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Inspeção em Instalações Prediais
Profª Renata Faisca, D.Sc.
Engenheira Civil
Email: renatafaisca@gmail.com
Fevereiro de 2020
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ESTATÍSTICA DE RECLAMAÇÕES
“As maiores reclamações de patologias são sobre a parte hidráulica (comprovando inúmeras
infiltrações nos edifícios), fachadas, trincas nas paredes, impermeabilizações, problemas de
esquadrias, etc”
Pesquisa no RJ em 52 edifícios de 8 construtoras
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3
ESTATÍSTICA DE RECLAMAÇÕES
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4
LEI Nº 6400 DE 05/03/2013
Art. 1º “Fica instituída, no Estado do Rio de Janeiro, a
obrigatoriedade de autovistoria, decenal, dos prédios
residenciais, comerciais, e pelos governos do Estado e dos
municípios, nos prédios públicos [...] com menos de 25
(vinte e cinco) anos de vida útil, a contar do "habite-se", por
profissionais ou empresas habilitadas junto ao CREA ou CAU/RJ.”
§1º “Os condomínios ou proprietários de prédios comerciais e
residenciais de que trata o caput do artigo 1º com mais de 25
(vinte e cinco) anos de vida útil, tem a obrigatoriedade de
realizar autoinspeções quinquenais.”
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5
LEI COMPLEMENTAR Nº 126 DE 26/03/2013
Institui a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas
nas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro e dá
outras providências.
DECRETO Nº 37426 DE 11/07/2013
Regulamenta a aplicação da Lei Complementar nº 126/13 e da
Lei nº 6400/13, a obrigatoriedade de realização de vistorias
técnicas nas edificações existentes no Município do Rio de
Janeiro.
Art. 1º “[...] obrigados a realizar vistorias técnicas
periódicas, com intervalo máximo de cinco anos, para
verificar as condições de conservação, estabilidade e segurança e
garantir a execução das medidas reparadoras.”
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6
DECRETO Nº 37426 DE 11/07/2013
§ 2º “Estão desobrigadas a realizar a vistoria técnica periódica:
I – As edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares;
II – Todas as edificações nos primeiros cinco anos após a
concessão do “habite-se”;
III – As edificações com até dois pavimentos e área total
construída inferior a 1.000 m²;
IV – As edificações situadas em Áreas de Especial Interesse
Social.”
§ 3º “A vistoria é obrigatória, independentemente do
número de pavimentos e de área total construída, em
todas as fachadas de qualquer prédio com projeção de
marquise ou varanda sobre o passeio público.”
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7
PERITO EM INSPEÇÃO PREDIAL
 Analisar condições de desempenho potencial ou
perda de desempenho ao longo do tempo
 Descrever evolução provável dos sintomas
 Indicar possíveis consequências a curto, médio e
longo prazo, em caso de não-intervenção
 Apresentar as orientações técnicas por ordem de
prioridade
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 Determinar as irregularidades na edificação
 Analisar os sistemas construtivos (estrutura,
alvenaria, esquadrias, revestimentos, fachadas,
impermeabilização, etc.), as instalações (hidráulicas
e sanitárias, elétricas, gás, incêndio, etc.) e os
equipamentos (elevadores, bombas, ar condicionado,
etc) da edificação
 Estabelecer e indicar testes complementares,
providências e responsabilidades
8
INSPEÇÃO PREDIAL, PARA QUE SERVE?
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ANOMALIA x FALHA
ANOMALIA - vício construtivo (projeto, materiais
e execução)
FALHA - vício de manutenção (plano,
procedimentos e operação)
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10
GRAU DE RISCO
CRÍTICO
Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como
perda excessiva de desempenho, recomendando
intervenção imediata
REGULAR
Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco
quanto à perda parcial de funcionalidade e
desempenho, recomendando programação e
intervenção a curto prazo
MÍNIMO
Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos,
sem incidência ou probabilidade de ocorrência dos riscos
acima expostos, recomendando programação e
intervenção a médio prazo
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
 Normas de Inspeção Predial do IBAPE
 ABNT NBR 5674/2012 Manutenção de edificações - Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção
 ABNT NBR 15575 - Edificações Habitacionais – Desempenho - Partes: 1 a
6
 ABNT NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria
 ABNT NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água
Quente
 ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e
Execução
 ABNT NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e
Ventilação
 ABNT NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
 Regulamentações das Concessionárias de Água e Esgoto
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12
PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
 ABNT NBR 15526 - Redes de Distribuição Interna para Gases
Combustíveis em Instalações Residenciais e Comerciais - Projeto e
Execução
 ABNT NBR 13103 - Adequação de ambientes residenciais para
instalação de aparelhos que utilizam gás combustível
 ABNT NBR 15923 - Inspeção de Rede de Distribuição Interna de
Gases Combustíveis em Instalações Residenciais e Instalação de Aparelhos
a Gás para Uso Residencial - Procedimento
 ABNT NBR 13932 - Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) - Projeto e Execução
 ABNT NBR 13523 - Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo
Regulamento das Instalações Prediais - RIP das Concessionárias de
gás
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
 ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão
 ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
 ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores
 Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a
consumidores em Baixa Tensão (RECON – BT) Entradas Individuais e
Coletivas - Concessionárias de Energia
 ABNT NBR 5419 - Proteção contra Descargas Atmosféricas
 NR 10 Ministério do Trabalho - Instalações e Serviços em Eletricidade
 ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de
Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
 ABNT NBR 13714 - Sistemas de Hidrante e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio
 ABNT NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência
 ABNT NBR 14276 - Brigada de Incêndios - Requisitos
 ABNT NBR 14432 - Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos
Construtivos de Edificação – Procedimento
 ABNT NBR 14277 - Instalações e Equipamentos para Treinamentos de
Combate a Incêndios - Requisitos
 ABNT NBR 15219 - Plano de Emergência contra Incêndios - Requisitos
 ABNT NBR 9077 - Saída de Emergência em Edifícios
 ABNT NBR 14349 - União para Mangueira de Incêndio - Requisitos e
Métodos de Ensaio
 ABNT NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
 ABNT NBR 10897 - Proteção por chuveiro automático - Procedimento
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
 ABNT NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio
 ABNT NBR 13434 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico
- Formas, Dimensões e cores
 ABNT NBR 13435 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico
ABNT NBR 16537 - Acessibilidade - Sinalização tátil no piso -
Diretrizes para elaboração de projetos e instalação
 ABNT NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência
 ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma
 ABNT NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de
Incêndio
 ABNT NBR 13437 - Símbolos Gráficos para Sinalização contra
Incêndio e Pânico
 Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) dos Estados
- Corpo de Bombeiros dos Estados
 NR 23 Ministério do Trabalho - Proteção Contra Incêndio para Locais de
Trabalho
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LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Áreas Comuns
Térreo – guarita, jardins, estacionamentos,
áreas de lazer, halls, vestiários, lixeira, sala
dos medidores, caixas de inspeção, gordura,
hidrômetros, áreas de utilidades, etc
Subsolo – estacionamento, geradores,
reservatórios, casa de bombas
PUC – salão de festas, piscina, etc
Escada – corrimãos, portas corta-fogo,
iluminação de emergência
Cobertura – casa de máquinas, reservatórios,
barrilhetes, casa de bombas de incêndio,
terraços e telhados
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LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Áreas Privativas
Apartamentos – salas, quartos, banheiros,
cozinhas, áreas de serviços, varandas, etc
Salas comerciais – banheiros, cozinhas, etc
Lojas – escritórios, banheiros, etc
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INSPEÇÃO EM INSTALAÇÕES
Procedimentos:
O que verificar?
Como?
Identificar falhas ou anomalias?
Grau de risco?
Medidas a serem tomadas: O que fazer?
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INSPEÇÃO - PROCEDIMENTO
 Levantamento de projeto e antecedentes realizada a
partir de projeto final (as built)
 Levantamento do histórico das instalações
 Devem ser verificadas as diferenças entre o
projeto e a situação real
 Caso não seja possível obter informações do projeto,
a vistoria deve ser realizada com base na verificação
das partes visíveis
 Caso necessário, solicitar testes adicionais
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INSPEÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS
O que verificar? O estado de conservação e a condição
de operação das tubulações, eletrodutos, descidas,
conexões, equipamentos, pontos de consumo, etc
Como? Visualmente, por meio de testes ou de acordo
com documentos de empresas de manutenção
Identificar falhas ou anomalias? As patologias
devem ser registradas
Grau de risco? Classificar risco: crítico, regular e
mínimo
O que fazer? Recomendações ou possíveis soluções
indicadas
Procedimentos
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LISTA DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Edificações – Instalações Prediais
 Hidráulicas
 Sanitárias
 Pluviais
 Gás
 Elétricas
 Telecomunicações
 SPDA
 Incêndio
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INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE
ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE
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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA
A NBR 15575-6 e a NBR 5626 da ABNT
estabelecem que o sistema de água fria deve ser
separado fisicamente de qualquer outra
instalação que conduza água não potável ou
fluida de qualidade insatisfatória, desconhecida ou
questionável
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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA
Ramal Predial
Cavalete / Hidrômetro
Alimentador Predial
RI
Estação Elevatória
Tubulação de Recalque
RS
Barrilete
Ramal
Sub-ramal
Coluna
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MATERIAIS USADOS EM ÁGUA FRIA
 Aço-Carbono – NBR 5580 e NBR 5590
 Cobre – NBR 13206
 Ferro Fundido – NBR 6943
 PVC – NBR 5648 e NBR 5680
 PP-R – NBR 15813
 PE-X – NBR 15939
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NOVOS MATERIAIS
• PPR (polipropileno copolímero random) - conexões
e emendas soldadas por termofusão
ABNT NBR 15813:2010 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações
prediais de água quente e fria
Parte 1: Tubos de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Requisitos
Parte 2: Conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Requisitos
Parte 3: Tubos e conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 -
Montagem, instalação, armazenamento e manuseio
• PEX (polietileno reticulado) - resina termoplástica
ABNT NBR 15939:2011 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais
de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X)
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
Parte 2: Procedimentos para projeto
Parte 3: Procedimentos para instalação
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 Embora há pouco tempo no mercado, tubulações em
plástico, como o PPR, têm evoluído em relação à
execução de juntas e à durabilidade sem perder a
característica que está dentre seus maiores trunfos, a
flexibilidade
INSTALAÇÃO COM PPR
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INSTALAÇÃO COM PEX
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MATERIAIS USADOS EM ÁGUA QUENTE
 Tubos de cobre -NBR 7417 e NBR 7542
 Conexões, registros de gaveta e pressão de ligas de
cobre - NBR 11720, NBR 10072 e NBR 10071
 Tubos de aço-carbono zincado (galvanizado) - NBR 5580,
NBR 5885 e NBR 5590
 Conexões de ferro zincado - NBR 6925 e NBR 6943
 CPVC - ASTM – D-2846/82
termoplástico semelhante ao PVC rígido
Vantagem: suportar pressão existente nos sistemas de água
quente, até temperaturas de 80ºC
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MATERIAIS USADOS EM ÁGUA QUENTE
 PP-R (Polipropileno Copolímero Random) – conexões e
emendas soldadas por termofusão – NBR 15813
 PE-X (Polietileno Reticulado) – resina termoplástica –
NBR 15939
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Abastecimento, ramal de alimentação e hidrômetro
 Reservação (reservatórios superiores e inferiores)
 Sistema de bombeamento
 Distribuição de água a partir do reservatório superior
Ramal Predial
Cavalete / Hidrômetro
Alimentador Predial
RI
Estação Elevatória
Tubulação de Recalque
RS
Barrilete
Ramal
Sub-ramal
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Abastecimento, ramal de alimentação e hidrômetros
- Detecção de vazamentos na parte do sistema de
água compreendida entre a rede pública e a caixa
d’água - alimentação da edificação
- Testes do hidrômetro e do reservatório
- Pressão na rede e junto ao hidrômetro
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Verificações nos hidrômetros
 Condição de operação dos cavaletes dos hidrômetros
- Corrosão
- Vazamento
- Fora de eixo
 Condição de operação dos registros do cavalete
- Com vazamento na haste quando manuseado
- Sem volante
- Com vazamento na haste quando manuseado e girando
em falso
- Com gotejamento/filete
 Fixação dos cavaletes dos hidrômetros
- Desnivelado
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Corrosão na tubulação do
cavalete dos hidrômetros
Hidrômetros instalados
inclinados e sem caixa protetora
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Verificação do hidrômetro, tubulação e caixa de proteção
do hidrômetro
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Verificação de ligações das bombas
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Verificações nos reservatórios
 Condição dos complementos hidráulicos e conexões
 Condição de operação das torneiras de bóia
- Torta
- Não vedando a entrada de água
- Gotejando
- Corroída
- Tamanho inadequado
- Desregulada
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Condição de operação das torneiras de bóia
Reservatórios superiores com
duas torneiras de bóia
Torneira de bóia torta
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Verificações nos reservatórios
 Condição de acesso aos reservatórios
 Condição dos reservatórios
- Trincas e fissuras, apresentando infiltrações
- Vedação inadequada da tampa
- Falta de tampa
- Adoção de reservatório com câmara única (sem septo
separador)
- Material impróprio
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Reservatórios
Reservatório em funcionamento
com tampa corroída
Fechamento e instalação de
reservatório superior inadequado
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Barrilete reservatório superior
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Desplacamento do concreto deixando armadura exposta na
base do reservatório superior
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Desplacamento do concreto deixando armadura exposta na
base do reservatório superior
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Distribuição de água a partir do reservatório superior
Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e
variações térmicas - redução do tempo de vida útil do material
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Distribuição de água
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Distribuição de água
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 De acordo com a NBR 5626, nenhuma instalação predial
de água fria, em qualquer ponto, deverá ter sua pressão
estática máxima superior a 40 mca
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 Sistema de edifícios de grandes alturas - Válvulas
redutoras de pressão
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
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 Alguns projetistas, para prédios de grandes alturas,
utilizam tubos metálicos pensando que os mesmos são
mais resistentes a altas pressões, o que é verdade
 Entretanto, a NBR 5626 não faz distinção sobre qual ou
quais materiais devem ser as tubulações de uma
edificação
 Tanto os tubos metálicos como os de PVC devem
obedecer a pressão estática máxima de projeto de 40
mca e ambos resistem perfeitamente a esta solicitação
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
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 Hidrômetros individuais
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Pontos de utilização
Vazamento no registro da
descarga
Falta de registro e conexões
indicando corrosão
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
 Pontos de utilização
Vazamento na saída de água em torneira da pia e falta de
torneira
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
Nos sistemas prediais de água fria e quente,
é importante analisar os diversos tipos de
materiais
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
 Vida útil dos materiais
Material Vida útil Observação
PVC 20 a 25 anos Pode chegar a 45
anos
Aço Galvanizado 12 a 18 anos Pode ser reduzida
para 8 ou 10 anos
em água agressiva
Cobre Mais de 80 anos quando expostos a
água não agressiva
CPVC, PEX, PPR Estimar como
PVC
Ainda não
alcançaram idade
em uso suficiente
para a avaliação
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
 Materiais – Redução da vida útil
Concentração de sais minerais, carbonatos, cloretos, etc
- A água potável com sais minerais dissolvidos, em certas
regiões, podem se mostrar agressivas aos materiais de
tubulações, contribuindo para a redução da vida útil
- É o caso da elevada concentração de carbonatos e de
bicarbonatos de cálcio e magnésio, e também quando
ocorrem cloretos, oxigênio e cloro ativo livre, presentes
em pequenas concentrações
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
O fator que acelera a degradação de tubos e conexões de aço
carbono galvanizado é chamado par galvânico
Tubos metálicos de materiais com naturezas eletroquímicas muito
diversas (p. ex., cobre em contato com aço galvanizado), em
presença de água, surge uma fraca corrente elétrica de baixa
voltagem na região de contato dos diferentes metais, como ocorre
com uma pilha ou bateria elétrica
Reações químicas degradam o metal menos nobre, causando
corrosão prematura e acelerada na tubulação galvanizada
 Materiais – Redução da vida útil
Reações eletroquímicas
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
Par galvânico resultante do contato direto de tubulação
de cobre com tubulação de aço galvanizado, causando
corrosão prematura no aço e consequentes vazamentos
 Materiais – Redução da vida útil
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
Tubulação de aço galvanizado com corrosão interna
 Materiais – Redução da vida útil
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• Corrosão de válvula redutora de pressão de ferro fundido
instalada em central redutora de pressão
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
 Materiais – Redução da vida útil
Temperatura
Tubulações de cobre são especialmente indicadas
para a condução de água quente em razão de sua
estabilidade química e dimensional
Tubos e conexões galvanizados são muito suscetíveis
à corrosão com temperaturas da água acima de 50°C
Tubos de PVC marrom apresentam queda na
resistência à pressão e enorme dilatação térmica ao
conduzirem água quente, contraindicados nesses casos
Tubos de CPVC são muito utilizados atualmente
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
Tubo de PVC marrom
deformado com o
aumento da temperatura
da água
 Materiais – Redução da vida útil
Temperatura
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
 Temperatura
Estudo de laboratório - queda da pressão de serviço
em tubo de PVC marrom com o aumento da
temperatura da água
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
20 60
Pressão
(kgf/cm²)
Temperatura (ºC)
10 mca = 100 kPa = 1 kgf/cm²
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
 Isolamento Térmico
CPVC tem alta capacidade de isolação térmica. Mantém a
temperatura da água constante, sem necessitar de
isolamentos térmicos
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
 Equipamentos para Aquecimento
Estado de conservação, funcionamento, certificados de
garantias, manutenção
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
 Equipamentos para Aquecimento
Falta de manutenção - Acúmulo de sujeira em placas
solares – baixo rendimento do sistema
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68
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE
ESGOTO SANITÁRIO
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69
A NBR 8160 e a 15575-6 da ABNT estabelecem que os
despejos provenientes do uso da água para fins
higiênicos devem ser coletados e afastados da
edificação até a rede pública ou sistema de tratamento e
disposição privado, sem que haja transbordamento,
acúmulo na instalação ou retorno a aparelhos não
utilizados
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
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70
Subsistema de coleta e transporte - coletar os
despejos provenientes dos aparelhos, e conduzi-los
de maneira adequada às redes públicas ou aos
sistemas particulares, quando não houver
disponibilidade destas
Subsistema de ventilação - garantir a integridade
dos fechos hídricos e impedir o retorno de gases
aos ambientes internos
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
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SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
71
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72
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
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73
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
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74
MATERIAIS USADOS EM ESGOTO SANITÁRIO
 Subcoletor e Coletor Predial – ferro fundido, manilha de
barro, PVC
 Canalização Interna – ferro fundido, fibrocimento (sem
amianto), PVC
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75
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Aparelhos sanitários
 Coleta e disposição
 Caixas de gorduras, de passagem e de inspeções
 Caixas sifonadas, fechos hídricos e ralos secos
 Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
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76
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Aparelhos sanitários
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Coleta e disposição
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78
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Coleta e disposição – conformação de curva em tubo
de pvc por aquecimento com chama de maçarico
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79
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Coleta e disposição
Vazamentos e infiltrações de esgoto no teto do banheiro inferior
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80
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas de gorduras, de passagem e de inspeções
Segundo a NBR 8160, o interior das tubulações,
embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio
de dispositivos de inspeção e todo esgoto contendo
gorduras deve ser enviado a caixas de gorduras
©
Renata
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81
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas de gorduras
Caixas de gordura com fechamentos improvisados,
consideradas insatisfatórias
Para serem consideradas adequadas, as tampas devem
possuir fecho hermético e que possibilitem a inspeção
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Renata
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82
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas de gorduras
Caixas de gordura não conformes com a NBR 8160, sem a
divisão em duas câmaras (uma receptora e outra vertedoura),
separadas por septo não removível, permitindo o arraste da
gordura para a rede pública
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83
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas de gorduras
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84
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas de inspeção
A NBR 8160 define como caixa destinada a permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução, junção, mudança de declividade e/ou
direção das tubulações
Para serem consideradas satisfatórias as tampas devem possuir
fecho hermético
Caixas de gordura entupidas com o transbordamento dos
efluentes
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85
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas de inspeção
Caixas de inspeção sem tampa, com lixo ou tampa improvisada
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86
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Ralos secos, caixas sifonadas, fechos hídricos
O ralo seco consiste em um recipiente sem
sifão, dotado de grelha na parte superior, destinado a
receber águas de lavagem de piso ou chuveiro
O fecho hídrico é a camada líquida, de nível constante e
altura mínima de 0,05 m, que em um desconector, veda a
passagem de gases e insetos provenientes das instalações
de esgoto
A caixa sifonada consiste em uma caixa provida de
desconector, normalmente com grelha na parte superior,
destinada a receber os efluentes das instalações
secundárias de esgoto
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87
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Sifão
Componente separador destinado a impedir a passagem
dos gases do interior das tubulações para o ambiente
sanitário
Tipos de Sifão
Tipo S Tipo P Garrafa Caixa Sifonada
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88
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Fecho hídrico
Camada de água que impede a passagem de gases e de
insetos provenientes das instalações de esgoto, os
dispositivos mais comuns a utilizar este fecho hídrico
são: as caixas sifonadas, os sifões e os vasos sanitários
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89
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Sifão e fecho hídrico
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90
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Caixas sifonadas
Caixas sifonadas quebradas, sem tampas e entupidas
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91
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
O tubo ventilador conduz para a atmosfera os gases
produzidos pelos coletores e, ao mesmo tempo, permite a
entrada de ar no interior das tubulações de esgoto,
aliviando a pressão que os gases produzidos pelo esgoto
exercem sobre os fechos hídricos dos aparelhos sanitários
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92
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
Tubo ventilador com altura de 0,30 m, terminando na atmosfera e
localizados no interior do telhado
©
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93
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
De acordo com a NBR 8160:
- Situada a mais de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão
de ventilação
- Altura mínima igual a 2,00 m acima de cobertura habitável,
caso não habitável, no mínimo igual a 0,30 m
- Devidamente protegida nos trechos aparentes contra
choques ou acidentes que possam danificá-la
- Provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo
que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao tubo
de ventilação
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
94
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95
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
 Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
Tubo ventilador com altura de 0,30 m, terminando na atmosfera e
localizados no interior do telhado
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
96
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
97
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98
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
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99
A NBR 10844 estabelece que a instalação predial de águas
pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e
condução das águas pluviais, não se admitindo
quaisquer interligações com outras instalações prediais
As superfícies horizontais de lajes e os condutores
horizontais devem ter uma declividade mínima de
0,5% que garanta o escoamento das águas pluviais até os
pontos de drenagens previstos
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
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100
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
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Nas tubulações aparentes, devem ser previstas
inspeções (visitas) sempre que houver conexões com
outra tubulação, mudança de declividade, mudança de
direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos
retilíneos.
