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ESTATÍSTICA DE RECLAMAÇÕES
“As maiores reclamações de patologias são sobre a parte hidráulica (comprovando inúmeras
infiltrações nos edifícios), fachadas, trincas nas paredes, impermeabilizações, problemas de
esquadrias, etc”
Pesquisa no RJ em 52 edifícios de 8 construtoras
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LEI Nº 6400 DE 05/03/2013
Art. 1º “Fica instituída, no Estado do Rio de Janeiro, a
obrigatoriedade de autovistoria, decenal, dos prédios
residenciais, comerciais, e pelos governos do Estado e dos
municípios, nos prédios públicos [...] com menos de 25
(vinte e cinco) anos de vida útil, a contar do "habite-se", por
profissionais ou empresas habilitadas junto ao CREA ou CAU/RJ.”
§1º “Os condomínios ou proprietários de prédios comerciais e
residenciais de que trata o caput do artigo 1º com mais de 25
(vinte e cinco) anos de vida útil, tem a obrigatoriedade de
realizar autoinspeções quinquenais.”
- 5. ©
Renata
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LEI COMPLEMENTAR Nº 126 DE 26/03/2013
Institui a obrigatoriedade de realização de vistorias técnicas
nas edificações existentes no Município do Rio de Janeiro e dá
outras providências.
DECRETO Nº 37426 DE 11/07/2013
Regulamenta a aplicação da Lei Complementar nº 126/13 e da
Lei nº 6400/13, a obrigatoriedade de realização de vistorias
técnicas nas edificações existentes no Município do Rio de
Janeiro.
Art. 1º “[...] obrigados a realizar vistorias técnicas
periódicas, com intervalo máximo de cinco anos, para
verificar as condições de conservação, estabilidade e segurança e
garantir a execução das medidas reparadoras.”
- 6. ©
Renata
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DECRETO Nº 37426 DE 11/07/2013
§ 2º “Estão desobrigadas a realizar a vistoria técnica periódica:
I – As edificações residenciais unifamiliares e bifamiliares;
II – Todas as edificações nos primeiros cinco anos após a
concessão do “habite-se”;
III – As edificações com até dois pavimentos e área total
construída inferior a 1.000 m²;
IV – As edificações situadas em Áreas de Especial Interesse
Social.”
§ 3º “A vistoria é obrigatória, independentemente do
número de pavimentos e de área total construída, em
todas as fachadas de qualquer prédio com projeção de
marquise ou varanda sobre o passeio público.”
- 7. ©
Renata
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PERITO EM INSPEÇÃO PREDIAL
Analisar condições de desempenho potencial ou
perda de desempenho ao longo do tempo
Descrever evolução provável dos sintomas
Indicar possíveis consequências a curto, médio e
longo prazo, em caso de não-intervenção
Apresentar as orientações técnicas por ordem de
prioridade
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Renata
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Determinar as irregularidades na edificação
Analisar os sistemas construtivos (estrutura,
alvenaria, esquadrias, revestimentos, fachadas,
impermeabilização, etc.), as instalações (hidráulicas
e sanitárias, elétricas, gás, incêndio, etc.) e os
equipamentos (elevadores, bombas, ar condicionado,
etc) da edificação
Estabelecer e indicar testes complementares,
providências e responsabilidades
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INSPEÇÃO PREDIAL, PARA QUE SERVE?
- 10. ©
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GRAU DE RISCO
CRÍTICO
Impacto irrecuperável, relativo ao risco contra a saúde,
segurança do usuário e do meio ambiente, bem como
perda excessiva de desempenho, recomendando
intervenção imediata
REGULAR
Impacto parcialmente recuperável, relativo ao risco
quanto à perda parcial de funcionalidade e
desempenho, recomendando programação e
intervenção a curto prazo
MÍNIMO
Impacto recuperável, relativo a pequenos prejuízos,
sem incidência ou probabilidade de ocorrência dos riscos
acima expostos, recomendando programação e
intervenção a médio prazo
- 11. ©
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
Normas de Inspeção Predial do IBAPE
ABNT NBR 5674/2012 Manutenção de edificações - Requisitos para o
sistema de gestão de manutenção
ABNT NBR 15575 - Edificações Habitacionais – Desempenho - Partes: 1 a
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ABNT NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria
ABNT NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água
Quente
ABNT NBR 8160 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e
Execução
ABNT NBR 5688 - Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e
Ventilação
ABNT NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
Regulamentações das Concessionárias de Água e Esgoto
- 12. ©
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
ABNT NBR 15526 - Redes de Distribuição Interna para Gases
Combustíveis em Instalações Residenciais e Comerciais - Projeto e
Execução
ABNT NBR 13103 - Adequação de ambientes residenciais para
instalação de aparelhos que utilizam gás combustível
ABNT NBR 15923 - Inspeção de Rede de Distribuição Interna de
Gases Combustíveis em Instalações Residenciais e Instalação de Aparelhos
a Gás para Uso Residencial - Procedimento
ABNT NBR 13932 - Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo
(GLP) - Projeto e Execução
ABNT NBR 13523 - Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo
Regulamento das Instalações Prediais - RIP das Concessionárias de
gás
- 13. ©
Renata
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão
ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
ABNT NBR 5413 - Iluminância de Interiores
Regulamentação para fornecimento de energia elétrica a
consumidores em Baixa Tensão (RECON – BT) Entradas Individuais e
Coletivas - Concessionárias de Energia
ABNT NBR 5419 - Proteção contra Descargas Atmosféricas
NR 10 Ministério do Trabalho - Instalações e Serviços em Eletricidade
ABNT NBR 14565 - Procedimento Básico para Elaboração de Projetos de
Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada
- 14. ©
Renata
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
ABNT NBR 13714 - Sistemas de Hidrante e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio
ABNT NBR 10898 - Sistemas de Iluminação de Emergência
ABNT NBR 14276 - Brigada de Incêndios - Requisitos
ABNT NBR 14432 - Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos
Construtivos de Edificação – Procedimento
ABNT NBR 14277 - Instalações e Equipamentos para Treinamentos de
Combate a Incêndios - Requisitos
ABNT NBR 15219 - Plano de Emergência contra Incêndios - Requisitos
ABNT NBR 9077 - Saída de Emergência em Edifícios
ABNT NBR 14349 - União para Mangueira de Incêndio - Requisitos e
Métodos de Ensaio
ABNT NBR 9441 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
ABNT NBR 10897 - Proteção por chuveiro automático - Procedimento
- 15. ©
Renata
Faisca
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PRINCIPAIS NORMAS E REGULAMENTOS
ABNT NBR 12693 - Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio
ABNT NBR 13434 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico
- Formas, Dimensões e cores
ABNT NBR 13435 - Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico
ABNT NBR 16537 - Acessibilidade - Sinalização tátil no piso -
Diretrizes para elaboração de projetos e instalação
ABNT NBR 11742 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência
ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate a Incêndio por Espuma
ABNT NBR 12692 - Inspeção, Manutenção e Recarga em Extintores de
Incêndio
ABNT NBR 13437 - Símbolos Gráficos para Sinalização contra
Incêndio e Pânico
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) dos Estados
- Corpo de Bombeiros dos Estados
NR 23 Ministério do Trabalho - Proteção Contra Incêndio para Locais de
Trabalho
- 16. ©
Renata
Faisca
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LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Áreas Comuns
Térreo – guarita, jardins, estacionamentos,
áreas de lazer, halls, vestiários, lixeira, sala
dos medidores, caixas de inspeção, gordura,
hidrômetros, áreas de utilidades, etc
Subsolo – estacionamento, geradores,
reservatórios, casa de bombas
PUC – salão de festas, piscina, etc
Escada – corrimãos, portas corta-fogo,
iluminação de emergência
Cobertura – casa de máquinas, reservatórios,
barrilhetes, casa de bombas de incêndio,
terraços e telhados
- 17. ©
Renata
Faisca
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LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Áreas Privativas
