SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
O meteorologista e geofísico Alfred Wegener (1880-1930) formulou a
teoria da deriva continental, com base nas linhas costeiras dos
vários continentes, que parecem encaixar-se umas nas outras, nos
estratos rochosos similares em continentes separados entre si, e nos
fósseis. Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram
este fato. A ideia da deriva continental surgiu pela primeira vez no
final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius.
Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que
os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve
origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da
Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo
para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente
que havia um bom encaixe entre os continentes. Alfred Wegener
Nascimento - 1 de
Novembro 1880Morte - 5 de Novembro 1930
A crosta terrestre é formada de pedaços chamados
placas tectônicas, que andam à deriva sobre a camada
de rocha fundida do manto. Há sete placas principais e
várias outras menores. As forças magnéticas do interior
da Terra fazem com que as placas se desloquem
lentamente pelo globo em um vai e vêm constante.Os
geólogos pensam que há cerca de 225 milhões de anos
toda a Terra deste planeta estava unida num
"supercontinente" a que chamaram Pangeia. Mas, à
medida que as placas se deslocaram, a Terra deste
supercontinente começou lentamente a separar-se.
Chama-se a este movimento a deriva dos continentes. Os
mapas mostram o que os geólogos pensam sobre o modo
como os continentes se deslocaram e se afastaram até
formarem as massas de terra que conhecemos
atualmente.Deriva Contiental
Segunda a Teoria da Deriva dos Continetes, há cerca de
240Ma, os continentes formavam apenas um único bloco
- a Pangeia. A sua fragmentação e a lenta deslocção dos
fragmentos continentais tiveram, como resultado, a
reparticao atual dos continentes e dos Oceanos.A deriva
dos continentes é, atualmente, parte de uma teoria
global, aceite pela generalidade dos geólogos que
permite compreender desde fenómenos como a
formação de cadeias montanhosas e a distribuição dos
sismos e dos vulcões até à génese e ocorrência de
jazigos minerais.Teoria da deriva Contineltal
Mobilismo é uma concepção segundo a qual a
realidade natural se caracteriza pelo
movimento. Todas as coisas estão em
constante fluxo.

Fixismo éra uma teoria filosófica bem aceita no
século XVIII.O fixismo propunha na boilogia que
todas as espécies foram criadas tal como são
por poder divino, e permaneceriam assim,
imutáveis, por toda a sua existência, sem que
jamais ocorresem mudanças significativas na
sua descendência.
O Alfred Wegener não conseguiu propor o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes,
teve que se esperar pela nova tecnologia da segunda metade do século para perceber as causas da
deriva dos continentes. O conhecimento dos fundos oceânicos foi aprofundado na 2ª Guerra Mundial,
isso foi conseguido a partir de novos aparelhos, os sonares, colocados em navios exploradores.
Parte das pessoas que souberam da teoria
apoiaram Wegener, e parte não. Alguns riam e
faziam piadas. Mas Wegener declarou que não
se importava.
"Poucas pessoas podem ter acreditado, e
muitas não. Mas essas pessoas não importam.
O que importa é que o mundo já se juntou, e
daqui a milhões de anos se juntará novamente,
formando outra pangeia."
Wegener baseava a sua teoria em evidências
circunstanciais e não foi capaz de apresentar
um mecanismo para a deriva dos continentes, o
que resultou numa hipótese pouco apoiada até
aos anos 50 do século XX.

