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MANUAL DO PROPRIETARIO
Elétrica / Hidráulica / Incêndio
INDICE
1. PAINEIS DE MÉDIA TENSÃO – 630 – 17,5 KV – PMT – EDG4
2. PAINEIS DE BAIXA TENSÃO
3. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL MEDIA TENSÃO A SECO
4.SISTEMAS DE ATERRAMENTOS E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS
ATMOSFÉRICAS (SPDA)
5. GRUPO MOTO GERADOR
6.AGUA FRIA / AGUAS PLUVIAIS / ESGOTO
7. COMBATE E PREVENÇÃO DE INCENDIO
OBRA:EDIFICIO GARAGEM - AEROPORTO DE GUARULHOS – SÃO PAULO
CONT
1.PAINEIS DE MÉDIA TENSÃO – 630 – 17,5 KV – PMT – EDG4
• INICIO
Este manual descreve o sistema e especifica os materiais, procedimentos e serviços para
fornecimento dos painéis de média tensão–630 A – PMT- EDG que esta instalados no
Edifício Garagem, no Aeroporto de Guarulhos.
• DESCRIÇÃO
No nível -1.20 possui uma sala de distribuição de média tensão , onde esta instalado o
painel de distribuição PMT – EDG. Este painel tem por finalidade alimentar os
transformadores que atendem o Edifício Garagem.
Os painéis recebem alimentação de energia elétrica de 13,8KV nominal – através de 2 (dois)
circuitos diretamente da S/E-AT da BANDEIRANTE ENERGIA existente no local.
O Painel de Média Tensão e suas instalações seguiram os detalhes do memorial descritivo
e projetos.
• ALIMENTAÇÃO AUXILIAR.
A alimentação auxiliar será realizada em 220Vca, através de fonte externa.
• PROTEÇÃO MECANICA DOS PAINEIS (SALA DE PAINEIS).
As salas de Painéis construídas em alvenaria possui os seguintes módulos:
CE-1 – Cubículo de Entrada 1 – recebe o circuito 1 proveniente da S/E-AT, composto da
seccionadora, terminal termocontrátil e para-raios.
CP-1 – Cubículo da proteção 1 – destinado a proteção do transformador 1 composto de
chave seccionadora com fusível e terminal termocontrátil.
CS-1 – Cubículo de seccionamento destinado a isolar a alimentação 1 e ou 2 para
manutenção composto de chave seccionadora sob carga.
CT – Cubículo de transposição destinada a inverter o barramento para sequência dos
painéis.
CE-2 – Cubículo de Entrada 2 – recebe o circuito 2 proveniente da S/E-AT, composto da
seccionadora, terminal termocontrátil e para-raios.
CP-2 – Cubículo da proteção 2 – destinado a proteção do transformador 2 composto de
chave seccionadora com fusível e terminal termocontrátil.
• NORMAS APLICAVEIS NAS INSTALAÇÕES.
a -NBR-5410 da ABNT
b- NBR 14 039 da ABNT
c-IEC 60420: combinação seccionadora-fusíveis de alta tensão
d- NBR IEC 62271-200: painéis não blindados para corrente
alternada em tensões nominais entre 1 e 52 kV,
e- IEC 62271-102: interruptores e chaves de terra de
corrente alternada,
f-Manuais Bandeirante para fornecimento de energia elétrica
em tensão primária de distribuição
g-Normas IEC, quando da inexistência de normas ABNT
h-Normas ABNT, para equipamentos e materiais produzidos no Brasil.
i-Exigências complementares das Normas Regulamentadoras do MinTB,
em especial a NR 10.
• CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS
• Os cubículos atendem as seguintes condições ambientais:
−Altitude máxima em relação ao nível do mar: 1000 m
−Temperatura ambiente máxima anual 40o C
−Temperatura ambiente mínima anual -5o C
−Temperatura média em 24 hs 30o C
• Os painéis são do tipo compactos, classe LSC2A-PI-IAC-AFL, conforme descrito na
norma NBR-IEC 62271-200, compostos de células modulares, compartimentadas,
em invólucro metálico, uso interno (grau de proteção IP2XC), equipados com
aparelhagens fixas seccionadora com saída e entrada de cabos preferencialmente
pela parte inferior e com acesso totalmente frontal, através de tampas intertravadas
com o circuito de força, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja
possível acesso seguro aos compartimentos energizados.
• Pintura/chapas
-chapas de aço carbono com tratamento por fosfatização, com 2,653 mm de
espessura,
- pintura por processo eletrostático com tinta poliéster a pó na cor padrão cinza
MUNSELL N6,5, com espessura mínima de 80 μm.
• Identificação
Os cubículos são identificados através de plaquetas de acrílico com fundo preto e letras brancas
gravadas em baixo relevo, contendo as principais informações do painel
• CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Tensão nominal: 17,5 KV
Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min: 38 KV
Tensão de impulso atmosférico 1,2/50microsegundos (NBI): 95 KV
Corrente nominal 630 A
Corrente Suportável de curta duração ( KA/1s): 20 kA
• CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO – CLASSE 15 KV
As chaves seccionadoras são tripolares com abertura simultânea conforme norma IEC-
62271-102
–Tensão nominal: 17,5 KV
–Corrente nominal : 630 A
–Capacidade de interrupção simétrica: 20 kA
–Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min: 38 KV
–Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 95 KV
–Frequência nominal: 60 Hz
–Isolação dos pólos: à SF6 ou vácuo
–Bornes livres para sinalização de posição
–Comando remoto por contatos “secos”
Acessórios:
- Contatos auxiliares 2 NA + 2 NF
- Aterramento na posição aberta.
• PÁRA-RAIOS
- Tensão nominal 12 KV
- Corrente Nominal de Descarga 10 KA
- Tensão Residual Máxima ( 8/20 microssegundos -surto
atmosférico)
74 KV
- Tensão disruptiva 100KV
- Tipo de pára-raios: polimerico (MCOV) 12,7 KV
2.PAINEIS DE BAIXA TENSÃO
• DESCRIÇÃO
Os painéis de baixa tensão são instalados no nível -1,20, na sala Elétrica ao lado da
subestação. Os painéis são alimentados por transformadores em 380/220V – 3F+N+T.
Da sala de Painéis derivarão todas as alimentações elétricas de baixa tensão.
• PAINÉIS GERAIS DE BAIXA TENSÃO (PBT)
Os Paineis são do tipo PTTA (type-tested assemblies) conforme definido pela norma NBR-
IEC-60439-1,na forma 2b. O painel possibilita o acesso para a manutenção somente frontal.
Deverão ser instalados, disjuntores de saída reserva. Prever 20% de reserva instalada.
O involucro atende a um sistema elétrico com as seguintes características elétricas:
Tensão de isolação:690V
Tensão de operação:380V ou 220V
Tensão de impulso (Uimp):8kV
Freqüência:60 Hz
Número de fases:3
• QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ( QLF’s e QF’s )
Os quadros são do tipo TTA (totalmente testados com todos os ensaios de tipo),conforme
norma NBR-IEC 60439-3.
Atende as seguintes características principais:
a)Tipo sobrepor
b)porta aterrada com fechadura yale (mestrada);
c)placa de identificação neutro e terra;
d)placa de identificação externa com o nome e número do quadro, tensão e número de
fases;
e)Diagrama trifilar do fabricante afixado na porta interna do quadro com o dimensionamento
de todos oscomponentes;
f)Plaqueta de identificação interna legível e durável contendo as seguintes informações,
segundo a NBR-IEC-60439-1 / NBR-IEC-60439-3.
-.1.Nome do Fabricante ou marca;
- 2.Número de identificação ou tipo;
-.3 Massa ( kg);
- 4.Nome do cliente;
- 5.Tensão , corrente e frequências nominais;
- 6.Nível de curto-circuíto;
- 7.Grau de Proteção;
g)Pintura eletrostática em epoxi na cor cinza -RAL 7032
• DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO
• DISJUNTORES TIPO ABERTOS
Disjuntor aberto TRIPOLAR ou TETRAPOLAR, comando manual, para uso interno, norma
de referência
NBR IEC 60 947-2, execução fixa , com relé de proteção microprocessado, completo com
transformadores
de corrente, com terminais posteriores horizontais e 4 contatos auxiliares (2NA + 2NF).
Características Elétricas
Classe de Isolação: .............................................................................. 1000 Vca
Tensão máxima de operação: .............................................................. 690 Vca
Freqüência nominal: ............................................................................. 50/60 Hz
• DISJUNTORES TRIPOLARES EM CAIXA MOLDADA
Disjuntores em caixa moldada de acordo com a NBR IEC 60 947-2; com 03 posições
distintas desligado/desligado/falha para atender a norma de segurança; ajuste do relé
térmico de 0,7 a 1xIn e magnéticofixo em 10xIn;
Características Elétricas
Classe de Isolação: .................................................................. 800 Vca
Tensão máxima de operação: .................................................. 690 Vca
Freqüência nominal: ................................................................ 50/60 Hz
.
• MINI DISJUNTORES (NOS QUADROS DE LUZ E TOMADAS)
Mini Disjuntor com proteção termomagnética independentes; interrupção do circuito
independente da
alavanca de acionamento; construção interna das partes integrantes totalmente metálicas
(para garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas); contatos banhados a prata;
fixação em trilho DIN, NBR-NM-60 898-1
Características Elétricas
Classe de Isolação: ...................................................................... 440 Vca
Tensão máxima de operação: ...................................................... 440 Vca
Freqüência nominal: ..................................................................... 50/60 Hz
Capacidade de interrupção simétrica (Icu): .................................. 10KA-220V
Curva de atuação:.............................................. C (de acordo com as normas acima)
• DISJUNTORES PARA MOTORES
Disjuntor para proteção de motor com proteção termomagnética; com proteção térmica
própria para
proteção de motor e, proteção magnética fixa em 12xIn; interrupção do circuito
independente da alavanca
de acionamento; contatos banhados a prata; fixação em trilho DIN; NBR IEC 60 947-2
Características Elétricas
Classe de Isolação: ...................................................................... 500 Vca
Tensão máxima de operação: ...................................................... 500 Vca
Freqüência nominal: ..................................................................... 60 Hz
Número de pólos: ......................................................................... 3 pólos
3. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL MEDIA TENSÃO A SECO
Os transformadores de média tensão à seco estão instalados no nível -1,20,em cubículos de
alvenaria com proteção de grade metálica.