Apartamentos – salas, quartos, banheiros,
cozinhas, áreas de serviços, varandas, etc
Salas comerciais – banheiros, cozinhas, etc
Lojas – escritórios, banheiros, etc
- 19. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO - PROCEDIMENTO
Levantamento de projeto e antecedentes realizada a
partir de projeto final (as built)
Levantamento do histórico das instalações
Devem ser verificadas as diferenças entre o
projeto e a situação real
Caso não seja possível obter informações do projeto,
a vistoria deve ser realizada com base na verificação
das partes visíveis
Caso necessário, solicitar testes adicionais
- 20. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO DOS SISTEMAS PREDIAIS
O que verificar? O estado de conservação e a condição
de operação das tubulações, eletrodutos, descidas,
conexões, equipamentos, pontos de consumo, etc
Como? Visualmente, por meio de testes ou de acordo
com documentos de empresas de manutenção
Identificar falhas ou anomalias? As patologias
devem ser registradas
Grau de risco? Classificar risco: crítico, regular e
mínimo
O que fazer? Recomendações ou possíveis soluções
indicadas
Procedimentos
- 23. ©
Renata
Faisca
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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA
A NBR 15575-6 e a NBR 5626 da ABNT
estabelecem que o sistema de água fria deve ser
separado fisicamente de qualquer outra
instalação que conduza água não potável ou
fluida de qualidade insatisfatória, desconhecida ou
questionável
- 24. ©
Renata
Faisca
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SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA
Ramal Predial
Cavalete / Hidrômetro
Alimentador Predial
RI
Estação Elevatória
Tubulação de Recalque
RS
Barrilete
Ramal
Sub-ramal
Coluna
- 25. ©
Renata
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MATERIAIS USADOS EM ÁGUA FRIA
Aço-Carbono – NBR 5580 e NBR 5590
Cobre – NBR 13206
Ferro Fundido – NBR 6943
PVC – NBR 5648 e NBR 5680
PP-R – NBR 15813
PE-X – NBR 15939
- 26. ©
Renata
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NOVOS MATERIAIS
• PPR (polipropileno copolímero random) - conexões
e emendas soldadas por termofusão
ABNT NBR 15813:2010 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações
prediais de água quente e fria
Parte 1: Tubos de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Requisitos
Parte 2: Conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 - Requisitos
Parte 3: Tubos e conexões de polipropileno copolímero random (PP-R) tipo 3 -
Montagem, instalação, armazenamento e manuseio
• PEX (polietileno reticulado) - resina termoplástica
ABNT NBR 15939:2011 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais
de água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X)
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
Parte 2: Procedimentos para projeto
Parte 3: Procedimentos para instalação
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- 27. ©
Renata
Faisca
Embora há pouco tempo no mercado, tubulações em
plástico, como o PPR, têm evoluído em relação à
execução de juntas e à durabilidade sem perder a
característica que está dentre seus maiores trunfos, a
flexibilidade
INSTALAÇÃO COM PPR
27
- 29. ©
Renata
Faisca
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MATERIAIS USADOS EM ÁGUA QUENTE
Tubos de cobre -NBR 7417 e NBR 7542
Conexões, registros de gaveta e pressão de ligas de
cobre - NBR 11720, NBR 10072 e NBR 10071
Tubos de aço-carbono zincado (galvanizado) - NBR 5580,
NBR 5885 e NBR 5590
Conexões de ferro zincado - NBR 6925 e NBR 6943
CPVC - ASTM – D-2846/82
termoplástico semelhante ao PVC rígido
Vantagem: suportar pressão existente nos sistemas de água
quente, até temperaturas de 80ºC
- 30. ©
Renata
Faisca
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MATERIAIS USADOS EM ÁGUA QUENTE
PP-R (Polipropileno Copolímero Random) – conexões e
emendas soldadas por termofusão – NBR 15813
PE-X (Polietileno Reticulado) – resina termoplástica –
NBR 15939
- 31. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Abastecimento, ramal de alimentação e hidrômetro
Reservação (reservatórios superiores e inferiores)
Sistema de bombeamento
Distribuição de água a partir do reservatório superior
Ramal Predial
Cavalete / Hidrômetro
Alimentador Predial
RI
Estação Elevatória
Tubulação de Recalque
RS
Barrilete
Ramal
Sub-ramal
- 32. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Abastecimento, ramal de alimentação e hidrômetros
- Detecção de vazamentos na parte do sistema de
água compreendida entre a rede pública e a caixa
d’água - alimentação da edificação
- Testes do hidrômetro e do reservatório
- Pressão na rede e junto ao hidrômetro
- 33. ©
Renata
Faisca
33
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Verificações nos hidrômetros
Condição de operação dos cavaletes dos hidrômetros
- Corrosão
- Vazamento
- Fora de eixo
Condição de operação dos registros do cavalete
- Com vazamento na haste quando manuseado
- Sem volante
- Com vazamento na haste quando manuseado e girando
em falso
- Com gotejamento/filete
Fixação dos cavaletes dos hidrômetros
- Desnivelado
- 37. ©
Renata
Faisca
37
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Verificações nos reservatórios
Condição dos complementos hidráulicos e conexões
Condição de operação das torneiras de bóia
- Torta
- Não vedando a entrada de água
- Gotejando
- Corroída
- Tamanho inadequado
- Desregulada
- 39. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Verificações nos reservatórios
Condição de acesso aos reservatórios
Condição dos reservatórios
- Trincas e fissuras, apresentando infiltrações
- Vedação inadequada da tampa
- Falta de tampa
- Adoção de reservatório com câmara única (sem septo
separador)
- Material impróprio
- 40. ©
Renata
Faisca
40
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Reservatórios
Reservatório em funcionamento
com tampa corroída
Fechamento e instalação de
reservatório superior inadequado
- 44. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
Distribuição de água a partir do reservatório superior
Tubo de PVC marrom ou branco exposto à radiação ultravioleta e
variações térmicas - redução do tempo de vida útil do material
- 47. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
De acordo com a NBR 5626, nenhuma instalação predial
de água fria, em qualquer ponto, deverá ter sua pressão
estática máxima superior a 40 mca
- 49. ©
Renata
Faisca
Alguns projetistas, para prédios de grandes alturas,
utilizam tubos metálicos pensando que os mesmos são
mais resistentes a altas pressões, o que é verdade
Entretanto, a NBR 5626 não faz distinção sobre qual ou
quais materiais devem ser as tubulações de uma
edificação
Tanto os tubos metálicos como os de PVC devem
obedecer a pressão estática máxima de projeto de 40
mca e ambos resistem perfeitamente a esta solicitação
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
49
- 55. ©
Renata
Faisca
55
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
Vida útil dos materiais
Material Vida útil Observação
PVC 20 a 25 anos Pode chegar a 45
anos
Aço Galvanizado 12 a 18 anos Pode ser reduzida
para 8 ou 10 anos
em água agressiva
Cobre Mais de 80 anos quando expostos a
água não agressiva
CPVC, PEX, PPR Estimar como
PVC
Ainda não
alcançaram idade
em uso suficiente
para a avaliação
- 56. ©
Renata
Faisca
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INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
Materiais – Redução da vida útil
Concentração de sais minerais, carbonatos, cloretos, etc
- A água potável com sais minerais dissolvidos, em certas
regiões, podem se mostrar agressivas aos materiais de
tubulações, contribuindo para a redução da vida útil
- É o caso da elevada concentração de carbonatos e de
bicarbonatos de cálcio e magnésio, e também quando
ocorrem cloretos, oxigênio e cloro ativo livre, presentes
em pequenas concentrações
- 57. ©
Renata
Faisca
57
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
O fator que acelera a degradação de tubos e conexões de aço
carbono galvanizado é chamado par galvânico
Tubos metálicos de materiais com naturezas eletroquímicas muito
diversas (p. ex., cobre em contato com aço galvanizado), em
presença de água, surge uma fraca corrente elétrica de baixa
voltagem na região de contato dos diferentes metais, como ocorre
com uma pilha ou bateria elétrica
Reações químicas degradam o metal menos nobre, causando
corrosão prematura e acelerada na tubulação galvanizada
