ciência, e mais do que isso, tentam fazer de suas alucinações religiosas, ações do próprio Estado brasileiro. Seu trunfo? Um chefe do Poder Executivo que entende muitobemcomousarofunda- mentalismo religioso para fins políticos. Essa Necroteologia, já representada institucio- nalmente em alguns Minis- térios em Brasília, é a mesma que agora teima em manter templos religiosos abertos e atuantes, e é a mesma que quer fazer do jejum religioso uma política pública. Triunfa- lismoarrogante,muitasmilhas distantes da simplicidade, da levezaedasobriedadedaquele a quem supostamente dizem seguir. Eu confesso que gostaria de ver brotar desse momento uma outra Teologia. Ela não precisaria ser exclusivamente cristã.Nemprecisasereconhe- cer nesse nome. Mas também admito que a memória histó- rica do Cristianismo teria muitooquelheinformar.Uma Teologia, por exemplo, que assumisse a comunidade de Atos 2 como imagem arque- típica. Mais ou menos como fizeram Frederick Engels e Rosa Luxemburgo, ao verem nas narrativas do Cristianismo primitivo os brotos de um novo mundo mais fraterno. Sim, porque é correta e autênticaaansiedadedequem teme o colapso econômico, aindaquesejaumblefedesvin- cularissodacrisesanitáriaque teremos de enfrentar. A crise sanitário-econômica, no meu entender, oportuniza o surgi- mento dessa outra Teologia, na qual “ninguém solta a mão de ninguém” (simbolicamente !!!). Nesse caso, a imagem arquetípica da comunidade de Atos 2 fundaria uma Teologia da Vida! Mas, Teologia da Vida em que sentido? Primeiro, na denúncia que essa Teologia faria ao nefasto casamento entre necropolítica e necrote- ologia em curso no Brasil, que naturaliza a morte de grupos humanos como necessária à manutençãododeusMercado. Segundo, pelo potencial de açãocontidonessanovaTeolo- gia da Vida: “e todos tinham tudo em comum...”, se dizia acerca da arquetípica comuni- dade cristã deAtos 2.Contudo, certamente não é a caridade pura e simples que nos salvará dos impactos econômicos de tudo isso. Mas não tenho dúvida de que a solidariedade deve ser parte fundamental do modo como temos que enfren- tartudoisso.Eparatanto,uma outra Teologia da Vida neces- sitaria ser gestada o quanto antes. Paulo Nascimento Bacharel em Teologia (Seminário Teológico Batista do Nordeste). Doutorando em Linguística (Universidade Federal de Alagoas) As necroteologias do coronavírus
  • 16. CAMPUS 4 O DIA ALAGOAS l 3 a 9 de maio I 2020 redação 82 3023.2092 e-mail redacao@odia-al.com.br FICHA TÉCNICA CAMPUS COORDENADORIAS SETORIAIS L. Sávio deAlmeida Coordenador de Campus Cícero Rodrigues Ilustração Jobson Pedrosa Diagramação Iracema Ferro Edição e Revisão CíceroAlbuquerque Semiárido Eduardo Bastos Artes Plásticas Amaro Hélio da Silva Índios Lúcio Verçoza Ciências Sociais Renildo Ribeiro Letras e Literatura Visite o Blog do SávioAlmeida M uito se tem discutido, r e c e n t e - mente, acerca da quaren- tena. Algumas pessoas duvidam da necessidade de ficar em casa e distantes do convívio social. A realidade é que, de alguma forma, os planejamentos foram atingi- dos, impactando o cotidiano das famílias, das pessoas, dos bairros, das cidades. A agenda pessoal, social, fami- liar e de trabalho foi colo- cada, em parte, em stand-by. É como se tivéssemos cole- tivamente apertado a tecla- pause. O principal motivo dessa mudançaradicaléum“bichi- nho invisível e devastador”, que por onde passa deixa o registro da morte e um rastro de dor e sofrimento. As esta- tísticas, muitas vezes frias como a morte, ilustram esse triste quadro, como se pode observar nas informações disponíveis na página do Ministério da Saúde. Aqui, tomamos como referencial o dia 19 de abril, quando havia, no