Os transformadores instalados apresentam a capacidade de atender cada um a 100% da
carga.
• NORMAS.
Os transformadores foram projetados, construídos e ensaiados conforme prescrição das
normas pertinentes da ABNT em suas ultimas revisões.
a- NBR 10295 - Transformadores para transmissão e distribuição de energia, especificação.
b- NBR 5380 - Transformadores para transmissão e distribuição de energia, método de
ensaio.
ENSAIOS ELÉTRICOS DE ROTINA
- Resistência elétrica dos enrolamentos
- Resistência de isolamento
- Relação de tensões
- Polaridade
- Deslocamento angular e seqüência de fases
- Tensão aplicada ao dielétrico
- Tensão induzida
- Corrente de excitação
- Perdas (em vazio e em carga)
- Impedância de curto circuito
- Inspeção visual e dimensional
- Descargas parciais (nível máximo 20 pc)
- Verificação do funcionamento do sistema de proteção térmica e comutador de derivação
sem tensão
• CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS
-Condições Ambientais
Os transformadores operam a menos de 1000 metros, em clima tropical úmido, com
temperatura ambiente de 0 a 40 graus Celsius, em instalação abrigada.
-Características Gerais:
- Os transformadores possui construção robusta, levando em consideração as exigências
de instalação e colocação em serviço e suporta uma inclinação de quinze graus em relação
ao plano horizontal.
-Suportar os efeitos das sobrecargas resultantes de curto circuito nos terminais, em
quaisquer um dos enrolamentos com tensão e freqüência nominal mantidos constantes nos
terminais do outro enrolamento, durante dois segundos.
- A construção do núcleo é construída com chapas de aço silício de grão orientado, de
baixas perdas, cortado em 45º, laminadas a frio e isoladas com material inorgânico.
-Enrolamentos
1-Alta tensão
- O material condutor em cobre, em forma de fio. Os enrolamentos são totalmente
encapsulados em resina epoxi, assegurando o isolamento adequado à classe de tensão,
resistência mecânica aos esforços de curto circuito, elevada resistência a choques térmicos
e também assegura nível máximo de descargas parciais de 20pC, medido conforme norma
NBR 10295.
-Baixa tensão
O material condutor em cobre , em forma de fio . O enrolamento isolado em verniz, com
revestimento externo em resina epoxi, assegurando o isolamento adequado à classe de
tensão e elevada resistência mecânica aos esforços de curto circuito.
Para ambos os enrolamentos:
-Os materiais isolantes empregados são de difícil combustão ,auto-extinguíveis e não
liberarem halógenos ou gases tóxicos.
-As bobinas são construídas de forma a obter alto grau de resistência à umidade, tornando
desnecessária a instalação de resistências de aquecimento.
-Comutação das derivações (taps), sem tensão:
- São encapsulados e posicionadas nas próprias bobinas de alta tensão ( do mesmo lado
do terminais de AT ) , deixando acessível apenas os pontos de comutação. A mudança
dos taps é feita por elo de ligação sobre a própria bobina .
f-Relé de temperatura
O fabricante forneceu sistema de proteção térmica composto de sensores de temperatura
(no mínimo dois sensores com funcionamento em estágio) instalados nas bobinas de baixa
tensão, controle térmico.
O relê de temperatura atua nos seguintes estágios:
1º Estágio: 130oC - acionamento da ventilação forçada
2º Estágio: 140oC - sinalização e alarme
3º Estágio: 150oC - sinalização, alarme e desligamento do respectivo disjuntor.
Estes estágios estão disponibilizados em bornes no painel de baixa tensão para interface
com o sistema de automação predial.
O projeto do transformador prever que, com potência nominal , o transformador não
ultrapasse 105ºC de elevação + temperatura ambiente , ou seja , que não chegue à 140ºC
.
O controlador para controle térmico possibilita a visualização das temperaturas medidas, e
do estado dos alarmes. Possui comunicação serial RS 485 modbus RTU, 2 relés para
alarme e trip. Possui alimentação 220vca com energia ininterrupta.
TRANSFORMADOR DE MÉDIA TENSÃO À SECO - CLASSE 15KV
FOLHA DE DADOS DO TRANSFORMADOR
Folha 01
Cliente :
Sub-área: SUBESTAÇÕES
Quantidade :2
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
Descrição Unidades Características
1- Potência kVA 750 kva
- Nº de fases
3
- Resfriamento AN -Ar natural AN/AF- Ar Forçado
- Meio Envolvente e Refrigeração
Seco
- Grau de Proteção
IP - 00
- Freqüência Nominal
Hz 60
- Grupo de ligação
Dyn-1
- Nível de Ruído
dB
Cfe. Tabela 13 da NBR 10295
- Tensão de curto circuito “impedância”
% 6% (tolerância + - 7,5% do valor)
2- Primário
- Tensão Nominal
kV 13,8 –Nominal / 13,2
KV - Operativo
- Tensões dos taps
kV 12,6 / 13,2 / 13,8
- Classe de Isolamento
kV 15,0
- NBI
kV 95
- Classe de Temperatura
ºC F (155)
- Elevação de Temperatura
ºC 105
- Entrada da Rede de Alimentação
Por cima x Por baixo Pela lateral
- Tipo de condutor de entrada
x cabos barramentos Seção _____
- Acoplado à Painel de Média Tensão
x Não Sim
- Encapsulamento das Bobinas AT :
Totalmente encapsulado em resina epoxi
( isolamento sólido )
- Ligação :
Delta
- Terminais :
3
3- Secundário
−Tensão Nominal
kV 380 v
−Tensões dos taps
kV --
−Classe de Isolamento
kV 1,2
−Tensão Sup. Nominal Freq. Indl.
kV 10
−Nível de Impulso
kV Não aplicável
−Classe de Temperatura
ºC
F (155)
−Elevação de Temperatura
ºC 105
−Posição dos Terminais de BT
x Superior Inferior
Lateral
(qdo. com caixa)
−Saída dos condutores de BT
x Por cima Por baixo lateral
−Condutor proveniente da carga
x cabos barramentos
Secção (ver diagrama
unifilar
−Acoplado à Painel de Baixa Tensão
x Não Sim
−Acoplado à Bus-Way
x Não x Sim
Neutro Aterrado:
sim
Tipo de Aterramento :
sólido
Deslocamento Angular :
30º
Ligação :
Estrela Aterrado e Neutro Acessível
Terminais :
4
4- Condições de Operação / Instalação
–Temperatura Ambiente de Projeto
ºC 40
–Altitude Acima do Nível do Mar
m 1000
–Proximidade do mar
não
–Instalação
Interna
–Ambiente Agressivo
x não sim Descrição adicional
–Regime trabalho especial
–( partidas / sobrecargas constantes )
x
Não Sim Descrição adicional
–Cargas não lineares geradoras de harmônicos sobre o
transformador
Não x sim Fator K ___________
⇒Cargas não lineares geradoras de picos de tensão /
formas de onda irregulares sobre o transformador
x Não sim
- Material requerido para os enrolamentos AT Alumínio/cobre
BT Alumínio/cobre
- Pintura Núcleo e Ferragens
Padrão do fabricante
5- Dados a serem informados pelo fabricante
- Peso Total :
- Dimensões totais:
MÁXIMAS A=
- Perdas (vazio) :
W
- Perdas (totais) :
W
- Corrente de Excitação :
% (a 115ºC)
- Capacidade de aumento de potência com instalação
de ventilação forçada
%
6- Acessórios
DESCRIÇÃO
SIM NÃO
1 - Borneira dos dispositivos de proteção e controle X
2 - Placa de identificação (em alumínio conforme ABNT) e diagramática X
3 - Comutador para derivação sem carga (nas bobinas de AT) X
4 - Dois dispositivos para aterramento X
5 - Olhais para suspensão X
6 - Rodas bidirecionais X
7 - Olhais para tração X
8 - Sondas de temperatura tipo PTC (2 por fase) X
9 - 02 dispositivos de aterramento localizados diagonalmente opostos na ferragem de
compressão do núcleo
X
10 - Kit de Ventilação Forçada composto de ventiladores e ferragens. Os ventiladores
deverão ser fornecidos na tensão 480V-3F
X
11 - Amortecedor anti-vibração X
12 - Painel contendo controlador de controle de temperatura para alarme TRIP e acionamento
dos ventiladores
X
4.SISTEMAS DE ATERRAMENTOS E PROTEÇÃO CONTRA
DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)
• NORMAS TÉCNICAS
O projeto baseado se nas normas da ABNT, destacando-se entre outras :
- NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
- NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
• DESCRIÇÃO
SISTEMA DE CAPTAÇÃO
O sistema de captação é gaiola de Faraday, considerado a cobertura metálica como captora das
descarga atmosféricas. É interligado a cobertura, a estrutura metálica a cada metro. As telhas,
garantem continuidade elétrica em todo seu perimetro.
• SISTEMA DE DESCIDAS
As descidas são efetuadas por ferragem CA-25, embutida nos pilares. Todos os pilares em planta,
possuem esta ferragem. As ferragens perimetrais e uma série central são conectadas ao sistema de
captação. As ferragens indicadas em planta baixa, devem possuir uma ponta para fora do pilar pré-
moldado, para fazer a conexão do cabo de cobre nú #50mm2 com a estrutura do pilar (tubulão).