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
101
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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
102
Art. 1º - “Fica obrigatória, nos empreendimentos novos, públicos e privados que
tenham área impermeabilizada (estacionamentos, pátios, etc) ≥ 500 m²,
a construção de reservatório de retardo, destinado ao acúmulo das águas
pluviais e posterior descarga para a rede de drenagem [...].”
Art. 2º - “No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais,
comerciais ou mistas, públicas ou privadas que apresentem área do pavimento
do telhado ≥ 500 m², e no caso de residenciais multifamiliares com
cinquenta ou mais unidades, será obrigatória a existência do reservatório
de acumulação de águas pluviais para fins não potáveis e, pelo menos um
ponto de água destinado a essa finalidade [...].”
Resolução conjunta das Secretarias Municipais de Governo,
Obras e Urbanismo nº 001 de 27 de janeiro de 2005
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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
103
Altura de 1,80 m do
piso acabado
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104
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Sistema de drenagem
de piso e cobertura
 Telhas e calhas
 Condutores verticais e
horizontais
 Ralos, grelhas, caixas
de passagem/areia e
destino final (reservatório
de retardo e/ou
acumulação)
O sistema predial de águas pluviais deve ser
inspecionável em qualquer parte da instalação, sem que
para isso seja necessário, quebrar ou desmontar partes
da mesma
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105
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Telhas e calhas com péssimo estado de conservação
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106
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Calha com descontinuidade e amassada com
pintura comprometida e possível ponto de corrosão
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107
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Calhas com empoçamentos de águas pluviais por
falta de caimento e ralo
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108
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Água empoçada e ralo instalado na parede
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109
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Calha com manchas causadas por transbordamentos
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110
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Infiltração em fachada
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111
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Reparo mal executado em rufo e cumeeira
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112
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Impermeabilização mal executada e má conservação
de calha e platibanda
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113
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Infiltração de águas pluviais por impermeabilização mal
executada e má conservação
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114
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Condutores verticais e horizontais com descontinuidade
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115
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Condutores verticais e horizontais quebrados
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116
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Ralos, grelhas, caixas de passagem/areia e
destino final
- Os ralos hemisféricos (ralos “abacaxis”) são adotados em
locais onde os ralos planos podem sofrer obstruções pelo
acúmulo de folhas de vegetação ou detritos
- Permitem a retenção de material em sua porção inferior e
passagem da água por cima, ao formar certa altura de lâmina
líquida
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117
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Ralos, grelhas, caixas de passagem/areia e
destino final
- Os ralos hemisféricos (ralos “abacaxis”)
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118
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Raízes em tubulações
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119
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Raízes em tubulações
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120
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Raízes em elementos estruturais
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121
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
 Raízes em elementos estruturais
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122
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
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123
SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
Gás liquefeito de petróleo - GLP
Constituído de hidrocarbonetos que são produzidos
durante os processamentos de gás natural ou durante os
processamentos convencionais de refino de petróleo
Ex: Botijões, cilindros ou tanques
Gás natural - GN
Constituído de hidrocarbonetos combustíveis gasosos,
essencialmente metano - CH4 (89%), encontrados nas
camadas superiores de poços petrolíferos (gás associado ao
petróleo) ou em poços de gás (gás não associado ao
petróleo)
Ex: Rede pública
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124
SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
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125
SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
A tipologia construtiva deve ser feita em função da
finalidade do imóvel (edifícios, casas e comércios) e
das características locais
 Aparente (imobilizada com elementos de fixação
adequados)
 Embutida em paredes ou muros
 Enterrada
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126
MATERIAIS USADOS EM GÁS COMBUSTÍVEL
Materiais de acordo com ABNT NBR 15526
Rede de distribuição interna
 Tubos de condução
- Aço-carbono com ou sem costura
- Cobre rígido ou flexível sem costura
- Polietileno PE80 e PE100 - redes enterradas (NBR14462)
 Conexões
- Aço forjado, ferro fundido maleável
- Cobre e ligas de cobre
- PE80 e PE100 - redes enterradas (NBR14462)
- Para transição entre tubos PE e metálicos - redes enterradas (ASTM
D2513 e ASTM F1973)
 Exaustão e Ventilação
- Alumínio
- Aço inoxidável
- Aço galvanizado
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127
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
NBR 15923 - Inspeção de Rede de Distribuição
Interna de Gases Combustíveis em Instalações
Residenciais e Instalação de Aparelhos a Gás para
Uso Residencial – Procedimento
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128
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Rede de distribuição interna
 Instalação dos aparelhos a gás
 Inspeção do sistema de exaustão e ventilação
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129
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
- Traçado da rede (afastamentos, suportes ...)
- Materiais (integridade)
- Estanqueidade (novas, uso)
- Abrigo de medição e regulagem (ventilação, acesso ...)
 Rede de distribuição interna
©
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130
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Tubulação aparente
A tubulação aparente não pode passar por espaços fechados
que possibilitem o acúmulo de gás, em caso de vazamento,
ou que dificultem inspeção e manutenção
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131
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Tubulação enterrada
A tubulação enterrada deve ser instalada sem vazios,
sendo envolta com revestimento
Revestimento dos tubos com Coaltar Enamnel (tipo piche), polietileno
extrudado ou fita adesiva plástica anticorrosiva
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132
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Elemento estrutural
Caso passe por elemento estrutural, a tubulação deverá ser
envolvida por duto ou tubo-luva de material antichama
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133
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Abrigo de botijões
Os botijões devem ser instalados sempre em locais
ventilados, para facilitar a dispersão do gás em
caso de vazamento:
- Deve ficar do lado de fora da cozinha, em local
arejado, coberto e protegido das intempéries
- Nunca armazenar em compartimentos fechados
(armários, gabinetes, vãos de escada, porões,
etc.)
- Nunca colocar próximo a tomadas, interruptores
e instalações elétricas (mínimo 1,50m)
- Nunca instalar próximo a ralos ou grelhas de
escoamento de água (mínimo 1,50m)
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134
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
PROIBIÇÃO DE BOTIJÃO DE GLP
NO INTERIOR DE APARTAMENTO
- COSCIP – CBMERJ/RJ
Decreto Nº 897, de 21 Setembro de
1976
Regulamenta o Decreto-lei Nº 247, de
21 de Julho de 1975, que dispõe
sobre Segurança Contra Incêndio e
Pânico
- Gabinete do Prefeito/ SP
Decreto Nº 32.329, de 23 de
Setembro de 1992
Regulamenta a Lei nº 11.228, de 25
de Junho de 1992 - Código de Obras e
Edificações
©
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135
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Abrigo de botijões
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136
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Abrigo de medidores
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137
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Abrigo de botijões e medidores
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138
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 De acordo com a norma NBR 15526, as instalações de
gás não podem passar em:
- Dutos de ar condicionado, água pluvial, esgoto e
chaminés
- Compartimentos destinados a dormitórios
- Poços de elevadores
- Dutos de ventilação de ar condicionado (aquecimento e
resfriamento)
- Dutos de compartimentos de lixo ou de produtos
residuais em atividade
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139
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
- Dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés
- Cisternas e reservatórios de águas
- Compartimentos de equipamento ou dispositivo elétrico
(painéis elétricos, subestação)
- Locais que contenham recipientes ou depósitos de
combustíveis líquidos
- Elementos estruturais (lajes, pilares, vigas), quando
consolidada a estes
- Poços de ventilação capaz de confinar o gás proveniente de
eventual vazamento
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140
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Ventilação em medidores
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141
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Ventilação em prumada
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142
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Ventilação em forro
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143
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Considerações Gerais
- É proibido o aterramento de instalação elétrica em
tubulações de gás
- As tubulações de gás devem passar afastadas dos pára-
raios e seus respectivos terras, no mínimo, por 2,00 m
- Quando o cruzamento de tubulações de gás com
condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas
um material isolante elétrico
©
Renata
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144
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Instalação dos aparelhos a gás
- Locais de instalação
- Aberturas de ventilação
- Funcionamento dos aparelhos
- Ligações
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145
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
©
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146
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Sistema de exaustão
- Localização
- Material incombustível
- Instalação, integridade, distâncias
- Terminais
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147
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Sistema de exaustão
- Localização
- Material incombustível
- Instalação, integridade, distâncias
- Terminais
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Renata
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148
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Inspeção do sistema de exaustão
- Localização
- Material
- Instalação, integridade, distâncias
- Terminais
©
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149
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
 Localização dos terminais
De acordo com a NBR 15526 e
a NBR 13103:
- 0,40 m abaixo de beirais de
telhados, balcões ou sacadas
- 0,40 m de qualquer tubulação
- 0,40 m de outras paredes do
prédio ou obstáculos que
dificultem a circulação do ar
- 0,60 m da projeção vertical das
tomadas de ar-condicionado
- 0,40 m de janelas de ambientes
de permanência prolongada
(quartos e salas)
- 0,10 m da face da edificação
©
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Faisca
150
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Quando os produtos de
combustão forem
conduzidos para o prisma de
ventilação (através de
chaminés de aparelhos a
gás), este deve possuir
conexão na parte inferior
com a área externa da
edificação, garantindo a
renovação do ar em seu
interior
 Chaminé coletiva
©
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Faisca
151
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
A chaminé não deve impossibilitar acesso a outras
utilidades
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152
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Terminais instalados de formas incorretas
©
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153
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Chaminés com instalação inadequada e sem terminal
©
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154
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Chaminé e terminal com instalação
imprópria
©
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155
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Chaminé não respeitando a
distância 0,40 m da parede
Chaminé instalada de forma
incorreta
©
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156
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Aquecedor com chaminé e
terminal no interior do
ambiente
Aquecedor sem chaminé com
queima incompleta e emissão
de fuligem
©
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157
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Instalação organizada e com indicação por cores
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158
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL
ELÉTRICO
©
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159
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A NBR 5410 estabelece condições para satisfazer as
instalações elétricas de baixa tensão a fim de garantir
a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens
©
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160
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Norma Regulamentadora NR-10 Instalações e
Serviços em Eletricidade
Requisitos e condições mínimas, objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, para garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam com instalações elétricas e serviços com
eletricidade
©
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161
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendações para manutenção e inspeção
em instalações elétricas (baseada na NR 10 -
Instalações e Serviços em Eletricidade)
 Antes de qualquer intervenção, desligue a chave
geral (disjuntor ou fusível)
 Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele,
para ter certeza de que não está energizado
 Utilize sempre ferramentas com cabo de material
isolante (borracha, plástico, madeira, etc) para
diminuir o risco de choque elétrico
©
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162
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendações para manutenção e inspeção
em instalações elétricas(baseada na NR 10 -
Instalações e Serviços em Eletricidade)
 Não use objetos metálicos, tais como relógios,
pulseiras, anéis e correntes, durante a execução de
um trabalho de manutenção ou instalação elétrica
 Use sempre sapatos com solado de borracha.
Nunca use calçados abertos, pois aumentam o risco
de contato do corpo com a terra
 Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados
©
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Faisca
163
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
©
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Faisca
164
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadro de distribuição
de energia: Cada circuito
elétrico é protegido por
um disjuntor que fica no
quadro elétrico
 Alimentador predial: cabo
condutor que parte do
medidor e vai até o quadro
de distribuição de energia
Quadros de Distribuição
©
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Faisca
165
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Componentes de um
Quadro de distribuição:
- Disjuntor geral
- Barramento de
interligação das fases
- Disjuntores dos circuitos
terminais
- Barramento de neutro
- Barramento de proteção
- Estrutura: caixa, chapa
de montagem dos
componentes, isoladores
e tampa
©
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166
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Os circuitos terminais (de iluminação e tomadas) partem
todos de quadros de distribuição
©
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167
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Dispositivo DIN
Dispositivo IDR
Dispositivo DPS
Quadros modulares
Barramento
de neutro
Pente de
alimentação
Borne de entrada
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168
SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Dispositivo de Proteção
©
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169
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Disjuntores termomagnéticos (NEMA - EUA e DIN - Europeu)
Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as
chaves fusíveis, porém:
• o fusível queima necessitando ser trocado
• o disjuntor desliga necessitando ligá-lo novamente
• Proteção aos cabos do circuito
• desligam quando ocorre uma
sobrecorrente provocada por um curto
circuito ou sobrecarga
• Permitem manobra manual -
operando-o como um interruptor,
secciona somente o circuito necessário
numa manutenção
©
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170
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Disjuntor Diferencial Residual
Disjuntor termomagnético acoplado a
um outro dispositivo, o diferencial
residual.