Materiais – Redução da vida útil
Reações eletroquímicas
- 59. ©
Renata
Faisca
59
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA/QUENTE
Par galvânico resultante do contato direto de tubulação
de cobre com tubulação de aço galvanizado, causando
corrosão prematura no aço e consequentes vazamentos
Materiais – Redução da vida útil
- 61. ©
Renata
Faisca
• Corrosão de válvula redutora de pressão de ferro fundido
instalada em central redutora de pressão
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
FRIA
61
- 62. ©
Renata
Faisca
62
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
Materiais – Redução da vida útil
Temperatura
Tubulações de cobre são especialmente indicadas
para a condução de água quente em razão de sua
estabilidade química e dimensional
Tubos e conexões galvanizados são muito suscetíveis
à corrosão com temperaturas da água acima de 50°C
Tubos de PVC marrom apresentam queda na
resistência à pressão e enorme dilatação térmica ao
conduzirem água quente, contraindicados nesses casos
Tubos de CPVC são muito utilizados atualmente
- 64. ©
Renata
Faisca
64
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
Temperatura
Estudo de laboratório - queda da pressão de serviço
em tubo de PVC marrom com o aumento da
temperatura da água
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
20 60
Pressão
(kgf/cm²)
Temperatura (ºC)
10 mca = 100 kPa = 1 kgf/cm²
- 65. ©
Renata
Faisca
65
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
Isolamento Térmico
CPVC tem alta capacidade de isolação térmica. Mantém a
temperatura da água constante, sem necessitar de
isolamentos térmicos
- 67. ©
Renata
Faisca
67
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
QUENTE
Equipamentos para Aquecimento
Falta de manutenção - Acúmulo de sujeira em placas
solares – baixo rendimento do sistema
- 69. ©
Renata
Faisca
69
A NBR 8160 e a 15575-6 da ABNT estabelecem que os
despejos provenientes do uso da água para fins
higiênicos devem ser coletados e afastados da
edificação até a rede pública ou sistema de tratamento e
disposição privado, sem que haja transbordamento,
acúmulo na instalação ou retorno a aparelhos não
utilizados
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
- 70. ©
Renata
Faisca
70
Subsistema de coleta e transporte - coletar os
despejos provenientes dos aparelhos, e conduzi-los
de maneira adequada às redes públicas ou aos
sistemas particulares, quando não houver
disponibilidade destas
Subsistema de ventilação - garantir a integridade
dos fechos hídricos e impedir o retorno de gases
aos ambientes internos
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
- 74. ©
Renata
Faisca
74
MATERIAIS USADOS EM ESGOTO SANITÁRIO
Subcoletor e Coletor Predial – ferro fundido, manilha de
barro, PVC
Canalização Interna – ferro fundido, fibrocimento (sem
amianto), PVC
- 75. ©
Renata
Faisca
75
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Aparelhos sanitários
Coleta e disposição
Caixas de gorduras, de passagem e de inspeções
Caixas sifonadas, fechos hídricos e ralos secos
Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
- 80. ©
Renata
Faisca
80
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Caixas de gorduras, de passagem e de inspeções
Segundo a NBR 8160, o interior das tubulações,
embutidas ou não, deve ser acessível por intermédio
de dispositivos de inspeção e todo esgoto contendo
gorduras deve ser enviado a caixas de gorduras
- 81. ©
Renata
Faisca
81
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Caixas de gorduras
Caixas de gordura com fechamentos improvisados,
consideradas insatisfatórias
Para serem consideradas adequadas, as tampas devem
possuir fecho hermético e que possibilitem a inspeção
- 82. ©
Renata
Faisca
82
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Caixas de gorduras
Caixas de gordura não conformes com a NBR 8160, sem a
divisão em duas câmaras (uma receptora e outra vertedoura),
separadas por septo não removível, permitindo o arraste da
gordura para a rede pública
- 84. ©
Renata
Faisca
84
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Caixas de inspeção
A NBR 8160 define como caixa destinada a permitir a inspeção,
limpeza, desobstrução, junção, mudança de declividade e/ou
direção das tubulações
Para serem consideradas satisfatórias as tampas devem possuir
fecho hermético
Caixas de gordura entupidas com o transbordamento dos
efluentes
- 86. ©
Renata
Faisca
86
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Ralos secos, caixas sifonadas, fechos hídricos
O ralo seco consiste em um recipiente sem
sifão, dotado de grelha na parte superior, destinado a
receber águas de lavagem de piso ou chuveiro
O fecho hídrico é a camada líquida, de nível constante e
altura mínima de 0,05 m, que em um desconector, veda a
passagem de gases e insetos provenientes das instalações
de esgoto
A caixa sifonada consiste em uma caixa provida de
desconector, normalmente com grelha na parte superior,
destinada a receber os efluentes das instalações
secundárias de esgoto
- 87. ©
Renata
Faisca
87
SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Sifão
Componente separador destinado a impedir a passagem
dos gases do interior das tubulações para o ambiente
sanitário
Tipos de Sifão
Tipo S Tipo P Garrafa Caixa Sifonada
- 88. ©
Renata
Faisca
88
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Fecho hídrico
Camada de água que impede a passagem de gases e de
insetos provenientes das instalações de esgoto, os
dispositivos mais comuns a utilizar este fecho hídrico
são: as caixas sifonadas, os sifões e os vasos sanitários
- 91. ©
Renata
Faisca
91
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
O tubo ventilador conduz para a atmosfera os gases
produzidos pelos coletores e, ao mesmo tempo, permite a
entrada de ar no interior das tubulações de esgoto,
aliviando a pressão que os gases produzidos pelo esgoto
exercem sobre os fechos hídricos dos aparelhos sanitários
- 92. ©
Renata
Faisca
92
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
Tubo ventilador com altura de 0,30 m, terminando na atmosfera e
localizados no interior do telhado
- 93. ©
Renata
Faisca
93
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
De acordo com a NBR 8160:
- Situada a mais de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão
de ventilação
- Altura mínima igual a 2,00 m acima de cobertura habitável,
caso não habitável, no mínimo igual a 0,30 m
- Devidamente protegida nos trechos aparentes contra
choques ou acidentes que possam danificá-la
- Provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo
que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao tubo
de ventilação
- 95. ©
Renata
Faisca
95
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Tubo ventilador primário ou coluna de ventilação
Tubo ventilador com altura de 0,30 m, terminando na atmosfera e
localizados no interior do telhado
- 99. ©
Renata
Faisca
99
A NBR 10844 estabelece que a instalação predial de águas
pluviais se destina exclusivamente ao recolhimento e
condução das águas pluviais, não se admitindo
quaisquer interligações com outras instalações prediais
As superfícies horizontais de lajes e os condutores
horizontais devem ter uma declividade mínima de
0,5% que garanta o escoamento das águas pluviais até os
pontos de drenagens previstos
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
- 101. ©
Renata
Faisca
Nas tubulações aparentes, devem ser previstas
inspeções (visitas) sempre que houver conexões com
outra tubulação, mudança de declividade, mudança de
direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos
retilíneos.
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
101
- 102. ©
Renata
Faisca
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS
102
Art. 1º - “Fica obrigatória, nos empreendimentos novos, públicos e privados que
tenham área impermeabilizada (estacionamentos, pátios, etc) ≥ 500 m²,
a construção de reservatório de retardo, destinado ao acúmulo das águas
pluviais e posterior descarga para a rede de drenagem [...].”
Art. 2º - “No caso de novas edificações residenciais multifamiliares, industriais,
comerciais ou mistas, públicas ou privadas que apresentem área do pavimento
do telhado ≥ 500 m², e no caso de residenciais multifamiliares com
cinquenta ou mais unidades, será obrigatória a existência do reservatório
de acumulação de águas pluviais para fins não potáveis e, pelo menos um
ponto de água destinado a essa finalidade [...].”
