A população brasileira registrou a menor taxa de crescimento da história e deve começar a encolher já na próxima década. A pandemia acelerou essa queda na taxa de natalidade devido à alta mortalidade materna por COVID-19 no Brasil. As famílias também estão menores, com menos filhos ou compostas por mães solteiras, o que contribui para a redução populacional.
2. CENSO registra a menor taxa de crescimento da história;
Migração das metrópoles para o interior;
Famílias reduzidas;
O cenário aponta redução de habitantes já na próxima década;
Número de habitantes do Brasil em 2022: 203.062.512 segundo o IBGE;
3. A menor taxa de crescimento da história em 150 anos
A pandemia acelerou essa diminuição da taxa de crescimento
A mortalidade materna por COVID foi alta no Brasil: sete vezes mais
que no resto do mundo
A redução de crescimento populacional é observada na Europa e na
Ásia
4. CONSEQUÊNCIAS
O impacto econômico
Muito se fala: ‘’ficar velho antes de ficar rico’’
Discussão previdenciária: sustentabilidade do sistema de
seguridade social e da economia
5.
6. IGARATINGA: 10.830 PESSOAS
PARÁ DE MINAS: 97.139 PESSOAS
Nova Serrana foi o município do
Centro-Oeste de Minas que mais
ganhou habitantes.A população atual
é de 105.552 pessoas; há 12 anos,
eram 73.699, o que representa um
ganho de 31.853 habitantes.
7. DURANTE O SÉCULO XX, o Brasil se consolidou como um país de famílias
numerosas e gente jovem em profusão, com maternidades sempre cheias e
abundância de braços para abastecer o mercado de trabalho, que floresceu
de mãos dadas com um acelerado processo de urbanização.
Historicamente, a população só fazia engordar até chegar ao ápice, nos anos
de 1950. A partir daí, foi gradativamente perdendo impulso.
Na última década, pulou de 1,9 milhão para 4,2 milhões o número de
brasileiros vivendo fora, mais uma marca inédita.
8. ENCOLHIMENTO DAS FAMÍLIAS
Desde o censo de 1980, a família brasileira
nunca foi tão pequena.
A média é de 2,79 moradores por residência,
antes era 3,31
Casal sem filhos ou apenas um filho
Mãe separada com um ou dois filhos
A pandemia diminuiu a taxa de natalidade e a
mortalidade por COVID-19 no Brasil foi alta, sete
vezes maior do que a do mundo.
9. O número de mulheres que se tornaram mães depois
dos 40 anos dobrou, o casamento entre pessoas do
mesmo sexo quadruplicou, as taxas de natalidade
caíram e a constatação de que a maioria das famílias é
chefiada por mães solo, da periferia são alguns dos
fatores que compõem a diversidade das famílias no
país.
10. O MUNDO PRECISA DE MAIS BEBÊS
Com a média de vida estendida e mais gastos sociais, governos do
Japão e Coréia do Sul, lançam programas para tirar jovens de casa
e incentivar casais a terem mais filhos.
A partir de 2024 o governo japonês vai distribuir mais de 120 bilhões
de benefícios indiretos durante três anos.
A Coréia vai pagar 2,4 mil reais por mês a jovens de baixa renda
entre 9 e 24 anos para saírem de casa. Na capital Seul a taxa de
fecundidade é 0,8. A taxa precisa ser 2,0.
11. A natalidade é questão fundamental
A população economicamente ativa estimula a guarda de dinheiro no
sistema financeiro para gerar políticas sociais.
Mão de obra qualificada.
Pandemia, guerra e migrações geram crises econômicas, mudam
comportamentos ainda mais com avanços tecnológicos.
12. Política do Filho Único A China chegou a 1
bilhão de habitantes em
1982.
Hoje a taxa de natalidade
é 1,1.
A China impôs uma
política de filho único –
na qual cada casal podia
ter apenas um filho – de
1980 a 2015. Em 2016, a
lei passou a permitir até
dois filhos e, em 2021,
três filhos. Ainda assim,
os nascimentos
continuaram diminuindo
nos últimos cinco anos.
13.
14. Expectativa de vida
Expectativa de Vida no Brasil
(2010 - 2022)
https://www.terra.com.br/not
icias/infograficos/calcule-
sua-expectativa-de-vida/