Possui duas funções:
• disjuntor termomagnético, que protege
os fios do circuito contra sobrecarga e
curto-circuito e
• dispositivo diferencial residual, que
protege os usuários contra choques
elétricos provocados por contatos
diretos e indiretos (desliga correntes de
pequena intensidade)
O disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege:
• os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e
• os usuários contra choques elétricos
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Faisca
171
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Disjuntor Diferencial Residual
A NBR 5410 determina ser obrigatório por
medidas de segurança, o uso do DDR nos
seguintes casos:
• Em circuitos para pontos de utilização
situados em locais que contenham chuveiro
ou banheira
• Em circuitos de tomadas situadas em áreas
externas à edificação
• Em circuitos de tomadas situadas em áreas
internas que possam vir a alimentar
equipamentos na área externa
• Em circuitos para pontos de utilização
situados em cozinhas, copas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas normalmente
molhadas ou sujeitas a lavagens
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172
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Dispositivo de Proteção contra Surtos de
Tensão
• O DPS é um dispositivo de proteção
contra surtos (sobretensões
transitórias provocadas por descargas
diretas ou indiretas na rede elétrica,
causadas por raios ou por manobras
no sistema elétrico)
• Protege os circuitos de alimentação
internos das instalações ou
equipamentos utilizados de
sobrecargas provocadas pelos surtos
com pulsos de tensão elevados,
descarregando-a diretamente na terra
por meio dos condutores de
aterramento existentes
• Dois dispositivos (para-raios e DPS)
são complementares e constituem o
sistema de proteção contra
sobrecarga quando ela ocorre
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Faisca
173
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendação NBR 5410/2004
Quando um disjuntor atua desligando um circuito
ou a instalação inteira, a causa pode ser uma
sobrecarga ou um curto circuito
Desligamentos frequentes são sinais de sobrecarga. Por
isso, nunca troque seus disjuntores ou fusíveis por
outros de maior corrente simplesmente
Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro
de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e
cabos elétricos por outros de maior seção
©
Renata
Faisca
174
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendação NBR 5410/2004
Não se deve desativar ou remover dispositivos DR
contra choques elétricos mesmo em caso de
desligamentos sem causa aparente
Se os desligamentos forem frequentes e,
principalmente, se as tentativas de religar a chave não
tiverem êxito, isso significa que a instalação elétrica
apresenta anomalias internas
A desativação ou remoção do interruptor significa a
eliminação de medida protetora contra choques elétricos
e risco de vida para os usuários da instalação
©
Renata
Faisca
175
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Equipotencialização
Entre carcaças, massas ou estruturas aterradas por
aterramentos distintos pode aparecer uma diferença de
potencial
Por exemplo: uma pessoa pode sofrer um choque
elétrico, ao encostar na máquina de lavar e na torneira
ao mesmo tempo, pois há diferença de potencial
Para evitar esse tipo de acidente, é preciso estabelecer
o mesmo potencial
©
Renata
Faisca
176
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Equipotencialização
Interligar todas as partes metálicas e todos os
aterramentos a um mesmo barramento - Barramento
de Equipotencialização Principal - BEP
Garantir que a conexão tenha resistência elétrica
próximo de zero
Atentar para as dimensões da barra e o percurso que
os cabos de conexão farão que devem ser os mais
curtos possíveis para minimizar a resistência dos
condutores
Atentar para corrosão galvânica nas conexões e cabos
©
Renata
Faisca
177
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Equipotencialização
De acordo com a NBR 5410, em cada edificação deve ser
realizada a equipotencialização principal, reunindo os
seguintes elementos:
 Armaduras de concreto e outras estruturas metálicas;
 Tubulações metálicas de água, gás, esgoto, ar
condicionado, vapor, etc
 Condutores metálicos de linhas de energia que entram
e saem da edificação
 Blindagens, armações, coberturas metálicas de cabos
de linhas de energia
 Condutores de proteção de linhas de energia;
 Condutores de interligação provenientes de outros
eletrodos de aterramento ou previsto no entorno da
edificação
 Condutor neutro da alimentação elétrica
©
Renata
Faisca
178
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Barramento de Equipotencialização Principal
Deve ser instalado próximo ao ponto de entrada da
alimentação elétrica
©
Renata
Faisca
179
Ligação equipotencial
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Faisca
180
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
©
Renata
Faisca
181
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
©
Renata
Faisca
182
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Aterramento
•Segundo a NBR 5410, toda edificação deve dispor
de infraestrutura de aterramento
•É necessário para direcionar possíveis correntes de
fuga para a terra impedindo que tais correntes
venham a provocar acidentes ou choques elétricos
• O choque elétrico ocorre sempre que uma diferença
de potencial tenha um valor tal que seja capaz de
vencer a resistência do corpo de um indivíduo e fazer
circular uma corrente elétrica
©
Renata
Faisca
183
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Componentes do
Sistema de
Aterramento
©
Renata
Faisca
184
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
ELETRODO DE ATERRAMENTO
Aterramento
De acordo com a NBR 5410, toda edificação deve dispor de
infra estrutura de aterramento ou eletrodo de aterramento,
sendo admitidas:
 A própria armadura de concreto da fundação
 Fitas, barras ou cabos metálicos, imersos no concreto das
fundações
 Malhas metálicas enterradas, no nível das fundações,
cobrindo a área da edificação e complementada, quando
necessária, por hastes ou cabos dispostos radialmente
 Uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro
da edificação, quando necessário, por hastes ou cabos
dispostos radialmente
©
Renata
Faisca
185
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
TIPOS DE ELETRODOS ADMITIDOS NA
NBR5410
©
Renata
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186
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A inspeção nas instalações elétricas deve atentar aos
seguintes aspectos:
 CONFIABILIDADE DO SISTEMA INSTALADO
 SEGURANÇA DO SISTEMA INSTALADO
 PERICULOSIDADE
©
Renata
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187
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A inspeção visual deve incluir a verificação dos
seguintes pontos :
 medidas de proteção contra choques elétricos
 medidas de proteção contra efeitos térmicos
 identificação dos componentes
 presença de instruções, diagramas, sinalizações e
advertências requeridas
 verificação de cabos e conexões
 estado dos elementos, maus contatos, curto-
circuito
 acessibilidade
 confiabilidade do sistema - inspeções periódicas,
manutenção e plano de ação de emergência
©
Renata
Faisca
188
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Entrada de energia
Cruzetas, chaves fusíveis, terminais, aterramento, ferragens,
compartimento e acesso
©
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Faisca
189
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Entrada de energia
Cruzetas, chaves fusíveis, terminais, aterramento, ferragens,
compartimento e acesso
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Faisca
190
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A ligação equipotencial deve ficar o mais próximo do
aterramento (solo) ou do quadro geral de entrada
 Entrada de energia - Barramento de Equipotencialização
Principal (BEP)
©
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Faisca
191
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Entrada de energia - Aterramento
©
Renata
Faisca
192
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Medição de aterramento
NBR 15749 Metodologias para
medir resistências das hastes de
aterramento – Terrômetro
Valor máximo da resistência de
aterramento pela NBR 5410 < 10
ohms
Evitar realizar medições sob
condições atmosféricas adversas
R-aterramento = 0,53 Ohms
©
Renata
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193
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Entrada de energia - Aterramento
©
Renata
Faisca
194
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros gerais de distribuição
Estado geral: limpeza, conservação, acessibilidade,
compatibilidade entre as proteções com os circuitos
©
Renata
Faisca
195
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros gerais de distribuição
Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação
do local, portas, diagramas, desenhos e instruções
©
Renata
Faisca
196
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros gerais de distribuição
Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação do
local, barramento de fases
©
Renata
Faisca
197
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros gerais de distribuição
Estado de conservação do ambiente: umidade e vazamento
©
Renata
Faisca
198
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros terminais
Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação
do local, portas, diagramas, desenhos e instruções
©
Renata
Faisca
199
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros terminais
Estado geral: limpeza, conservação, acessibilidade,
componentes, compatibilidade entre as proteções com
os circuitos
©
Renata
Faisca
200
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Quadros terminais
Estado geral: sem tampa de proteção
©
Renata
Faisca
201
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Circuitos em geral
Maneira de instalação, aparente, embutidos, caixa de
passagem, eletrodutos, tomadas, interruptores e lâmpadas
©
Renata
Faisca
202
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Equipamentos em geral - motores
Estado em geral, limpeza, aterramentos e compatibilidade
das proteções
©
Renata
Faisca
203
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Equipamentos em geral - casa de máquina de
elevadores
Estado de conservação dos motores, limpeza, ventilação e proteção
©
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Faisca
204
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
 Iluminação de emergência
Sistema centralizado com baterias, grupo motogerador ou
equipamentos portáteis - funcionamento e baterias
©
Renata
Faisca
205
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE
TELECOMUNICAÇÕES
©
Renata
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206
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
©
Renata
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207
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
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208
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
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209
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
Caixa de Distribuição
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210
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
Bloco Terminal dentro
da Caixa de
Distribuição
©
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211
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
 Quadros de distribuição – telefonia
Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade e
organização dos cabos
©
Renata
Faisca
212
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA
 Quadros de distribuição – telefonia
Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade e
organização dos cabos
©
Renata
Faisca
213
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
A Rede de dados serve
para interligar
computadores,
impressoras,
dispositivos de rede
(modems, switches,
roteadores), servidores
e internet, além de
permitir o controle e a
configuração de todos
os dispositivos
©
Renata
Faisca
214
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
Sala de equipamentos
Rack de equipamentos
Piso elevado para
cabeamento
estruturado
Cabo de dados
Usuário
O cabeamento da rede lógica deve ser direcionado separadamente da rede
elétrica, podendo ser encaminhado junto com as redes de telefonia e CFTV
©
Renata
Faisca
215
 Quadros de distribuição – lógica e telefonia
Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade
e organização dos cabos
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
©
Renata
Faisca
216
 Quadros de distribuição – lógica e telefonia
Estado geral: cabo óptico identificado para evitar danos
e desconexões de internet
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
©
Renata
Faisca
217
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
A recepção de sinais de TV em edificações é feita por meio
de antenas coletivas colocadas no topo do edifício
• Antena de recepção de TV por
assinatura (recepção via satélite
ou cabo)
• Antena de recepção de TV
Aberta (analógica e digital
disponibilizada em grande parte
do País)
©
Renata
Faisca
218
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
O sinal de TV é distribuído aos apartamentos por meio de
uma linha de descida de sinal, da qual se extrai uma fração
do sinal para fornecer ao usuário
No sistema de CATV são
utilizados os seguintes
equipamentos:
• Antenas
• Misturadores
• Amplificadores de potência
• Tomada blindada
• Cabo coaxial
• Caixas de passagem
• Tubulações
©
Renata
Faisca
219
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 Caixa de passagem – cabo de TV e lógica
Maneira de instalação, aparente, embutidos, caixa de
passagem
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Renata
Faisca
220
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 Caixa de amplificadores de TV a cabo – cabos e
tomadas expostas - riscos de choque elétrico e danos às
instalações
©
Renata
Faisca
221
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 Caixa de passagem –
TV a cabo
• Amplificador da TV a
cabo pendurado
• Fonte do amplificador
ligada, por uma tomada
pendurada, a um
transformador em um
vão aberto e sem
proteção
©
Renata
Faisca
222
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 Detalhes de shaft com instalação de TV a cabo
Descida Subida
©
Renata
Faisca
223
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 TV a cabo – Cabos atravessando a entrada da casa de
máquinas de elevador, prejudicando o acesso
©
Renata
Faisca
224
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 TV a cabo – Falta de organização dos cabos
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Renata
Faisca
225
INSPEÇÃO - SISTEMA DE
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS - SPDA
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Faisca
226
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS protege bens, estruturas e
pessoas
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
227
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
228
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
229
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
230
Métodos previstos na NBR 5419
 Método da haste vertical de Franklin
 Método eletrogeométrico ou das esferas rolantes
 Método da malha ou da gaiola de Faraday
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Renata
Faisca
231
Método da haste vertical de Franklin
Raio da área
protegida
Plano de
referência
Ângulo de
proteção
Ponta da haste
Altura da haste
acima do plano de
referência da área
a ser protegida
©
Renata
Faisca
232
Método da haste vertical de Franklin
Haste vertical
de proteção
Espaço protegido
pela haste vertical
Plano de
referência
Conexão da
haste vertical
à malha
h - Altura física da haste vertical acima do plano de referência
a - Ângulo de proteção
s - Distância de separação
©
Renata
Faisca
233
Cabo horizontal com hastes de Franklin
Altura da haste
de proteção
acima do plano
de referência
da área a ser
protegida
Ponta da haste
Ângulo de
proteção
Raio da área
protegida
Plano de
referência
©
Renata
Faisca
234
Cabo horizontal com hastes de Franklin
©
Renata
Faisca
235
Método eletrogeométrico ou das esferas
rolantes
A área protegida é aquela
que não é tocada pela
esfera
©
Renata
Faisca
236
Gaiola de Faraday
Caixa metálica
contínua
Ferragem estrutural
Descarga atmosférica
©
Renata
Faisca
237
Gaiola de Faraday
©
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Faisca
238
Combinando métodos
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Faisca
239
Componentes da instalação
 Subsistema captor
 Subsistema de descida
 Subsistema de aterramento
BEP
TAP
Subsistema de
descida
Subsistema de
aterramento
Subsistema
captor
TAP= terminal aterramento
principal
BEP= barra equipotencial
principal
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Renata
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240
Componentes da instalação
Aterramento
Conforme a NBR 5410, toda edificação deve dispor de
infraestrutura de aterramento
A infraestrutura de aterramento faz fluir o potencial elétrico
vindo da descarga elétrica
O aterramento da edificação deve ser ligado ao sistema de
aterramento do SPDA
©
Renata
Faisca
241
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
242
Componente natural
 O componente da estrutura, que desempenha uma função
de proteção contra descargas atmosféricas, mas não é
instalado especificamente para este fim, denomina-se
componente natural
 Exemplos de componentes naturais
– Coberturas metálicas utilizadas como captores
– Pilares metálicos ou armaduras de aço do concreto
utilizadas como condutores de descida
– Armaduras de aço das fundações utilizadas como
eletrodos de aterramento
– Edificações em estruturas metálicas
©
Renata
Faisca
243
Proteção de fachadas e equipotencialização:
Petronas Towers, Malaysia
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244
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
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245
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
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246
Ligação equipotencial
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Renata
Faisca
247
 Para as edificações de concreto armado existentes poderá ser
implantado um SPDA com descidas externas ou,
opcionalmente, poderão ser utilizadas como descidas
naturais, as armaduras do concreto
 Neste caso, devem ser realizados testes de continuidade
que devem resultar em resistências medidas inferiores a
1Ω
 As medições deverão ser realizadas entre o topo e base de
alguns pilares e também entre as armaduras de pilares
diferentes, para averiguar a continuidade através de vigas e
lajes.
Teste de continuidade
©
Renata
Faisca
248
Teste de continuidade
 O ensaio de continuidade das armaduras deve ser realizado
com equipamento capaz de injetar corrente mínima de 1 A
entre os pontos extremos da armadura (entre a parte superior
e a parte inferior da estrutura, procedendo a diversas
medições entre pontos diferentes)
 Medindo simultaneamente esta corrente e a queda de tensão
entre os dois pontos
 A resistência resultante da divisão do valor de tensão pelo
valor de corrente deve resultar em, segundo a ABNT NBR
5419, inferior a 1Ω
 A medição deve ser realizada utilizando a configuração de
quatro fios, sendo dois para corrente e dois para
potencial
©
Renata
Faisca
249
Método da NBR 5419 – SPDA embutido na
estrutura
Teste de continuidade:
−Injetar corrente ≥ 1A
−Medir queda de tensão
−Resistência com a mesma
ordem de grandeza e R< 1Ω
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Renata
Faisca
250
É conveniente realizar medições
em diversas direções
©
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Faisca
251
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Teste de continuidade
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252
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Teste de continuidade
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Renata
Faisca
253
Ligação equipotencial com barra-insert
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Renata
Faisca
254
- Solicitação dos laudos de SPDA da edificação e dos
laudos de teste de equipotencialização e aterramento
com prazos de validades, equipamentos de medição
e certificado de calibração do equipamento
- Conformidades do projeto SPDA com o executado
- Continuidade de cabos de descidas, captores,
cordoalhas
- Integridade de conexões e cabos de descidas
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
255
- Integridade de mastros, captores e caixa de medição
de aterramento
- Estado de conservação dos componentes do SPDA,
das conexões e das fixações, se estão firmes e livres
de corrosão
- Luz piloto do mastro
- Anel perimetral na cobertura
- Conexões/proteções de antenas e outras estruturas
metálicas com SPDA
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
256
Periodicidade das inspeções
Inspeção visual do SPDA deve ser efetuada semestralmente
NBR 5419 Proteção contra descargas atmosféricas
- Inspeções completas devem ser efetuadas periodicamente, em
intervalos de :
a) 1 ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais
expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas,
ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.), ou ainda
estruturas pertencentes a fornecedores de serviços considerados
essenciais (energia, água, sinais etc)
b) 3 anos, para as demais estruturas
©
Renata
Faisca
257
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN),
por meio da Resolução Nº 4/89, suspendeu a produção e
instalação de para raios radioativos
Para raios radioativos podem ser diferenciados dos outros,
pois seus captores costumam ter o formato de discos
sobrepostos em vez de hastes pontiagudas
©
Renata
Faisca
258
Funcionamento do sinalizador de topo com
fotocélula
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
259
Condutor isolado
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
Renata
Faisca
260
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Continuidade
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Faisca
261
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Partes metálicas com conexões ao SPDA
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Renata
Faisca
262
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Interligação descida - captação
©
Renata
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263
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Descida externa
©
Renata
Faisca
264
Fixação de condutores no telhado
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
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265
Suportes fixadores
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
©
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266
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE
COMBATE A INCÊNDIO
©
Renata
Faisca
267
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Conjunto de procedimentos e instalações hidráulicas,
elétricas, acessórios e demais componentes que,
quando acionados ou em uso, possibilitam a ação
desejada
A segurança contra incêndio não se limita ao sistema
de proteção e combate a incêndio. Propriedades dos
materiais empregados e dos elementos da
edificação também contribuem para isso
©
Renata
Faisca
268
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Os incêndios, em sua maioria, são causados por:
 Distrações
 Vazamentos de gás
 Problemas em instalações elétricas
Vale lembrar que, como todo sistema construtivo, há
sinais de falhas e perdas de funcionalidade e
segurança, o que pode ser constatado na inspeção
predial em caráter preventivo
©
Renata
Faisca
269
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Incêndios causados por vazamentos de gás
Solicitar e verificar validade do laudo de inspeção de
instalações de gás (Lei estadual Nº 6890 de 18/09/2014
- obrigatoriedade da inspeção quinquenal em unidades
residenciais e comerciais)
Verificar a existência de medidas preventivas pelos
condôminos
Verificar periodicamente a validade e o estado dos
componentes do sistema de gás
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Renata
Faisca
270
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Incêndios causados por instalações elétricas
Verificar a existência de medidas preventivas pelos
condôminos
As edificações são projetadas para suportar uma
determinada carga de equipamentos a que se destina
O acréscimo de carga e alterações nas proteções
devem ser acompanhados por profissional habilitado
©
Renata
Faisca
271
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Os incêndios causados por curtos-circuitos nas instalações
elétricas, muitas vezes com origem no uso indevido,
sobrecargas, envelhecimento de componentes, etc
Alguns indicativos de problemas:
 quedas de energia
 luzes piscando
 aquecimento de fios e conectores
 emendas antigas e aquecidas
 choques elétricos
 desarme de proteção (disjuntores)
 odor de queimado ou presença de fumaça
©
Renata
Faisca
272
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Comunicação
Verificar a existência de medidas preventivas pelos
condôminos
O interfone faz parte do sistema de segurança da
edificação. Por isso, a importância de mantê-lo
sempre operante e audível a todos os cômodos
©
Renata
Faisca
273
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
As instalações contra incêndio no Brasil obedecem à
Normas ABNT
No Estado do Rio de Janeiro, Decreto Nº 42, de 17 de
dezembro de 2018 regulamenta o Decreto-Lei Nº 247, de
21 de julho de 1975, dispondo sobre CÓDIGO DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP,
disponível em www.defesacivil.rj.gov.br
Quanto aos edifícios residenciais a serem construídos,
ainda, deverão atender aos requisitos de desempenho da
ABNT NBR 15575
©
Renata
Faisca
274
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 regulamenta
o Decreto-Lei Nº 247, de 21 de julho de 1975, dispondo sobre
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
– COSCIP, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
 Estabelece normas de segurança contra incêndio e pânico,
destinadas à proteção da vida, do patrimônio e do
meio ambiente, a serem aplicadas às edificações e áreas
de risco, no âmbito do Estado do RJ.