Resolução conjunta das Secretarias Municipais de Governo,
Obras e Urbanismo nº 001 de 27 de janeiro de 2005
- 104. ©
Renata
Faisca
104
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
Sistema de drenagem
de piso e cobertura
Telhas e calhas
Condutores verticais e
horizontais
Ralos, grelhas, caixas
de passagem/areia e
destino final (reservatório
de retardo e/ou
acumulação)
O sistema predial de águas pluviais deve ser
inspecionável em qualquer parte da instalação, sem que
para isso seja necessário, quebrar ou desmontar partes
da mesma
- 116. ©
Renata
Faisca
116
INSPEÇÃO – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUAS
PLUVIAIS
Ralos, grelhas, caixas de passagem/areia e
destino final
- Os ralos hemisféricos (ralos “abacaxis”) são adotados em
locais onde os ralos planos podem sofrer obstruções pelo
acúmulo de folhas de vegetação ou detritos
- Permitem a retenção de material em sua porção inferior e
passagem da água por cima, ao formar certa altura de lâmina
líquida
- 123. ©
Renata
Faisca
123
SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
Gás liquefeito de petróleo - GLP
Constituído de hidrocarbonetos que são produzidos
durante os processamentos de gás natural ou durante os
processamentos convencionais de refino de petróleo
Ex: Botijões, cilindros ou tanques
Gás natural - GN
Constituído de hidrocarbonetos combustíveis gasosos,
essencialmente metano - CH4 (89%), encontrados nas
camadas superiores de poços petrolíferos (gás associado ao
petróleo) ou em poços de gás (gás não associado ao
petróleo)
Ex: Rede pública
- 125. ©
Renata
Faisca
125
SISTEMA PREDIAL DE GÁS COMBUSTÍVEL
A tipologia construtiva deve ser feita em função da
finalidade do imóvel (edifícios, casas e comércios) e
das características locais
Aparente (imobilizada com elementos de fixação
adequados)
Embutida em paredes ou muros
Enterrada
- 126. ©
Renata
Faisca
126
MATERIAIS USADOS EM GÁS COMBUSTÍVEL
Materiais de acordo com ABNT NBR 15526
Rede de distribuição interna
Tubos de condução
- Aço-carbono com ou sem costura
- Cobre rígido ou flexível sem costura
- Polietileno PE80 e PE100 - redes enterradas (NBR14462)
Conexões
- Aço forjado, ferro fundido maleável
- Cobre e ligas de cobre
- PE80 e PE100 - redes enterradas (NBR14462)
- Para transição entre tubos PE e metálicos - redes enterradas (ASTM
D2513 e ASTM F1973)
Exaustão e Ventilação
- Alumínio
- Aço inoxidável
- Aço galvanizado
- 127. ©
Renata
Faisca
127
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
NBR 15923 - Inspeção de Rede de Distribuição
Interna de Gases Combustíveis em Instalações
Residenciais e Instalação de Aparelhos a Gás para
Uso Residencial – Procedimento
- 129. ©
Renata
Faisca
129
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
- Traçado da rede (afastamentos, suportes ...)
- Materiais (integridade)
- Estanqueidade (novas, uso)
- Abrigo de medição e regulagem (ventilação, acesso ...)
Rede de distribuição interna
- 130. ©
Renata
Faisca
130
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Tubulação aparente
A tubulação aparente não pode passar por espaços fechados
que possibilitem o acúmulo de gás, em caso de vazamento,
ou que dificultem inspeção e manutenção
- 131. ©
Renata
Faisca
131
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Tubulação enterrada
A tubulação enterrada deve ser instalada sem vazios,
sendo envolta com revestimento
Revestimento dos tubos com Coaltar Enamnel (tipo piche), polietileno
extrudado ou fita adesiva plástica anticorrosiva
- 132. ©
Renata
Faisca
132
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Elemento estrutural
Caso passe por elemento estrutural, a tubulação deverá ser
envolvida por duto ou tubo-luva de material antichama
- 133. ©
Renata
Faisca
133
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Abrigo de botijões
Os botijões devem ser instalados sempre em locais
ventilados, para facilitar a dispersão do gás em
caso de vazamento:
- Deve ficar do lado de fora da cozinha, em local
arejado, coberto e protegido das intempéries
- Nunca armazenar em compartimentos fechados
(armários, gabinetes, vãos de escada, porões,
etc.)
- Nunca colocar próximo a tomadas, interruptores
e instalações elétricas (mínimo 1,50m)
- Nunca instalar próximo a ralos ou grelhas de
escoamento de água (mínimo 1,50m)
- 134. ©
Renata
Faisca
134
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
PROIBIÇÃO DE BOTIJÃO DE GLP
NO INTERIOR DE APARTAMENTO
- COSCIP – CBMERJ/RJ
Decreto Nº 897, de 21 Setembro de
1976
Regulamenta o Decreto-lei Nº 247, de
21 de Julho de 1975, que dispõe
sobre Segurança Contra Incêndio e
Pânico
- Gabinete do Prefeito/ SP
Decreto Nº 32.329, de 23 de
Setembro de 1992
Regulamenta a Lei nº 11.228, de 25
de Junho de 1992 - Código de Obras e
Edificações
- 138. ©
Renata
Faisca
138
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
De acordo com a norma NBR 15526, as instalações de
gás não podem passar em:
- Dutos de ar condicionado, água pluvial, esgoto e
chaminés
- Compartimentos destinados a dormitórios
- Poços de elevadores
- Dutos de ventilação de ar condicionado (aquecimento e
resfriamento)
- Dutos de compartimentos de lixo ou de produtos
residuais em atividade
- 139. ©
Renata
Faisca
139
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
- Dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés
- Cisternas e reservatórios de águas
- Compartimentos de equipamento ou dispositivo elétrico
(painéis elétricos, subestação)
- Locais que contenham recipientes ou depósitos de
combustíveis líquidos
- Elementos estruturais (lajes, pilares, vigas), quando
consolidada a estes
- Poços de ventilação capaz de confinar o gás proveniente de
eventual vazamento
- 143. ©
Renata
Faisca
143
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Considerações Gerais
- É proibido o aterramento de instalação elétrica em
tubulações de gás
- As tubulações de gás devem passar afastadas dos pára-
raios e seus respectivos terras, no mínimo, por 2,00 m
- Quando o cruzamento de tubulações de gás com
condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre elas
um material isolante elétrico
- 144. ©
Renata
Faisca
144
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Instalação dos aparelhos a gás
- Locais de instalação
- Aberturas de ventilação
- Funcionamento dos aparelhos
- Ligações
- 149. ©
Renata
Faisca
149
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Localização dos terminais
De acordo com a NBR 15526 e
a NBR 13103:
- 0,40 m abaixo de beirais de
telhados, balcões ou sacadas
- 0,40 m de qualquer tubulação
- 0,40 m de outras paredes do
prédio ou obstáculos que
dificultem a circulação do ar
- 0,60 m da projeção vertical das
tomadas de ar-condicionado
- 0,40 m de janelas de ambientes
de permanência prolongada
(quartos e salas)
- 0,10 m da face da edificação
- 150. ©
Renata
Faisca
150
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Quando os produtos de
combustão forem
conduzidos para o prisma de
ventilação (através de
chaminés de aparelhos a
gás), este deve possuir
conexão na parte inferior
com a área externa da
edificação, garantindo a
renovação do ar em seu
interior
Chaminé coletiva
- 156. ©
Renata
Faisca
156
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE GÁS
COMBUSTÍVEL
Aquecedor com chaminé e
terminal no interior do
ambiente
Aquecedor sem chaminé com
queima incompleta e emissão
de fuligem
- 159. ©
Renata
Faisca
159
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A NBR 5410 estabelece condições para satisfazer as
instalações elétricas de baixa tensão a fim de garantir
a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens
- 160. ©
Renata
Faisca
160
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Norma Regulamentadora NR-10 Instalações e
Serviços em Eletricidade
Requisitos e condições mínimas, objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos, para garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam com instalações elétricas e serviços com
eletricidade
- 161. ©
Renata
Faisca
161
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendações para manutenção e inspeção
em instalações elétricas (baseada na NR 10 -
Instalações e Serviços em Eletricidade)
Antes de qualquer intervenção, desligue a chave
geral (disjuntor ou fusível)
Teste sempre o circuito antes de trabalhar com ele,
para ter certeza de que não está energizado
Utilize sempre ferramentas com cabo de material
isolante (borracha, plástico, madeira, etc) para
diminuir o risco de choque elétrico
- 162. ©
Renata
Faisca
162
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendações para manutenção e inspeção
em instalações elétricas(baseada na NR 10 -
Instalações e Serviços em Eletricidade)
Não use objetos metálicos, tais como relógios,
pulseiras, anéis e correntes, durante a execução de
um trabalho de manutenção ou instalação elétrica
Use sempre sapatos com solado de borracha.
