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Discurso de Formatura
- Técnico Automotivo -
Fundação Liberato
2012/01
Em nome da Turma de Formandos do Curso
   Técnico Automotivo, gostaria de agradecer a
  presença das esposas, mães, pais, namoradas,
 parentes, amigos e colegas que, de uma forma
      ou de outra, contribuíram para que este
momento se tornasse realidade. Saibam que não
     foi fácil para nenhum de nós, abdicar das
 inúmeras horas de convívio familiar para poder
estudar, por isso queremos dedicar essa vitória a
                        vocês.
Agradecemos também aos nossos
    competentes mestres, representados na
 pessoa do ilustríssimo Coordenador do Curso
Automotivo, Professor Solimar Mário Miranda
  da Fonseca, por vossa dedicação, atenção e
 paciência ao longo da jornada que nos trouxe
aqui esta noite. Há um velho ditado chinês que
 diz: "Os mestres podem abrir a porta, mas só
  você pode entrar". Sem sombra de dúvidas
   nosso corpo docente sempre manteve as
            portas abertas para nós.
É com grande satisfação e alegria que
nos reunimos esta noite para realizar a
   tão esperada formatura. A poucos
    minutos de receber o diploma de
 técnico, é inevitável o flash back que
 roda em nossas mentes, assim como
  naqueles efeitos em preto e branco,
tão comuns nos filmes holywoodianos.
Lembramo-nos do dia em que subimos este gigantesco
 morro para realizar o teste de seleção, da emoção de
estar entre os selecionados, dos primeiros dias de aula
  ainda perdidos dentro dos corredores da Fundação
    Liberato ... meio ariscos, como costuma dizer o
  professor Ernesto. Nesta época, ainda calouros, não
     tínhamos a real dimensão do desafio que nos
aguardava. Nossa luta era para nos adaptarmos a uma
  nova rotina de teorias, fórmulas, livros, trabalhos e
    provas, ainda atordoados com tanta novidade.
 Contudo, Albert Einstein disse uma vez: “A mente que
    se abre a uma nova ideia, jamais votará ao seu
                   tamanho original”.
E sem ao menos percebermos, essa nova ideia já havia
 expandido nossas mentes e tomado conta dos nossos
  corações. Em meio às diversas atividades, fomos nos
enturmando, estabelecendo amizades com os colegas e
   professores. As disciplinas começaram a ficar mais
    inteligíveis, ao mesmo tempo em que as práticas
  tornavam tudo menos abstrato e mais interessante.
 Descobrimos que a oficina é o nosso quartel general e
   que toda sexta-feira rola por lá um churrasco. Aos
poucos o Automotivo começou a fazer parte de nossas
vidas e de nossas famílias. Sim, porque sempre tem um
      parente que diz: “Ah! Tu estas fazendo curso
automotivo, bem que tu podias dar um olhada no meu
        carro, ele está com um barulho estranho”.
Mas é bom que se esclareça que o Técnico
Automotivo formado pela Fundação Liberato é muito
 mais que um mecânico de manutenção automotiva,
  ou um simples “substituidor” de peças com defeito
      ou “seguidor de cartilhas” prescritas pelos
fabricantes. Como técnico, ele deve ser antes de tudo
  um pensador, alguém que usa muito mais o córtex
    cerebral do que a chave treze combinada, um
    profissional capaz de fazer a diferença e achar
    soluções baseadas em sólidos conhecimentos
 teóricos, compromissos éticos, respeito à legislação,
     atenção com a vida e com o meio ambiente.
No fundo, essa também é uma questão epistemológica, que
em nossa percepção, foi mais bem resolvida pela Fundação
    Liberato e pelo curso, do que pelo mercado, que ainda
enxerga a mão de obra especializada do Técnico Automotivo
  como a de um mecânico de manutenção. Talvez a cultura
 das empresas que atuam no setor ainda não seja capaz de
 distinguir os benefícios que pode obter, tanto de qualidade
quanto financeiros, quando a equipe possui profissionais de
 tal gabarito em seus quadros. Mas acreditamos que é uma
    questão de tempo, pois com a pressão do mercado e o
 aumento da tecnologia embarcada, a necessidade de mão
   de obra especializada vai aumentar e será cada vez mais
                           valorizada.
A metáfora que cabe aqui é a do médico e do paciente. Quando
     alguém fica doente, vai ao médico porque sabe que vai
  encontrar um profissional que saberá através dos sintomas,
    fazer exames complexos, identificar a doença e propor o
   tratamento mais adequado utilizando a melhor tecnologia
   disponível. Porque então, quando seu carro apresenta um
 defeito você levaria ele em um “charlatão”? O nosso trabalho,
em termos pragmáticos, é muito semelhante ao do médico: nós
 recebemos o paciente, identificamos os sintomas, realizamos
  exames dispondo de tecnologias adequadas para cada caso,
  reunimos a equipe para pensarmos na melhor solução e só
  depois partimos para o procedimento que deve ser preciso,
 cirúrgico, e deve resolver o problema integralmente. A nossa
        vantagem é que a gente nunca perde o paciente!
Para concluir, gostaríamos de dizer
que não foi fácil chegar até aqui, a
   dedicação, o esforço, o tempo
empregado, as privações de coisas
que as vezes queríamos fazer mas
que se contrapunham aos estudos,
  que tudo isso ... hoje ... valoriza
 ainda mais esta nossa conquista!