• SISTEMA DE ATERRAMENTO
O sistema de aterramento é do tipo TN-S, utilizando-se o conceito de terra unificado.
A malha externa de equalização foi executada com cabo de cobre nú #50mm2 na periferia do EDG e
conectada na ferragem do tubulão, e interligar todas as descidas do SPDA indicadas em planta. Esta
malha recebe os cabos de aterramento conectados através de solda exotérmica e devidamente
identificados por meio de caixas de inspeção.
Todo o aterramento é interligado às barras de equipotenciais localizadas na subestação.
O aterramento não ultrapassar 10 ohms.
Há um cabo de #16mm² 0,6/1KV interligando a barra de equipotencial da cabine de medição. Desta
BEP, parti cabos de mesma bitola interligando todas as sala elétricas e Sala de Telecom.
Nas subestações e na cabine de medição há barras de equipotencial para interligar os equipamentos
metálicos do empreendimento.
Toda a ferragem das lajes, sã interligadas entre si e aos pilares, garantindo uma
continuidade elétrica em todo seu perímetro.
D.3 PRODUTOS
D.3.1 MATERIAIS PARA SOLDA EXOTÉRMICA
Para a confecção de emendas entre cabos e entre cabos e ferragens para o sistema de aterramento e
proteção contra descargas atmosféricas foram utilizados soldas exotérmicas.
• SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Os materiais (captores, terminais aéreos, hastes, acessórios de fixação, barras condutoras, etc.)
foram instalados conforme projetos.
5. GRUPO MOTO GERADOR
• DESCRIÇÃO
Instalado um grupo gerador para atender as seguintes cargas:
- 2 Elevadores operando
- 30% Iluminação
- Salas de Telecom
- Maquina de auto check-in e pagamento automático.
- 1 (um) gerador de 370 KW (stand-by) – 380 V - Trifásico;
- A instalação física da maquina, interligações do sistema de combustível, escapamento e
atenuadores de ruído, bem como as interligações de comando e controle;
- 01 Tanque diário de combustível de 250 litros, completos com controles de nível e
execução conforme NBR 13 312;
- Interligação entre tanque diário e grupo gerador;
- Silenciosos padrão Hospitalar, com nível de ruído audível na descarga de 75 dB a 1,5
metros e Ressonador;
- Sistema de dutos de descarga de gases, isolamento térmico e revestimento em alumínio
liso;
- Base metálica para baterias com fechamento em grade.
• DESCRITIVO TÉCNICO
Fornecimento do gerador, USCA com chave de transferência,
secundário em 0,38 kV.
Fabricante dos
Geradores
Painel de comando e controle incluindo interface RS-485 com
protocolo MODBUS
Tanques de combustível Diário incluindo controle de nível de quatro
contatos, disponíveis para comando a/c terceiros.
Silenciosos padrão hospitalar e suplementar 45 dB
Interligações de força e de comando controle entre o gerador e
painel de potencia e de controle.
Motores Diesel com certificado de baixa emissão de acordo com as
normas das entidades ou agencias de controle ambiental.
Frete posto Obra, com transporte interno até a base para todos os
itens fornecidos.
Cargas de óleo lubrificante, liquido de arrefecimento e combustível
no tanque diário, com reposição após o start-up.
Projetos e documentação técnicas.
Engenharia de aplicação, suporte técnico a montagem e start-up.
Instalações elétricas de Potência e controle
Manuais e desenhos em duas vias, 1 impressa e 1 eletrônica e
fornecimento e instalações do sistema de paralelismo e
transferência
UNIDADE DE SUPERVISÃO DE CORRENTE ALTERNADA - USCA
a) Finalidade: destinada à supervisão de um sistema CA formado por uma fonte principal
(rede) e uma fonte de emergência (grupo) que alimenta todas as cargas do
empreendimento que não devam sofrer interrupção prolongada.
b) Gabinete: tipo armário metálico auto sustentado aberto na base, com porta frontal dotada
de trinco, pintura ante corrosiva, acabamento à base de epóxi.
c) Valores nominais: Potência controlada: 370 kW – Stand By.
Tensão de alimentação CA: conforme definição anterior
Freqüência: 60 Hz
d) Comando: Seletora de operações: manual, automático e teste
Botoeira liga/desliga carga rede
Botoeira liga/desliga carga grupo
Botoeira teste de led’s
Botoeira parada de emergência
e) Sinalizações: LP1 - Quadro ligado
LP2 - Rede alimentando
LP3 - Grupo alimentando
LP4 - Defeito no grupo
LP5 - Defeito no retificador
As sinalizações serão através de display de cristal líquido na USCA.
f) Alarme sonoro: uma sirene eletrônica será acionada quando ocorrer funcionamento
anormal do grupo moto gerador.
g) Diversos: régua de bornes, sistema de controle automático, fusíveis, contatores auxiliares
e retificador para carga de baterias.
h) Módulo: sistema micro processado de controle e supervisão.
BASE METÁLICA
Construída em longarinas de chapa dobrada em “U”, com travessas soldadas, suportes de
apoio para motor e gerador e pontos para colocação dos amortecedores de vibração.
SISTEMA DE CONTROLE DE INSTRUMENTAÇÃO
a) Os pontos principais da lógica de operação são os seguintes:
- Partida automática da unidade, possível quando informado pelo sistema supervisor.
O sistema supervisor será feito através do sistema micro processado de supervisão
e controle.
- Fechamento do disjuntor do gerador quando atingirem tensão e freqüência nominal.
- Possui partida manual para manutenção.
- Parada de emergência local/remoto.
- As teclas de comando manual, automático e teste podem fazer parte do modulo
microprocesado, não sendo possível instalar qualquer cadeado.
Através do sistema de supervisão predial possível informar os endereços que correspondem às
estas informações para sinalização da chave AUT-O-MAN.
- Para todos os alarmes ocorridos, deverão ser previstos 2 contatos inversores
"Resumo" (Shutdown) isto é, que comutem com a ocorrência de qualquer falha ou
desligamento anormal para informação externa. Nestas falhas inclui-se o sistema de
pré-aquecimento.
b) Proteção do Equipamento
Qualquer condição de operação do motor, assim como do gerador que possa conduzir a
dano ou destruição do mesmo, deverá ser individualmente sinalizada no painel local,
devendo entretanto incluir como mínimo, o seguinte:
- Pré-sinalização: (somente temperatura de água do motor)
- Parada por:
. temperatura muito alta da água de resfriamento;
. pressão muito baixa do óleo lubrificante;
. sobrerotação do motor (120%).
PINTURA
- Motor: pintura anti oxidante, acabamento em esmalte sintético, na cor padrão do cliente.
- Gerador: aplicação de tinta alquídica por imersão e acabamento final esmalte sintético,
na cor padrão do cliente.
- Quadro elétrico: imersão em decapantes, desengraxantes e aplicação de pintura
eletrostática à base de pó epóxi RAL 7032.
6. AGUA FRIA / AGUAS PLUVIAS / ESGOTO
NORMAS E ESPECIFICAÇÕES
Para o desenvolvimento do projeto acima referido foram observadas as normas, códigos e
recomendações das entidades a seguir relacionadas:
Ø ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR-5626 - Instalações Prediais de Água Fria
• NBR-10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
• NBR-8160 - Instalações Prediais de Esgoto Sanitário
Ø Outras específicas de cada unidade particular do sistema de utilidades.
SISTEMAS PROPOSTOS
• Água Fria
• Drenagem de Águas Pluviais
• Coleta e Disposição de Efluentes Sanitários e Ventilação
A.5 CRITÉRIOS DE PINTURA
As tubulações/canalizações estão pintadas com as respectivas cores que as identificam em toda a
extensão.
A pintura deverá ter duas demãos de fundo e duas demãos de acabamento.
• Fixa o emprego das cores a serem aplicadas sobre tubulações com a finalidade de facilitar
sua identificação e evitar acidentes.
NBR-
Serão adotadas as seguintes cores convencionais:
- Canalização de Água Potável: Verde Emblema - AF
- Canalização de Água Pluvial: Verde Claro - AP
- Canalização de Inst. Contra Incêndio: Vermelho segurança - I
- Canalização de Esgotos: Marrom - ESG
- Canalização de Gases Liqüefeitos - GLP: - Cor de Alumínio - GLP
- Canalização de Óleo Diesel: Preto - OD
As identificações foram colocadas em locais estratégicos ou onde possa haver dúvidas dos sistemas
instalados.
No caso dos equipamentos,foram pintados pelo próprio fabricante.
ÁGUA FRIA
• SISTEMA
O abastecimento principal de água do edifício garagem é feito através de interligação em rede
existente no aeroporto. A partir da entrada da tubulação no edifício este ramal possui hidrômetro de
medição de consumo, localizado na casa de bombas de água fria.
A partir deste, o abastecimento se dá por um sistema indireto, ou seja, o hidrômetro abastece o
reservatórios inferiores de água potável e incêndio localizados no nível -1,20, e a partir deste, a
alimentação dos pontos de consumo é feita por meio de um sistema direto, ou seja, equipamentos
de pressurização alimentam diretamente os pontos de consumo.
Há 2 (dois) sistemas de pressurização, um deles alimenta os pontos de consumo doméstico, tais
como lavatórios e chuveiros (sistema potável - AF) e o outro alimenta as bacias sanitárias com
válvulas (sistema potável para válvulas - AFV).
Os reservatórios de água potável estão divididos em 2 (duas) partes com volume de 7500 litros cada,
não comunicáveis, com acessos de inspeção, visando a melhoria para situações de manutenção e
limpeza.
Nos reservatórios possui sistemas chave bóias e controladores de níveis de modo a controlar entrada
de equipamentos de pressurização.