Nunca use calçados abertos, pois aumentam o risco
de contato do corpo com a terra
Nunca trabalhe com as mãos ou os pés molhados
- 164. ©
Renata
Faisca
164
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Quadro de distribuição
de energia: Cada circuito
elétrico é protegido por
um disjuntor que fica no
quadro elétrico
Alimentador predial: cabo
condutor que parte do
medidor e vai até o quadro
de distribuição de energia
Quadros de Distribuição
- 165. ©
Renata
Faisca
165
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Componentes de um
Quadro de distribuição:
- Disjuntor geral
- Barramento de
interligação das fases
- Disjuntores dos circuitos
terminais
- Barramento de neutro
- Barramento de proteção
- Estrutura: caixa, chapa
de montagem dos
componentes, isoladores
e tampa
- 169. ©
Renata
Faisca
169
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Disjuntores termomagnéticos (NEMA - EUA e DIN - Europeu)
Os disjuntores termomagnéticos têm a mesma função que as
chaves fusíveis, porém:
• o fusível queima necessitando ser trocado
• o disjuntor desliga necessitando ligá-lo novamente
• Proteção aos cabos do circuito
• desligam quando ocorre uma
sobrecorrente provocada por um curto
circuito ou sobrecarga
• Permitem manobra manual -
operando-o como um interruptor,
secciona somente o circuito necessário
numa manutenção
- 170. ©
Renata
Faisca
170
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Disjuntor Diferencial Residual
Disjuntor termomagnético acoplado a
um outro dispositivo, o diferencial
residual.
Possui duas funções:
• disjuntor termomagnético, que protege
os fios do circuito contra sobrecarga e
curto-circuito e
• dispositivo diferencial residual, que
protege os usuários contra choques
elétricos provocados por contatos
diretos e indiretos (desliga correntes de
pequena intensidade)
O disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege:
• os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e
• os usuários contra choques elétricos
- 171. ©
Renata
Faisca
171
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Disjuntor Diferencial Residual
A NBR 5410 determina ser obrigatório por
medidas de segurança, o uso do DDR nos
seguintes casos:
• Em circuitos para pontos de utilização
situados em locais que contenham chuveiro
ou banheira
• Em circuitos de tomadas situadas em áreas
externas à edificação
• Em circuitos de tomadas situadas em áreas
internas que possam vir a alimentar
equipamentos na área externa
• Em circuitos para pontos de utilização
situados em cozinhas, copas, lavanderias,
áreas de serviço, garagens e demais
dependências internas normalmente
molhadas ou sujeitas a lavagens
- 172. ©
Renata
Faisca
172
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Dispositivo de Proteção contra Surtos de
Tensão
• O DPS é um dispositivo de proteção
contra surtos (sobretensões
transitórias provocadas por descargas
diretas ou indiretas na rede elétrica,
causadas por raios ou por manobras
no sistema elétrico)
• Protege os circuitos de alimentação
internos das instalações ou
equipamentos utilizados de
sobrecargas provocadas pelos surtos
com pulsos de tensão elevados,
descarregando-a diretamente na terra
por meio dos condutores de
aterramento existentes
• Dois dispositivos (para-raios e DPS)
são complementares e constituem o
sistema de proteção contra
sobrecarga quando ela ocorre
- 173. ©
Renata
Faisca
173
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendação NBR 5410/2004
Quando um disjuntor atua desligando um circuito
ou a instalação inteira, a causa pode ser uma
sobrecarga ou um curto circuito
Desligamentos frequentes são sinais de sobrecarga. Por
isso, nunca troque seus disjuntores ou fusíveis por
outros de maior corrente simplesmente
Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro
de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e
cabos elétricos por outros de maior seção
- 174. ©
Renata
Faisca
174
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Recomendação NBR 5410/2004
Não se deve desativar ou remover dispositivos DR
contra choques elétricos mesmo em caso de
desligamentos sem causa aparente
Se os desligamentos forem frequentes e,
principalmente, se as tentativas de religar a chave não
tiverem êxito, isso significa que a instalação elétrica
apresenta anomalias internas
A desativação ou remoção do interruptor significa a
eliminação de medida protetora contra choques elétricos
e risco de vida para os usuários da instalação
- 175. ©
Renata
Faisca
175
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Equipotencialização
Entre carcaças, massas ou estruturas aterradas por
aterramentos distintos pode aparecer uma diferença de
potencial
Por exemplo: uma pessoa pode sofrer um choque
elétrico, ao encostar na máquina de lavar e na torneira
ao mesmo tempo, pois há diferença de potencial
Para evitar esse tipo de acidente, é preciso estabelecer
o mesmo potencial
- 176. ©
Renata
Faisca
176
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Equipotencialização
Interligar todas as partes metálicas e todos os
aterramentos a um mesmo barramento - Barramento
de Equipotencialização Principal - BEP
Garantir que a conexão tenha resistência elétrica
próximo de zero
Atentar para as dimensões da barra e o percurso que
os cabos de conexão farão que devem ser os mais
curtos possíveis para minimizar a resistência dos
condutores
Atentar para corrosão galvânica nas conexões e cabos
- 177. ©
Renata
Faisca
177
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Equipotencialização
De acordo com a NBR 5410, em cada edificação deve ser
realizada a equipotencialização principal, reunindo os
seguintes elementos:
Armaduras de concreto e outras estruturas metálicas;
Tubulações metálicas de água, gás, esgoto, ar
condicionado, vapor, etc
Condutores metálicos de linhas de energia que entram
e saem da edificação
Blindagens, armações, coberturas metálicas de cabos
de linhas de energia
Condutores de proteção de linhas de energia;
Condutores de interligação provenientes de outros
eletrodos de aterramento ou previsto no entorno da
edificação
Condutor neutro da alimentação elétrica
- 182. ©
Renata
Faisca
182
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Aterramento
•Segundo a NBR 5410, toda edificação deve dispor
de infraestrutura de aterramento
•É necessário para direcionar possíveis correntes de
fuga para a terra impedindo que tais correntes
venham a provocar acidentes ou choques elétricos
• O choque elétrico ocorre sempre que uma diferença
de potencial tenha um valor tal que seja capaz de
vencer a resistência do corpo de um indivíduo e fazer
circular uma corrente elétrica
- 184. ©
Renata
Faisca
184
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
ELETRODO DE ATERRAMENTO
Aterramento
De acordo com a NBR 5410, toda edificação deve dispor de
infra estrutura de aterramento ou eletrodo de aterramento,
sendo admitidas:
A própria armadura de concreto da fundação
Fitas, barras ou cabos metálicos, imersos no concreto das
fundações
Malhas metálicas enterradas, no nível das fundações,
cobrindo a área da edificação e complementada, quando
necessária, por hastes ou cabos dispostos radialmente
Uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro
da edificação, quando necessário, por hastes ou cabos
dispostos radialmente
- 186. ©
Renata
Faisca
186
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A inspeção nas instalações elétricas deve atentar aos
seguintes aspectos:
CONFIABILIDADE DO SISTEMA INSTALADO
SEGURANÇA DO SISTEMA INSTALADO
PERICULOSIDADE
- 187. ©
Renata
Faisca
187
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A inspeção visual deve incluir a verificação dos
seguintes pontos :
medidas de proteção contra choques elétricos
medidas de proteção contra efeitos térmicos
identificação dos componentes
presença de instruções, diagramas, sinalizações e
advertências requeridas
verificação de cabos e conexões
estado dos elementos, maus contatos, curto-
circuito
acessibilidade
confiabilidade do sistema - inspeções periódicas,
manutenção e plano de ação de emergência
- 190. ©
Renata
Faisca
190
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
A ligação equipotencial deve ficar o mais próximo do
aterramento (solo) ou do quadro geral de entrada
Entrada de energia - Barramento de Equipotencialização
Principal (BEP)
- 192. ©
Renata
Faisca
192
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Medição de aterramento
NBR 15749 Metodologias para
medir resistências das hastes de
aterramento – Terrômetro
Valor máximo da resistência de
aterramento pela NBR 5410 < 10
ohms
Evitar realizar medições sob
condições atmosféricas adversas
R-aterramento = 0,53 Ohms
- 194. ©
Renata
Faisca
194
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Quadros gerais de distribuição
Estado geral: limpeza, conservação, acessibilidade,
compatibilidade entre as proteções com os circuitos
- 195. ©
Renata
Faisca
195
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Quadros gerais de distribuição
Proteções: disjuntores, fusíveis, aterramento, iluminação
do local, portas, diagramas, desenhos e instruções
- 199. ©
Renata
Faisca
199
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Quadros terminais
Estado geral: limpeza, conservação, acessibilidade,
componentes, compatibilidade entre as proteções com
os circuitos
- 201. ©
Renata
Faisca
201
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Circuitos em geral
Maneira de instalação, aparente, embutidos, caixa de
passagem, eletrodutos, tomadas, interruptores e lâmpadas
- 204. ©
Renata
Faisca
204
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL ELÉTRICO
Iluminação de emergência
Sistema centralizado com baterias, grupo motogerador ou
equipamentos portáteis - funcionamento e baterias
- 213. ©
Renata
Faisca
213
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
A Rede de dados serve
para interligar
computadores,
impressoras,
dispositivos de rede
(modems, switches,
roteadores), servidores