 Compete ao CBMERJ estudar, analisar, planejar e
elaborar as normas de segurança contra incêndio e
pânico, bem como exigir e fiscalizar seu cumprimento
©
Renata
Faisca
275
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
As edificações devem ser projetadas, construídas e
mantidas para:
 Atender às necessidades de dificultar o princípio e
a propagação do incêndio
 Dispor de equipamentos de extinção, sinalização
e iluminação de emergência
 Facilitar a fuga em situações de incêndio
 Minimizar e/ou controlar os riscos na
propagação de incêndio e preservar a
estabilidade estrutural da edificação
 Dificultar inflamação generalizada e limitar a
fumaça, dentre outros
©
Renata
Faisca
276
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Tramitação de Expedientes junto ao CBMERJ
 Laudo de Exigências (LE) é o documento que
contém a descrição dos equipamentos e/ou
dispositivos necessários à segurança contra
incêndio e pânico de uma edificação. É o
documento base para a obtenção do
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO, que é o
documento final de aprovação.
 Após cumprir as exigências do LE (com a
instalação de extintores, caixas de incêndio,
etc.), solicita-se ao quartel de Bombeiros mais
próximo da edificação uma vistoria para
certificar se os equipamentos foram
devidamente instalados e emitir o Certificado
de Aprovação (CA)
©
Renata
Faisca
277
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Laudo de exigências:
Solicitação que deve constar a quantidade
de extintores, caixas de incêndio, etc.,
conforme o tipo de edificação a ser
legalizada (risco de incêndio)
©
Renata
Faisca
278
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Certificado de
aprovação:
Após vistoria para certificar que os
equipamentos foram devidamente
instalados
©
Renata
Faisca
279
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
A vistoria do CBMERJ pode ocorrer a qualquer
tempo, por denúncia ou inopinada
Por isso, a importância que os sistemas preventivos
(bomba de incêndio, mangueiras, extintores, etc.)
estejam SEMPRE em condições de uso. É uma
proteção para o próprio condomínio
Todos os dispositivos devem receber
manutenção semestral ou anual: recarga de
extintores e teste das mangueiras de incêndio,
etc
Empresas credenciadas fazem as manutenções
prediais
©
Renata
Faisca
280
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Nota: A2 - Residencial privativa multifamiliar e A3 - Residencial coletiva
©
Renata
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281
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Nota: A6 – Mista residencial e comercial
©
Renata
Faisca
282
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Nota: C – Comerciais, shoppings e quiosques
©
Renata
Faisca
283
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
1.RTI
2.Barrilete de incêndio
com válvulas de
retenção
3.Coluna de incêndio
4.Hidrantes nos
andares
5.Hidrante de passeio
Canalização Preventiva Fixa
©
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284
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
São exigidos reservatório d’água com capacidade determinada,
de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações
de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma Reserva
Técnica para Incêndio (RTI):
1) Para edificação com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil
litros);
2) Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes 6.000 l (seis mil
litros), acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante
excedente a 4 (quatro).
RTI = (n - 4) x 500 + 6000 litros, sendo n o número de
hidrantes
©
Renata
Faisca
285
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrante de Passeio (hidrante de recalque): dispositivo
instalado na canalização preventiva, destinado a utilização
pelas viaturas do Corpo de Bombeiros
©
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286
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrante de Passeio (hidrante de recalque):
Tampa cor vermelha sinalizada em amarelo e articulada com
escrito “HIDRANTE” ou “INCÊNDIO”
©
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287
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio
- Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento,
disposto não mais que 5 metros do acesso ao pavimento,
distribuído de forma que a mangueira alcance qualquer
ponto à área a ser protegida
- O conjunto nunca deve ser instalado dentro de
escadas ou antecâmaras
- A pressão d’agua exigida em qualquer dos hidrantes
será, no mínimo, de 1kgf/cm2 e, no máximo, de
4kgf/cm2
©
Renata
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288
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
Proteção por hidrante
 Registro globo
 Junta de engate rápido, 40 mm
(dentro ou fora do abrigo)
 Abrigo
-1 ou 2 rolos de mangueira com
15 metros cada
-Mangueira aduchada
-Mangueira sem braçadeira de
plástico
-1 esguicho
-1 chave de hidrante
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289
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
Proteção por mangotinho
- Mangueira rígida (de 25 ou 32
mm), já conectada à rede,
mediante uma válvula de
abertura rápida e, em sua
ponta, um esguicho
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290
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
São assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critérios:
1) Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos
prédios, nas vias de acesso, sempre visíveis
2) A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1m e no máximo
de 1,50m do piso
3) Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados
facilmente
4) Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro,
fiquem bloqueados pelo fogo
5) Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou
externamente ao lado deste
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291
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Mangueira
NBR 12279 Mangueiras de
Incêndio - Inspeção, Manutenção
e Cuidados
Inspeção visual a cada 6
meses
Manutenção anual com teste
hidrostático
Etiqueta com identificação com
vencimento do teste hidrostático
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292
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
NBR 11861 Requisitos
Métodos de Ensaios
- Teste para verificar a
pressão
- Mangueira com pressão
de 980 kPa (10kgf/cm²)
- O jato não pode estar a
menos de 10m da ponta da
saída da água até o ponto
que tocar o chão
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293
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
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INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Botoeira para sirene e para bomba de incêndio
Acionador quebra vidro do alarme de incêndio
Sirene
Detector de fumaça 294
©
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295
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Detector de Fumaça e Calor
NBR 9441 Execução de sistemas de detecção e alarme de
incêndio
Detectores Área
(m²)
Altura
(m)
Temperatura 36 7
Fumaça 81 8
Obs: A diferença da temperatura entre o ambiente e o
local de atuação do alarme do detector deve ser no
mínimo:
- 20°C, para temperaturas ambientes até 60°C
- 10°C, para temperaturas ambientes acima de 60°C
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INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
296
©
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297
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Porta Corta Fogo (PCF)
 Abrir no sentido de saída
 Em locais de reunião de
público, acima de 100
pessoas, devem ser
providas de barra
antipânico
 As PCFs devem
permanecer fechadas por
dispositivo de pressão
 As placas numéricas
padronizadas pela ABNT e
INMETRO devem estar
instaladas tanto na PCF,
quanto no batente
©
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298
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Iluminação de Emergência
 Clarear áreas escuras de
passagens
 As baterias devem possuir
vida útil de 4 anos, isentas
de manutenção e resistir a 2
horas de fogo
 Ao desligar a parte elétrica,
devem entrar em
funcionamento imediato
 As luminárias devem estar
dispostas não mais que 15
metros umas das outras e
visíveis de todos os pontos
©
Renata
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299
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
©
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300
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Iluminação de Emergência
 Sinalizar rotas de fuga
utilizáveis no abandono da
edificação
 Balizar com o uso de
símbolos ou frases, que
indiquem a rota de saída
 Assinalar todas as
mudanças de direção,
obstáculos, saídas, escadas
 Não obstruir por anteparos
ou arranjos
©
Renata
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301
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Sinalização de Segurança
 Usado para indicar
localização de
equipamentos de combate à
incêndios e evitar sua
obstrução
 Produto que não propaga
chamas e é antiderrapante
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INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
302
©
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303
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Classificação de Incêndios
Materiais
sólidos
comuns,
como
madeira,
papel,
tecido e
borracha
Água ou
pó ABC
Líquidos
inflamáveis
, graxas e
gases
combustíve
is
abafar,
quebrar a
reação em
cadeia
Equipamen
tos
elétricos
energizado
s
eliminar
risco de
choques
elétricos
Metais
pirofóricos,
como
magnésio,
selênio,
antimônio,
lítio,
potássio,
alumínio,
zinco,
titânio,
sódio,
urânio e
zircônio
abafar,
quebrar a
reação em
cadeia
Óleo e
gordura
em
cozinhas
resfriame
nto por
vapor
d'água
©
Renata
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304
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Tipos de Extintores
A Água AB
Água+Espuma
química
ABC Pó
químico
(Fosfato
Monoamônico)
BC Dióxido de
Carbono
(CO2)
ABC
(gás
Halotron)
D Pó
químico
(cloreto
de sódio)
K Agente
Úmido
(Acetato de
Potássio)
S S S S
S S S
S
S
N
N
N
N N N N
N N
N N N N
N N N N N N
S S S S
N N N
©
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305
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Extintores
NBR 12693 Sistemas de proteção por extintor de incêndio
 Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em
projeto
 Devem estar dispostos em todos os pavimentos da
edificação
 Devem ser dispostas pelo menos duas unidades
extintoras por pavimento (sendo uma para incêndio
classe A (água) e outra para classe C (CO2 ou Pó BC -
podem ser substituídos por 2 unidades ABC)
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Renata
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306
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Extintores
 Devem estar no máximo a 1,60 m do piso.
Quando apoiado no solo, deve possuir base que o
distancie no mínimo a 20 cm do chão
 Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa
deve ser transparente e sinalizada
 A inspeção periódica, segundo a NBR 12962, a
frequência é de seis meses para extintores de
incêndio com carga de gás carbônico e de doze
meses para os demais extintores
 A sua localização não será permitida nas
escadas e antecâmaras das escadas
©
Renata
Faisca
307
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Quantidade de Extintores
Risco Distância máx. a
ser percorrida em
m (classe)
Pequeno
apartamentos, igrejas,
clubes, escolas, dormitórios,
quartéis, prédios comerciais,
etc
25(A), 15(B)
Médio
garagem de automóveis,
padarias, fábricas de cimento
fábrica de tecidos, teatros e
auditórios, oficinas
mecânicas, livrarias, etc
20(A), 15 (B)
Grande
hangares de aviões,
refinarias de petróleo,
fábricas de produtos
químicos, solventes e
vernizes, locais de explosivos
e fogos de artifícios, etc
15(A), 15 (B)
Instalar extintores classe C
próximos a riscos especiais,
mantendo-se uma distância segura
para o operador, em casa de
bombas, casa de força elétrica, casa
de máquinas, galeria de
transmissão, incinerador, elevador
(casa de máquinas), etc
©
Renata
Faisca
308
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Extintores
©
Renata
Faisca
309
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Único sistema que inicia o combate sem a necessidade
da ação humana
Qualquer outro meio, como extintores e mangueiras,
necessitam de ação humana
Chuveiro Automático
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310
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Chuveiro Automático
ABNT NBR 10897
Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos
Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 – COSCIP/RJ
Grupo Classificação
A2 - Residencial privativa
multifamiliar e A3 -
Residencial coletiva
h>30m
Áreas comuns
A6 – Mista –
residências/lojas
Áreas comerciais e comuns
C – Comercial Comercial com mais de 1.500m² por
pavimento ou mais de 3.000m² de
área total, que desenvolva a atividade
de supermercado (C-1), loja de
departamento (C-1) ou shopping
center (C-3) ou h>30m
©
Renata
Faisca
311
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando
Ao chegar à temperatura de acionamento do bulbo, ele se
rompe, liberando a passagem de água ou gás, que se
espalha circularmente, cobrindo uma área especificada em
projeto
A maior parte dos sprinklers disponíveis no mercado
brasileiro são de 68ºC
Chuveiro Automático
©
Renata
Faisca
312
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
No mundo inteiro se
fabricam sprinklers com
bulbos que se abrem às
temperaturas de 68, 79, 93
e 141ºC
Existem algumas outras
variações, mas estas são as
temperaturas mais comuns
Chuveiro Automático
©
Renata
Faisca
313
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Necessitam somente de manutenção básica
Normalmente, duas visitas por ano, realizadas pela
empresa responsável pela instalação do sistema, serão
suficientes para manter funcionando corretamente
Chuveiro Automático
©
Renata
Faisca
314
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Chuveiro Automático
©
Renata
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315
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Casa de Máquina de Incêndio
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Renata
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316
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Casa de Máquina de Incêndio
©
Renata
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317
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
NBR 9077 Saídas de Emergência em Edificações
 Acesso ou rotas de saídas horizontais - acessos às
escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao
espaço livre exterior, nas edificações térreas;
 Escadas ou rampas – corrimão contínuo
 Piso tátil - acessibilidade visual (patamares e
interrupções de corrimãos - NBR 16537)
 Descarga
Saída de Emergência
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318
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Antecâmaras
 Ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e
na comunicação da caixa da escada, com resistência
de 60 minutos de fogo cada
 Ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar
 Ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120
min
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319
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 Shaft da antecâmara
Caixa de passagem –
TV a cabo
• Amplificador da TV a
cabo pendurado
• Fonte do amplificador
ligada, por uma tomada
pendurada, a um
transformador em um
vão aberto e sem
proteção
©
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320
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
 Detalhes do shaft da antecâmara com instalação de
TV a cabo
Descida Subida
©
Renata
Faisca
321
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Escadas
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para
o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas:
 enclausuradas ou não
 constituídas com material incombustível
 com pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais
resistentes à propagação superficial de chama
 ser dotadas de corrimãos
 atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da
descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta,
não podendo ter comunicação direta com outro lanço na
mesma prumada
 ter os pisos com condições antiderrapantes e que
permaneçam antiderrapantes com o uso
 Ter iluminação de emergência e sinalização
©
Renata
Faisca
322
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Caixas das escadas
 As paredes das caixas de escadas, das guardas,
dos acessos e das descargas devem ter
acabamento liso
 As paredes das caixas de escadas enclausuradas
devem garantir e possuir tempo de resistência ao
fogo por, no mínimo, 120 minutos e porta
corta fogo com tempo de resistência de, no
mínimo, 30 minutos
 As caixas de escadas não podem ser utilizadas
como depósitos móveis ou equipamentos,
mesmo por curto espaço de tempo
 Não podem existir aberturas para tubulações
de lixo, para passagem para rede elétrica,
centros de distribuição elétrica, armários para
medidores de gás e assemelhados
©
Renata
Faisca
323
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA
INSPEÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS
Não
conforme
Conforme
com
restrição
Conforme
©
Renata
Faisca
324
LAUDO DE INSPEÇÃO DOS SISTEMAS
PREDIAIS
O laudo de inspeção deve ser acompanhado de Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro ou
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do
arquiteto responsável pela inspeção
Caso o laudo de inspeção aponte problemas nas
instalações, deverão ser providenciados reparos e
adequações
Após a conclusão dos serviços, deve-se solicitar da
empresa responsável o laudo de conformidade das
instalações de acordo com as normas vigentes e
fornecimento da ART ou RRT dos serviços
executados
Atenção
©
Renata
Faisca
Obrigada!
Profª Renata Faisca, D.Sc.