• CONSUMO / CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Os cálculos de consumo d’água fria foram feitos com base nas Normas da ABNT e parâmetros
praticados em projetos similares.
As redes prediais de distribuição foram dimensionadas de tal forma que, no uso simultâneo provável
de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto estabelecida na NBR-5626, seja plenamente
disponível. Em qualquer ponto das redes de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas
não será inferior a 0,5 m.c.a. e, em condições estáticas não superior a 40,0 m.c.a.
• ENSAIOS E TESTES
Serão executados os ensaios visual e dimensional de solda, bem como ensaios de líquido penetrante
nas soldas e teste de medição de espessura do revestimento, os ensaios de ultra-som nas soldas e
ensaio holliday detector para medição da espessura do revestimento, com custo destes testes
inclusos no produto.
• reservatório de Água potável
• DESCRIÇÃO
Instalado dois reservatórios em fibra com capacidade de 7500 litros cada, localizados no nível -1,20
do do edifício garagem, para consumo e sanitários.
• RESERVATÓRIO do sistema de hidrantes
Há um reservatório modular em plástico reforçado com fibras de vidro (PRFV), de 48000 litros,
destinado ao sistema de combate a incêndio, localizado no nível -1,20 do Edifício Garagem.
O reservatório deverá ser dividido em 2 (duas) células para possibilitar a manutenção e/ou limpeza.
BOMBAS DE PRESSURIZAÇÃO
DESCRIÇÃO
Esta instalado sistema de água fria potável a instalação de um Skid de pressurização composto por
duas bombas instaladas na casa de bombas de água potável no nível -1,20
Esta instalado sistema de água fria não potável a instalação de um Skid de pressurização composto
por duas bombas de água potável e quatro bombas para o sistema de água potável para válvulas
instaladas na casa de bombas no nível -1,20.
As bombas são do tipo in-line, terão por finalidade promover a pressurização da rede de água fria e
água fria potável pra válvulas para todos os pontos de consumo.
São os seguintes os fabricantes de equipamentos aceitos para este empreendimento:
As bombas são do tipo “IN-LINE”, de acionamento direto com rotação de 3.500 rpm; alto
rendimento, sendo do tipo de “flange balanceado”,com rotor de ferro fundido.O rendimento
mínimo do conjunto moto bomba deverá ser de 60%.
O sistema de pressurização é composto por um conjunto bombeador, base, válvulas, tubulações,
painel de controle, tanque hidro-pneumático (acumulador) manômetro, pressostato e transmissor
de pressão
B.1.1.2 ELÉTRICA
O painel de comando é dimensionado com todos os componentes (dispositivos) necessários para o
funcionamento de todas as bombas indicadas no projeto, sendo prevista uma chave seletora para a
seleção da bomba reserva. A potência a ser disponibilizada no quadro é equivalente a soma de todas
as bombas operacionais.
A tensão de operação do sistema é 380V-3F-60Hz.
Modelo : Megapress CP 6053 2R
Vazão máxima: 6 m3/h
Altura manométrica: 30 mca
ÁGUAS PLUVIAIS
• SISTEMA
As águas pluviais provenientes das coberturas são captadas por meio de grelhas hemisféricas
distribuídas em 4 (quatro) calhas metálicas, conformes desenhos de projeto. Dessas calhas a
tubulação é desviada para as prumadas localizadas nos pilares periféricos e no nível -1,20 são
direcionadas para as áreas externas e interligadas em caixas de passagens até o lançamento em rede
externa existente.
Todo o sistema por gravidade e os seus condutores trabalham livremente.
• CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
A determinação da intensidade pluviométrica foi estabelecida para fins de projeto, a partir da fixação
de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno.
O dimensionamento foi feito, adotando-se uma chuva crítica de (191mm – 25 anos) 0,053 mm/s x
m2
, para um tempo de retorno de 25 anos / conforme critérios da NBR-10.844.
• CRITÉRIOS DE MONTAGEM
A instalação foi executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e
postura dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde foi executada a obra,
com o projeto respectivo - após aprovação pelas entidades governamentais com jurisdição sobre o
assunto - e com as especificações que se seguem.
COLETA E AFASTAMENTO DE EFLUENTES
• SISTEMA
Todo efluente produzido no edifício garagem será lançado em rede enterrada no perímetro externo
da edificação e lançados em caixas de inspeção para lançamento, por gravidade, em estação
elevatória existente localizada na área externa da edificação.
• CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE
ESGOTO
O dimensionamento das instalações foi feito de acordo com os critérios fixados pela NBR-8160,
baseados num fator probabilístico numérico que representa a freqüência habitual de utilização,
associada à vazão típica de cada uma das diferentes peças e aparelhos sanitários da instalação em
funcionamento simultâneo na hora de contribuição máxima no hidrograma diário, conhecido como
Unidade Hunter de Contribuição (UHC).
Para o cálculo das tubulações primárias, secundárias e coletores principais, foi observado o descrito
na norma ABNT NBR-8160, bem como os dados dos fabricantes de diversos equipamentos e, quanto
à declividade, adotar-se-á o seguinte:
Tubulações internas Declividade mínima
2” 2,0%
3” 1,0%
4” 1,0%
• PROTEÇÃO
As extremidades das tubulações de esgotos foram vedadas, até a montagem dos aparelhos
sanitários, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de bucha de papel ou madeira,
para tal fim.
7. COMBATE E PREVENÇÃO DE INCENDIO
O princípio de operação se dará quando ocorrer uma queda de pressão na linha alimentadora, em
decorrência do acionamento da válvula globo angular, instalada no interior das caixas de hidrantes.
Esta despressurização será detectada por pressostatos eletro mecânico de simples estágio, regulados
com pressão diferenciada para sequencionamento de energização das respectivas bombas de
incêndio principal ou reserva. A sinalização de entrada em operação da bomba será sinalizada na
Central alarme da edificação por meio do módulo de supervisão e comando da chave de fluxo de
água instalado na tubulação principal no interior da casa de bombas, inserido ao seu respectivo laço
de detecção.
• POSICIONAMENTO DOS HIDRANTES
Os hidrantes foram posicionados atendendo as exigências do Decreto Estadual do Corpo de
Bombeiro do Estado de São Paulo.
Sempre que possível foram instalados em nichos compatibilizados com a Arquitetura.
Registro de recalque, localizados junto à área externa, de forma a permitir o abastecimento do
sistema por meio de caminhões quando se esgotar a reserva prevista ou por operação do Corpo de
Bombeiros.
• RISCO A PROTEGER
Para o sistema de hidrantes foi adotado como parâmetro as exigências do Decreto Estadual do Corpo
de Bombeiro do Estado de São Paulo que seguem:
Número de hidrantes em operação : 02
Comprimento máximo de mangueira: 30m (2x15m)
Alcance desejado de jato d’água: 10m
Distância máxima do hidrante ao ponto a proteger: 30
Tempo de operação: 60 min
• CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
Os parâmetros adotados para os cálculos deste sistema são os recomendados na IT-22/03,
considerando-se:
- Hidrante simples = padrão (dimensões do armário 90x60x17cm)
- Grupo G-2 (C.I. = 200 mj/m2
)
- Vazões mínimas = 150 l/min
- Pressões mínimas no registro angular: 30 m.c.a.
- Mangueiras = 38mm – 2 x 15 metros
- Esguichos = Ǿ 13mm
- Expedições = Ǿ 63mm
- Reserva: 48,00m³
• SISTEMA DE EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS
O sistema de proteção por extintores foi caracterizado e dimensionado tendo em vista a natureza do
fogo a extinguir, em função dos tipos de materiais combustíveis predominantes e do efeito desejado
na extinção, além da substância utilizada para esse fim (agente extintor), da quantidade dessa
substância, sua correspondente unidade extintora da classe de ocupação do risco isolado e sua
respectiva área.
Os extintores instalados, tanto quanto possível, eqüidistantes entre si e distribuídos de
maneira tal que poderão ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja
necessidade de serem percorridos mais de 25 m, como decorrência do risco da área a
proteger.
Mangueiras:
- O comprimento das linhas de mangueiras e o diâmetro dos requintes foram determinados de
acordo com normas do Corpo de Bombeiros
- As mangueiras e respectivos pertences serão guardados em abrigos de maneira a facilitar o seu uso
imediato.
• EXTINTORES
- constituído por extintores portáteis, do tipo: pó químico seco, gás carbônico ou água
pressurizada, conforme indicado no projeto.
- Nos locais destinados aos extintores, devidamente sinalizado.
- A parte superior do extintor possui 1,60 m do piso acabado.
-
-
-
- BOMBAS
- ELÉTRICA
- A tensão de operação do sistema é 380V-3F-60Hz.
- Obs.: A tensão do motor elétrico deverá ser adequado para o tipo de partida especificado no
projeto de instalações elétricas.
-
- CONTROLE
- Os dois painéis elétricos das bombas São junto com as bombas , e deverão ser interligado ao
sistema de detecção e alarme de incêndio, verificar status manual / remoto, também deverão
estar de acordo com a NFPA 20. A chave reversora de acionamento da bomba reserva (elétrica)
pelos geradores de emergência.
- Os motores elétricos que acionam as bombas de combate a incêndio deverão ter um fator de
serviço de 1,15.