e internet, além de
permitir o controle e a
configuração de todos
os dispositivos
- 214. ©
Renata
Faisca
214
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
Sala de equipamentos
Rack de equipamentos
Piso elevado para
cabeamento
estruturado
Cabo de dados
Usuário
O cabeamento da rede lógica deve ser direcionado separadamente da rede
elétrica, podendo ser encaminhado junto com as redes de telefonia e CFTV
- 215. ©
Renata
Faisca
215
Quadros de distribuição – lógica e telefonia
Estado geral: limpeza, acessibilidade, compatibilidade
e organização dos cabos
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
- 216. ©
Renata
Faisca
216
Quadros de distribuição – lógica e telefonia
Estado geral: cabo óptico identificado para evitar danos
e desconexões de internet
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE LÓGICA – REDE DE
DADOS
- 217. ©
Renata
Faisca
217
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
A recepção de sinais de TV em edificações é feita por meio
de antenas coletivas colocadas no topo do edifício
• Antena de recepção de TV por
assinatura (recepção via satélite
ou cabo)
• Antena de recepção de TV
Aberta (analógica e digital
disponibilizada em grande parte
do País)
- 218. ©
Renata
Faisca
218
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
O sinal de TV é distribuído aos apartamentos por meio de
uma linha de descida de sinal, da qual se extrai uma fração
do sinal para fornecer ao usuário
No sistema de CATV são
utilizados os seguintes
equipamentos:
• Antenas
• Misturadores
• Amplificadores de potência
• Tomada blindada
• Cabo coaxial
• Caixas de passagem
• Tubulações
- 221. ©
Renata
Faisca
221
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
Caixa de passagem –
TV a cabo
• Amplificador da TV a
cabo pendurado
• Fonte do amplificador
ligada, por uma tomada
pendurada, a um
transformador em um
vão aberto e sem
proteção
- 231. ©
Renata
Faisca
231
Método da haste vertical de Franklin
Raio da área
protegida
Plano de
referência
Ângulo de
proteção
Ponta da haste
Altura da haste
acima do plano de
referência da área
a ser protegida
- 232. ©
Renata
Faisca
232
Método da haste vertical de Franklin
Haste vertical
de proteção
Espaço protegido
pela haste vertical
Plano de
referência
Conexão da
haste vertical
à malha
h - Altura física da haste vertical acima do plano de referência
a - Ângulo de proteção
s - Distância de separação
- 233. ©
Renata
Faisca
233
Cabo horizontal com hastes de Franklin
Altura da haste
de proteção
acima do plano
de referência
da área a ser
protegida
Ponta da haste
Ângulo de
proteção
Raio da área
protegida
Plano de
referência
- 239. ©
Renata
Faisca
239
Componentes da instalação
Subsistema captor
Subsistema de descida
Subsistema de aterramento
BEP
TAP
Subsistema de
descida
Subsistema de
aterramento
Subsistema
captor
TAP= terminal aterramento
principal
BEP= barra equipotencial
principal
- 242. ©
Renata
Faisca
242
Componente natural
O componente da estrutura, que desempenha uma função
de proteção contra descargas atmosféricas, mas não é
instalado especificamente para este fim, denomina-se
componente natural
Exemplos de componentes naturais
– Coberturas metálicas utilizadas como captores
– Pilares metálicos ou armaduras de aço do concreto
utilizadas como condutores de descida
– Armaduras de aço das fundações utilizadas como
eletrodos de aterramento
– Edificações em estruturas metálicas
- 247. ©
Renata
Faisca
247
Para as edificações de concreto armado existentes poderá ser
implantado um SPDA com descidas externas ou,
opcionalmente, poderão ser utilizadas como descidas
naturais, as armaduras do concreto
Neste caso, devem ser realizados testes de continuidade
que devem resultar em resistências medidas inferiores a
1Ω
As medições deverão ser realizadas entre o topo e base de
alguns pilares e também entre as armaduras de pilares
diferentes, para averiguar a continuidade através de vigas e
lajes.
Teste de continuidade
- 248. ©
Renata
Faisca
248
Teste de continuidade
O ensaio de continuidade das armaduras deve ser realizado
com equipamento capaz de injetar corrente mínima de 1 A
entre os pontos extremos da armadura (entre a parte superior
e a parte inferior da estrutura, procedendo a diversas
medições entre pontos diferentes)
Medindo simultaneamente esta corrente e a queda de tensão
entre os dois pontos
A resistência resultante da divisão do valor de tensão pelo
valor de corrente deve resultar em, segundo a ABNT NBR
5419, inferior a 1Ω
A medição deve ser realizada utilizando a configuração de
quatro fios, sendo dois para corrente e dois para
potencial
- 249. ©
Renata
Faisca
249
Método da NBR 5419 – SPDA embutido na
estrutura
Teste de continuidade:
−Injetar corrente ≥ 1A
−Medir queda de tensão
−Resistência com a mesma
ordem de grandeza e R< 1Ω
- 254. ©
Renata
Faisca
254
- Solicitação dos laudos de SPDA da edificação e dos
laudos de teste de equipotencialização e aterramento
com prazos de validades, equipamentos de medição
e certificado de calibração do equipamento
- Conformidades do projeto SPDA com o executado
- Continuidade de cabos de descidas, captores,
cordoalhas
- Integridade de conexões e cabos de descidas
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
- 255. ©
Renata
Faisca
255
- Integridade de mastros, captores e caixa de medição
de aterramento
- Estado de conservação dos componentes do SPDA,
das conexões e das fixações, se estão firmes e livres
de corrosão
- Luz piloto do mastro
- Anel perimetral na cobertura
- Conexões/proteções de antenas e outras estruturas
metálicas com SPDA
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
- 256. ©
Renata
Faisca
256
Periodicidade das inspeções
Inspeção visual do SPDA deve ser efetuada semestralmente
NBR 5419 Proteção contra descargas atmosféricas
- Inspeções completas devem ser efetuadas periodicamente, em
intervalos de :
a) 1 ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais
expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas,
ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.), ou ainda
estruturas pertencentes a fornecedores de serviços considerados
essenciais (energia, água, sinais etc)
b) 3 anos, para as demais estruturas
- 257. ©
Renata
Faisca
257
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL SPDA
Em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN),
por meio da Resolução Nº 4/89, suspendeu a produção e
instalação de para raios radioativos
Para raios radioativos podem ser diferenciados dos outros,
pois seus captores costumam ter o formato de discos
sobrepostos em vez de hastes pontiagudas
- 267. ©
Renata
Faisca
267
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Conjunto de procedimentos e instalações hidráulicas,
elétricas, acessórios e demais componentes que,
quando acionados ou em uso, possibilitam a ação
desejada
A segurança contra incêndio não se limita ao sistema
de proteção e combate a incêndio. Propriedades dos
materiais empregados e dos elementos da
edificação também contribuem para isso
- 268. ©
Renata
Faisca
268
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Os incêndios, em sua maioria, são causados por:
Distrações
Vazamentos de gás
Problemas em instalações elétricas
Vale lembrar que, como todo sistema construtivo, há
sinais de falhas e perdas de funcionalidade e
segurança, o que pode ser constatado na inspeção
predial em caráter preventivo
- 269. ©
Renata
Faisca
269
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Incêndios causados por vazamentos de gás
Solicitar e verificar validade do laudo de inspeção de
instalações de gás (Lei estadual Nº 6890 de 18/09/2014
- obrigatoriedade da inspeção quinquenal em unidades
residenciais e comerciais)
Verificar a existência de medidas preventivas pelos
condôminos
Verificar periodicamente a validade e o estado dos
componentes do sistema de gás
- 270. ©
Renata
Faisca
270
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Incêndios causados por instalações elétricas
Verificar a existência de medidas preventivas pelos
condôminos
As edificações são projetadas para suportar uma
determinada carga de equipamentos a que se destina
O acréscimo de carga e alterações nas proteções
devem ser acompanhados por profissional habilitado
- 271. ©
Renata
Faisca
271
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Os incêndios causados por curtos-circuitos nas instalações
elétricas, muitas vezes com origem no uso indevido,
sobrecargas, envelhecimento de componentes, etc
Alguns indicativos de problemas:
quedas de energia
luzes piscando
aquecimento de fios e conectores
emendas antigas e aquecidas
choques elétricos
desarme de proteção (disjuntores)
odor de queimado ou presença de fumaça
- 272. ©
Renata
Faisca
272
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Comunicação
Verificar a existência de medidas preventivas pelos
condôminos
O interfone faz parte do sistema de segurança da
edificação. Por isso, a importância de mantê-lo
sempre operante e audível a todos os cômodos
- 273. ©
Renata
Faisca
273
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
As instalações contra incêndio no Brasil obedecem à
Normas ABNT
No Estado do Rio de Janeiro, Decreto Nº 42, de 17 de
dezembro de 2018 regulamenta o Decreto-Lei Nº 247, de
21 de julho de 1975, dispondo sobre CÓDIGO DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP,
disponível em www.defesacivil.rj.gov.br
Quanto aos edifícios residenciais a serem construídos,
ainda, deverão atender aos requisitos de desempenho da
ABNT NBR 15575
- 274. ©
Renata
Faisca
274
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 regulamenta
o Decreto-Lei Nº 247, de 21 de julho de 1975, dispondo sobre
CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
– COSCIP, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Estabelece normas de segurança contra incêndio e pânico,
destinadas à proteção da vida, do patrimônio e do
meio ambiente, a serem aplicadas às edificações e áreas
de risco, no âmbito do Estado do RJ.
