O documento discute a história e o processo de refino do petróleo. Começa com os usos históricos do petróleo e a descoberta das primeiras jazidas no Brasil e nos EUA. Em seguida, explica o processo de refino, separando o petróleo cru em diferentes frações através da destilação e suas aplicações. Por último, aborda outros processos como cracking, reforming e octanagem para melhorar a qualidade dos derivados.
3. Introdução
Utilizado por nossos ancestrais para
impermeabilizar barcos, iluminação de
ruas, unir pedras nas construções e até
para preservar os seus mortos.
A indústria do petróleo começou nos
E.U.A. com a perfuração do primeiro
poço produtor em 1859.
No Brasil, a primeira jazida de petróleo
foi descoberta em 1939, no município de
Lobato – BA.
A Petrobrás é criada em 3 de outubro de
1953.
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4. Composição
Todo petróleo em estado natural é uma mistura complexa
de hidrocarbonetos.
DIVISÃO:
- Base Parafínica (90% de alcanos).
- Base Naftênica (alcanos + 15 a 20% de
ciclanos).
- Base Aromática (alcanos + 25 a 30% de
aromáticos).
- Base Asfáltica (Hc de massa molar
elevada).
O petróleo brasileiro é essencialmente de base parafínica.
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5.
6. O refino
O petróleo entra por uma fornalha onde é vaporizado; a seguir
passa por uma torre de destilação (destilação fracionada) onde é
separado em várias frações.
O resíduo da primeira torre é reaquecido e vai para uma
segunda torre de destilação à vácuo (pressão reduzida) saindo
óleos lubrificantes e o resíduo final que é o asfalto. 6
8. As frações Frações Composição PE / ºC Utilização
Gás natural 1 a 2 carbonos -162 a -75º C Combustível
GLP (gás liquefeito
do petróleo)
3 a 4 carbonos - 42 a 20º C Gás de cozinha,
Combustível
Éter de petróleo 5 a 6 carbonos 20 a 60º C Solvente
orgânico
Benzina 7 a 8 carbonos 60 a 90º C Solvente
Orgânico
Gasolina 6 a 12 carbonos 40 a 200º C Combustível
Óleo diesel 15 a 18 carbonos 250 a 300º C Combustível
Óleo lubrificante 16 a 20 carbonos 300 a 400º C Lubrificante
Parafina Sólidos de massa
molar elevada acima
(C36H74)
470 a 650º C Velas,
alimentos,
cosméticos.
Asfalto HC parafínicos,
aromáticos,
heterocíclicos.
------------- Pavimentação
Quanto maior é a massa
molar, maior é a
temperatura de ebulição
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9. O Barril (158,98 L)
DERIVADO PORCENTAGEM
GLP 7,7
Gasolina 16,1
Naftas e solventes 11,2
Querosene 4,7
Óleo diesel 34,1
Derivados diversos 6,7
Óleos lubrificantes e
parafinas
1,2
Óleos combustíveis 16,5
Asfaltos 1,8
APROVEITAMENTO DE UM BARRIL DE PETRÓLEO:
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10. Cracking
Método que permite a quebra de 1 molécula de óleo (compostos
com 15 a 18 carbonos) em 2 moléculas menores ( 6 a 12 átomos
de carbono ) através do aquecimento desse óleo à uma
temperatura de aproximadamente 500°C utilizando um
catalisador apropriado. Este processo é chamado de pirólise ou
craqueamento catalítico.
craqueamento
Ex: C16H34 C8H18 + 4 C2H4
Óleo diesel gasolina alqueno
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11. Reforming
A reformação catalítica é um processo de refinação com
duas principais finalidades: a) conversão de combustível de
baixo IO (índice de octano) em outra de maior IO; b)
produção de hidrocarbonetos aromáticos.
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12.
13. Octanagem
O índice de
octanagem da
gasolina brasileira
é 86, ou seja,
comporta-se como
uma mistura
contendo 86% de
isoctano e 14% de
heptano.
Menor resistência á combustão por compressão
heptano (valor 0)
Maior resistência á combustão por compressão
isooctano (valor 100)
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14.
15. Gasolina no Brasil
No Brasil, é utilizada uma gasolina única no mundo, pois
trata-se de uma mistura de 76% de gasolina e 24% de
álcool etílico (etanol). O teor de álcool na gasolina é
especificado pela Agência Nacional do Petróleo - ANP, e é
objeto de lei federal.
Atualmente, estão à
disposição dos
consumidores brasileiros
três tipos de gasolina:
comum, comum
aditivada e alta
octanagem (premium e
podium).
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