Engenheira Civil
Email: renatafaisca@gmail.com

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  • 1. © Renata Faisca Inspeção em Instalações Prediais Profª Renata Faisca, D.Sc. Engenheira Civil Email: renatafaisca@gmail.com Fevereiro de 2020
  • 2. © Renata Faisca 2 ESTATÍSTICA DE RECLAMAÇÕES “As maiores reclamações de patologias são sobre a parte hidráulica (comprovando inúmeras infiltrações nos edifícios), fachadas, trincas nas paredes, impermeabilizações, problemas de esquadrias, etc” Pesquisa no RJ em 52 edifícios de 8 construtoras
  • 4. © Renata Faisca 4 LEI Nº 6400 DE 05/03/2013 Art. 1º “Fica instituída, no Estado do Rio de Janeiro, a obrigatoriedade de autovistoria, decenal, dos prédios residenciais, comerciais, e pelos governos do Estado e dos municípios, nos prédios públicos [...] com menos de 25 (vinte e cinco) anos de vida útil, a contar do "habite-se", por profissionais ou empresas habilitadas junto ao CREA ou CAU/RJ.” §1º “Os condomínios ou proprietários de prédios comerciais e residenciais de que trata o caput do artigo 1º com mais de 25 (vinte e cinco) anos de vida útil, tem a obrigatoriedade de realizar autoinspeções quinquenais.”
  • 5. © Renata Faisca 5 LEI COMPLEMENTAR Nº 126 DE 26/03/2013 Institui a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas nas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro e dá outras providências. DECRETO Nº 37426 DE 11/07/2013 Regulamenta a aplicação da Lei Complementar nº 126/13 e da Lei nº 6400/13, a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas nas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro. Art. 1º “[...] obrigados a realizar vistorias técnicas periódicas, com intervalo máximo de cinco anos, para verificar as condições de conservação, estabilidade e segurança e garantir a execução das medidas reparadoras.”
  • 6. © Renata Faisca 6 DECRETO Nº 37426 DE 11/07/2013 § 2º “Estão desobrigadas a realizar a vistoria técnica periódica: I – As edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares; II – Todas as edificações nos primeiros cinco anos após a concessão do “habite-se”; III – As edificações com até dois pavimentos e área total construída inferior a 1.000 m²; IV – As edificações situadas em Áreas de Especial Interesse Social.” § 3º “A vistoria é obrigatória, independentemente do número de pavimentos e de área total construída, em todas as fachadas de qualquer prédio com projeção de marquise ou varanda sobre o passeio público.”
  • 7. © Renata Faisca 7 PERITO EM INSPEÇÃO PREDIAL  Analisar condições de desempenho potencial ou perda de desempenho ao longo do tempo  Descrever evolução provável dos sintomas  Indicar possíveis consequências a curto, médio e longo prazo, em caso de não-intervenção  Apresentar as orientações técnicas por ordem de prioridade
  • 8. © Renata Faisca  Determinar as irregularidades na edificação  Analisar os sistemas construtivos (estrutura, alvenaria, esquadrias, revestimentos, fachadas, impermeabilização, etc.), as instalações (hidráulicas e sanitárias, elétricas, gás, incêndio, etc.) e os equipamentos (elevadores, bombas, ar condicionado, etc) da edificação  Estabelecer e indicar testes complementares, providências e responsabilidades 8 INSPEÇÃO PREDIAL, PARA QUE SERVE?
  • 9. © Renata Faisca 9 ANOMALIA x FALHA ANOMALIA - vício construtivo (projeto, materiais e execução) FALHA - vício de manutenção (plano, procedimentos e operação)
  • 10. © Renata Faisca 10 GRAU DE RISCO CRÍTICO Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde, segurança do usuário e do meio ambiente, bem como perda excessiva de desempenho, recomendando intervenção imediata REGULAR Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco quanto à perda parcial de funcionalidade e desempenho, recomendando programação e intervenção a curto prazo MÍNIMO Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos, sem incidência ou probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, recomendando programação e intervenção a médio prazo
  • 11. © Renata Faisca 11 PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS  Normas de Inspeção Predial do IBAPE  ABNT NBR 5674/2012 Manutenção de edificações - Requisitos para o sistema de gestão de manutenção  ABNT NBR 15575 - Edificações Habitacionais – Desempenho - Partes: 1 a 6  ABNT NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria  ABNT NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente  ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução  ABNT NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação  ABNT NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais  Regulamentações das Concessionárias de Água e Esgoto
  • 12. © Renata Faisca 12 PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS  ABNT NBR 15526 - Redes de Distribuição Interna para Gases Combustíveis em Instalações Residenciais e Comerciais - Projeto e Execução  ABNT NBR 13103 - Adequação de ambientes residenciais para instalação de aparelhos que utilizam gás combustível  ABNT NBR 15923 - Inspeção de Rede de Distribuição Interna de Gases Combustíveis em Instalações Residenciais e Instalação de Aparelhos a Gás para Uso Residencial - Procedimento  ABNT NBR 13932 - Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - Projeto e Execução  ABNT NBR 13523 - Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo Regulamento das Instalações Prediais - RIP das Concessionárias de gás
  • 13. © Renata Faisca 13 PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS  ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão  ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão  ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores  Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a consumidores em Baixa Tensão (RECON – BT) Entradas Individuais e Coletivas - Concessionárias de Energia  ABNT NBR 5419 - Proteção contra Descargas Atmosféricas  NR 10 Ministério do Trabalho - Instalações e Serviços em Eletricidade  ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada
  • 14. © Renata Faisca 14 PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS  ABNT NBR 13714 - Sistemas de Hidrante e de Mangotinhos para Combate a Incêndio  ABNT NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência  ABNT NBR 14276 - Brigada de Incêndios - Requisitos  ABNT NBR 14432 - Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de Edificação – Procedimento  ABNT NBR 14277 - Instalações e Equipamentos para Treinamentos de Combate a Incêndios - Requisitos  ABNT NBR 15219 - Plano de Emergência contra Incêndios - Requisitos  ABNT NBR 9077 - Saída de Emergência em Edifícios  ABNT NBR 14349 - União para Mangueira de Incêndio - Requisitos e Métodos de Ensaio  ABNT NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio  ABNT NBR 10897 - Proteção por chuveiro automático - Procedimento
  • 15. © Renata Faisca 15 PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS  ABNT NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio  ABNT NBR 13434 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico - Formas, Dimensões e cores  ABNT NBR 13435 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico ABNT NBR 16537 - Acessibilidade - Sinalização tátil no piso - Diretrizes para elaboração de projetos e instalação  ABNT NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência  ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma  ABNT NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio  ABNT NBR 13437 - Símbolos Gráficos para Sinalização contra Incêndio e Pânico  Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) dos Estados - Corpo de Bombeiros dos Estados  NR 23 Ministério do Trabalho - Proteção Contra Incêndio para Locais de Trabalho
  • 16. © Renata Faisca 16 LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO Áreas Comuns Térreo – guarita, jardins, estacionamentos, áreas de lazer, halls, vestiários, lixeira, sala dos medidores, caixas de inspeção, gordura, hidrômetros, áreas de utilidades, etc Subsolo – estacionamento, geradores, reservatórios, casa de bombas PUC – salão de festas, piscina, etc Escada – corrimãos, portas corta-fogo, iluminação de emergência Cobertura – casa de máquinas, reservatórios, barrilhetes, casa de bombas de incêndio, terraços e telhados
  • 17. © Renata Faisca 17 LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO Áreas Privativas Apartamentos – salas, quartos, banheiros, cozinhas, áreas de serviços, varandas, etc Salas comerciais – banheiros, cozinhas, etc Lojas – escritórios, banheiros, etc
  • 18. © Renata Faisca 18 INSPEÇÃO EM INSTALAÇÕES Procedimentos: O que verificar? Como? Identificar falhas ou anomalias? Grau de risco? Medidas a serem tomadas: O que fazer?
  • 19. © Renata Faisca 19 INSPEÇÃO - PROCEDIMENTO  Levantamento de projeto e antecedentes realizada a partir de projeto final (as built)  Levantamento do histórico das instalações  Devem ser verificadas as diferenças entre o projeto e a situação real  Caso não seja possível obter informações do projeto, a vistoria deve ser realizada com base na verificação das partes visíveis  Caso necessário, solicitar testes adicionais
  • 20. © Renata Faisca 20 INSPEÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS O que verificar? O estado de conservação e a condição de operação das tubulações, eletrodutos, descidas, conexões, equipamentos, pontos de consumo, etc Como? Visualmente, por meio de testes ou de acordo com documentos de empresas de manutenção Identificar falhas ou anomalias? As patologias devem ser registradas Grau de risco? Classificar risco: crítico, regular e mínimo O que fazer? Recomendações ou possíveis soluções indicadas Procedimentos
  • 21. © Renata Faisca 21 LISTA DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO Edificações – Instalações Prediais  Hidráulicas  Sanitárias  Pluviais  Gás  Elétricas  Telecomunicações  SPDA  Incêndio
  • 22. © Renata Faisca 22 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE
  • 23. © Renata Faisca 23 SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA A NBR 15575-6 e a NBR 5626 da ABNT estabelecem que o sistema de água fria deve ser separado fisicamente de qualquer outra instalação que conduza água não potável ou fluida de qualidade insatisfatória, desconhecida ou questionável
  • 24. © Renata Faisca 24 SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA Ramal Predial Cavalete / Hidrômetro Alimentador Predial RI Estação Elevatória Tubulação de Recalque RS Barrilete Ramal Sub-ramal Coluna
  • 25. © Renata Faisca 25 MATERIAIS USADOS EM ÁGUA FRIA  Aço-Carbono – NBR 5580 e NBR 5590  Cobre – NBR 13206  Ferro Fundido – NBR 6943  PVC – NBR 5648 e NBR 5680  PP-R – NBR 15813  PE-X – NBR 15939
  • 26. © Renata Faisca NOVOS MATERIAIS • PPR (polipropileno copolímero random) - conexões e emendas soldadas por termofusão ABNT NBR 15813:2010 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria Parte 1: Tubos de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Requisitos Parte 2: Conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Requisitos Parte 3: Tubos e conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Montagem, instalação, armazenamento e manuseio • PEX (polietileno reticulado) - resina termoplástica ABNT NBR 15939:2011 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X) Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio Parte 2: Procedimentos para projeto Parte 3: Procedimentos para instalação 26
  • 27. © Renata Faisca  Embora há pouco tempo no mercado, tubulações em plástico, como o PPR, têm evoluído em relação à execução de juntas e à durabilidade sem perder a característica que está dentre seus maiores trunfos, a flexibilidade INSTALAÇÃO COM PPR 27
  • 29. © Renata Faisca 29 MATERIAIS USADOS EM ÁGUA QUENTE  Tubos de cobre -NBR 7417 e NBR 7542  Conexões, registros de gaveta e pressão de ligas de cobre - NBR 11720, NBR 10072 e NBR 10071  Tubos de aço-carbono zincado (galvanizado) - NBR 5580, NBR 5885 e NBR 5590  Conexões de ferro zincado - NBR 6925 e NBR 6943  CPVC - ASTM – D-2846/82 termoplástico semelhante ao PVC rígido Vantagem: suportar pressão existente nos sistemas de água quente, até temperaturas de 80ºC
  • 30. © Renata Faisca 30 MATERIAIS USADOS EM ÁGUA QUENTE  PP-R (Polipropileno Copolímero Random) – conexões e emendas soldadas por termofusão – NBR 15813  PE-X (Polietileno Reticulado) – resina termoplástica – NBR 15939
  • 31. © Renata Faisca 31 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Abastecimento, ramal de alimentação e hidrômetro  Reservação (reservatórios superiores e inferiores)  Sistema de bombeamento  Distribuição de água a partir do reservatório superior Ramal Predial Cavalete / Hidrômetro Alimentador Predial RI Estação Elevatória Tubulação de Recalque RS Barrilete Ramal Sub-ramal
  • 32. © Renata Faisca 32 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Abastecimento, ramal de alimentação e hidrômetros - Detecção de vazamentos na parte do sistema de água compreendida entre a rede pública e a caixa d’água - alimentação da edificação - Testes do hidrômetro e do reservatório - Pressão na rede e junto ao hidrômetro
  • 33. © Renata Faisca 33 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Verificações nos hidrômetros  Condição de operação dos cavaletes dos hidrômetros - Corrosão - Vazamento - Fora de eixo  Condição de operação dos registros do cavalete - Com vazamento na haste quando manuseado - Sem volante - Com vazamento na haste quando manuseado e girando em falso - Com gotejamento/filete  Fixação dos cavaletes dos hidrômetros - Desnivelado
  • 34. © Renata Faisca 34 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA Corrosão na tubulação do cavalete dos hidrômetros Hidrômetros instalados inclinados e sem caixa protetora
  • 35. © Renata Faisca 35 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA Verificação do hidrômetro, tubulação e caixa de proteção do hidrômetro
  • 36. © Renata Faisca 36 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA Verificação de ligações das bombas
  • 37. © Renata Faisca 37 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Verificações nos reservatórios  Condição dos complementos hidráulicos e conexões  Condição de operação das torneiras de bóia - Torta - Não vedando a entrada de água - Gotejando - Corroída - Tamanho inadequado - Desregulada
  • 38. © Renata Faisca 38 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Condição de operação das torneiras de bóia Reservatórios superiores com duas torneiras de bóia Torneira de bóia torta
  • 39. © Renata Faisca 39 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Verificações nos reservatórios  Condição de acesso aos reservatórios  Condição dos reservatórios - Trincas e fissuras, apresentando infiltrações - Vedação inadequada da tampa - Falta de tampa - Adoção de reservatório com câmara única (sem septo separador) - Material impróprio
  • 40. © Renata Faisca 40 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Reservatórios Reservatório em funcionamento com tampa corroída Fechamento e instalação de reservatório superior inadequado
  • 41. © Renata Faisca 41 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Barrilete reservatório superior
  • 42. © Renata Faisca 42 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Desplacamento do concreto deixando armadura exposta na base do reservatório superior
  • 43. © Renata Faisca 43 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Desplacamento do concreto deixando armadura exposta na base do reservatório superior
  • 44. © Renata Faisca 44 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Distribuição de água a partir do reservatório superior Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e variações térmicas - redução do tempo de vida útil do material
  • 45. © Renata Faisca 45 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Distribuição de água
  • 46. © Renata Faisca 46 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Distribuição de água
  • 47. © Renata Faisca 47 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  De acordo com a NBR 5626, nenhuma instalação predial de água fria, em qualquer ponto, deverá ter sua pressão estática máxima superior a 40 mca
  • 48. © Renata Faisca  Sistema de edifícios de grandes alturas - Válvulas redutoras de pressão INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 48
  • 49. © Renata Faisca  Alguns projetistas, para prédios de grandes alturas, utilizam tubos metálicos pensando que os mesmos são mais resistentes a altas pressões, o que é verdade  Entretanto, a NBR 5626 não faz distinção sobre qual ou quais materiais devem ser as tubulações de uma edificação  Tanto os tubos metálicos como os de PVC devem obedecer a pressão estática máxima de projeto de 40 mca e ambos resistem perfeitamente a esta solicitação INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 49
  • 50. © Renata Faisca INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 50
  • 52. © Renata Faisca 52 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Pontos de utilização Vazamento no registro da descarga Falta de registro e conexões indicando corrosão
  • 53. © Renata Faisca 53 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA  Pontos de utilização Vazamento na saída de água em torneira da pia e falta de torneira
  • 54. © Renata Faisca 54 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE Nos sistemas prediais de água fria e quente, é importante analisar os diversos tipos de materiais
  • 55. © Renata Faisca 55 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE  Vida útil dos materiais Material Vida útil Observação PVC 20 a 25 anos Pode chegar a 45 anos Aço Galvanizado 12 a 18 anos Pode ser reduzida para 8 ou 10 anos em água agressiva Cobre Mais de 80 anos quando expostos a água não agressiva CPVC, PEX, PPR Estimar como PVC Ainda não alcançaram idade em uso suficiente para a avaliação
  • 56. © Renata Faisca 56 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE  Materiais – Redução da vida útil Concentração de sais minerais, carbonatos, cloretos, etc - A água potável com sais minerais dissolvidos, em certas regiões, podem se mostrar agressivas aos materiais de tubulações, contribuindo para a redução da vida útil - É o caso da elevada concentração de carbonatos e de bicarbonatos de cálcio e magnésio, e também quando ocorrem cloretos, oxigênio e cloro ativo livre, presentes em pequenas concentrações
  • 57. © Renata Faisca 57 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE O fator que acelera a degradação de tubos e conexões de aço carbono galvanizado é chamado par galvânico Tubos metálicos de materiais com naturezas eletroquímicas muito diversas (p. ex., cobre em contato com aço galvanizado), em presença de água, surge uma fraca corrente elétrica de baixa voltagem na região de contato dos diferentes metais, como ocorre com uma pilha ou bateria elétrica Reações químicas degradam o metal menos nobre, causando corrosão prematura e acelerada na tubulação galvanizada  Materiais – Redução da vida útil Reações eletroquímicas
  • 58. © Renata Faisca 58 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE
  • 59. © Renata Faisca 59 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE Par galvânico resultante do contato direto de tubulação de cobre com tubulação de aço galvanizado, causando corrosão prematura no aço e consequentes vazamentos  Materiais – Redução da vida útil
  • 60. © Renata Faisca 60 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA/QUENTE Tubulação de aço galvanizado com corrosão interna  Materiais – Redução da vida útil
  • 61. © Renata Faisca • Corrosão de válvula redutora de pressão de ferro fundido instalada em central redutora de pressão INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA 61
  • 62. © Renata Faisca 62 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE  Materiais – Redução da vida útil Temperatura Tubulações de cobre são especialmente indicadas para a condução de água quente em razão de sua estabilidade química e dimensional Tubos e conexões galvanizados são muito suscetíveis à corrosão com temperaturas da água acima de 50°C Tubos de PVC marrom apresentam queda na resistência à pressão e enorme dilatação térmica ao conduzirem água quente, contraindicados nesses casos Tubos de CPVC são muito utilizados atualmente
  • 63. © Renata Faisca 63 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE Tubo de PVC marrom deformado com o aumento da temperatura da água  Materiais – Redução da vida útil Temperatura
  • 64. © Renata Faisca 64 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE  Temperatura Estudo de laboratório - queda da pressão de serviço em tubo de PVC marrom com o aumento da temperatura da água 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 20 60 Pressão (kgf/cm²) Temperatura (ºC) 10 mca = 100 kPa = 1 kgf/cm²
  • 65. © Renata Faisca 65 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE  Isolamento Térmico CPVC tem alta capacidade de isolação térmica. Mantém a temperatura da água constante, sem necessitar de isolamentos térmicos
  • 66. © Renata Faisca 66 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE  Equipamentos para Aquecimento Estado de conservação, funcionamento, certificados de garantias, manutenção