Compete ao CBMERJ estudar, analisar, planejar e
elaborar as normas de segurança contra incêndio e
pânico, bem como exigir e fiscalizar seu cumprimento
- 275. ©
Renata
Faisca
275
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
As edificações devem ser projetadas, construídas e
mantidas para:
Atender às necessidades de dificultar o princípio e
a propagação do incêndio
Dispor de equipamentos de extinção, sinalização
e iluminação de emergência
Facilitar a fuga em situações de incêndio
Minimizar e/ou controlar os riscos na
propagação de incêndio e preservar a
estabilidade estrutural da edificação
Dificultar inflamação generalizada e limitar a
fumaça, dentre outros
- 276. ©
Renata
Faisca
276
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Tramitação de Expedientes junto ao CBMERJ
Laudo de Exigências (LE) é o documento que
contém a descrição dos equipamentos e/ou
dispositivos necessários à segurança contra
incêndio e pânico de uma edificação. É o
documento base para a obtenção do
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO, que é o
documento final de aprovação.
Após cumprir as exigências do LE (com a
instalação de extintores, caixas de incêndio,
etc.), solicita-se ao quartel de Bombeiros mais
próximo da edificação uma vistoria para
certificar se os equipamentos foram
devidamente instalados e emitir o Certificado
de Aprovação (CA)
- 277. ©
Renata
Faisca
277
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Laudo de exigências:
Solicitação que deve constar a quantidade
de extintores, caixas de incêndio, etc.,
conforme o tipo de edificação a ser
legalizada (risco de incêndio)
- 279. ©
Renata
Faisca
279
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
A vistoria do CBMERJ pode ocorrer a qualquer
tempo, por denúncia ou inopinada
Por isso, a importância que os sistemas preventivos
(bomba de incêndio, mangueiras, extintores, etc.)
estejam SEMPRE em condições de uso. É uma
proteção para o próprio condomínio
Todos os dispositivos devem receber
manutenção semestral ou anual: recarga de
extintores e teste das mangueiras de incêndio,
etc
Empresas credenciadas fazem as manutenções
prediais
- 283. ©
Renata
Faisca
283
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
1.RTI
2.Barrilete de incêndio
com válvulas de
retenção
3.Coluna de incêndio
4.Hidrantes nos
andares
5.Hidrante de passeio
Canalização Preventiva Fixa
- 284. ©
Renata
Faisca
284
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
São exigidos reservatório d’água com capacidade determinada,
de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações
de cada Município, acrescido, o primeiro, de uma Reserva
Técnica para Incêndio (RTI):
1) Para edificação com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil
litros);
2) Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes 6.000 l (seis mil
litros), acrescidos de 500 l (quinhentos litros) por hidrante
excedente a 4 (quatro).
RTI = (n - 4) x 500 + 6000 litros, sendo n o número de
hidrantes
- 285. ©
Renata
Faisca
285
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrante de Passeio (hidrante de recalque): dispositivo
instalado na canalização preventiva, destinado a utilização
pelas viaturas do Corpo de Bombeiros
- 286. ©
Renata
Faisca
286
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrante de Passeio (hidrante de recalque):
Tampa cor vermelha sinalizada em amarelo e articulada com
escrito “HIDRANTE” ou “INCÊNDIO”
- 287. ©
Renata
Faisca
287
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
NBR 13714 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para
combate a incêndio
- Deve ser disposto um conjunto em cada pavimento,
disposto não mais que 5 metros do acesso ao pavimento,
distribuído de forma que a mangueira alcance qualquer
ponto à área a ser protegida
- O conjunto nunca deve ser instalado dentro de
escadas ou antecâmaras
- A pressão d’agua exigida em qualquer dos hidrantes
será, no mínimo, de 1kgf/cm2 e, no máximo, de
4kgf/cm2
- 288. ©
Renata
Faisca
288
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
Proteção por hidrante
Registro globo
Junta de engate rápido, 40 mm
(dentro ou fora do abrigo)
Abrigo
-1 ou 2 rolos de mangueira com
15 metros cada
-Mangueira aduchada
-Mangueira sem braçadeira de
plástico
-1 esguicho
-1 chave de hidrante
- 289. ©
Renata
Faisca
289
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
Proteção por mangotinho
- Mangueira rígida (de 25 ou 32
mm), já conectada à rede,
mediante uma válvula de
abertura rápida e, em sua
ponta, um esguicho
- 290. ©
Renata
Faisca
290
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Hidrantes
São assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critérios:
1) Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos
prédios, nas vias de acesso, sempre visíveis
2) A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1m e no máximo
de 1,50m do piso
3) Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados
facilmente
4) Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro,
fiquem bloqueados pelo fogo
5) Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou
externamente ao lado deste
- 291. ©
Renata
Faisca
291
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Mangueira
NBR 12279 Mangueiras de
Incêndio - Inspeção, Manutenção
e Cuidados
Inspeção visual a cada 6
meses
Manutenção anual com teste
hidrostático
Etiqueta com identificação com
vencimento do teste hidrostático
- 292. ©
Renata
Faisca
292
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
NBR 11861 Requisitos
Métodos de Ensaios
- Teste para verificar a
pressão
- Mangueira com pressão
de 980 kPa (10kgf/cm²)
- O jato não pode estar a
menos de 10m da ponta da
saída da água até o ponto
que tocar o chão
- 294. ©
Renata
Faisca
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Botoeira para sirene e para bomba de incêndio
Acionador quebra vidro do alarme de incêndio
Sirene
Detector de fumaça 294
- 295. ©
Renata
Faisca
295
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Detector de Fumaça e Calor
NBR 9441 Execução de sistemas de detecção e alarme de
incêndio
Detectores Área
(m²)
Altura
(m)
Temperatura 36 7
Fumaça 81 8
Obs: A diferença da temperatura entre o ambiente e o
local de atuação do alarme do detector deve ser no
mínimo:
- 20°C, para temperaturas ambientes até 60°C
- 10°C, para temperaturas ambientes acima de 60°C
- 297. ©
Renata
Faisca
297
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Porta Corta Fogo (PCF)
Abrir no sentido de saída
Em locais de reunião de
público, acima de 100
pessoas, devem ser
providas de barra
antipânico
As PCFs devem
permanecer fechadas por
dispositivo de pressão
As placas numéricas
padronizadas pela ABNT e
INMETRO devem estar
instaladas tanto na PCF,
quanto no batente
- 298. ©
Renata
Faisca
298
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Iluminação de Emergência
Clarear áreas escuras de
passagens
As baterias devem possuir
vida útil de 4 anos, isentas
de manutenção e resistir a 2
horas de fogo
Ao desligar a parte elétrica,
devem entrar em
funcionamento imediato
As luminárias devem estar
dispostas não mais que 15
metros umas das outras e
visíveis de todos os pontos
- 300. ©
Renata
Faisca
300
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Iluminação de Emergência
Sinalizar rotas de fuga
utilizáveis no abandono da
edificação
Balizar com o uso de
símbolos ou frases, que
indiquem a rota de saída
Assinalar todas as
mudanças de direção,
obstáculos, saídas, escadas
Não obstruir por anteparos
ou arranjos
- 301. ©
Renata
Faisca
301
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Sinalização de Segurança
Usado para indicar
localização de
equipamentos de combate à
incêndios e evitar sua
