Educação para o empreendedorismo na integração intercultural
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1. ESTUDOS DE CASO: FESTIVAL NACIONAL DE
CURTÍSSIMAS METRAGEM – CLARO CURTAS
Profs. Drs.
Ismar de Oliveira Soares
Claudemir Viana
Aluna: Josiane Mendonça
Curso de Especialização Lato Sensu em
Educomunicação: Comunicação, Mídias e Educação
Universidade de São Paulo – CCA/ECA
2. FESTIVAL CLARO CURTAS
É um projeto da área de Responsabilidade Corporativa da
empresa Claro, parte do grupo América Móvel.Sob o leque de
atuação do Instituto Claro, para promoção e estímulo de ações
que envolvam novas tecnologias pela educação, através de um
festival de audiovisual, por meio de materiais educativos
impressos e digitais, seminários e oficinas educativas para
cidades das cinco regiões brasileiras.
Iniciativa → contempla entre outros assuntos a educação e a
criatividade;
Parcerias→ órgãos públicos - Secretarias de Cultura e o MinC.
Característica→ políticas públicas pela Economia Criativa brasileira.
“ Uma grande esperança como modelo de gestão privada pelo
incentivo da cultura, pelo benefício da mesma”.
3. O Festival: primeira edição
Criado em 2008 para premiar e estimular iniciativas para que as
pessoas pudessem manifestar suas ideias, expressando-se por
meio de mídias móveis.
Tema: “Inclusão e diversidade sob a perspectivas dos direitos
humanos”.
Foram vinte vídeos finalistas e entre eles os três primeiros
colocados, que segundo o regulamento da premiação,
demostraram sensibilidade artística, intelectual e criativa de
linguagem a partir de uma visão particular , por meio de uma
apropriação de conhecimentos técnicos e tecnológicos
http://www.clarocurtas.com.br/busca/1ª%20edição
4. Evolução do Festival
Com uma nova visão para os participantes e com o início de
uma nova parceria com a produtora cultural Casa Redonda. O
caráter inclusivo, tema da edição interior, justificou uma das
premissas da economia criativa a ser aplicada: a educação pela
inclusão digital e a promoção da criatividade com “ferramenta”
para o protagonismo e o empreendedorismo cultural e social.
Tema “ Ser Digital”
Este tema contribui para estabelecer definitivamente a inclusão
e a acessibilidade das propostas e vídeos para qualquer um,
seus realizadores puderam avaliar de que forma a tecnologia
auxilia em suas produções , colocando em pauta discursões
sobre o tema através das expressões audiovisuais.
5. Materiais Educativos
Nesta 2ª edição, o festival teve um ganho no sentido de
atuação cultural ao instaurar, além da premiação dos três
melhores curtas e do júri popular, um sentido educativo ao
projeto: foi criado um Miniguia de Produção de Vídeos de
Curtíssimas Metragem, que orienta qualquer pessoa
interessada em se expressar por meio audiovisual para
realização técnica, teórica e artística de produções voltadas
para as tecnologias móveis.
Publicações disponibilizada nas versões digital, para
download; e impressa, sendo distribuída para mais de duas mil
instituições como escolas, universidades, Pontos de Cultura,
ONGs, cineclubes e organizações educativas formais e
informais do Brasil.
6. Frames do Vídeo Educativo “olhar”
Ainda na 2ª edição, para reforçar o caráter educativo do festival
como incentivador do uso das tecnologias digitais pela
educação, foram criadas as oficinas educativas, que circularam
por quatro estados brasileiros, Bahia, Minas Gerais, Pará e
Amazonas. Por meio de parcerias de cultura de cada cidade.
Por meio de parcerias com produtoras culturais locais e
contatos com secretarias de cultura, as oficinas eram
ministradas por diretores e sempre acompanhada por um
facilitador e convidados especiais.
Resultados: mas de 600 capacitados, 60 curtas e 200
fotografias produzidas.
As oficinas deu aos participantes a oportunidade de
vivenciarem uma experiência de criar novas produções e
olhares, além de desenvolverem sua capacidade linguística
para o tema.
7. Terceira Edição: Reflexões sobre seu papel no
tempo
Lançada em 2011, o Festival criou novas categorias, a
saber: pessoas físicas, não vinculadas a instituições de
ensino ou do terceiro setor , alunos do ensino médio,
universitários, participantes de Organizações Não
governamentais, Cine clubes e Pontos de Cultura, além
de pessoas interessadas no tema.
A escolha do tema do festival passou a considerar e incluir não
somente a equipe do Instituto Claro e a produtora cultural Casa
Redonda, mas algumas áreas consideradas estratégicas para o
projeto, de forma que ele também fosse internalizado na
empresa: foi organizado um comitê Claro Curtas que incluía
gerentes e funcionários das áreas comercial, jurídica, imprensa
e marketing, de forma que o festival tomasse cada vez mais um
caráter institucional.
8. CLARO CURTAS É MUITO MAIS QUE UM FESTIVAL
O Projeto “ Claro Curtas é muito mais que um festival: é
aprendizado, é experimentação, é tecnologia”.
Assim como acontece com algumas iniciativas empresarias no
país, percebe-se que alguns gestores culturais, já orientados
no sentido da sócio cultural enquanto “ferramenta” estratégica
para a empresa, tentam dar os primeiros passos para estimular
mais projetos que tentem envolver os conceitos de estímulo ao
desenvolvimento das industrias criativas no país, além de
darem atenção especial ao fomento de discussões acerca da
cultura e educação no Brasil.