  • 67. © Renata Faisca 67 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA QUENTE  Equipamentos para Aquecimento Falta de manutenção - Acúmulo de sujeira em placas solares – baixo rendimento do sistema
  • 68. © Renata Faisca 68 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
  • 69. © Renata Faisca 69 A NBR 8160 e a 15575-6 da ABNT estabelecem que os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos devem ser coletados e afastados da edificação até a rede pública ou sistema de tratamento e disposição privado, sem que haja transbordamento, acúmulo na instalação ou retorno a aparelhos não utilizados SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
  • 70. © Renata Faisca 70 Subsistema de coleta e transporte - coletar os despejos provenientes dos aparelhos, e conduzi-los de maneira adequada às redes públicas ou aos sistemas particulares, quando não houver disponibilidade destas Subsistema de ventilação - garantir a integridade dos fechos hídricos e impedir o retorno de gases aos ambientes internos SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
  • 71. © Renata Faisca SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO 71
  • 74. © Renata Faisca 74 MATERIAIS USADOS EM ESGOTO SANITÁRIO  Subcoletor e Coletor Predial – ferro fundido, manilha de barro, PVC  Canalização Interna – ferro fundido, fibrocimento (sem amianto), PVC
  • 75. © Renata Faisca 75 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Aparelhos sanitários  Coleta e disposição  Caixas de gorduras, de passagem e de inspeções  Caixas sifonadas, fechos hídricos e ralos secos  Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
  • 76. © Renata Faisca 76 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Aparelhos sanitários
  • 77. © Renata Faisca 77 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Coleta e disposição
  • 78. © Renata Faisca 78 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Coleta e disposição – conformação de curva em tubo de pvc por aquecimento com chama de maçarico
  • 79. © Renata Faisca 79 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Coleta e disposição Vazamentos e infiltrações de esgoto no teto do banheiro inferior
  • 80. © Renata Faisca 80 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas de gorduras, de passagem e de inspeções Segundo a NBR 8160, o interior das tubulações, embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio de dispositivos de inspeção e todo esgoto contendo gorduras deve ser enviado a caixas de gorduras
  • 81. © Renata Faisca 81 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas de gorduras Caixas de gordura com fechamentos improvisados, consideradas insatisfatórias Para serem consideradas adequadas, as tampas devem possuir fecho hermético e que possibilitem a inspeção
  • 82. © Renata Faisca 82 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas de gorduras Caixas de gordura não conformes com a NBR 8160, sem a divisão em duas câmaras (uma receptora e outra vertedoura), separadas por septo não removível, permitindo o arraste da gordura para a rede pública
  • 83. © Renata Faisca 83 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas de gorduras
  • 84. © Renata Faisca 84 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas de inspeção A NBR 8160 define como caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudança de declividade e/ou direção das tubulações Para serem consideradas satisfatórias as tampas devem possuir fecho hermético Caixas de gordura entupidas com o transbordamento dos efluentes
  • 85. © Renata Faisca 85 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas de inspeção Caixas de inspeção sem tampa, com lixo ou tampa improvisada
  • 86. © Renata Faisca 86 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Ralos secos, caixas sifonadas, fechos hídricos O ralo seco consiste em um recipiente sem sifão, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber águas de lavagem de piso ou chuveiro O fecho hídrico é a camada líquida, de nível constante e altura mínima de 0,05 m, que em um desconector, veda a passagem de gases e insetos provenientes das instalações de esgoto A caixa sifonada consiste em uma caixa provida de desconector, normalmente com grelha na parte superior, destinada a receber os efluentes das instalações secundárias de esgoto
  • 87. © Renata Faisca 87 SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO Sifão Componente separador destinado a impedir a passagem dos gases do interior das tubulações para o ambiente sanitário Tipos de Sifão Tipo S Tipo P Garrafa Caixa Sifonada
  • 88. © Renata Faisca 88 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Fecho hídrico Camada de água que impede a passagem de gases e de insetos provenientes das instalações de esgoto, os dispositivos mais comuns a utilizar este fecho hídrico são: as caixas sifonadas, os sifões e os vasos sanitários
  • 89. © Renata Faisca 89 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Sifão e fecho hídrico
  • 90. © Renata Faisca 90 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Caixas sifonadas Caixas sifonadas quebradas, sem tampas e entupidas
  • 91. © Renata Faisca 91 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação O tubo ventilador conduz para a atmosfera os gases produzidos pelos coletores e, ao mesmo tempo, permite a entrada de ar no interior das tubulações de esgoto, aliviando a pressão que os gases produzidos pelo esgoto exercem sobre os fechos hídricos dos aparelhos sanitários
  • 92. © Renata Faisca 92 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação Tubo ventilador com altura de 0,30 m, terminando na atmosfera e localizados no interior do telhado
  • 93. © Renata Faisca 93 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação De acordo com a NBR 8160: - Situada a mais de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação - Altura mínima igual a 2,00 m acima de cobertura habitável, caso não habitável, no mínimo igual a 0,30 m - Devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que possam danificá-la - Provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação
  • 94. © Renata Faisca INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação 94
  • 95. © Renata Faisca 95 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO  Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação Tubo ventilador com altura de 0,30 m, terminando na atmosfera e localizados no interior do telhado
  • 96. © Renata Faisca INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO 96
  • 97. © Renata Faisca INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO 97
  • 98. © Renata Faisca 98 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
  • 99. © Renata Faisca 99 A NBR 10844 estabelece que a instalação predial de águas pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pluviais, não se admitindo quaisquer interligações com outras instalações prediais As superfícies horizontais de lajes e os condutores horizontais devem ter uma declividade mínima de 0,5% que garanta o escoamento das águas pluviais até os pontos de drenagens previstos SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
  • 101. © Renata Faisca Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções (visitas) sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos retilíneos. SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS 101
  • 102. © Renata Faisca SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS 102 Art. 1º - “Fica obrigatória, nos empreendimentos novos, públicos e privados que tenham área impermeabilizada (estacionamentos, pátios, etc) ≥ 500 m², a construção de reservatório de retardo, destinado ao acúmulo das águas pluviais e posterior descarga para a rede de drenagem [...].” Art. 2º - “No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais, comerciais ou mistas, públicas ou privadas que apresentem área do pavimento do telhado ≥ 500 m², e no caso de residenciais multifamiliares com cinquenta ou mais unidades, será obrigatória a existência do reservatório de acumulação de águas pluviais para fins não potáveis e, pelo menos um ponto de água destinado a essa finalidade [...].” Resolução conjunta das Secretarias Municipais de Governo, Obras e Urbanismo nº 001 de 27 de janeiro de 2005
  • 103. © Renata Faisca SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS 103 Altura de 1,80 m do piso acabado
  • 104. © Renata Faisca 104 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Sistema de drenagem de piso e cobertura  Telhas e calhas  Condutores verticais e horizontais  Ralos, grelhas, caixas de passagem/areia e destino final (reservatório de retardo e/ou acumulação) O sistema predial de águas pluviais deve ser inspecionável em qualquer parte da instalação, sem que para isso seja necessário, quebrar ou desmontar partes da mesma
  • 105. © Renata Faisca 105 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Telhas e calhas com péssimo estado de conservação
  • 106. © Renata Faisca 106 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Calha com descontinuidade e amassada com pintura comprometida e possível ponto de corrosão
  • 107. © Renata Faisca 107 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Calhas com empoçamentos de águas pluviais por falta de caimento e ralo
  • 108. © Renata Faisca 108 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Água empoçada e ralo instalado na parede
  • 109. © Renata Faisca 109 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Calha com manchas causadas por transbordamentos
  • 110. © Renata Faisca 110 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Infiltração em fachada
  • 111. © Renata Faisca 111 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Reparo mal executado em rufo e cumeeira
  • 112. © Renata Faisca 112 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Impermeabilização mal executada e má conservação de calha e platibanda
  • 113. © Renata Faisca 113 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Infiltração de águas pluviais por impermeabilização mal executada e má conservação
  • 114. © Renata Faisca 114 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Condutores verticais e horizontais com descontinuidade
  • 115. © Renata Faisca 115 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Condutores verticais e horizontais quebrados
  • 116. © Renata Faisca 116 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Ralos, grelhas, caixas de passagem/areia e destino final - Os ralos hemisféricos (ralos “abacaxis”) são adotados em locais onde os ralos planos podem sofrer obstruções pelo acúmulo de folhas de vegetação ou detritos - Permitem a retenção de material em sua porção inferior e passagem da água por cima, ao formar certa altura de lâmina líquida
  • 117. © Renata Faisca 117 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Ralos, grelhas, caixas de passagem/areia e destino final - Os ralos hemisféricos (ralos “abacaxis”)
  • 118. © Renata Faisca 118 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Raízes em tubulações
  • 119. © Renata Faisca 119 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Raízes em tubulações
  • 120. © Renata Faisca 120 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Raízes em elementos estruturais
  • 121. © Renata Faisca 121 INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS  Raízes em elementos estruturais
  • 122. © Renata Faisca 122 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
  • 123. © Renata Faisca 123 SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Gás liquefeito de petróleo - GLP Constituído de hidrocarbonetos que são produzidos durante os processamentos de gás natural ou durante os processamentos convencionais de refino de petróleo Ex: Botijões, cilindros ou tanques Gás natural - GN Constituído de hidrocarbonetos combustíveis gasosos, essencialmente metano - CH4 (89%), encontrados nas camadas superiores de poços petrolíferos (gás associado ao petróleo) ou em poços de gás (gás não associado ao petróleo) Ex: Rede pública
  • 125. © Renata Faisca 125 SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL A tipologia construtiva deve ser feita em função da finalidade do imóvel (edifícios, casas e comércios) e das características locais  Aparente (imobilizada com elementos de fixação adequados)  Embutida em paredes ou muros  Enterrada
  • 126. © Renata Faisca 126 MATERIAIS USADOS EM GÁS COMBUSTÍVEL Materiais de acordo com ABNT NBR 15526 Rede de distribuição interna  Tubos de condução - Aço-carbono com ou sem costura - Cobre rígido ou flexível sem costura - Polietileno PE80 e PE100 - redes enterradas (NBR14462)  Conexões - Aço forjado, ferro fundido maleável - Cobre e ligas de cobre - PE80 e PE100 - redes enterradas (NBR14462) - Para transição entre tubos PE e metálicos - redes enterradas (ASTM D2513 e ASTM F1973)  Exaustão e Ventilação - Alumínio - Aço inoxidável - Aço galvanizado
  • 127. © Renata Faisca 127 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL NBR 15923 - Inspeção de Rede de Distribuição Interna de Gases Combustíveis em Instalações Residenciais e Instalação de Aparelhos a Gás para Uso Residencial – Procedimento
  • 128. © Renata Faisca 128 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Rede de distribuição interna  Instalação dos aparelhos a gás  Inspeção do sistema de exaustão e ventilação
  • 129. © Renata Faisca 129 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL - Traçado da rede (afastamentos, suportes ...) - Materiais (integridade) - Estanqueidade (novas, uso) - Abrigo de medição e regulagem (ventilação, acesso ...)  Rede de distribuição interna
  • 130. © Renata Faisca 130 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Tubulação aparente A tubulação aparente não pode passar por espaços fechados que possibilitem o acúmulo de gás, em caso de vazamento, ou que dificultem inspeção e manutenção
  • 131. © Renata Faisca 131 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Tubulação enterrada A tubulação enterrada deve ser instalada sem vazios, sendo envolta com revestimento Revestimento dos tubos com Coaltar Enamnel (tipo piche), polietileno extrudado ou fita adesiva plástica anticorrosiva
  • 132. © Renata Faisca 132 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Elemento estrutural Caso passe por elemento estrutural, a tubulação deverá ser envolvida por duto ou tubo-luva de material antichama
  • 133. © Renata Faisca 133 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Abrigo de botijões Os botijões devem ser instalados sempre em locais ventilados, para facilitar a dispersão do gás em caso de vazamento: - Deve ficar do lado de fora da cozinha, em local arejado, coberto e protegido das intempéries - Nunca armazenar em compartimentos fechados (armários, gabinetes, vãos de escada, porões, etc.) - Nunca colocar próximo a tomadas, interruptores e instalações elétricas (mínimo 1,50m) - Nunca instalar próximo a ralos ou grelhas de escoamento de água (mínimo 1,50m)
  • 134. © Renata Faisca 134 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL PROIBIÇÃO DE BOTIJÃO DE GLP NO INTERIOR DE APARTAMENTO - COSCIP – CBMERJ/RJ Decreto Nº 897, de 21 Setembro de 1976 Regulamenta o Decreto-lei Nº 247, de 21 de Julho de 1975, que dispõe sobre Segurança Contra Incêndio e Pânico - Gabinete do Prefeito/ SP Decreto Nº 32.329, de 23 de Setembro de 1992 Regulamenta a Lei nº 11.228, de 25 de Junho de 1992 - Código de Obras e Edificações
  • 135. © Renata Faisca 135 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Abrigo de botijões
  • 136. © Renata Faisca 136 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Abrigo de medidores
  • 137. © Renata Faisca 137 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Abrigo de botijões e medidores
  • 138. © Renata Faisca 138 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  De acordo com a norma NBR 15526, as instalações de gás não podem passar em: - Dutos de ar condicionado, água pluvial, esgoto e chaminés - Compartimentos destinados a dormitórios - Poços de elevadores - Dutos de ventilação de ar condicionado (aquecimento e resfriamento) - Dutos de compartimentos de lixo ou de produtos residuais em atividade
  • 139. © Renata Faisca 139 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL - Dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés - Cisternas e reservatórios de águas - Compartimentos de equipamento ou dispositivo elétrico (painéis elétricos, subestação) - Locais que contenham recipientes ou depósitos de combustíveis líquidos - Elementos estruturais (lajes, pilares, vigas), quando consolidada a estes - Poços de ventilação capaz de confinar o gás proveniente de eventual vazamento
  • 140. © Renata Faisca 140 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Ventilação em medidores
  • 141. © Renata Faisca 141 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Ventilação em prumada
  • 142. © Renata Faisca 142 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Ventilação em forro
  • 143. © Renata Faisca 143 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Considerações Gerais - É proibido o aterramento de instalação elétrica em tubulações de gás - As tubulações de gás devem passar afastadas dos pára- raios e seus respectivos terras, no mínimo, por 2,00 m - Quando o cruzamento de tubulações de gás com condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas um material isolante elétrico
  • 144. © Renata Faisca 144 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Instalação dos aparelhos a gás - Locais de instalação - Aberturas de ventilação - Funcionamento dos aparelhos - Ligações
  • 145. © Renata Faisca 145 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
  • 146. © Renata Faisca 146 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Sistema de exaustão - Localização - Material incombustível - Instalação, integridade, distâncias - Terminais
  • 147. © Renata Faisca 147 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Sistema de exaustão - Localização - Material incombustível - Instalação, integridade, distâncias - Terminais
  • 148. © Renata Faisca 148 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Inspeção do sistema de exaustão - Localização - Material - Instalação, integridade, distâncias - Terminais
  • 149. © Renata Faisca 149 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL  Localização dos terminais De acordo com a NBR 15526 e a NBR 13103: - 0,40 m abaixo de beirais de telhados, balcões ou sacadas - 0,40 m de qualquer tubulação - 0,40 m de outras paredes do prédio ou obstáculos que dificultem a circulação do ar - 0,60 m da projeção vertical das tomadas de ar-condicionado - 0,40 m de janelas de ambientes de permanência prolongada (quartos e salas) - 0,10 m da face da edificação
  • 150. © Renata Faisca 150 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Quando os produtos de combustão forem conduzidos para o prisma de ventilação (através de chaminés de aparelhos a gás), este deve possuir conexão na parte inferior com a área externa da edificação, garantindo a renovação do ar em seu interior  Chaminé coletiva
  • 151. © Renata Faisca 151 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL A chaminé não deve impossibilitar acesso a outras utilidades
  • 152. © Renata Faisca 152 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Terminais instalados de formas incorretas
  • 153. © Renata Faisca 153 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Chaminés com instalação inadequada e sem terminal
  • 154. © Renata Faisca 154 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Chaminé e terminal com instalação imprópria
  • 155. © Renata Faisca 155 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Chaminé não respeitando a distância 0,40 m da parede Chaminé instalada de forma incorreta
  • 156. © Renata Faisca 156 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Aquecedor com chaminé e terminal no interior do ambiente Aquecedor sem chaminé com queima incompleta e emissão de fuligem
  • 157. © Renata Faisca 157 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL Instalação organizada e com indicação por cores
  • 159. © Renata Faisca 159 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO A NBR 5410 estabelece condições para satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens
  • 160. © Renata Faisca 160 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Norma Regulamentadora NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade Requisitos e condições mínimas, objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam com instalações elétricas e serviços com eletricidade
  • 161. © Renata Faisca 161 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Recomendações para manutenção e inspeção em instalações elétricas (baseada na NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade)  Antes de qualquer intervenção, desligue a chave geral (disjuntor ou fusível)  Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele, para ter certeza de que não está energizado  Utilize sempre ferramentas com cabo de material isolante (borracha, plástico, madeira, etc) para diminuir o risco de choque elétrico