- B.1.2 MODELO DAS BOMBAS
- As bombas do sistema conjugado de incêndio terão as seguintes características:
-
- CONJUNTO MOTO BOMBA PRINCIPAL
- Local de instalação: Reservatório modular inferior
- Serviço: Hidrante
- Quantidade: 1 unidade
- Dados de operação:
- Tipo de fluido: Água
- Vazão: 18,12 m³/h
- Altura Manométrica: 63 mca
- Potência: 10 CV
- REF.: : KSB
-
- CONJUNTO MOTO BOMBA PRESSURIZAÇÃO (JOCKEY)
- Local de instalação: Reservatório modular inferior
- Serviço: Hidrante
- Quantidade: 1 unidade
- Dados de operação:
- Tipo de fluido: Água
- Vazão: 1,20 m³/h
- Altura Manométrica: 73 mca
- Potência: 3 CV
- REF.: : KSB
-
- CONJUNTO MOTO BOMBA DE RECIRCULAÇÃO
- Local de instalação: Reservatório modular inferior
- Quantidade: 1 unidade
- Dados de operação:
- Tipo de fluido: Água
- Vazão: 12 m³/h
- Altura Manométrica: 10 mca
- Potência: 1,5 CV
- REF.: : KSB

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  • 1. MANUAL DO PROPRIETARIO Elétrica / Hidráulica / Incêndio INDICE 1. PAINEIS DE MÉDIA TENSÃO – 630 – 17,5 KV – PMT – EDG4 2. PAINEIS DE BAIXA TENSÃO 3. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL MEDIA TENSÃO A SECO 4.SISTEMAS DE ATERRAMENTOS E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) 5. GRUPO MOTO GERADOR 6.AGUA FRIA / AGUAS PLUVIAIS / ESGOTO 7. COMBATE E PREVENÇÃO DE INCENDIO OBRA:EDIFICIO GARAGEM - AEROPORTO DE GUARULHOS – SÃO PAULO CONT 1.PAINEIS DE MÉDIA TENSÃO – 630 – 17,5 KV – PMT – EDG4 • INICIO Este manual descreve o sistema e especifica os materiais, procedimentos e serviços para fornecimento dos painéis de média tensão–630 A – PMT- EDG que esta instalados no Edifício Garagem, no Aeroporto de Guarulhos.
  • 2. • DESCRIÇÃO No nível -1.20 possui uma sala de distribuição de média tensão , onde esta instalado o painel de distribuição PMT – EDG. Este painel tem por finalidade alimentar os transformadores que atendem o Edifício Garagem. Os painéis recebem alimentação de energia elétrica de 13,8KV nominal – através de 2 (dois) circuitos diretamente da S/E-AT da BANDEIRANTE ENERGIA existente no local. O Painel de Média Tensão e suas instalações seguiram os detalhes do memorial descritivo e projetos. • ALIMENTAÇÃO AUXILIAR. A alimentação auxiliar será realizada em 220Vca, através de fonte externa. • PROTEÇÃO MECANICA DOS PAINEIS (SALA DE PAINEIS). As salas de Painéis construídas em alvenaria possui os seguintes módulos: CE-1 – Cubículo de Entrada 1 – recebe o circuito 1 proveniente da S/E-AT, composto da seccionadora, terminal termocontrátil e para-raios. CP-1 – Cubículo da proteção 1 – destinado a proteção do transformador 1 composto de chave seccionadora com fusível e terminal termocontrátil. CS-1 – Cubículo de seccionamento destinado a isolar a alimentação 1 e ou 2 para manutenção composto de chave seccionadora sob carga. CT – Cubículo de transposição destinada a inverter o barramento para sequência dos painéis. CE-2 – Cubículo de Entrada 2 – recebe o circuito 2 proveniente da S/E-AT, composto da seccionadora, terminal termocontrátil e para-raios.
  • 3. CP-2 – Cubículo da proteção 2 – destinado a proteção do transformador 2 composto de chave seccionadora com fusível e terminal termocontrátil. • NORMAS APLICAVEIS NAS INSTALAÇÕES. a -NBR-5410 da ABNT b- NBR 14 039 da ABNT c-IEC 60420: combinação seccionadora-fusíveis de alta tensão d- NBR IEC 62271-200: painéis não blindados para corrente alternada em tensões nominais entre 1 e 52 kV, e- IEC 62271-102: interruptores e chaves de terra de corrente alternada, f-Manuais Bandeirante para fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição g-Normas IEC, quando da inexistência de normas ABNT h-Normas ABNT, para equipamentos e materiais produzidos no Brasil. i-Exigências complementares das Normas Regulamentadoras do MinTB, em especial a NR 10. • CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS • Os cubículos atendem as seguintes condições ambientais: −Altitude máxima em relação ao nível do mar: 1000 m
  • 4. −Temperatura ambiente máxima anual 40o C −Temperatura ambiente mínima anual -5o C −Temperatura média em 24 hs 30o C • Os painéis são do tipo compactos, classe LSC2A-PI-IAC-AFL, conforme descrito na norma NBR-IEC 62271-200, compostos de células modulares, compartimentadas, em invólucro metálico, uso interno (grau de proteção IP2XC), equipados com aparelhagens fixas seccionadora com saída e entrada de cabos preferencialmente pela parte inferior e com acesso totalmente frontal, através de tampas intertravadas com o circuito de força, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja possível acesso seguro aos compartimentos energizados. • Pintura/chapas -chapas de aço carbono com tratamento por fosfatização, com 2,653 mm de espessura, - pintura por processo eletrostático com tinta poliéster a pó na cor padrão cinza MUNSELL N6,5, com espessura mínima de 80 μm. • Identificação Os cubículos são identificados através de plaquetas de acrílico com fundo preto e letras brancas gravadas em baixo relevo, contendo as principais informações do painel • CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS Tensão nominal: 17,5 KV Tensão aplicada a freqüência industrial 60Hz/1min: 38 KV Tensão de impulso atmosférico 1,2/50microsegundos (NBI): 95 KV Corrente nominal 630 A Corrente Suportável de curta duração ( KA/1s): 20 kA
  • 5. • CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO – CLASSE 15 KV As chaves seccionadoras são tripolares com abertura simultânea conforme norma IEC- 62271-102 –Tensão nominal: 17,5 KV –Corrente nominal : 630 A –Capacidade de interrupção simétrica: 20 kA –Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min: 38 KV –Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI): 95 KV –Frequência nominal: 60 Hz –Isolação dos pólos: à SF6 ou vácuo –Bornes livres para sinalização de posição –Comando remoto por contatos “secos” Acessórios: - Contatos auxiliares 2 NA + 2 NF - Aterramento na posição aberta. • PÁRA-RAIOS - Tensão nominal 12 KV - Corrente Nominal de Descarga 10 KA - Tensão Residual Máxima ( 8/20 microssegundos -surto atmosférico) 74 KV - Tensão disruptiva 100KV - Tipo de pára-raios: polimerico (MCOV) 12,7 KV
  • 6. 2.PAINEIS DE BAIXA TENSÃO • DESCRIÇÃO Os painéis de baixa tensão são instalados no nível -1,20, na sala Elétrica ao lado da subestação. Os painéis são alimentados por transformadores em 380/220V – 3F+N+T. Da sala de Painéis derivarão todas as alimentações elétricas de baixa tensão. • PAINÉIS GERAIS DE BAIXA TENSÃO (PBT) Os Paineis são do tipo PTTA (type-tested assemblies) conforme definido pela norma NBR- IEC-60439-1,na forma 2b. O painel possibilita o acesso para a manutenção somente frontal. Deverão ser instalados, disjuntores de saída reserva. Prever 20% de reserva instalada. O involucro atende a um sistema elétrico com as seguintes características elétricas: Tensão de isolação:690V Tensão de operação:380V ou 220V Tensão de impulso (Uimp):8kV Freqüência:60 Hz Número de fases:3 • QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ( QLF’s e QF’s ) Os quadros são do tipo TTA (totalmente testados com todos os ensaios de tipo),conforme norma NBR-IEC 60439-3. Atende as seguintes características principais: a)Tipo sobrepor b)porta aterrada com fechadura yale (mestrada); c)placa de identificação neutro e terra; d)placa de identificação externa com o nome e número do quadro, tensão e número de fases; e)Diagrama trifilar do fabricante afixado na porta interna do quadro com o dimensionamento de todos oscomponentes; f)Plaqueta de identificação interna legível e durável contendo as seguintes informações, segundo a NBR-IEC-60439-1 / NBR-IEC-60439-3.