mundo, 2.331.099 pessoas contaminadas e 160.952 mortos; em solo brasileiro, 38.654 pessoas contamina- das e 2.462 óbitos, com uma taxa de letalidade de 6,4%. No universo alagoano, 159 pessoas estão oficialmente infectadas e 15 morreram. Apesar do altíssimo número de infectados e de mortos, da inexistência de um medicamento eficaz na contenção do vírus e da distância para se chegar a uma vacina, persiste na sociedade brasileira o dilema da quarentena. Temos, de um lado, o presidente da República, que nega a ciência e desmerece a força devasta- dora da Covid-19;do outro, um bloco de cientistas e países que orientam o uso da quarentena como um meca- nismo capaz de desacelerar a contaminação, evitando o colapso nos hospitais públi- cos e privados. Ainda que o presidente tenha externando a sua posição do retorno à “vida normal”, 80% da popu- lação brasileira, conforme pesquisa do Datafolha, é favorável a punição para quem descumprir as regras da quarentena. É evidente que essa maio- ria entende a quarentena como necessária e temporá- ria. A quarentena não pode ser vista como uma mura- lha intransponível ou uma punição; pelocontrário, deve ser compreendida como uma ponte em construção. Essa travessia poderá ser demorada, cansativa, dolo- rida. Mas, sem dúvida, ao seu término, seremos seres melhores. Essa melhora já é perceptível, já estamos experimentando. É notório o aumento da prática da soli- dariedade, da partilha, do cuidado. A VIDA tem ganho outros contornos, outras cores, outros horizontes. A minha experiência de distanciamento social teve início logo após uma bela vivência com representações das comunidades campo- nesas da região da Mata e Litoral Norte de Alagoas, acompanhadas pela Pasto- ral da Terra. Essa atividade comunitária ocorreu nos dias 16 e 17 de março, no assen- tamento Flor do Bosque, em Messias. É importante infor- mar que esta comunidade é resultado da insistência das famílias sem-terra que ocuparam aquele imóvel em novembro de 1998 e conquis- taram 360 hectares após uma década de luta. Naqueles dias falávamos de sementes. Sementes da paixão, da resistência, criou- las. Sementes camponesas, com memória e ancestrali- dade. Quando a imagem de uma semente chega à nossa mente, logo a relaciona- mos com terra, com água, com trabalho, germinação, cultivo, cuidado, colheita, com comida na mesa. Havia entre os agriculto- res e agricultoras um clima de esperança em uma boa produção. Falavam, com a alegria, das sementes que tinham e das chuvas que caíam. O contentamento se explicava pelaschuvas e pela proximidade do dia de São José, dia 19 de março, dia de plantar, como reza a tradição camponesa. Nesse período o milho é o alimento que melhor caracteriza o plantio nas terras de Alagoas. Milho para comer assado, cozido, na forma de pamonha, de canjica,emtempos juninos. É assimque o saber popular camponês compreende esse tempo: planta em São José e come em São João. N e s s e s d i a s , t e n h o conversado com campone- ses e camponesas, recebido fotos e vídeos do campo. O entusiasmo continua. O roçado verde é sinônimo de esperança. Do litoral ao sertão, tudo leva a crer numa boa colheita. Na tentativa de estabelecer uma relação pessoal com esse universo c a m p o n ê s , t e n h o m e perguntado:Como preparei a minha terra? Quais semen- tes selecionei? Como reservei a minha água? O que estou plantando? Qual e como será a minha colheita? São ques- tionamentos einquietações da minha quarentena. José Carlos da Silva Lima Mestre em história pela Universidade Federal de Alagoas, coordenador da Comissão Pastoral da Terra de Alagoas e membro do Grupo Terra COVID 19: qual será a colheita? * LulaNogueira