  • 162. © Renata Faisca 162 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Recomendações para manutenção e inspeção em instalações elétricas(baseada na NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade)  Não use objetos metálicos, tais como relógios, pulseiras, anéis e correntes, durante a execução de um trabalho de manutenção ou instalação elétrica  Use sempre sapatos com solado de borracha. Nunca use calçados abertos, pois aumentam o risco de contato do corpo com a terra  Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados
  • 164. © Renata Faisca 164 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadro de distribuição de energia: Cada circuito elétrico é protegido por um disjuntor que fica no quadro elétrico  Alimentador predial: cabo condutor que parte do medidor e vai até o quadro de distribuição de energia Quadros de Distribuição
  • 165. © Renata Faisca 165 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Componentes de um Quadro de distribuição: - Disjuntor geral - Barramento de interligação das fases - Disjuntores dos circuitos terminais - Barramento de neutro - Barramento de proteção - Estrutura: caixa, chapa de montagem dos componentes, isoladores e tampa
  • 166. © Renata Faisca 166 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Os circuitos terminais (de iluminação e tomadas) partem todos de quadros de distribuição
  • 167. © Renata Faisca 167 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Dispositivo DIN Dispositivo IDR Dispositivo DPS Quadros modulares Barramento de neutro Pente de alimentação Borne de entrada
  • 169. © Renata Faisca 169 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Disjuntores termomagnéticos (NEMA - EUA e DIN - Europeu) Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as chaves fusíveis, porém: • o fusível queima necessitando ser trocado • o disjuntor desliga necessitando ligá-lo novamente • Proteção aos cabos do circuito • desligam quando ocorre uma sobrecorrente provocada por um curto circuito ou sobrecarga • Permitem manobra manual - operando-o como um interruptor, secciona somente o circuito necessário numa manutenção
  • 170. © Renata Faisca 170 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Disjuntor Diferencial Residual Disjuntor termomagnético acoplado a um outro dispositivo, o diferencial residual. Possui duas funções: • disjuntor termomagnético, que protege os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e • dispositivo diferencial residual, que protege os usuários contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos (desliga correntes de pequena intensidade) O disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege: • os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e • os usuários contra choques elétricos
  • 171. © Renata Faisca 171 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Disjuntor Diferencial Residual A NBR 5410 determina ser obrigatório por medidas de segurança, o uso do DDR nos seguintes casos: • Em circuitos para pontos de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira • Em circuitos de tomadas situadas em áreas externas à edificação • Em circuitos de tomadas situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos na área externa • Em circuitos para pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens
  • 172. © Renata Faisca 172 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Dispositivo de Proteção contra Surtos de Tensão • O DPS é um dispositivo de proteção contra surtos (sobretensões transitórias provocadas por descargas diretas ou indiretas na rede elétrica, causadas por raios ou por manobras no sistema elétrico) • Protege os circuitos de alimentação internos das instalações ou equipamentos utilizados de sobrecargas provocadas pelos surtos com pulsos de tensão elevados, descarregando-a diretamente na terra por meio dos condutores de aterramento existentes • Dois dispositivos (para-raios e DPS) são complementares e constituem o sistema de proteção contra sobrecarga quando ela ocorre
  • 173. © Renata Faisca 173 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Recomendação NBR 5410/2004 Quando um disjuntor atua desligando um circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto circuito Desligamentos frequentes são sinais de sobrecarga. Por isso, nunca troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente simplesmente Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos elétricos por outros de maior seção
  • 174. © Renata Faisca 174 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Recomendação NBR 5410/2004 Não se deve desativar ou remover dispositivos DR contra choques elétricos mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente Se os desligamentos forem frequentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa que a instalação elétrica apresenta anomalias internas A desativação ou remoção do interruptor significa a eliminação de medida protetora contra choques elétricos e risco de vida para os usuários da instalação
  • 175. © Renata Faisca 175 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Equipotencialização Entre carcaças, massas ou estruturas aterradas por aterramentos distintos pode aparecer uma diferença de potencial Por exemplo: uma pessoa pode sofrer um choque elétrico, ao encostar na máquina de lavar e na torneira ao mesmo tempo, pois há diferença de potencial Para evitar esse tipo de acidente, é preciso estabelecer o mesmo potencial
  • 176. © Renata Faisca 176 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Equipotencialização Interligar todas as partes metálicas e todos os aterramentos a um mesmo barramento - Barramento de Equipotencialização Principal - BEP Garantir que a conexão tenha resistência elétrica próximo de zero Atentar para as dimensões da barra e o percurso que os cabos de conexão farão que devem ser os mais curtos possíveis para minimizar a resistência dos condutores Atentar para corrosão galvânica nas conexões e cabos
  • 177. © Renata Faisca 177 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Equipotencialização De acordo com a NBR 5410, em cada edificação deve ser realizada a equipotencialização principal, reunindo os seguintes elementos:  Armaduras de concreto e outras estruturas metálicas;  Tubulações metálicas de água, gás, esgoto, ar condicionado, vapor, etc  Condutores metálicos de linhas de energia que entram e saem da edificação  Blindagens, armações, coberturas metálicas de cabos de linhas de energia  Condutores de proteção de linhas de energia;  Condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento ou previsto no entorno da edificação  Condutor neutro da alimentação elétrica
  • 178. © Renata Faisca 178 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Barramento de Equipotencialização Principal Deve ser instalado próximo ao ponto de entrada da alimentação elétrica
  • 182. © Renata Faisca 182 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Aterramento •Segundo a NBR 5410, toda edificação deve dispor de infraestrutura de aterramento •É necessário para direcionar possíveis correntes de fuga para a terra impedindo que tais correntes venham a provocar acidentes ou choques elétricos • O choque elétrico ocorre sempre que uma diferença de potencial tenha um valor tal que seja capaz de vencer a resistência do corpo de um indivíduo e fazer circular uma corrente elétrica
  • 183. © Renata Faisca 183 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Componentes do Sistema de Aterramento
  • 184. © Renata Faisca 184 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO ELETRODO DE ATERRAMENTO Aterramento De acordo com a NBR 5410, toda edificação deve dispor de infra estrutura de aterramento ou eletrodo de aterramento, sendo admitidas:  A própria armadura de concreto da fundação  Fitas, barras ou cabos metálicos, imersos no concreto das fundações  Malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a área da edificação e complementada, quando necessária, por hastes ou cabos dispostos radialmente  Uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro da edificação, quando necessário, por hastes ou cabos dispostos radialmente
  • 185. © Renata Faisca 185 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO TIPOS DE ELETRODOS ADMITIDOS NA NBR5410
  • 186. © Renata Faisca 186 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO A inspeção nas instalações elétricas deve atentar aos seguintes aspectos:  CONFIABILIDADE DO SISTEMA INSTALADO  SEGURANÇA DO SISTEMA INSTALADO  PERICULOSIDADE
  • 187. © Renata Faisca 187 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO A inspeção visual deve incluir a verificação dos seguintes pontos :  medidas de proteção contra choques elétricos  medidas de proteção contra efeitos térmicos  identificação dos componentes  presença de instruções, diagramas, sinalizações e advertências requeridas  verificação de cabos e conexões  estado dos elementos, maus contatos, curto- circuito  acessibilidade  confiabilidade do sistema - inspeções periódicas, manutenção e plano de ação de emergência
  • 188. © Renata Faisca 188 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Entrada de energia Cruzetas, chaves fusíveis, terminais, aterramento, ferragens, compartimento e acesso
  • 189. © Renata Faisca 189 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Entrada de energia Cruzetas, chaves fusíveis, terminais, aterramento, ferragens, compartimento e acesso
  • 190. © Renata Faisca 190 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO A ligação equipotencial deve ficar o mais próximo do aterramento (solo) ou do quadro geral de entrada  Entrada de energia - Barramento de Equipotencialização Principal (BEP)
  • 191. © Renata Faisca 191 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Entrada de energia - Aterramento
  • 192. © Renata Faisca 192 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO Medição de aterramento NBR 15749 Metodologias para medir resistências das hastes de aterramento – Terrômetro Valor máximo da resistência de aterramento pela NBR 5410 < 10 ohms Evitar realizar medições sob condições atmosféricas adversas R-aterramento = 0,53 Ohms
  • 193. © Renata Faisca 193 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Entrada de energia - Aterramento
  • 194. © Renata Faisca 194 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros gerais de distribuição Estado geral: limpeza, conservação, acessibilidade, compatibilidade entre as proteções com os circuitos
  • 195. © Renata Faisca 195 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros gerais de distribuição Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação do local, portas, diagramas, desenhos e instruções
  • 196. © Renata Faisca 196 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros gerais de distribuição Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação do local, barramento de fases
  • 197. © Renata Faisca 197 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros gerais de distribuição Estado de conservação do ambiente: umidade e vazamento
  • 198. © Renata Faisca 198 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros terminais Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação do local, portas, diagramas, desenhos e instruções
  • 199. © Renata Faisca 199 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros terminais Estado geral: limpeza, conservação, acessibilidade, componentes, compatibilidade entre as proteções com os circuitos
  • 200. © Renata Faisca 200 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Quadros terminais Estado geral: sem tampa de proteção
  • 201. © Renata Faisca 201 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Circuitos em geral Maneira de instalação, aparente, embutidos, caixa de passagem, eletrodutos, tomadas, interruptores e lâmpadas
  • 202. © Renata Faisca 202 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Equipamentos em geral - motores Estado em geral, limpeza, aterramentos e compatibilidade das proteções
  • 203. © Renata Faisca 203 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Equipamentos em geral - casa de máquina de elevadores Estado de conservação dos motores, limpeza, ventilação e proteção
  • 204. © Renata Faisca 204 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO  Iluminação de emergência Sistema centralizado com baterias, grupo motogerador ou equipamentos portáteis - funcionamento e baterias
  • 205. © Renata Faisca 205 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELECOMUNICAÇÕES
  • 209. © Renata Faisca 209 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA Caixa de Distribuição
  • 210. © Renata Faisca 210 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA Bloco Terminal dentro da Caixa de Distribuição
  • 211. © Renata Faisca 211 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA  Quadros de distribuição – telefonia Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade e organização dos cabos
  • 212. © Renata Faisca 212 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TELEFONIA  Quadros de distribuição – telefonia Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade e organização dos cabos
  • 213. © Renata Faisca 213 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE DADOS A Rede de dados serve para interligar computadores, impressoras, dispositivos de rede (modems, switches, roteadores), servidores e internet, além de permitir o controle e a configuração de todos os dispositivos
  • 214. © Renata Faisca 214 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE DADOS Sala de equipamentos Rack de equipamentos Piso elevado para cabeamento estruturado Cabo de dados Usuário O cabeamento da rede lógica deve ser direcionado separadamente da rede elétrica, podendo ser encaminhado junto com as redes de telefonia e CFTV
  • 215. © Renata Faisca 215  Quadros de distribuição – lógica e telefonia Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade e organização dos cabos INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE DADOS
  • 216. © Renata Faisca 216  Quadros de distribuição – lógica e telefonia Estado geral: cabo óptico identificado para evitar danos e desconexões de internet INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE DADOS
  • 217. © Renata Faisca 217 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV A recepção de sinais de TV em edificações é feita por meio de antenas coletivas colocadas no topo do edifício • Antena de recepção de TV por assinatura (recepção via satélite ou cabo) • Antena de recepção de TV Aberta (analógica e digital disponibilizada em grande parte do País)
  • 218. © Renata Faisca 218 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV O sinal de TV é distribuído aos apartamentos por meio de uma linha de descida de sinal, da qual se extrai uma fração do sinal para fornecer ao usuário No sistema de CATV são utilizados os seguintes equipamentos: • Antenas • Misturadores • Amplificadores de potência • Tomada blindada • Cabo coaxial • Caixas de passagem • Tubulações
  • 219. © Renata Faisca 219 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  Caixa de passagem – cabo de TV e lógica Maneira de instalação, aparente, embutidos, caixa de passagem
  • 220. © Renata Faisca 220 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  Caixa de amplificadores de TV a cabo – cabos e tomadas expostas - riscos de choque elétrico e danos às instalações
  • 221. © Renata Faisca 221 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  Caixa de passagem – TV a cabo • Amplificador da TV a cabo pendurado • Fonte do amplificador ligada, por uma tomada pendurada, a um transformador em um vão aberto e sem proteção
  • 222. © Renata Faisca 222 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  Detalhes de shaft com instalação de TV a cabo Descida Subida
  • 223. © Renata Faisca 223 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  TV a cabo – Cabos atravessando a entrada da casa de máquinas de elevador, prejudicando o acesso
  • 224. © Renata Faisca 224 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  TV a cabo – Falta de organização dos cabos
  • 225. © Renata Faisca 225 INSPEÇÃO - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA
  • 226. © Renata Faisca 226 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS protege bens, estruturas e pessoas INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
  • 230. © Renata Faisca 230 Métodos previstos na NBR 5419  Método da haste vertical de Franklin  Método eletrogeométrico ou das esferas rolantes  Método da malha ou da gaiola de Faraday
  • 231. © Renata Faisca 231 Método da haste vertical de Franklin Raio da área protegida Plano de referência Ângulo de proteção Ponta da haste Altura da haste acima do plano de referência da área a ser protegida
  • 232. © Renata Faisca 232 Método da haste vertical de Franklin Haste vertical de proteção Espaço protegido pela haste vertical Plano de referência Conexão da haste vertical à malha h - Altura física da haste vertical acima do plano de referência a - Ângulo de proteção s - Distância de separação
  • 233. © Renata Faisca 233 Cabo horizontal com hastes de Franklin Altura da haste de proteção acima do plano de referência da área a ser protegida Ponta da haste Ângulo de proteção Raio da área protegida Plano de referência
  • 235. © Renata Faisca 235 Método eletrogeométrico ou das esferas rolantes A área protegida é aquela que não é tocada pela esfera
  • 236. © Renata Faisca 236 Gaiola de Faraday Caixa metálica contínua Ferragem estrutural Descarga atmosférica
  • 239. © Renata Faisca 239 Componentes da instalação  Subsistema captor  Subsistema de descida  Subsistema de aterramento BEP TAP Subsistema de descida Subsistema de aterramento Subsistema captor TAP= terminal aterramento principal BEP= barra equipotencial principal
  • 240. © Renata Faisca 240 Componentes da instalação Aterramento Conforme a NBR 5410, toda edificação deve dispor de infraestrutura de aterramento A infraestrutura de aterramento faz fluir o potencial elétrico vindo da descarga elétrica O aterramento da edificação deve ser ligado ao sistema de aterramento do SPDA
  • 242. © Renata Faisca 242 Componente natural  O componente da estrutura, que desempenha uma função de proteção contra descargas atmosféricas, mas não é instalado especificamente para este fim, denomina-se componente natural  Exemplos de componentes naturais – Coberturas metálicas utilizadas como captores – Pilares metálicos ou armaduras de aço do concreto utilizadas como condutores de descida – Armaduras de aço das fundações utilizadas como eletrodos de aterramento – Edificações em estruturas metálicas
  • 243. © Renata Faisca 243 Proteção de fachadas e equipotencialização: Petronas Towers, Malaysia
  • 247. © Renata Faisca 247  Para as edificações de concreto armado existentes poderá ser implantado um SPDA com descidas externas ou, opcionalmente, poderão ser utilizadas como descidas naturais, as armaduras do concreto  Neste caso, devem ser realizados testes de continuidade que devem resultar em resistências medidas inferiores a 1Ω  As medições deverão ser realizadas entre o topo e base de alguns pilares e também entre as armaduras de pilares diferentes, para averiguar a continuidade através de vigas e lajes. Teste de continuidade
  • 248. © Renata Faisca 248 Teste de continuidade  O ensaio de continuidade das armaduras deve ser realizado com equipamento capaz de injetar corrente mínima de 1 A entre os pontos extremos da armadura (entre a parte superior e a parte inferior da estrutura, procedendo a diversas medições entre pontos diferentes)  Medindo simultaneamente esta corrente e a queda de tensão entre os dois pontos  A resistência resultante da divisão do valor de tensão pelo valor de corrente deve resultar em, segundo a ABNT NBR 5419, inferior a 1Ω  A medição deve ser realizada utilizando a configuração de quatro fios, sendo dois para corrente e dois para potencial
  • 249. © Renata Faisca 249 Método da NBR 5419 – SPDA embutido na estrutura Teste de continuidade: −Injetar corrente ≥ 1A −Medir queda de tensão −Resistência com a mesma ordem de grandeza e R< 1Ω
  • 250. © Renata Faisca 250 É conveniente realizar medições em diversas direções
  • 251. © Renata Faisca 251 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Teste de continuidade
  • 252. © Renata Faisca 252 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Teste de continuidade
  • 254. © Renata Faisca 254 - Solicitação dos laudos de SPDA da edificação e dos laudos de teste de equipotencialização e aterramento com prazos de validades, equipamentos de medição e certificado de calibração do equipamento - Conformidades do projeto SPDA com o executado - Continuidade de cabos de descidas, captores, cordoalhas - Integridade de conexões e cabos de descidas INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
  • 255. © Renata Faisca 255 - Integridade de mastros, captores e caixa de medição de aterramento - Estado de conservação dos componentes do SPDA, das conexões e das fixações, se estão firmes e livres de corrosão - Luz piloto do mastro - Anel perimetral na cobertura - Conexões/proteções de antenas e outras estruturas metálicas com SPDA INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