  • 7. -.1.Nome do Fabricante ou marca; - 2.Número de identificação ou tipo; -.3 Massa ( kg); - 4.Nome do cliente; - 5.Tensão , corrente e frequências nominais; - 6.Nível de curto-circuíto; - 7.Grau de Proteção; g)Pintura eletrostática em epoxi na cor cinza -RAL 7032 • DISJUNTORES DE BAIXA TENSÃO • DISJUNTORES TIPO ABERTOS Disjuntor aberto TRIPOLAR ou TETRAPOLAR, comando manual, para uso interno, norma de referência NBR IEC 60 947-2, execução fixa , com relé de proteção microprocessado, completo com transformadores de corrente, com terminais posteriores horizontais e 4 contatos auxiliares (2NA + 2NF). Características Elétricas Classe de Isolação: .............................................................................. 1000 Vca Tensão máxima de operação: .............................................................. 690 Vca Freqüência nominal: ............................................................................. 50/60 Hz • DISJUNTORES TRIPOLARES EM CAIXA MOLDADA Disjuntores em caixa moldada de acordo com a NBR IEC 60 947-2; com 03 posições distintas desligado/desligado/falha para atender a norma de segurança; ajuste do relé térmico de 0,7 a 1xIn e magnéticofixo em 10xIn; Características Elétricas Classe de Isolação: .................................................................. 800 Vca Tensão máxima de operação: .................................................. 690 Vca Freqüência nominal: ................................................................ 50/60 Hz
  • 8. . • MINI DISJUNTORES (NOS QUADROS DE LUZ E TOMADAS) Mini Disjuntor com proteção termomagnética independentes; interrupção do circuito independente da alavanca de acionamento; construção interna das partes integrantes totalmente metálicas (para garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas); contatos banhados a prata; fixação em trilho DIN, NBR-NM-60 898-1 Características Elétricas Classe de Isolação: ...................................................................... 440 Vca Tensão máxima de operação: ...................................................... 440 Vca Freqüência nominal: ..................................................................... 50/60 Hz Capacidade de interrupção simétrica (Icu): .................................. 10KA-220V Curva de atuação:.............................................. C (de acordo com as normas acima) • DISJUNTORES PARA MOTORES Disjuntor para proteção de motor com proteção termomagnética; com proteção térmica própria para proteção de motor e, proteção magnética fixa em 12xIn; interrupção do circuito independente da alavanca de acionamento; contatos banhados a prata; fixação em trilho DIN; NBR IEC 60 947-2 Características Elétricas Classe de Isolação: ...................................................................... 500 Vca Tensão máxima de operação: ...................................................... 500 Vca Freqüência nominal: ..................................................................... 60 Hz Número de pólos: ......................................................................... 3 pólos
  • 9. 3. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL MEDIA TENSÃO A SECO Os transformadores de média tensão à seco estão instalados no nível -1,20,em cubículos de alvenaria com proteção de grade metálica. Os transformadores instalados apresentam a capacidade de atender cada um a 100% da carga. • NORMAS. Os transformadores foram projetados, construídos e ensaiados conforme prescrição das normas pertinentes da ABNT em suas ultimas revisões. a- NBR 10295 - Transformadores para transmissão e distribuição de energia, especificação. b- NBR 5380 - Transformadores para transmissão e distribuição de energia, método de ensaio. ENSAIOS ELÉTRICOS DE ROTINA - Resistência elétrica dos enrolamentos - Resistência de isolamento - Relação de tensões - Polaridade - Deslocamento angular e seqüência de fases - Tensão aplicada ao dielétrico - Tensão induzida - Corrente de excitação - Perdas (em vazio e em carga) - Impedância de curto circuito - Inspeção visual e dimensional - Descargas parciais (nível máximo 20 pc) - Verificação do funcionamento do sistema de proteção térmica e comutador de derivação sem tensão
  • 10. • CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS -Condições Ambientais Os transformadores operam a menos de 1000 metros, em clima tropical úmido, com temperatura ambiente de 0 a 40 graus Celsius, em instalação abrigada. -Características Gerais: - Os transformadores possui construção robusta, levando em consideração as exigências de instalação e colocação em serviço e suporta uma inclinação de quinze graus em relação ao plano horizontal. -Suportar os efeitos das sobrecargas resultantes de curto circuito nos terminais, em quaisquer um dos enrolamentos com tensão e freqüência nominal mantidos constantes nos terminais do outro enrolamento, durante dois segundos. - A construção do núcleo é construída com chapas de aço silício de grão orientado, de baixas perdas, cortado em 45º, laminadas a frio e isoladas com material inorgânico. -Enrolamentos 1-Alta tensão - O material condutor em cobre, em forma de fio. Os enrolamentos são totalmente encapsulados em resina epoxi, assegurando o isolamento adequado à classe de tensão, resistência mecânica aos esforços de curto circuito, elevada resistência a choques térmicos e também assegura nível máximo de descargas parciais de 20pC, medido conforme norma NBR 10295.
  • 11. -Baixa tensão O material condutor em cobre , em forma de fio . O enrolamento isolado em verniz, com revestimento externo em resina epoxi, assegurando o isolamento adequado à classe de tensão e elevada resistência mecânica aos esforços de curto circuito. Para ambos os enrolamentos: -Os materiais isolantes empregados são de difícil combustão ,auto-extinguíveis e não liberarem halógenos ou gases tóxicos. -As bobinas são construídas de forma a obter alto grau de resistência à umidade, tornando desnecessária a instalação de resistências de aquecimento. -Comutação das derivações (taps), sem tensão: - São encapsulados e posicionadas nas próprias bobinas de alta tensão ( do mesmo lado do terminais de AT ) , deixando acessível apenas os pontos de comutação. A mudança dos taps é feita por elo de ligação sobre a própria bobina . f-Relé de temperatura O fabricante forneceu sistema de proteção térmica composto de sensores de temperatura (no mínimo dois sensores com funcionamento em estágio) instalados nas bobinas de baixa tensão, controle térmico. O relê de temperatura atua nos seguintes estágios: 1º Estágio: 130oC - acionamento da ventilação forçada 2º Estágio: 140oC - sinalização e alarme 3º Estágio: 150oC - sinalização, alarme e desligamento do respectivo disjuntor. Estes estágios estão disponibilizados em bornes no painel de baixa tensão para interface com o sistema de automação predial.
  • 12. O projeto do transformador prever que, com potência nominal , o transformador não ultrapasse 105ºC de elevação + temperatura ambiente , ou seja , que não chegue à 140ºC . O controlador para controle térmico possibilita a visualização das temperaturas medidas, e do estado dos alarmes. Possui comunicação serial RS 485 modbus RTU, 2 relés para alarme e trip. Possui alimentação 220vca com energia ininterrupta. TRANSFORMADOR DE MÉDIA TENSÃO À SECO - CLASSE 15KV FOLHA DE DADOS DO TRANSFORMADOR Folha 01 Cliente : Sub-área: SUBESTAÇÕES Quantidade :2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS Descrição Unidades Características 1- Potência kVA 750 kva - Nº de fases 3 - Resfriamento AN -Ar natural AN/AF- Ar Forçado - Meio Envolvente e Refrigeração Seco - Grau de Proteção IP - 00 - Freqüência Nominal Hz 60 - Grupo de ligação Dyn-1 - Nível de Ruído dB Cfe. Tabela 13 da NBR 10295 - Tensão de curto circuito “impedância” % 6% (tolerância + - 7,5% do valor) 2- Primário
  • 13. - Tensão Nominal kV 13,8 –Nominal / 13,2 KV - Operativo - Tensões dos taps kV 12,6 / 13,2 / 13,8 - Classe de Isolamento kV 15,0 - NBI kV 95 - Classe de Temperatura ºC F (155) - Elevação de Temperatura ºC 105 - Entrada da Rede de Alimentação Por cima x Por baixo Pela lateral - Tipo de condutor de entrada x cabos barramentos Seção _____ - Acoplado à Painel de Média Tensão x Não Sim - Encapsulamento das Bobinas AT : Totalmente encapsulado em resina epoxi ( isolamento sólido ) - Ligação : Delta - Terminais : 3 3- Secundário −Tensão Nominal kV 380 v −Tensões dos taps kV -- −Classe de Isolamento kV 1,2 −Tensão Sup. Nominal Freq. Indl. kV 10 −Nível de Impulso kV Não aplicável −Classe de Temperatura ºC F (155) −Elevação de Temperatura ºC 105 −Posição dos Terminais de BT x Superior Inferior Lateral (qdo. com caixa) −Saída dos condutores de BT x Por cima Por baixo lateral −Condutor proveniente da carga x cabos barramentos Secção (ver diagrama unifilar −Acoplado à Painel de Baixa Tensão x Não Sim −Acoplado à Bus-Way x Não x Sim Neutro Aterrado: sim Tipo de Aterramento : sólido Deslocamento Angular : 30º Ligação : Estrela Aterrado e Neutro Acessível
  • 14. Terminais : 4 4- Condições de Operação / Instalação –Temperatura Ambiente de Projeto ºC 40 –Altitude Acima do Nível do Mar m 1000 –Proximidade do mar não –Instalação Interna –Ambiente Agressivo x não sim Descrição adicional –Regime trabalho especial –( partidas / sobrecargas constantes ) x Não Sim Descrição adicional –Cargas não lineares geradoras de harmônicos sobre o transformador Não x sim Fator K ___________ ⇒Cargas não lineares geradoras de picos de tensão / formas de onda irregulares sobre o transformador x Não sim - Material requerido para os enrolamentos AT Alumínio/cobre BT Alumínio/cobre - Pintura Núcleo e Ferragens Padrão do fabricante 5- Dados a serem informados pelo fabricante - Peso Total : - Dimensões totais: MÁXIMAS A= - Perdas (vazio) : W - Perdas (totais) : W - Corrente de Excitação : % (a 115ºC) - Capacidade de aumento de potência com instalação de ventilação forçada % 6- Acessórios DESCRIÇÃO SIM NÃO 1 - Borneira dos dispositivos de proteção e controle X 2 - Placa de identificação (em alumínio conforme ABNT) e diagramática X 3 - Comutador para derivação sem carga (nas bobinas de AT) X 4 - Dois dispositivos para aterramento X 5 - Olhais para suspensão X 6 - Rodas bidirecionais X
  • 15. 7 - Olhais para tração X 8 - Sondas de temperatura tipo PTC (2 por fase) X 9 - 02 dispositivos de aterramento localizados diagonalmente opostos na ferragem de compressão do núcleo X 10 - Kit de Ventilação Forçada composto de ventiladores e ferragens. Os ventiladores deverão ser fornecidos na tensão 480V-3F X 11 - Amortecedor anti-vibração X 12 - Painel contendo controlador de controle de temperatura para alarme TRIP e acionamento dos ventiladores X 4.SISTEMAS DE ATERRAMENTOS E PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)
  • 16. • NORMAS TÉCNICAS O projeto baseado se nas normas da ABNT, destacando-se entre outras : - NBR-5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão - NBR-5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. • DESCRIÇÃO SISTEMA DE CAPTAÇÃO O sistema de captação é gaiola de Faraday, considerado a cobertura metálica como captora das descarga atmosféricas. É interligado a cobertura, a estrutura metálica a cada metro. As telhas, garantem continuidade elétrica em todo seu perimetro. • SISTEMA DE DESCIDAS As descidas são efetuadas por ferragem CA-25, embutida nos pilares. Todos os pilares em planta, possuem esta ferragem. As ferragens perimetrais e uma série central são conectadas ao sistema de captação. As ferragens indicadas em planta baixa, devem possuir uma ponta para fora do pilar pré- moldado, para fazer a conexão do cabo de cobre nú #50mm2 com a estrutura do pilar (tubulão). • SISTEMA DE ATERRAMENTO O sistema de aterramento é do tipo TN-S, utilizando-se o conceito de terra unificado. A malha externa de equalização foi executada com cabo de cobre nú #50mm2 na periferia do EDG e conectada na ferragem do tubulão, e interligar todas as descidas do SPDA indicadas em planta. Esta malha recebe os cabos de aterramento conectados através de solda exotérmica e devidamente identificados por meio de caixas de inspeção. Todo o aterramento é interligado às barras de equipotenciais localizadas na subestação.