Mais conteúdo relacionado

Destaque (11)

My whales
My whalesMy whales
My whales
 
Giadinhtoi
GiadinhtoiGiadinhtoi
Giadinhtoi
 
Kathy Trinder, Glasgow Caledonian University
Kathy Trinder, Glasgow Caledonian UniversityKathy Trinder, Glasgow Caledonian University
Kathy Trinder, Glasgow Caledonian University
 
David Major - Handheld Learning 2008
David Major - Handheld Learning 2008David Major - Handheld Learning 2008
David Major - Handheld Learning 2008
 
retail management
retail managementretail management
retail management
 
Entrada 2
Entrada 2Entrada 2
Entrada 2
 
MCDO Certificate of Employment
MCDO Certificate of EmploymentMCDO Certificate of Employment
MCDO Certificate of Employment
 
Presentación Monopoly Box
Presentación Monopoly BoxPresentación Monopoly Box
Presentación Monopoly Box
 
Gavin Dykes
Gavin DykesGavin Dykes
Gavin Dykes
 
Requirements Maturity Model Overview
Requirements Maturity Model OverviewRequirements Maturity Model Overview
Requirements Maturity Model Overview
 
Laenderfokus.pdf
Laenderfokus.pdfLaenderfokus.pdf
Laenderfokus.pdf
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

Deriva dos Continentes

  • 1. O meteorologista e geofísico Alfred Wegener (1880-1930) formulou a teoria da deriva continental, com base nas linhas costeiras dos vários continentes, que parecem encaixar-se umas nas outras, nos estratos rochosos similares em continentes separados entre si, e nos fósseis. Muito tempo antes de Wegener, outros cientistas notaram este fato. A ideia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. Alfred Wegener Nascimento - 1 de Novembro 1880Morte - 5 de Novembro 1930
  • 2. A crosta terrestre é formada de pedaços chamados placas tectônicas, que andam à deriva sobre a camada de rocha fundida do manto. Há sete placas principais e várias outras menores. As forças magnéticas do interior da Terra fazem com que as placas se desloquem lentamente pelo globo em um vai e vêm constante.Os geólogos pensam que há cerca de 225 milhões de anos toda a Terra deste planeta estava unida num "supercontinente" a que chamaram Pangeia. Mas, à medida que as placas se deslocaram, a Terra deste supercontinente começou lentamente a separar-se. Chama-se a este movimento a deriva dos continentes. Os mapas mostram o que os geólogos pensam sobre o modo como os continentes se deslocaram e se afastaram até formarem as massas de terra que conhecemos atualmente.Deriva Contiental
  • 3. Segunda a Teoria da Deriva dos Continetes, há cerca de 240Ma, os continentes formavam apenas um único bloco - a Pangeia. A sua fragmentação e a lenta deslocção dos fragmentos continentais tiveram, como resultado, a reparticao atual dos continentes e dos Oceanos.A deriva dos continentes é, atualmente, parte de uma teoria global, aceite pela generalidade dos geólogos que permite compreender desde fenómenos como a formação de cadeias montanhosas e a distribuição dos sismos e dos vulcões até à génese e ocorrência de jazigos minerais.Teoria da deriva Contineltal
  • 4. Mobilismo é uma concepção segundo a qual a realidade natural se caracteriza pelo movimento. Todas as coisas estão em constante fluxo. Fixismo éra uma teoria filosófica bem aceita no século XVIII.O fixismo propunha na boilogia que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda a sua existência, sem que jamais ocorresem mudanças significativas na sua descendência.
  • 5. O Alfred Wegener não conseguiu propor o mecanismo responsável pelo movimento dos continentes, teve que se esperar pela nova tecnologia da segunda metade do século para perceber as causas da deriva dos continentes. O conhecimento dos fundos oceânicos foi aprofundado na 2ª Guerra Mundial, isso foi conseguido a partir de novos aparelhos, os sonares, colocados em navios exploradores.
  • 6. Parte das pessoas que souberam da teoria apoiaram Wegener, e parte não. Alguns riam e faziam piadas. Mas Wegener declarou que não se importava. "Poucas pessoas podem ter acreditado, e muitas não. Mas essas pessoas não importam. O que importa é que o mundo já se juntou, e daqui a milhões de anos se juntará novamente, formando outra pangeia." Wegener baseava a sua teoria em evidências circunstanciais e não foi capaz de apresentar um mecanismo para a deriva dos continentes, o que resultou numa hipótese pouco apoiada até aos anos 50 do século XX.