obstrução
Produto que não propaga
chamas e é antiderrapante
- 303. ©
Renata
Faisca
303
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Classificação de Incêndios
Materiais
sólidos
comuns,
como
madeira,
papel,
tecido e
borracha
Água ou
pó ABC
Líquidos
inflamáveis
, graxas e
gases
combustíve
is
abafar,
quebrar a
reação em
cadeia
Equipamen
tos
elétricos
energizado
s
eliminar
risco de
choques
elétricos
Metais
pirofóricos,
como
magnésio,
selênio,
antimônio,
lítio,
potássio,
alumínio,
zinco,
titânio,
sódio,
urânio e
zircônio
abafar,
quebrar a
reação em
cadeia
Óleo e
gordura
em
cozinhas
resfriame
nto por
vapor
d'água
- 304. ©
Renata
Faisca
304
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Tipos de Extintores
A Água AB
Água+Espuma
química
ABC Pó
químico
(Fosfato
Monoamônico)
BC Dióxido de
Carbono
(CO2)
ABC
(gás
Halotron)
D Pó
químico
(cloreto
de sódio)
K Agente
Úmido
(Acetato de
Potássio)
S S S S
S S S
S
S
N
N
N
N N N N
N N
N N N N
N N N N N N
S S S S
N N N
- 305. ©
Renata
Faisca
305
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Extintores
NBR 12693 Sistemas de proteção por extintor de incêndio
Devem ser dispostos em locais fixos, determinados em
projeto
Devem estar dispostos em todos os pavimentos da
edificação
Devem ser dispostas pelo menos duas unidades
extintoras por pavimento (sendo uma para incêndio
classe A (água) e outra para classe C (CO2 ou Pó BC -
podem ser substituídos por 2 unidades ABC)
- 306. ©
Renata
Faisca
306
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Extintores
Devem estar no máximo a 1,60 m do piso.
Quando apoiado no solo, deve possuir base que o
distancie no mínimo a 20 cm do chão
Quando embutido em abrigo ou armário, a tampa
deve ser transparente e sinalizada
A inspeção periódica, segundo a NBR 12962, a
frequência é de seis meses para extintores de
incêndio com carga de gás carbônico e de doze
meses para os demais extintores
A sua localização não será permitida nas
escadas e antecâmaras das escadas
- 307. ©
Renata
Faisca
307
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Quantidade de Extintores
Risco Distância máx. a
ser percorrida em
m (classe)
Pequeno
apartamentos, igrejas,
clubes, escolas, dormitórios,
quartéis, prédios comerciais,
etc
25(A), 15(B)
Médio
garagem de automóveis,
padarias, fábricas de cimento
fábrica de tecidos, teatros e
auditórios, oficinas
mecânicas, livrarias, etc
20(A), 15 (B)
Grande
hangares de aviões,
refinarias de petróleo,
fábricas de produtos
químicos, solventes e
vernizes, locais de explosivos
e fogos de artifícios, etc
15(A), 15 (B)
Instalar extintores classe C
próximos a riscos especiais,
mantendo-se uma distância segura
para o operador, em casa de
bombas, casa de força elétrica, casa
de máquinas, galeria de
transmissão, incinerador, elevador
(casa de máquinas), etc
- 309. ©
Renata
Faisca
309
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Único sistema que inicia o combate sem a necessidade
da ação humana
Qualquer outro meio, como extintores e mangueiras,
necessitam de ação humana
Chuveiro Automático
- 310. ©
Renata
Faisca
310
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Chuveiro Automático
ABNT NBR 10897
Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos
Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018 – COSCIP/RJ
Grupo Classificação
A2 - Residencial privativa
multifamiliar e A3 -
Residencial coletiva
h>30m
Áreas comuns
A6 – Mista –
residências/lojas
Áreas comerciais e comuns
C – Comercial Comercial com mais de 1.500m² por
pavimento ou mais de 3.000m² de
área total, que desenvolva a atividade
de supermercado (C-1), loja de
departamento (C-1) ou shopping
center (C-3) ou h>30m
- 311. ©
Renata
Faisca
311
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Começando um incêndio, a temperatura vai se elevando
Ao chegar à temperatura de acionamento do bulbo, ele se
rompe, liberando a passagem de água ou gás, que se
espalha circularmente, cobrindo uma área especificada em
projeto
A maior parte dos sprinklers disponíveis no mercado
brasileiro são de 68ºC
Chuveiro Automático
- 312. ©
Renata
Faisca
312
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
No mundo inteiro se
fabricam sprinklers com
bulbos que se abrem às
temperaturas de 68, 79, 93
e 141ºC
Existem algumas outras
variações, mas estas são as
temperaturas mais comuns
Chuveiro Automático
- 313. ©
Renata
Faisca
313
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Necessitam somente de manutenção básica
Normalmente, duas visitas por ano, realizadas pela
empresa responsável pela instalação do sistema, serão
suficientes para manter funcionando corretamente
Chuveiro Automático
- 317. ©
Renata
Faisca
317
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
NBR 9077 Saídas de Emergência em Edificações
Acesso ou rotas de saídas horizontais - acessos às
escadas, quando houver, e respectivas portas ou ao
espaço livre exterior, nas edificações térreas;
Escadas ou rampas – corrimão contínuo
Piso tátil - acessibilidade visual (patamares e
interrupções de corrimãos - NBR 16537)
Descarga
Saída de Emergência
- 318. ©
Renata
Faisca
318
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Antecâmaras
Ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e
na comunicação da caixa da escada, com resistência
de 60 minutos de fogo cada
Ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar
Ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120
min
- 319. ©
Renata
Faisca
319
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL DE TV
Shaft da antecâmara
Caixa de passagem –
TV a cabo
• Amplificador da TV a
cabo pendurado
• Fonte do amplificador
ligada, por uma tomada
pendurada, a um
transformador em um
vão aberto e sem
proteção
- 321. ©
Renata
Faisca
321
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Escadas
Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para
o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas:
enclausuradas ou não
constituídas com material incombustível
com pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais
resistentes à propagação superficial de chama
ser dotadas de corrimãos
atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da
descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso desta,
não podendo ter comunicação direta com outro lanço na
mesma prumada
ter os pisos com condições antiderrapantes e que
permaneçam antiderrapantes com o uso
Ter iluminação de emergência e sinalização
- 322. ©
Renata
Faisca
322
INSPEÇÃO - SISTEMA PREDIAL INCÊNDIO
Caixas das escadas
As paredes das caixas de escadas, das guardas,
dos acessos e das descargas devem ter
acabamento liso
As paredes das caixas de escadas enclausuradas
devem garantir e possuir tempo de resistência ao
fogo por, no mínimo, 120 minutos e porta
corta fogo com tempo de resistência de, no
mínimo, 30 minutos
As caixas de escadas não podem ser utilizadas
como depósitos móveis ou equipamentos,
mesmo por curto espaço de tempo
Não podem existir aberturas para tubulações
de lixo, para passagem para rede elétrica,
centros de distribuição elétrica, armários para
medidores de gás e assemelhados
- 324. ©
Renata
Faisca
324
LAUDO DE INSPEÇÃO DOS SISTEMAS
PREDIAIS
O laudo de inspeção deve ser acompanhado de Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro ou
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) do
arquiteto responsável pela inspeção
Caso o laudo de inspeção aponte problemas nas
instalações, deverão ser providenciados reparos e
adequações
Após a conclusão dos serviços, deve-se solicitar da
empresa responsável o laudo de conformidade das
instalações de acordo com as normas vigentes e
fornecimento da ART ou RRT dos serviços
executados
Atenção