  • 17. O aterramento não ultrapassar 10 ohms. Há um cabo de #16mm² 0,6/1KV interligando a barra de equipotencial da cabine de medição. Desta BEP, parti cabos de mesma bitola interligando todas as sala elétricas e Sala de Telecom. Nas subestações e na cabine de medição há barras de equipotencial para interligar os equipamentos metálicos do empreendimento. Toda a ferragem das lajes, sã interligadas entre si e aos pilares, garantindo uma continuidade elétrica em todo seu perímetro. D.3 PRODUTOS D.3.1 MATERIAIS PARA SOLDA EXOTÉRMICA Para a confecção de emendas entre cabos e entre cabos e ferragens para o sistema de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas foram utilizados soldas exotérmicas. • SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Os materiais (captores, terminais aéreos, hastes, acessórios de fixação, barras condutoras, etc.) foram instalados conforme projetos.
  • 18. 5. GRUPO MOTO GERADOR • DESCRIÇÃO Instalado um grupo gerador para atender as seguintes cargas: - 2 Elevadores operando - 30% Iluminação - Salas de Telecom - Maquina de auto check-in e pagamento automático. - 1 (um) gerador de 370 KW (stand-by) – 380 V - Trifásico; - A instalação física da maquina, interligações do sistema de combustível, escapamento e atenuadores de ruído, bem como as interligações de comando e controle; - 01 Tanque diário de combustível de 250 litros, completos com controles de nível e execução conforme NBR 13 312; - Interligação entre tanque diário e grupo gerador; - Silenciosos padrão Hospitalar, com nível de ruído audível na descarga de 75 dB a 1,5 metros e Ressonador; - Sistema de dutos de descarga de gases, isolamento térmico e revestimento em alumínio liso; - Base metálica para baterias com fechamento em grade. • DESCRITIVO TÉCNICO Fornecimento do gerador, USCA com chave de transferência, secundário em 0,38 kV. Fabricante dos Geradores Painel de comando e controle incluindo interface RS-485 com protocolo MODBUS Tanques de combustível Diário incluindo controle de nível de quatro contatos, disponíveis para comando a/c terceiros. Silenciosos padrão hospitalar e suplementar 45 dB Interligações de força e de comando controle entre o gerador e
  • 19. painel de potencia e de controle. Motores Diesel com certificado de baixa emissão de acordo com as normas das entidades ou agencias de controle ambiental. Frete posto Obra, com transporte interno até a base para todos os itens fornecidos. Cargas de óleo lubrificante, liquido de arrefecimento e combustível no tanque diário, com reposição após o start-up. Projetos e documentação técnicas. Engenharia de aplicação, suporte técnico a montagem e start-up. Instalações elétricas de Potência e controle Manuais e desenhos em duas vias, 1 impressa e 1 eletrônica e fornecimento e instalações do sistema de paralelismo e transferência UNIDADE DE SUPERVISÃO DE CORRENTE ALTERNADA - USCA a) Finalidade: destinada à supervisão de um sistema CA formado por uma fonte principal (rede) e uma fonte de emergência (grupo) que alimenta todas as cargas do empreendimento que não devam sofrer interrupção prolongada. b) Gabinete: tipo armário metálico auto sustentado aberto na base, com porta frontal dotada de trinco, pintura ante corrosiva, acabamento à base de epóxi. c) Valores nominais: Potência controlada: 370 kW – Stand By. Tensão de alimentação CA: conforme definição anterior Freqüência: 60 Hz d) Comando: Seletora de operações: manual, automático e teste Botoeira liga/desliga carga rede Botoeira liga/desliga carga grupo Botoeira teste de led’s Botoeira parada de emergência e) Sinalizações: LP1 - Quadro ligado
  • 20. LP2 - Rede alimentando LP3 - Grupo alimentando LP4 - Defeito no grupo LP5 - Defeito no retificador As sinalizações serão através de display de cristal líquido na USCA. f) Alarme sonoro: uma sirene eletrônica será acionada quando ocorrer funcionamento anormal do grupo moto gerador. g) Diversos: régua de bornes, sistema de controle automático, fusíveis, contatores auxiliares e retificador para carga de baterias. h) Módulo: sistema micro processado de controle e supervisão. BASE METÁLICA Construída em longarinas de chapa dobrada em “U”, com travessas soldadas, suportes de apoio para motor e gerador e pontos para colocação dos amortecedores de vibração. SISTEMA DE CONTROLE DE INSTRUMENTAÇÃO a) Os pontos principais da lógica de operação são os seguintes: - Partida automática da unidade, possível quando informado pelo sistema supervisor. O sistema supervisor será feito através do sistema micro processado de supervisão e controle. - Fechamento do disjuntor do gerador quando atingirem tensão e freqüência nominal. - Possui partida manual para manutenção.
  • 21. - Parada de emergência local/remoto. - As teclas de comando manual, automático e teste podem fazer parte do modulo microprocesado, não sendo possível instalar qualquer cadeado. Através do sistema de supervisão predial possível informar os endereços que correspondem às estas informações para sinalização da chave AUT-O-MAN. - Para todos os alarmes ocorridos, deverão ser previstos 2 contatos inversores "Resumo" (Shutdown) isto é, que comutem com a ocorrência de qualquer falha ou desligamento anormal para informação externa. Nestas falhas inclui-se o sistema de pré-aquecimento. b) Proteção do Equipamento Qualquer condição de operação do motor, assim como do gerador que possa conduzir a dano ou destruição do mesmo, deverá ser individualmente sinalizada no painel local, devendo entretanto incluir como mínimo, o seguinte: - Pré-sinalização: (somente temperatura de água do motor) - Parada por: . temperatura muito alta da água de resfriamento; . pressão muito baixa do óleo lubrificante; . sobrerotação do motor (120%). PINTURA - Motor: pintura anti oxidante, acabamento em esmalte sintético, na cor padrão do cliente. - Gerador: aplicação de tinta alquídica por imersão e acabamento final esmalte sintético, na cor padrão do cliente. - Quadro elétrico: imersão em decapantes, desengraxantes e aplicação de pintura eletrostática à base de pó epóxi RAL 7032.
  • 22. 6. AGUA FRIA / AGUAS PLUVIAS / ESGOTO NORMAS E ESPECIFICAÇÕES Para o desenvolvimento do projeto acima referido foram observadas as normas, códigos e recomendações das entidades a seguir relacionadas: Ø ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas • NBR-5626 - Instalações Prediais de Água Fria • NBR-10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais • NBR-8160 - Instalações Prediais de Esgoto Sanitário Ø Outras específicas de cada unidade particular do sistema de utilidades. SISTEMAS PROPOSTOS • Água Fria • Drenagem de Águas Pluviais • Coleta e Disposição de Efluentes Sanitários e Ventilação A.5 CRITÉRIOS DE PINTURA As tubulações/canalizações estão pintadas com as respectivas cores que as identificam em toda a extensão. A pintura deverá ter duas demãos de fundo e duas demãos de acabamento. • Fixa o emprego das cores a serem aplicadas sobre tubulações com a finalidade de facilitar sua identificação e evitar acidentes. NBR- Serão adotadas as seguintes cores convencionais: - Canalização de Água Potável: Verde Emblema - AF - Canalização de Água Pluvial: Verde Claro - AP - Canalização de Inst. Contra Incêndio: Vermelho segurança - I - Canalização de Esgotos: Marrom - ESG - Canalização de Gases Liqüefeitos - GLP: - Cor de Alumínio - GLP - Canalização de Óleo Diesel: Preto - OD As identificações foram colocadas em locais estratégicos ou onde possa haver dúvidas dos sistemas instalados.
  • 23. No caso dos equipamentos,foram pintados pelo próprio fabricante.
  • 24. ÁGUA FRIA • SISTEMA O abastecimento principal de água do edifício garagem é feito através de interligação em rede existente no aeroporto. A partir da entrada da tubulação no edifício este ramal possui hidrômetro de medição de consumo, localizado na casa de bombas de água fria. A partir deste, o abastecimento se dá por um sistema indireto, ou seja, o hidrômetro abastece o reservatórios inferiores de água potável e incêndio localizados no nível -1,20, e a partir deste, a alimentação dos pontos de consumo é feita por meio de um sistema direto, ou seja, equipamentos de pressurização alimentam diretamente os pontos de consumo. Há 2 (dois) sistemas de pressurização, um deles alimenta os pontos de consumo doméstico, tais como lavatórios e chuveiros (sistema potável - AF) e o outro alimenta as bacias sanitárias com válvulas (sistema potável para válvulas - AFV). Os reservatórios de água potável estão divididos em 2 (duas) partes com volume de 7500 litros cada, não comunicáveis, com acessos de inspeção, visando a melhoria para situações de manutenção e limpeza. Nos reservatórios possui sistemas chave bóias e controladores de níveis de modo a controlar entrada de equipamentos de pressurização. • CONSUMO / CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Os cálculos de consumo d’água fria foram feitos com base nas Normas da ABNT e parâmetros praticados em projetos similares. As redes prediais de distribuição foram dimensionadas de tal forma que, no uso simultâneo provável de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto estabelecida na NBR-5626, seja plenamente disponível. Em qualquer ponto das redes de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas não será inferior a 0,5 m.c.a. e, em condições estáticas não superior a 40,0 m.c.a. • ENSAIOS E TESTES Serão executados os ensaios visual e dimensional de solda, bem como ensaios de líquido penetrante nas soldas e teste de medição de espessura do revestimento, os ensaios de ultra-som nas soldas e ensaio holliday detector para medição da espessura do revestimento, com custo destes testes inclusos no produto. • reservatório de Água potável • DESCRIÇÃO Instalado dois reservatórios em fibra com capacidade de 7500 litros cada, localizados no nível -1,20 do do edifício garagem, para consumo e sanitários.