Que Deus abençoe a todos!

     Muito Obrigado.




 Marcelo Salcedo Gomes
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  • 1.
  • 2. Discurso de Formatura - Técnico Automotivo - Fundação Liberato 2012/01
  • 3. Em nome da Turma de Formandos do Curso Técnico Automotivo, gostaria de agradecer a presença das esposas, mães, pais, namoradas, parentes, amigos e colegas que, de uma forma ou de outra, contribuíram para que este momento se tornasse realidade. Saibam que não foi fácil para nenhum de nós, abdicar das inúmeras horas de convívio familiar para poder estudar, por isso queremos dedicar essa vitória a vocês.
  • 4. Agradecemos também aos nossos competentes mestres, representados na pessoa do ilustríssimo Coordenador do Curso Automotivo, Professor Solimar Mário Miranda da Fonseca, por vossa dedicação, atenção e paciência ao longo da jornada que nos trouxe aqui esta noite. Há um velho ditado chinês que diz: "Os mestres podem abrir a porta, mas só você pode entrar". Sem sombra de dúvidas nosso corpo docente sempre manteve as portas abertas para nós.
  • 5. É com grande satisfação e alegria que nos reunimos esta noite para realizar a tão esperada formatura. A poucos minutos de receber o diploma de técnico, é inevitável o flash back que roda em nossas mentes, assim como naqueles efeitos em preto e branco, tão comuns nos filmes holywoodianos.
  • 6. Lembramo-nos do dia em que subimos este gigantesco morro para realizar o teste de seleção, da emoção de estar entre os selecionados, dos primeiros dias de aula ainda perdidos dentro dos corredores da Fundação Liberato ... meio ariscos, como costuma dizer o professor Ernesto. Nesta época, ainda calouros, não tínhamos a real dimensão do desafio que nos aguardava. Nossa luta era para nos adaptarmos a uma nova rotina de teorias, fórmulas, livros, trabalhos e provas, ainda atordoados com tanta novidade. Contudo, Albert Einstein disse uma vez: “A mente que se abre a uma nova ideia, jamais votará ao seu tamanho original”.
  • 7. E sem ao menos percebermos, essa nova ideia já havia expandido nossas mentes e tomado conta dos nossos corações. Em meio às diversas atividades, fomos nos enturmando, estabelecendo amizades com os colegas e professores. As disciplinas começaram a ficar mais inteligíveis, ao mesmo tempo em que as práticas tornavam tudo menos abstrato e mais interessante. Descobrimos que a oficina é o nosso quartel general e que toda sexta-feira rola por lá um churrasco. Aos poucos o Automotivo começou a fazer parte de nossas vidas e de nossas famílias. Sim, porque sempre tem um parente que diz: “Ah! Tu estas fazendo curso automotivo, bem que tu podias dar um olhada no meu carro, ele está com um barulho estranho”.
  • 8. Mas é bom que se esclareça que o Técnico Automotivo formado pela Fundação Liberato é muito mais que um mecânico de manutenção automotiva, ou um simples “substituidor” de peças com defeito ou “seguidor de cartilhas” prescritas pelos fabricantes. Como técnico, ele deve ser antes de tudo um pensador, alguém que usa muito mais o córtex cerebral do que a chave treze combinada, um profissional capaz de fazer a diferença e achar soluções baseadas em sólidos conhecimentos teóricos, compromissos éticos, respeito à legislação, atenção com a vida e com o meio ambiente.
  • 9. No fundo, essa também é uma questão epistemológica, que em nossa percepção, foi mais bem resolvida pela Fundação Liberato e pelo curso, do que pelo mercado, que ainda enxerga a mão de obra especializada do Técnico Automotivo como a de um mecânico de manutenção. Talvez a cultura das empresas que atuam no setor ainda não seja capaz de distinguir os benefícios que pode obter, tanto de qualidade quanto financeiros, quando a equipe possui profissionais de tal gabarito em seus quadros. Mas acreditamos que é uma questão de tempo, pois com a pressão do mercado e o aumento da tecnologia embarcada, a necessidade de mão de obra especializada vai aumentar e será cada vez mais valorizada.
  • 10. A metáfora que cabe aqui é a do médico e do paciente. Quando alguém fica doente, vai ao médico porque sabe que vai encontrar um profissional que saberá através dos sintomas, fazer exames complexos, identificar a doença e propor o tratamento mais adequado utilizando a melhor tecnologia disponível. Porque então, quando seu carro apresenta um defeito você levaria ele em um “charlatão”? O nosso trabalho, em termos pragmáticos, é muito semelhante ao do médico: nós recebemos o paciente, identificamos os sintomas, realizamos exames dispondo de tecnologias adequadas para cada caso, reunimos a equipe para pensarmos na melhor solução e só depois partimos para o procedimento que deve ser preciso, cirúrgico, e deve resolver o problema integralmente. A nossa vantagem é que a gente nunca perde o paciente!
  • 11. Para concluir, gostaríamos de dizer que não foi fácil chegar até aqui, a dedicação, o esforço, o tempo empregado, as privações de coisas que as vezes queríamos fazer mas que se contrapunham aos estudos, que tudo isso ... hoje ... valoriza ainda mais esta nossa conquista!
  • 12. Que Deus abençoe a todos! Muito Obrigado. Marcelo Salcedo Gomes