2. OBJETIVO
Analisar a expressão de marcadores osteogênicos e mutações
GNAS (subunidade alfa estimuladora da proteína G) em casos de
displasia fibrosa gnática e fibroma ossificante com características
radiológicas e histológicas típicas, a fim de identificar marcadores
importantes que permitam a diferenciação entre essas duas
entidades patológicos.
3. MÉTODO
• Experimental Subjects
09 espécimes de displasia fibrosa;
05 monostóticos
03 casos extragnáticos monostóticos
01 poliostótico
05 de fibroma ossificante;
02 de displasia osteofibrosa;
03 de ossos normais.
• Cortes histológicos dessas amostras cortadas a 5mm foram corados com hematoxilina e eosina e submetidos a
procedimentos de imunoperoxidase.
Descalcificados em solução de EDTA, fixados em formol e
incluídos em parafina.
4. MÉTODO
✓ Imuno-histoquímica:
Primeiro, foi examinado a diferença entre displasia fibrosa e fibroma ossificante na expressão de
Runx2 (que determinou a diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais) e outros
marcadores osteogênicos.
✓ Polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição de reação em cadeia da polimerase
(PCR-RFLP):
Em segundo lugar, foi realizado análise de PCR com ácido nucleico peptídico (PNA) para
mutações no Arg201 códon da subunidade alfa do gene estimulador da proteína G (GNAS),que tem
relatado ser um marcador para displasia fibrosa extragnática
5. RESULTADOS
✓ Achados clínico-patológicos e radiológicos dos pacientes:
09 displasias fibrosas e 05 fibromas ossificantes apresentaram aumento dos ossos acometidos, e 05
displasias fibrosas gnáticas e 05 fibromas ossificantes apresentaram assimetria facial.
Radiologicamente, a displasia fibrosa gnática mostrou opacidades radiodensas homogêneas com
aparência de vidro fosco que se misturam ao osso normal circundante, enquanto o fibroma
ossificante apareceu como uma lesão mista radiolúcida e radiopaca unilocular com bordas bem
definidas.
6. RESULTADOS
Histologicamente, a displasia fibrosa gnática é composta por tecido ósseo de formato irregular
dentro de um estroma fibroso vascularizado de celularidade variável. As espículas ósseas tecidas
são distribuídas uniformemente por toda a lesão e exibem uma variedade de formas.
7. RESULTADOS
Os fibromas ossificantes mostraram estruturas calcificadas proeminentes (ossículos e
cementículos) que apareceram como esférulas eosinofílicas ou basofílicas de osteóide ou osso
dentro de um estroma denso moderadamente celular.
8. RESULTADOS
Tanto na displasia fibrosa quanto no fibroma ossificante, a
análise Runx2 foi observada nos núcleos das células iformes
dentro dos tecidos conjuntivos fibrosos, bem como nas
células nas superfícies dos tecidos mineralizados. estruturas
(Figura a–c). Da mesma, a osteopontina foi desenhada ao
redor da periferia das estruturas calcificadas em ambas as
soluções (d-f). A forte imunorreatividade contra a
osteocalcina foi distribuída por como estruturas calcificadas
na displasia fibrosa (Figura g e h), enquanto a
imunorreatividade todas fracas foi apenas visível no fibroma
ossificante (Figura i)
9. RESULTADOS
✓ As matrizes ósseas de ambas as lesões apresentaram padrões de expressão semelhantes para
todos os marcadores testados, exceto para osteocalcina. A imunorreatividade para osteocalcina
foi forte em todas as regiões calcificadas na displasia fibrosa, mas fraca nas lesões de fibroma
ossificante.
✓ Todos os nove casos de displasia fibrosa extragnática ou gnática foram positivos para para
mutações no Arg201 códon da subunidade alfa do gene estimulador da proteína G (GNAS). Por
outro lado, nenhum dos cinco casos de fibroma ossificante apresentou a mutação.
10. Em conclusão, a displasia fibrosa e o fibroma ossificante são entidades de doença semelhantes,
pois ambos apresentam marcadores consistentes com a linhagem osteogênica em suas células
estromais semelhantes a fibroblastos. Eles são distintos, no entanto, na composição precisa da
matriz óssea, como mostrado pela imuno-histoquímica da osteocalcina. Por fim, a análise de PCR
com ácido nucleico peptídicocom (PNA) para para mutações no Arg201 códon é um método
potencialmente útil para diferenciar entre os dois.
CONCLUSÃO