  • 25. • RESERVATÓRIO do sistema de hidrantes Há um reservatório modular em plástico reforçado com fibras de vidro (PRFV), de 48000 litros, destinado ao sistema de combate a incêndio, localizado no nível -1,20 do Edifício Garagem. O reservatório deverá ser dividido em 2 (duas) células para possibilitar a manutenção e/ou limpeza. BOMBAS DE PRESSURIZAÇÃO DESCRIÇÃO Esta instalado sistema de água fria potável a instalação de um Skid de pressurização composto por duas bombas instaladas na casa de bombas de água potável no nível -1,20 Esta instalado sistema de água fria não potável a instalação de um Skid de pressurização composto por duas bombas de água potável e quatro bombas para o sistema de água potável para válvulas instaladas na casa de bombas no nível -1,20. As bombas são do tipo in-line, terão por finalidade promover a pressurização da rede de água fria e água fria potável pra válvulas para todos os pontos de consumo. São os seguintes os fabricantes de equipamentos aceitos para este empreendimento: As bombas são do tipo “IN-LINE”, de acionamento direto com rotação de 3.500 rpm; alto rendimento, sendo do tipo de “flange balanceado”,com rotor de ferro fundido.O rendimento mínimo do conjunto moto bomba deverá ser de 60%. O sistema de pressurização é composto por um conjunto bombeador, base, válvulas, tubulações, painel de controle, tanque hidro-pneumático (acumulador) manômetro, pressostato e transmissor de pressão B.1.1.2 ELÉTRICA O painel de comando é dimensionado com todos os componentes (dispositivos) necessários para o funcionamento de todas as bombas indicadas no projeto, sendo prevista uma chave seletora para a seleção da bomba reserva. A potência a ser disponibilizada no quadro é equivalente a soma de todas as bombas operacionais. A tensão de operação do sistema é 380V-3F-60Hz. Modelo : Megapress CP 6053 2R Vazão máxima: 6 m3/h Altura manométrica: 30 mca
  • 26. ÁGUAS PLUVIAIS • SISTEMA As águas pluviais provenientes das coberturas são captadas por meio de grelhas hemisféricas distribuídas em 4 (quatro) calhas metálicas, conformes desenhos de projeto. Dessas calhas a tubulação é desviada para as prumadas localizadas nos pilares periféricos e no nível -1,20 são direcionadas para as áreas externas e interligadas em caixas de passagens até o lançamento em rede externa existente. Todo o sistema por gravidade e os seus condutores trabalham livremente. • CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO A determinação da intensidade pluviométrica foi estabelecida para fins de projeto, a partir da fixação de valores adequados para a duração de precipitação e o período de retorno. O dimensionamento foi feito, adotando-se uma chuva crítica de (191mm – 25 anos) 0,053 mm/s x m2 , para um tempo de retorno de 25 anos / conforme critérios da NBR-10.844. • CRITÉRIOS DE MONTAGEM A instalação foi executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e postura dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde foi executada a obra, com o projeto respectivo - após aprovação pelas entidades governamentais com jurisdição sobre o assunto - e com as especificações que se seguem. COLETA E AFASTAMENTO DE EFLUENTES • SISTEMA Todo efluente produzido no edifício garagem será lançado em rede enterrada no perímetro externo da edificação e lançados em caixas de inspeção para lançamento, por gravidade, em estação elevatória existente localizada na área externa da edificação.
  • 27. • CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ESGOTO O dimensionamento das instalações foi feito de acordo com os critérios fixados pela NBR-8160, baseados num fator probabilístico numérico que representa a freqüência habitual de utilização, associada à vazão típica de cada uma das diferentes peças e aparelhos sanitários da instalação em funcionamento simultâneo na hora de contribuição máxima no hidrograma diário, conhecido como Unidade Hunter de Contribuição (UHC). Para o cálculo das tubulações primárias, secundárias e coletores principais, foi observado o descrito na norma ABNT NBR-8160, bem como os dados dos fabricantes de diversos equipamentos e, quanto à declividade, adotar-se-á o seguinte: Tubulações internas Declividade mínima 2” 2,0% 3” 1,0% 4” 1,0% • PROTEÇÃO As extremidades das tubulações de esgotos foram vedadas, até a montagem dos aparelhos sanitários, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de bucha de papel ou madeira, para tal fim.
  • 28. 7. COMBATE E PREVENÇÃO DE INCENDIO O princípio de operação se dará quando ocorrer uma queda de pressão na linha alimentadora, em decorrência do acionamento da válvula globo angular, instalada no interior das caixas de hidrantes. Esta despressurização será detectada por pressostatos eletro mecânico de simples estágio, regulados com pressão diferenciada para sequencionamento de energização das respectivas bombas de incêndio principal ou reserva. A sinalização de entrada em operação da bomba será sinalizada na Central alarme da edificação por meio do módulo de supervisão e comando da chave de fluxo de água instalado na tubulação principal no interior da casa de bombas, inserido ao seu respectivo laço de detecção. • POSICIONAMENTO DOS HIDRANTES Os hidrantes foram posicionados atendendo as exigências do Decreto Estadual do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo. Sempre que possível foram instalados em nichos compatibilizados com a Arquitetura. Registro de recalque, localizados junto à área externa, de forma a permitir o abastecimento do sistema por meio de caminhões quando se esgotar a reserva prevista ou por operação do Corpo de Bombeiros. • RISCO A PROTEGER Para o sistema de hidrantes foi adotado como parâmetro as exigências do Decreto Estadual do Corpo de Bombeiro do Estado de São Paulo que seguem: Número de hidrantes em operação : 02 Comprimento máximo de mangueira: 30m (2x15m) Alcance desejado de jato d’água: 10m Distância máxima do hidrante ao ponto a proteger: 30 Tempo de operação: 60 min
  • 29. • CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Os parâmetros adotados para os cálculos deste sistema são os recomendados na IT-22/03, considerando-se: - Hidrante simples = padrão (dimensões do armário 90x60x17cm) - Grupo G-2 (C.I. = 200 mj/m2 ) - Vazões mínimas = 150 l/min - Pressões mínimas no registro angular: 30 m.c.a. - Mangueiras = 38mm – 2 x 15 metros - Esguichos = Ǿ 13mm - Expedições = Ǿ 63mm - Reserva: 48,00m³ • SISTEMA DE EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE RODAS O sistema de proteção por extintores foi caracterizado e dimensionado tendo em vista a natureza do fogo a extinguir, em função dos tipos de materiais combustíveis predominantes e do efeito desejado na extinção, além da substância utilizada para esse fim (agente extintor), da quantidade dessa substância, sua correspondente unidade extintora da classe de ocupação do risco isolado e sua respectiva área. Os extintores instalados, tanto quanto possível, eqüidistantes entre si e distribuídos de maneira tal que poderão ser alcançados de qualquer ponto da área protegida sem que haja necessidade de serem percorridos mais de 25 m, como decorrência do risco da área a proteger. Mangueiras: - O comprimento das linhas de mangueiras e o diâmetro dos requintes foram determinados de acordo com normas do Corpo de Bombeiros - As mangueiras e respectivos pertences serão guardados em abrigos de maneira a facilitar o seu uso imediato.
  • 30. • EXTINTORES - constituído por extintores portáteis, do tipo: pó químico seco, gás carbônico ou água pressurizada, conforme indicado no projeto. - Nos locais destinados aos extintores, devidamente sinalizado. - A parte superior do extintor possui 1,60 m do piso acabado. - - - - BOMBAS - ELÉTRICA - A tensão de operação do sistema é 380V-3F-60Hz. - Obs.: A tensão do motor elétrico deverá ser adequado para o tipo de partida especificado no projeto de instalações elétricas. - - CONTROLE - Os dois painéis elétricos das bombas São junto com as bombas , e deverão ser interligado ao sistema de detecção e alarme de incêndio, verificar status manual / remoto, também deverão estar de acordo com a NFPA 20. A chave reversora de acionamento da bomba reserva (elétrica) pelos geradores de emergência. - Os motores elétricos que acionam as bombas de combate a incêndio deverão ter um fator de serviço de 1,15.
  • 31. - B.1.2 MODELO DAS BOMBAS - As bombas do sistema conjugado de incêndio terão as seguintes características: - - CONJUNTO MOTO BOMBA PRINCIPAL - Local de instalação: Reservatório modular inferior - Serviço: Hidrante - Quantidade: 1 unidade - Dados de operação: - Tipo de fluido: Água - Vazão: 18,12 m³/h - Altura Manométrica: 63 mca - Potência: 10 CV - REF.: : KSB - - CONJUNTO MOTO BOMBA PRESSURIZAÇÃO (JOCKEY) - Local de instalação: Reservatório modular inferior - Serviço: Hidrante - Quantidade: 1 unidade - Dados de operação: - Tipo de fluido: Água - Vazão: 1,20 m³/h - Altura Manométrica: 73 mca - Potência: 3 CV - REF.: : KSB -
  • 32. - CONJUNTO MOTO BOMBA DE RECIRCULAÇÃO - Local de instalação: Reservatório modular inferior - Quantidade: 1 unidade - Dados de operação: - Tipo de fluido: Água - Vazão: 12 m³/h - Altura Manométrica: 10 mca - Potência: 1,5 CV - REF.: : KSB