  • 256. © Renata Faisca 256 Periodicidade das inspeções Inspeção visual do SPDA deve ser efetuada semestralmente NBR 5419 Proteção contra descargas atmosféricas - Inspeções completas devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos de : a) 1 ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.), ou ainda estruturas pertencentes a fornecedores de serviços considerados essenciais (energia, água, sinais etc) b) 3 anos, para as demais estruturas
  • 257. © Renata Faisca 257 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Resolução Nº 4/89, suspendeu a produção e instalação de para raios radioativos Para raios radioativos podem ser diferenciados dos outros, pois seus captores costumam ter o formato de discos sobrepostos em vez de hastes pontiagudas
  • 258. © Renata Faisca 258 Funcionamento do sinalizador de topo com fotocélula INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
  • 260. © Renata Faisca 260 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Continuidade
  • 261. © Renata Faisca 261 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Partes metálicas com conexões ao SPDA
  • 262. © Renata Faisca 262 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Interligação descida - captação
  • 263. © Renata Faisca 263 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA Descida externa
  • 264. © Renata Faisca 264 Fixação de condutores no telhado INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
  • 266. © Renata Faisca 266 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE COMBATE A INCÊNDIO
  • 267. © Renata Faisca 267 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Conjunto de procedimentos e instalações hidráulicas, elétricas, acessórios e demais componentes que, quando acionados ou em uso, possibilitam a ação desejada A segurança contra incêndio não se limita ao sistema de proteção e combate a incêndio. Propriedades dos materiais empregados e dos elementos da edificação também contribuem para isso
  • 268. © Renata Faisca 268 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Os incêndios, em sua maioria, são causados por:  Distrações  Vazamentos de gás  Problemas em instalações elétricas Vale lembrar que, como todo sistema construtivo, há sinais de falhas e perdas de funcionalidade e segurança, o que pode ser constatado na inspeção predial em caráter preventivo
  • 269. © Renata Faisca 269 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Incêndios causados por vazamentos de gás Solicitar e verificar validade do laudo de inspeção de instalações de gás (Lei estadual Nº 6890 de 18/09/2014 - obrigatoriedade da inspeção quinquenal em unidades residenciais e comerciais) Verificar a existência de medidas preventivas pelos condôminos Verificar periodicamente a validade e o estado dos componentes do sistema de gás
  • 270. © Renata Faisca 270 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Incêndios causados por instalações elétricas Verificar a existência de medidas preventivas pelos condôminos As edificações são projetadas para suportar uma determinada carga de equipamentos a que se destina O acréscimo de carga e alterações nas proteções devem ser acompanhados por profissional habilitado
  • 271. © Renata Faisca 271 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Os incêndios causados por curtos-circuitos nas instalações elétricas, muitas vezes com origem no uso indevido, sobrecargas, envelhecimento de componentes, etc Alguns indicativos de problemas:  quedas de energia  luzes piscando  aquecimento de fios e conectores  emendas antigas e aquecidas  choques elétricos  desarme de proteção (disjuntores)  odor de queimado ou presença de fumaça
  • 272. © Renata Faisca 272 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Comunicação Verificar a existência de medidas preventivas pelos condôminos O interfone faz parte do sistema de segurança da edificação. Por isso, a importância de mantê-lo sempre operante e audível a todos os cômodos
  • 273. © Renata Faisca 273 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO As instalações contra incêndio no Brasil obedecem à Normas ABNT No Estado do Rio de Janeiro, Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 regulamenta o Decreto-Lei Nº 247, de 21 de julho de 1975, dispondo sobre CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP, disponível em www.defesacivil.rj.gov.br Quanto aos edifícios residenciais a serem construídos, ainda, deverão atender aos requisitos de desempenho da ABNT NBR 15575
  • 274. © Renata Faisca 274 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 regulamenta o Decreto-Lei Nº 247, de 21 de julho de 1975, dispondo sobre CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.  Estabelece normas de segurança contra incêndio e pânico, destinadas à proteção da vida, do patrimônio e do meio ambiente, a serem aplicadas às edificações e áreas de risco, no âmbito do Estado do RJ.  Compete ao CBMERJ estudar, analisar, planejar e elaborar as normas de segurança contra incêndio e pânico, bem como exigir e fiscalizar seu cumprimento
  • 275. © Renata Faisca 275 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO As edificações devem ser projetadas, construídas e mantidas para:  Atender às necessidades de dificultar o princípio e a propagação do incêndio  Dispor de equipamentos de extinção, sinalização e iluminação de emergência  Facilitar a fuga em situações de incêndio  Minimizar e/ou controlar os riscos na propagação de incêndio e preservar a estabilidade estrutural da edificação  Dificultar inflamação generalizada e limitar a fumaça, dentre outros
  • 276. © Renata Faisca 276 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Tramitação de Expedientes junto ao CBMERJ  Laudo de Exigências (LE) é o documento que contém a descrição dos equipamentos e/ou dispositivos necessários à segurança contra incêndio e pânico de uma edificação. É o documento base para a obtenção do CERTIFICADO DE APROVAÇÃO, que é o documento final de aprovação.  Após cumprir as exigências do LE (com a instalação de extintores, caixas de incêndio, etc.), solicita-se ao quartel de Bombeiros mais próximo da edificação uma vistoria para certificar se os equipamentos foram devidamente instalados e emitir o Certificado de Aprovação (CA)
  • 277. © Renata Faisca 277 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Laudo de exigências: Solicitação que deve constar a quantidade de extintores, caixas de incêndio, etc., conforme o tipo de edificação a ser legalizada (risco de incêndio)
  • 278. © Renata Faisca 278 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Certificado de aprovação: Após vistoria para certificar que os equipamentos foram devidamente instalados
  • 279. © Renata Faisca 279 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO A vistoria do CBMERJ pode ocorrer a qualquer tempo, por denúncia ou inopinada Por isso, a importância que os sistemas preventivos (bomba de incêndio, mangueiras, extintores, etc.) estejam SEMPRE em condições de uso. É uma proteção para o próprio condomínio Todos os dispositivos devem receber manutenção semestral ou anual: recarga de extintores e teste das mangueiras de incêndio, etc Empresas credenciadas fazem as manutenções prediais
  • 280. © Renata Faisca 280 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Nota: A2 - Residencial privativa multifamiliar e A3 - Residencial coletiva
  • 281. © Renata Faisca 281 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Nota: A6 – Mista residencial e comercial
  • 282. © Renata Faisca 282 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Nota: C – Comerciais, shoppings e quiosques
  • 283. © Renata Faisca 283 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO 1.RTI 2.Barrilete de incêndio com válvulas de retenção 3.Coluna de incêndio 4.Hidrantes nos andares 5.Hidrante de passeio Canalização Preventiva Fixa
  • 284. © Renata Faisca 284 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO São exigidos reservatório d’água com capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma Reserva Técnica para Incêndio (RTI): 1) Para edificação com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros); 2) Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes 6.000 l (seis mil litros), acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro). RTI = (n - 4) x 500 + 6000 litros, sendo n o número de hidrantes
  • 285. © Renata Faisca 285 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Hidrante de Passeio (hidrante de recalque): dispositivo instalado na canalização preventiva, destinado a utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros
  • 286. © Renata Faisca 286 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Hidrante de Passeio (hidrante de recalque): Tampa cor vermelha sinalizada em amarelo e articulada com escrito “HIDRANTE” ou “INCÊNDIO”
  • 287. © Renata Faisca 287 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Hidrantes NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio - Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento, disposto não mais que 5 metros do acesso ao pavimento, distribuído de forma que a mangueira alcance qualquer ponto à área a ser protegida - O conjunto nunca deve ser instalado dentro de escadas ou antecâmaras - A pressão d’agua exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1kgf/cm2 e, no máximo, de 4kgf/cm2
  • 288. © Renata Faisca 288 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Hidrantes Proteção por hidrante  Registro globo  Junta de engate rápido, 40 mm (dentro ou fora do abrigo)  Abrigo -1 ou 2 rolos de mangueira com 15 metros cada -Mangueira aduchada -Mangueira sem braçadeira de plástico -1 esguicho -1 chave de hidrante
  • 289. © Renata Faisca 289 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Hidrantes Proteção por mangotinho - Mangueira rígida (de 25 ou 32 mm), já conectada à rede, mediante uma válvula de abertura rápida e, em sua ponta, um esguicho
  • 290. © Renata Faisca 290 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Hidrantes São assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critérios: 1) Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos prédios, nas vias de acesso, sempre visíveis 2) A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1m e no máximo de 1,50m do piso 3) Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados facilmente 4) Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem bloqueados pelo fogo 5) Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou externamente ao lado deste
  • 291. © Renata Faisca 291 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Mangueira NBR 12279 Mangueiras de Incêndio - Inspeção, Manutenção e Cuidados Inspeção visual a cada 6 meses Manutenção anual com teste hidrostático Etiqueta com identificação com vencimento do teste hidrostático
  • 292. © Renata Faisca 292 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO NBR 11861 Requisitos Métodos de Ensaios - Teste para verificar a pressão - Mangueira com pressão de 980 kPa (10kgf/cm²) - O jato não pode estar a menos de 10m da ponta da saída da água até o ponto que tocar o chão
  • 294. © Renata Faisca INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Botoeira para sirene e para bomba de incêndio Acionador quebra vidro do alarme de incêndio Sirene Detector de fumaça 294
  • 295. © Renata Faisca 295 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Detector de Fumaça e Calor NBR 9441 Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio Detectores Área (m²) Altura (m) Temperatura 36 7 Fumaça 81 8 Obs: A diferença da temperatura entre o ambiente e o local de atuação do alarme do detector deve ser no mínimo: - 20°C, para temperaturas ambientes até 60°C - 10°C, para temperaturas ambientes acima de 60°C
  • 296. © Renata Faisca INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO 296
  • 297. © Renata Faisca 297 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Porta Corta Fogo (PCF)  Abrir no sentido de saída  Em locais de reunião de público, acima de 100 pessoas, devem ser providas de barra antipânico  As PCFs devem permanecer fechadas por dispositivo de pressão  As placas numéricas padronizadas pela ABNT e INMETRO devem estar instaladas tanto na PCF, quanto no batente
  • 298. © Renata Faisca 298 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Iluminação de Emergência  Clarear áreas escuras de passagens  As baterias devem possuir vida útil de 4 anos, isentas de manutenção e resistir a 2 horas de fogo  Ao desligar a parte elétrica, devem entrar em funcionamento imediato  As luminárias devem estar dispostas não mais que 15 metros umas das outras e visíveis de todos os pontos
  • 300. © Renata Faisca 300 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Iluminação de Emergência  Sinalizar rotas de fuga utilizáveis no abandono da edificação  Balizar com o uso de símbolos ou frases, que indiquem a rota de saída  Assinalar todas as mudanças de direção, obstáculos, saídas, escadas  Não obstruir por anteparos ou arranjos
  • 301. © Renata Faisca 301 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Sinalização de Segurança  Usado para indicar localização de equipamentos de combate à incêndios e evitar sua obstrução  Produto que não propaga chamas e é antiderrapante
  • 302. © Renata Faisca INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO 302
  • 303. © Renata Faisca 303 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Classificação de Incêndios Materiais sólidos comuns, como madeira, papel, tecido e borracha Água ou pó ABC Líquidos inflamáveis , graxas e gases combustíve is abafar, quebrar a reação em cadeia Equipamen tos elétricos energizado s eliminar risco de choques elétricos Metais pirofóricos, como magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio abafar, quebrar a reação em cadeia Óleo e gordura em cozinhas resfriame nto por vapor d'água
  • 304. © Renata Faisca 304 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Tipos de Extintores A Água AB Água+Espuma química ABC Pó químico (Fosfato Monoamônico) BC Dióxido de Carbono (CO2) ABC (gás Halotron) D Pó químico (cloreto de sódio) K Agente Úmido (Acetato de Potássio) S S S S S S S S S N N N N N N N N N N N N N N N N N N N S S S S N N N
  • 305. © Renata Faisca 305 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Extintores NBR 12693 Sistemas de proteção por extintor de incêndio  Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em projeto  Devem estar dispostos em todos os pavimentos da edificação  Devem ser dispostas pelo menos duas unidades extintoras por pavimento (sendo uma para incêndio classe A (água) e outra para classe C (CO2 ou Pó BC - podem ser substituídos por 2 unidades ABC)
  • 306. © Renata Faisca 306 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Extintores  Devem estar no máximo a 1,60 m do piso. Quando apoiado no solo, deve possuir base que o distancie no mínimo a 20 cm do chão  Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa deve ser transparente e sinalizada  A inspeção periódica, segundo a NBR 12962, a frequência é de seis meses para extintores de incêndio com carga de gás carbônico e de doze meses para os demais extintores  A sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das escadas
  • 307. © Renata Faisca 307 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Quantidade de Extintores Risco Distância máx. a ser percorrida em m (classe) Pequeno apartamentos, igrejas, clubes, escolas, dormitórios, quartéis, prédios comerciais, etc 25(A), 15(B) Médio garagem de automóveis, padarias, fábricas de cimento fábrica de tecidos, teatros e auditórios, oficinas mecânicas, livrarias, etc 20(A), 15 (B) Grande hangares de aviões, refinarias de petróleo, fábricas de produtos químicos, solventes e vernizes, locais de explosivos e fogos de artifícios, etc 15(A), 15 (B) Instalar extintores classe C próximos a riscos especiais, mantendo-se uma distância segura para o operador, em casa de bombas, casa de força elétrica, casa de máquinas, galeria de transmissão, incinerador, elevador (casa de máquinas), etc
  • 308. © Renata Faisca 308 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Extintores
  • 309. © Renata Faisca 309 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Único sistema que inicia o combate sem a necessidade da ação humana Qualquer outro meio, como extintores e mangueiras, necessitam de ação humana Chuveiro Automático
  • 310. © Renata Faisca 310 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Chuveiro Automático ABNT NBR 10897 Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 – COSCIP/RJ Grupo Classificação A2 - Residencial privativa multifamiliar e A3 - Residencial coletiva h>30m Áreas comuns A6 – Mista – residências/lojas Áreas comerciais e comuns C – Comercial Comercial com mais de 1.500m² por pavimento ou mais de 3.000m² de área total, que desenvolva a atividade de supermercado (C-1), loja de departamento (C-1) ou shopping center (C-3) ou h>30m
  • 311. © Renata Faisca 311 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando Ao chegar à temperatura de acionamento do bulbo, ele se rompe, liberando a passagem de água ou gás, que se espalha circularmente, cobrindo uma área especificada em projeto A maior parte dos sprinklers disponíveis no mercado brasileiro são de 68ºC Chuveiro Automático
  • 312. © Renata Faisca 312 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO No mundo inteiro se fabricam sprinklers com bulbos que se abrem às temperaturas de 68, 79, 93 e 141ºC Existem algumas outras variações, mas estas são as temperaturas mais comuns Chuveiro Automático
  • 313. © Renata Faisca 313 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Necessitam somente de manutenção básica Normalmente, duas visitas por ano, realizadas pela empresa responsável pela instalação do sistema, serão suficientes para manter funcionando corretamente Chuveiro Automático
  • 314. © Renata Faisca 314 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Chuveiro Automático
  • 315. © Renata Faisca 315 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Casa de Máquina de Incêndio
  • 316. © Renata Faisca 316 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Casa de Máquina de Incêndio
  • 317. © Renata Faisca 317 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO NBR 9077 Saídas de Emergência em Edificações  Acesso ou rotas de saídas horizontais - acessos às escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas;  Escadas ou rampas – corrimão contínuo  Piso tátil - acessibilidade visual (patamares e interrupções de corrimãos - NBR 16537)  Descarga Saída de Emergência
  • 318. © Renata Faisca 318 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Antecâmaras  Ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicação da caixa da escada, com resistência de 60 minutos de fogo cada  Ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar  Ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120 min
  • 319. © Renata Faisca 319 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  Shaft da antecâmara Caixa de passagem – TV a cabo • Amplificador da TV a cabo pendurado • Fonte do amplificador ligada, por uma tomada pendurada, a um transformador em um vão aberto e sem proteção
  • 320. © Renata Faisca 320 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV  Detalhes do shaft da antecâmara com instalação de TV a cabo Descida Subida
  • 321. © Renata Faisca 321 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Escadas Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas:  enclausuradas ou não  constituídas com material incombustível  com pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais resistentes à propagação superficial de chama  ser dotadas de corrimãos  atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada  ter os pisos com condições antiderrapantes e que permaneçam antiderrapantes com o uso  Ter iluminação de emergência e sinalização
  • 322. © Renata Faisca 322 INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO Caixas das escadas  As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso  As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir e possuir tempo de resistência ao fogo por, no mínimo, 120 minutos e porta corta fogo com tempo de resistência de, no mínimo, 30 minutos  As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos móveis ou equipamentos, mesmo por curto espaço de tempo  Não podem existir aberturas para tubulações de lixo, para passagem para rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados
  • 323. © Renata Faisca 323 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA INSPEÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS Não conforme Conforme com restrição Conforme
  • 324. © Renata Faisca 324 LAUDO DE INSPEÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS O laudo de inspeção deve ser acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do arquiteto responsável pela inspeção Caso o laudo de inspeção aponte problemas nas instalações, deverão ser providenciados reparos e adequações Após a conclusão dos serviços, deve-se solicitar da empresa responsável o laudo de conformidade das instalações de acordo com as normas vigentes e fornecimento da ART ou RRT dos serviços executados Atenção
  • 325. © Renata Faisca Obrigada! Profª Renata Faisca, D.Sc. Engenheira Civil Email: renatafaisca@gmail.com